Pub Date : 2023-09-15DOI: 10.14436/2675-486x.22.4.008-018.int
Júlio de Araújo Gurgel, Henrique Mascarenhas Villela, Simon Graf, Nikhlesh Vaid
O Dr. Júlio Gurgel é um clínico de renome, com um interesse especial em Ancoragem Esquelética. O seu entusiasmo em ensinar e publicar nessa área da Ortodontia é aclamado e apreciado mundialmente. Ele realizou sua formação em Ortodontia e doutorado na Universidade de São Paulo, entre 1992 e 1999, e mais tarde fez o pós-doutorado na Faculdade de Medicina da Universidade do Texas (Houston, EUA). É professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e de outras universidades no Brasil. É membro do Conselho Editorial da Revista Ciências Odontológicas e revisor de 12 revistas internacionais e nacionais.
julio Gurgel博士是一位著名的临床医生,对骨骼锚定特别感兴趣。他在正畸学这一领域的教学和出版热情受到全世界的赞誉和赞赏。1992年至1999年,他在sao保罗大学完成了正畸学培训和博士学位,后来在德克萨斯大学医学院(美国休斯顿)完成了博士后学位。他是sao保罗州立大学julio de Mesquita Filho (UNESP)和巴西其他大学的教授。他是《ciencias odontologicas》杂志的编委会成员,也是12家国际和国内期刊的审稿人。
{"title":"Entrevista com Júlio de Araújo Gurgel","authors":"Júlio de Araújo Gurgel, Henrique Mascarenhas Villela, Simon Graf, Nikhlesh Vaid","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.008-018.int","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.008-018.int","url":null,"abstract":"O Dr. Júlio Gurgel é um clínico de renome, com um interesse especial em Ancoragem Esquelética. O seu entusiasmo em ensinar e publicar nessa área da Ortodontia é aclamado e apreciado mundialmente. Ele realizou sua formação em Ortodontia e doutorado na Universidade de São Paulo, entre 1992 e 1999, e mais tarde fez o pós-doutorado na Faculdade de Medicina da Universidade do Texas (Houston, EUA). É professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e de outras universidades no Brasil. É membro do Conselho Editorial da Revista Ciências Odontológicas e revisor de 12 revistas internacionais e nacionais.","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"137 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-15DOI: 10.14436/2675-486x.22.4.020-029.ort
Andre Wilson Machado
INTRODUÇÃO: As mordidas cruzadas anteriores e posteriores podem ser tratadas por diversas técnicas e são más oclusões bastante abordadas na literatura. Porém, o tratamento de pacientes com ambas as mordidas cruzadas é pouco documentado. OBJETIVO: O presente artigo apresenta o caso clínico de uma criança, na dentição decídua, com mordida cruzada posterior e anterior, associada a padrão esquelético de Classe III. O tratamento proposto consistiu no uso do aparelho expansor maxilar de Haas associado a molas digitais. RESULTADOS: Os resultados clínicos foram excelentes e o controle de cinco anos e sete meses demonstrou não só a eficácia da mecânica adotada, mas também, a sua estabilidade.
{"title":"Expansor maxilar de Haas modificado para interceptação de mordida cruzada anterior e posterior em paciente Classe III esquelética","authors":"Andre Wilson Machado","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.020-029.ort","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.020-029.ort","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: As mordidas cruzadas anteriores e posteriores podem ser tratadas por diversas técnicas e são más oclusões bastante abordadas na literatura. Porém, o tratamento de pacientes com ambas as mordidas cruzadas é pouco documentado. OBJETIVO: O presente artigo apresenta o caso clínico de uma criança, na dentição decídua, com mordida cruzada posterior e anterior, associada a padrão esquelético de Classe III. O tratamento proposto consistiu no uso do aparelho expansor maxilar de Haas associado a molas digitais. RESULTADOS: Os resultados clínicos foram excelentes e o controle de cinco anos e sete meses demonstrou não só a eficácia da mecânica adotada, mas também, a sua estabilidade.","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"140 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486804","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-15DOI: 10.14436/2675-486x.22.4.076-087.epa
André Drumond
INTRODUÇÃO: A construção de um setup digital para alinhadores envolve vários detalhes importantes e de responsabilidade do ortodontista. Definir a movimentação dos dentes no software exige uma série de competências únicas que vão além da habilidade no uso de programas de computador. Um setup baseado unicamente no encaixe virtual dos dentes e desconsiderando informações clínicas, aspectos da estética do sorriso, limites biológicos e os mecanismos de ação das forças ortodônticas irá predispor o tratamento ao insucesso. OBJETIVOS: Apresentar questões relevantes e discutir soluções, usando ferramentas digitais, visando aprimorar a precisão dos setups para alinhadores. CONCLUSÃO: O cuidado com a reprodução das condições clínicas atuais do paciente, a integração dos modelos digitais com outros exames, a incorporação da dinâmica funcional aos modelos digitais, e uma criteriosa execução dos movimentos dos dentes são importantes elementos adicionais ao setup digital, e transformam os simples modelos digitais, criados em um ambiente 3D aleatório de software, em um verdadeiro paciente virtual.
{"title":"As seis chaves para aprimorar a precisão de um setup para alinhadores","authors":"André Drumond","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.076-087.epa","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.076-087.epa","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A construção de um setup digital para alinhadores envolve vários detalhes importantes e de responsabilidade do ortodontista. Definir a movimentação dos dentes no software exige uma série de competências únicas que vão além da habilidade no uso de programas de computador. Um setup baseado unicamente no encaixe virtual dos dentes e desconsiderando informações clínicas, aspectos da estética do sorriso, limites biológicos e os mecanismos de ação das forças ortodônticas irá predispor o tratamento ao insucesso. OBJETIVOS: Apresentar questões relevantes e discutir soluções, usando ferramentas digitais, visando aprimorar a precisão dos setups para alinhadores. CONCLUSÃO: O cuidado com a reprodução das condições clínicas atuais do paciente, a integração dos modelos digitais com outros exames, a incorporação da dinâmica funcional aos modelos digitais, e uma criteriosa execução dos movimentos dos dentes são importantes elementos adicionais ao setup digital, e transformam os simples modelos digitais, criados em um ambiente 3D aleatório de software, em um verdadeiro paciente virtual.","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486806","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
INTRODUÇÃO: Várias formas de tratamento podem ser utilizadas para tratar a má oclusão de Classe I, entre as quais a distalização em massa não é uma escolha comum. Dispositivos de ancoragem temporária (DATs) fornecem um melhor controle de ancoragem. MÉTODOS: Nesta série de casos, ambos os pacientes tinham má oclusão de Classe I e foram tratados com mini-implantes extra-alveolares nas regiões da crista infrazigomática (IZC) e de buccal shelf (BS), bilateralmente, para distalização em massa, visando obter uma oclusão ideal e melhora acentuada na estética do perfil facial. No caso clínico 1, não foram extraídos pré-molares; já no caso clínico 2, a distalização foi realizada após a extração de pré-molares e terceiros molares. RESULTADOS: A distalização em massa foi realizada com sucesso usando mini-implantes extra-radiculares. No caso 1, a distalização em massa foi de 5mm; já no caso 2, a distalização em massa foi de 4mm. CONCLUSÃO: O plano de tratamento e a satisfação do paciente são dois fatores importantes para um tratamento bem-sucedido. A distalização em massa também pode ser usada como uma abordagem alternativa para tratamento da má oclusão de Classe I.
{"title":"Distalização em massa com mini-implantes na crista infrazigomática e buccal shelf em pacientes com e sem extração","authors":"Manish Goyal, Mukesh Kumar, Tanisha Singh, Haripriya Nongthombam","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.088-103.art","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.088-103.art","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Várias formas de tratamento podem ser utilizadas para tratar a má oclusão de Classe I, entre as quais a distalização em massa não é uma escolha comum. Dispositivos de ancoragem temporária (DATs) fornecem um melhor controle de ancoragem. MÉTODOS: Nesta série de casos, ambos os pacientes tinham má oclusão de Classe I e foram tratados com mini-implantes extra-alveolares nas regiões da crista infrazigomática (IZC) e de buccal shelf (BS), bilateralmente, para distalização em massa, visando obter uma oclusão ideal e melhora acentuada na estética do perfil facial. No caso clínico 1, não foram extraídos pré-molares; já no caso clínico 2, a distalização foi realizada após a extração de pré-molares e terceiros molares. RESULTADOS: A distalização em massa foi realizada com sucesso usando mini-implantes extra-radiculares. No caso 1, a distalização em massa foi de 5mm; já no caso 2, a distalização em massa foi de 4mm. CONCLUSÃO: O plano de tratamento e a satisfação do paciente são dois fatores importantes para um tratamento bem-sucedido. A distalização em massa também pode ser usada como uma abordagem alternativa para tratamento da má oclusão de Classe I.","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486801","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-15DOI: 10.14436/2675-486x.22.4.004-007.edt
Marcio Almeida
Após analisar o que escrevi nos últimos 29 editoriais durante esses mais de 5 anos à frente da Clinical Orthodontics, pensei em refletir, neste trigésimo editorial, acerca de um assunto bastante questionado por todos os ortodontistas: Para onde caminhamos? Qual é o futuro da nossa especialidade? O que nos espera nessa área dicotômica que é a Ortodontia?
{"title":"Para onde caminha a Ortodontia?","authors":"Marcio Almeida","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.004-007.edt","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.004-007.edt","url":null,"abstract":"Após analisar o que escrevi nos últimos 29 editoriais durante esses mais de 5 anos à frente da Clinical Orthodontics, pensei em refletir, neste trigésimo editorial, acerca de um assunto bastante questionado por todos os ortodontistas: Para onde caminhamos? Qual é o futuro da nossa especialidade? O que nos espera nessa área dicotômica que é a Ortodontia?","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486805","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-15DOI: 10.14436/2675-486x.22.4.032-056.ort
Henrique Mascarenhas Villela, Paula Drago
INTRODUÇÃO: Alguns tratamentos de más oclusões podem ser feitos estrategicamente em duas fases. A primeira fase, na dentição mista, consiste na interceptação de algum problema dentário ou esquelético, com o objetivo de normalizar o crescimento e a troca dos dentes. O uso de aparelhos fixos autoligáveis passivos com prescrições individualizadas é uma excelente opção para o alinhamento e nivelamento parcial de alguns dentes. Após um planejamento cuidadoso, é importante atingir os objetivos terapêuticos em um período relativamente curto. Porém, a sua indicação é mais precisa para os casos com problemas dentoalveolares nos quais existem apinhamento de dentes com tamanho normal, sem a presença de atresia real da maxila. A segunda fase consiste em tratar em definitivo a má oclusão e, normalmente, é iniciada ao fim do segundo período transitório ou início da dentição permanente. O uso de elásticos intermaxilares de Classe III conectados a miniplacas tem se mostrado eficiente para efetuar a protração maxilar no tratamento de más oclusões de Classe III esquelética. Além do efeito ortopédico na maxila, os elásticos intermaxilares podem obter excelentes resultados no redirecionamento do crescimento mandibular, controlando o componente vertical, bem como a assimetria. Quando essa estratégia é associada ao tratamento ortodôntico, com aparelhos de prescrição individualizada, a compensação dentária pode ser minimizada. OBJETIVO: O presente artigo mostra um caso clínico que utilizou, como opção de tratamento interceptativo na dentição mista, braquetes autoligáveis passivos e torques individualizados para corrigir uma mordida cruzada anterior com apinhamento moderado nos incisivos superiores, decorrente de um posicionamento mais palatinizado e com retroinclinação. Além disso, na segunda fase do tratamento foram utilizados elásticos intermaxilares conectados a miniplacas superiores e inferiores, para corrigir a má oclusão de Classe III esquelética assimétrica, promovendo um estímulo de crescimento anterior na maxila, além de redirecionar o crescimento mandibular, controlando o componente vertical, bem como a assimetria. CONCLUSÃO: Essa estratégia de tratamento interceptativo foi eficiente na correção da mordida cruzada anterior na primeira fase, durante a dentição mista. Além disso, na segunda fase, durante a dentição permanente, o uso dos elásticos nas miniplacas, junto com aparelhos autoligáveis, se mostrou efetivo na correção da Classe III assimétrica, obtendo uma relação de Classe I, diminuindo a discrepância sagital entre maxila e mandíbula (ANB de -1,5° para 0°) e reduzindo o componente vertical (PHF.POcl de 9° para 7° e FMA de 29,5° para 26,5°). No entanto, a inclinação dos incisivos superiores aumentou (1.PP de 121° para 129°), como resultado de uma pequena compensação dentária. Já a inclinação dos incisivos inferiores aumentou, diferentemente da compensação dentária para a Classe III (IMPA de 78,5° para 85°).
{"title":"Tratamento ortodôntico interceptativo e corretivo de má oclusão de Classe III assimétrica, utilizando miniplacas e aparelhos autoligáveis passivos com prescrições individualizadas: relato de caso","authors":"Henrique Mascarenhas Villela, Paula Drago","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.032-056.ort","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.032-056.ort","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Alguns tratamentos de más oclusões podem ser feitos estrategicamente em duas fases. A primeira fase, na dentição mista, consiste na interceptação de algum problema dentário ou esquelético, com o objetivo de normalizar o crescimento e a troca dos dentes. O uso de aparelhos fixos autoligáveis passivos com prescrições individualizadas é uma excelente opção para o alinhamento e nivelamento parcial de alguns dentes. Após um planejamento cuidadoso, é importante atingir os objetivos terapêuticos em um período relativamente curto. Porém, a sua indicação é mais precisa para os casos com problemas dentoalveolares nos quais existem apinhamento de dentes com tamanho normal, sem a presença de atresia real da maxila. A segunda fase consiste em tratar em definitivo a má oclusão e, normalmente, é iniciada ao fim do segundo período transitório ou início da dentição permanente. O uso de elásticos intermaxilares de Classe III conectados a miniplacas tem se mostrado eficiente para efetuar a protração maxilar no tratamento de más oclusões de Classe III esquelética. Além do efeito ortopédico na maxila, os elásticos intermaxilares podem obter excelentes resultados no redirecionamento do crescimento mandibular, controlando o componente vertical, bem como a assimetria. Quando essa estratégia é associada ao tratamento ortodôntico, com aparelhos de prescrição individualizada, a compensação dentária pode ser minimizada. OBJETIVO: O presente artigo mostra um caso clínico que utilizou, como opção de tratamento interceptativo na dentição mista, braquetes autoligáveis passivos e torques individualizados para corrigir uma mordida cruzada anterior com apinhamento moderado nos incisivos superiores, decorrente de um posicionamento mais palatinizado e com retroinclinação. Além disso, na segunda fase do tratamento foram utilizados elásticos intermaxilares conectados a miniplacas superiores e inferiores, para corrigir a má oclusão de Classe III esquelética assimétrica, promovendo um estímulo de crescimento anterior na maxila, além de redirecionar o crescimento mandibular, controlando o componente vertical, bem como a assimetria. CONCLUSÃO: Essa estratégia de tratamento interceptativo foi eficiente na correção da mordida cruzada anterior na primeira fase, durante a dentição mista. Além disso, na segunda fase, durante a dentição permanente, o uso dos elásticos nas miniplacas, junto com aparelhos autoligáveis, se mostrou efetivo na correção da Classe III assimétrica, obtendo uma relação de Classe I, diminuindo a discrepância sagital entre maxila e mandíbula (ANB de -1,5° para 0°) e reduzindo o componente vertical (PHF.POcl de 9° para 7° e FMA de 29,5° para 26,5°). No entanto, a inclinação dos incisivos superiores aumentou (1.PP de 121° para 129°), como resultado de uma pequena compensação dentária. Já a inclinação dos incisivos inferiores aumentou, diferentemente da compensação dentária para a Classe III (IMPA de 78,5° para 85°).","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486798","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-15DOI: 10.14436/2675-486x.22.4.104-112.art
Giordani Santos Silveira, Telma Martins de Araujo, Fernanda Catharino Franco, Jamille Barros Ferreira, José Nelson Mucha
INTRODUÇÃO: Durante o planejamento e a execução do tratamento ortodôntico, independentemente do tipo de aparelho, o correto posicionamento de todos os dentes é o primeiro passo para a obtenção de uma oclusão adequada, tanto do ponto de vista funcional quanto de estabilidade do resultado. Uma preocupação clínica frequente é a possibilidade de surgirem contatos prematuros quando os segundos molares superiores são incluídos no tratamento ortodôntico. OBJETIVO: Avaliar a angulação e a posição vertical do segundo molar superior na oclusão normal. MÉTODOS: Medidas angulares e lineares foram obtidas de imagens tomográficas de 31 crânios humanos secos com oclusão normal, da angulação mesiodistal dos pré-molares e molares superiores, e da posição vertical dos segundos molares superiores. RESULTADOS: Não houve diferença entre as medidas dos lados direito e esquerdo. Os dentes posteriores superiores apresentaram angulação mesial de coroa com média de 7° para os pré-molares, 8,5° para os primeiros molares e 2,5° para os segundos molares. As distâncias perpendiculares das pontas das cúspides mesiovestibular e distovestibular do segundo molar à linha oclusal foram 0,5 mm e 1 mm, respectivamente. CONCLUSÕES: A angulação mesial de coroa do segundo molar superior foi 6° menor do que a do primeiro molar; e 4,5° menor do que a dos pré-molares. O segundo molar superior estava afastado apicalmente da linha oclusal em 0,5 mm na cúspide mesiovestibular e em 1 mm na cúspide distovestibular.
{"title":"Avaliação da angulação mesiodistal e da posição vertical do segundo molar superior na oclusão normal","authors":"Giordani Santos Silveira, Telma Martins de Araujo, Fernanda Catharino Franco, Jamille Barros Ferreira, José Nelson Mucha","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.104-112.art","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.104-112.art","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Durante o planejamento e a execução do tratamento ortodôntico, independentemente do tipo de aparelho, o correto posicionamento de todos os dentes é o primeiro passo para a obtenção de uma oclusão adequada, tanto do ponto de vista funcional quanto de estabilidade do resultado. Uma preocupação clínica frequente é a possibilidade de surgirem contatos prematuros quando os segundos molares superiores são incluídos no tratamento ortodôntico. OBJETIVO: Avaliar a angulação e a posição vertical do segundo molar superior na oclusão normal. MÉTODOS: Medidas angulares e lineares foram obtidas de imagens tomográficas de 31 crânios humanos secos com oclusão normal, da angulação mesiodistal dos pré-molares e molares superiores, e da posição vertical dos segundos molares superiores. RESULTADOS: Não houve diferença entre as medidas dos lados direito e esquerdo. Os dentes posteriores superiores apresentaram angulação mesial de coroa com média de 7° para os pré-molares, 8,5° para os primeiros molares e 2,5° para os segundos molares. As distâncias perpendiculares das pontas das cúspides mesiovestibular e distovestibular do segundo molar à linha oclusal foram 0,5 mm e 1 mm, respectivamente. CONCLUSÕES: A angulação mesial de coroa do segundo molar superior foi 6° menor do que a do primeiro molar; e 4,5° menor do que a dos pré-molares. O segundo molar superior estava afastado apicalmente da linha oclusal em 0,5 mm na cúspide mesiovestibular e em 1 mm na cúspide distovestibular.","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"209 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-15DOI: 10.14436/2675-486x.22.4.068-074.obj
Marcos Janson
OBJETIVO: O objetivo desse texto é apresentar um método para acelerar o tratamento da sobremordida, por meio de um dispositivo de levantamento oclusal e elásticos verticais nos molares. CONCLUSÃO: O método se mostrou eficiente em acelerar o tratamento da sobremordida, promovendo a extrusão dos dentes posteriores inferiores e intrusão dos dentes anteriores inferiores.
{"title":"Aceleração da correção da curva de Spee e sobremordida","authors":"Marcos Janson","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.068-074.obj","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.068-074.obj","url":null,"abstract":"OBJETIVO: O objetivo desse texto é apresentar um método para acelerar o tratamento da sobremordida, por meio de um dispositivo de levantamento oclusal e elásticos verticais nos molares. CONCLUSÃO: O método se mostrou eficiente em acelerar o tratamento da sobremordida, promovendo a extrusão dos dentes posteriores inferiores e intrusão dos dentes anteriores inferiores.","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486807","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-15DOI: 10.14436/2675-486x.22.4.058-066.bio
Renato Parsekian Martins
INTRODUÇÃO: A extrusão é o movimento que apresenta a menor previsibilidade no tratamento com alinhadores ortodônticos. Entre as diferentes formas de extrusão, a confiabilidade do movimento diminui da extrusão sinérgica para a extrusão pura, sendo a extrusão antagônica a menos confiável de todas. OBJETIVO: Neste artigo, apresentamos e discutimos alternativas para melhorar o acompanhamento e auxiliar nos movimentos verticais durante o tratamento ortodôntico com alinhadores. Quanto menor a confiabilidade de um movimento de extrusão, maior a chance de que ele não ocorra conforme o planejado, resultando em perda de acompanhamento, ou tracking. Nesses casos, é necessário aplicar uma força externa ao alinhador usando uma mecânica auxiliar. CONCLUSÃO: Independentemente da abordagem escolhida, é sempre aconselhável utilizar elásticos com o vetor de força orientado para vestibular quando se deseja uma inclinação vestibular ou apenas a extrusão pura, a fim de evitar colisões. O uso do vetor de força orientado para lingual deve ser reservado para casos em que se busca uma tendência de lingualização da coroa e quando há espaço suficiente para que essa movimentação ocorra com sucesso.
{"title":"Mecânica bootstrap e elásticos verticais na perda de tracking vertical","authors":"Renato Parsekian Martins","doi":"10.14436/2675-486x.22.4.058-066.bio","DOIUrl":"https://doi.org/10.14436/2675-486x.22.4.058-066.bio","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A extrusão é o movimento que apresenta a menor previsibilidade no tratamento com alinhadores ortodônticos. Entre as diferentes formas de extrusão, a confiabilidade do movimento diminui da extrusão sinérgica para a extrusão pura, sendo a extrusão antagônica a menos confiável de todas. OBJETIVO: Neste artigo, apresentamos e discutimos alternativas para melhorar o acompanhamento e auxiliar nos movimentos verticais durante o tratamento ortodôntico com alinhadores. Quanto menor a confiabilidade de um movimento de extrusão, maior a chance de que ele não ocorra conforme o planejado, resultando em perda de acompanhamento, ou tracking. Nesses casos, é necessário aplicar uma força externa ao alinhador usando uma mecânica auxiliar. CONCLUSÃO: Independentemente da abordagem escolhida, é sempre aconselhável utilizar elásticos com o vetor de força orientado para vestibular quando se deseja uma inclinação vestibular ou apenas a extrusão pura, a fim de evitar colisões. O uso do vetor de força orientado para lingual deve ser reservado para casos em que se busca uma tendência de lingualização da coroa e quando há espaço suficiente para que essa movimentação ocorra com sucesso.","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135486803","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Alexander Waldman, Mazyar Moshiri, Christina Bonebreak-Jackson
{"title":"Introduction to LightForce.","authors":"Alexander Waldman, Mazyar Moshiri, Christina Bonebreak-Jackson","doi":"","DOIUrl":"","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35791,"journal":{"name":"Journal of clinical orthodontics : JCO","volume":"57 9","pages":"500-510"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66784408","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}