Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n2a101
P. Rivière
Resumo Este artigo, originalmente escrito em 1973 e publicado aqui pela primeira vez, propõe que, a despeito de sua evidente variedade cultural, as sociedades indígenas das terras baixas da América do Sul compartilham uma característica estrutural invariante que as define como “área cultural”. Esta característica é a sua terminologia de relacionamento em duas linhas articulada pela troca direta. Uma análise de terminologias de uma ampla gama de sociedades da região revela tal característica invariante apesar das diferenças terminológicas. O artigo é precedido por uma curta nota introdutória escrita especificamente para a publicação.
{"title":"A área cultural das terras baixas da América do Sul: por uma definição estrutural","authors":"P. Rivière","doi":"10.1590/1678-49442022v28n2a101","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n2a101","url":null,"abstract":"Resumo Este artigo, originalmente escrito em 1973 e publicado aqui pela primeira vez, propõe que, a despeito de sua evidente variedade cultural, as sociedades indígenas das terras baixas da América do Sul compartilham uma característica estrutural invariante que as define como “área cultural”. Esta característica é a sua terminologia de relacionamento em duas linhas articulada pela troca direta. Uma análise de terminologias de uma ampla gama de sociedades da região revela tal característica invariante apesar das diferenças terminológicas. O artigo é precedido por uma curta nota introdutória escrita especificamente para a publicação.","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67509425","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n1r902
Mariana Françozo
{"title":"PENNY, H. Glenn 2021. In Humboldt's Shadow: A Tragic History of German Ethnology. Princeton: Princeton University Press. 240 pp.","authors":"Mariana Françozo","doi":"10.1590/1678-49442022v28n1r902","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n1r902","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67509256","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n1a203
C. Costa
Resumo Este texto pretende debater as artes marciais no Alto Xingu. A luta corporal (kindene) e os dardos (jawari) são competições esportivas realizadas durante os rituais interétnicos. O egitsü, ritual pós-funerário aruak-karib, é celebrado em homenagem aos chefes falecidos. É o momento de maior visibilidade e a luta que o encerra, o evento principal, um ensinamento mitológico. O jawari, ritual de origem tupi e também relacionado à chefia, faz a incorporação desses grupos ao universo xinguano no plano histórico. Tais artes marciais serão pensadas como mecanismos voltados à pacificação das relações entre os povos que passam a compor esse sistema regional, a especificidade da pax xinguana. Para tanto, utilizaremos a ferramenta do “enfraquecimento das oposições”, desenvolvida por Lévi-Strauss, na demonstração das transformações entre guerra e ritual.
{"title":"Artes marciais no Alto Xingu: mito, história e transformações entre guerra e ritual","authors":"C. Costa","doi":"10.1590/1678-49442022v28n1a203","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n1a203","url":null,"abstract":"Resumo Este texto pretende debater as artes marciais no Alto Xingu. A luta corporal (kindene) e os dardos (jawari) são competições esportivas realizadas durante os rituais interétnicos. O egitsü, ritual pós-funerário aruak-karib, é celebrado em homenagem aos chefes falecidos. É o momento de maior visibilidade e a luta que o encerra, o evento principal, um ensinamento mitológico. O jawari, ritual de origem tupi e também relacionado à chefia, faz a incorporação desses grupos ao universo xinguano no plano histórico. Tais artes marciais serão pensadas como mecanismos voltados à pacificação das relações entre os povos que passam a compor esse sistema regional, a especificidade da pax xinguana. Para tanto, utilizaremos a ferramenta do “enfraquecimento das oposições”, desenvolvida por Lévi-Strauss, na demonstração das transformações entre guerra e ritual.","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67509295","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n3a1503
Denise Ferreira da Costa Cruz
{"title":"HURSTON, Zora Neale. Olualê Kossola, as palavras do último homem negro escravizado. Rio de Janeiro: Record: 2021. 240 pp.","authors":"Denise Ferreira da Costa Cruz","doi":"10.1590/1678-49442022v28n3a1503","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n3a1503","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67510299","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n2a102
Fabiana Maizza, Joana Cabral de Oliveira
Resumo: Tendo como mote “Of women, men and manioc”, de Peter Rivière, este artigo se inspira na crítica feminista e na emergência de uma antropologia para além do humano para revisitar o argumento do autor tomando como material etnográfico as relações que dois grupos ameríndios, os Jarawara e os Wajãpi, estabelecem com plantas cultivadas, em especial a mandioca e o tabaco. Aqui o conceito de cuidar toma a cena numa tentativa de iluminar aspectos do pensamento e da vida das mulheres indígenas com as quais convivemos.
{"title":"Narrativas do Cuidar: mulheres indígenas e a política feminista do compor com plantas","authors":"Fabiana Maizza, Joana Cabral de Oliveira","doi":"10.1590/1678-49442022v28n2a102","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n2a102","url":null,"abstract":"Resumo: Tendo como mote “Of women, men and manioc”, de Peter Rivière, este artigo se inspira na crítica feminista e na emergência de uma antropologia para além do humano para revisitar o argumento do autor tomando como material etnográfico as relações que dois grupos ameríndios, os Jarawara e os Wajãpi, estabelecem com plantas cultivadas, em especial a mandioca e o tabaco. Aqui o conceito de cuidar toma a cena numa tentativa de iluminar aspectos do pensamento e da vida das mulheres indígenas com as quais convivemos.","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67509482","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n2a202en
Rafael Fernandes Mendes Júnior
Abstract Over the course of the twentieth century, Guarani ethnology produced a series of works whose genesis can be traced back to the migrations registered by Curt Nimuendajú and published in his work of 1914. On the Atlantic coast, various chroniclers had registered similar phenomena, since the beginning of the European Conquest, among diverse indigenous groups that were generically denominated Tupi-Guarani. Since then, many anthropologists have proposed to establish a common thread between the Tupi-Guarani migrations and those of the Guarani, frequently attributing the same motives and objectives to both: to escape the destruction of the world and enter the land of the immortals while still alive. However, a detailed examination of the bibliography, as well as various documentary sources, calls any such connection into question. This article is a study of the multiple forms of translocation observed among the Guarani during the sixteenth and seventeenth centuries and subsequently during the nineteenth and twentieth. Its objective is to analyse and distinguish these forms of translocation: on one hand, the migrations toward the land without evil in the nineteenth and twentieth centuries; on the other, the war expeditions, raids, slave captures, flights from the Spanish colonisers and Portuguese bandeirantes, and attractions to the Jesuit missions in the sixteenth and seventeenth centuries.
{"title":"Cartographies of Guarani translocations: The sixteenth and seventeenth centuries","authors":"Rafael Fernandes Mendes Júnior","doi":"10.1590/1678-49442022v28n2a202en","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n2a202en","url":null,"abstract":"Abstract Over the course of the twentieth century, Guarani ethnology produced a series of works whose genesis can be traced back to the migrations registered by Curt Nimuendajú and published in his work of 1914. On the Atlantic coast, various chroniclers had registered similar phenomena, since the beginning of the European Conquest, among diverse indigenous groups that were generically denominated Tupi-Guarani. Since then, many anthropologists have proposed to establish a common thread between the Tupi-Guarani migrations and those of the Guarani, frequently attributing the same motives and objectives to both: to escape the destruction of the world and enter the land of the immortals while still alive. However, a detailed examination of the bibliography, as well as various documentary sources, calls any such connection into question. This article is a study of the multiple forms of translocation observed among the Guarani during the sixteenth and seventeenth centuries and subsequently during the nineteenth and twentieth. Its objective is to analyse and distinguish these forms of translocation: on one hand, the migrations toward the land without evil in the nineteenth and twentieth centuries; on the other, the war expeditions, raids, slave captures, flights from the Spanish colonisers and Portuguese bandeirantes, and attractions to the Jesuit missions in the sixteenth and seventeenth centuries.","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67509767","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n1a207
Gabriel Rodrigues Lopes
Resumo Na caatinga da Bahia, os encontros cinegéticos entre Caipora, a “mãe-das-caças”, e caçadores têm como relação privilegiada uma diplomacia cosmopolítica (prestar atenção, doar, respeitar, negociar, ser advertido). No entanto, um encontro solitário com Caipora exprime relações sociais que implicam tanto uma diferença como uma luta de perspectivas. Ou seja, na primeira (diferença), a comensalidade, iniciada pelos sedutores e enganadores sons (“ariar”) que afetam o sujeito (“idear”), é tomada como captura, pelos nativos, e como familiarização, por Caipora, pois ao comer com ela, a pessoa “se encanta”, desaparece “das vistas” da humanidade como a conhecemos e vira-Caipora; na segunda (luta), há uma disputa entre dois sujeitos para ocupar o ponto de vista, posto que a posição dêitica do “eu” não está dada de antemão, gozará dela quem for capaz de amedrontar o outro, que se tornará o “tu” neste encontro.
{"title":"Comendo com(o) Caipora: Encontros que “encantam” o sertão na Bahia","authors":"Gabriel Rodrigues Lopes","doi":"10.1590/1678-49442022v28n1a207","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n1a207","url":null,"abstract":"Resumo Na caatinga da Bahia, os encontros cinegéticos entre Caipora, a “mãe-das-caças”, e caçadores têm como relação privilegiada uma diplomacia cosmopolítica (prestar atenção, doar, respeitar, negociar, ser advertido). No entanto, um encontro solitário com Caipora exprime relações sociais que implicam tanto uma diferença como uma luta de perspectivas. Ou seja, na primeira (diferença), a comensalidade, iniciada pelos sedutores e enganadores sons (“ariar”) que afetam o sujeito (“idear”), é tomada como captura, pelos nativos, e como familiarização, por Caipora, pois ao comer com ela, a pessoa “se encanta”, desaparece “das vistas” da humanidade como a conhecemos e vira-Caipora; na segunda (luta), há uma disputa entre dois sujeitos para ocupar o ponto de vista, posto que a posição dêitica do “eu” não está dada de antemão, gozará dela quem for capaz de amedrontar o outro, que se tornará o “tu” neste encontro.","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67509154","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n1r903
Thiago Braga Sá
{"title":"FRANCHETTO, Bruna & BALYKOVA, Kristina (orgs.). 2020. Índio não fala só tupi: uma viagem pelas línguas dos povos originários no Brasil. Rio de Janeiro: 7Letras. 249 pp.","authors":"Thiago Braga Sá","doi":"10.1590/1678-49442022v28n1r903","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n1r903","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67509338","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1678-49442022v28n2a1000
Gustavo Godoy
Resumo A finada Eufrásia Ferreira /d͡ʒaɾiguka/ foi a última falante mulher da língua guató, que falou desde criança. Aqui está um relato de alguns momentos que passamos com ela entre a cidade de Corumbá e o Pantanal, para deixar marcada a memória de seu valor.
{"title":"A gente sente farta, mas depois esquece","authors":"Gustavo Godoy","doi":"10.1590/1678-49442022v28n2a1000","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n2a1000","url":null,"abstract":"Resumo A finada Eufrásia Ferreira /d͡ʒaɾiguka/ foi a última falante mulher da língua guató, que falou desde criança. Aqui está um relato de alguns momentos que passamos com ela entre a cidade de Corumbá e o Pantanal, para deixar marcada a memória de seu valor.","PeriodicalId":35315,"journal":{"name":"Mana: Estudos de Antropologia Social","volume":"47 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67509376","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}