Pub Date : 2019-02-23DOI: 10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44623
Rosana Ribeiro, Joseli Fernanda Nappi
O propósito deste artigo é analisar os diferenciais dos pisos salariais nos polos antigos e novos do setor automotivo no período 2011–13. Os resultados revelam que os diferenciais entre os pisos salariais das fábricas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e os salários normativos daquelas localizadas no interior paulista são reduzidos. Mas tal diferencial assume valor significativo no cotejo dos pisos salariais das fábricas localizadas no antigo polo automotivo da RMSP e daquelas situadas fora do estado de São Paulo. Cabe ressaltar que os pisos salariais são mais elevados nas fábricas localizadas na RMSP do que naquelas situadas em outras unidades da federação, exceto os valores dos pisos salariais das plantas automotivas do Paraná. Noutras palavras, os resultados sugerem que custo salarial não seria relevante na interiorização do setor automotivo em São Paulo. No caso das empresas automotivas paranaenses, o estudo dos salários normativos indica que tais valores se alteram no tempo e podem atingir ou ultrapassar os pisos salariais das fábricas da RMSP. Assim, os hiatos entre os valores dos salários normativos nos polos automotivos antigos e novos podem se estreitar e alterar as desvantagens salariais de fábricas inauguradas no passado recente. Os menores salários normativos nos novos polos seriam vantagens competitivas temporárias. Tais mudanças nos pisos salariais dependem das estruturas produtivas e do mercado de trabalho regional, bem como das estratégias sindicais adotadas nas negociações coletivas.
{"title":"NEGOCIAÇÕES COLETIVAS E DIFERENCIAIS NOS SALÁRIOS NORMATIVOS EM FÁBRICAS AUTOMOBILÍSTICAS BRASILEIRAS ENTRE 2011 E 2013","authors":"Rosana Ribeiro, Joseli Fernanda Nappi","doi":"10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44623","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44623","url":null,"abstract":"O propósito deste artigo é analisar os diferenciais dos pisos salariais nos polos antigos e novos do setor automotivo no período 2011–13. Os resultados revelam que os diferenciais entre os pisos salariais das fábricas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e os salários normativos daquelas localizadas no interior paulista são reduzidos. Mas tal diferencial assume valor significativo no cotejo dos pisos salariais das fábricas localizadas no antigo polo automotivo da RMSP e daquelas situadas fora do estado de São Paulo. Cabe ressaltar que os pisos salariais são mais elevados nas fábricas localizadas na RMSP do que naquelas situadas em outras unidades da federação, exceto os valores dos pisos salariais das plantas automotivas do Paraná. Noutras palavras, os resultados sugerem que custo salarial não seria relevante na interiorização do setor automotivo em São Paulo. No caso das empresas automotivas paranaenses, o estudo dos salários normativos indica que tais valores se alteram no tempo e podem atingir ou ultrapassar os pisos salariais das fábricas da RMSP. Assim, os hiatos entre os valores dos salários normativos nos polos automotivos antigos e novos podem se estreitar e alterar as desvantagens salariais de fábricas inauguradas no passado recente. Os menores salários normativos nos novos polos seriam vantagens competitivas temporárias. Tais mudanças nos pisos salariais dependem das estruturas produtivas e do mercado de trabalho regional, bem como das estratégias sindicais adotadas nas negociações coletivas.","PeriodicalId":363760,"journal":{"name":"Revista da ABET","volume":"82 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130124738","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-23DOI: 10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44624
R. L. A. Bastos
Este artigo tem como objetivo analisar os trabalhadores de baixos salários nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre e de São Paulo, no período 1995-2014. Utiliza-se como referência empírica para a mensuração dos trabalhadores de baixos salários uma das definições encontradas na literatura internacional, que é a de que estes correspondem aos empregados que recebem menos de dois terços da mediana dos salários da economia. O estudo proporciona evidências de uma queda da parcela relativa de trabalhadores de baixos salários nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre e de São Paulo, no período 1995-2014. De acordo com a interpretação proposta, esta redução foi influenciada pela regulação institucional dos salários, mais precisamente pelo processo de valorização do salário mínimo real. O crescimento do salário mínimo real foi também correlato ao dos salários da base das estruturas salariais, as quais foram comprimidas, como é indicado pela evolução de diferentes medidas de dispersão salarial.
{"title":"TRABALHADORES DE BAIXOS SALÁRIOS NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE PORTO ALEGRE E DE SÃO PAULO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA","authors":"R. L. A. Bastos","doi":"10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44624","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44624","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo analisar os trabalhadores de baixos salários nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre e de São Paulo, no período 1995-2014. Utiliza-se como referência empírica para a mensuração dos trabalhadores de baixos salários uma das definições encontradas na literatura internacional, que é a de que estes correspondem aos empregados que recebem menos de dois terços da mediana dos salários da economia. O estudo proporciona evidências de uma queda da parcela relativa de trabalhadores de baixos salários nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre e de São Paulo, no período 1995-2014. De acordo com a interpretação proposta, esta redução foi influenciada pela regulação institucional dos salários, mais precisamente pelo processo de valorização do salário mínimo real. O crescimento do salário mínimo real foi também correlato ao dos salários da base das estruturas salariais, as quais foram comprimidas, como é indicado pela evolução de diferentes medidas de dispersão salarial.","PeriodicalId":363760,"journal":{"name":"Revista da ABET","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127537847","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-23DOI: 10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44621
Clara Marticorena, Lucila D’Urso
Neste artigo, refletimos sobre as estratégias do movimento sindical e dos sindicatos desde o contexto pós-crise de 2001 na Argentina até o presente. O objetivo deste trabalho é problematizar os processos da chamada revitalização sindical, considerando o alcance e os limites da luta econômica e política dos processos de reorganização sindical da classe trabalhadora após a crise do regime de conversibilidade, para levantar elementos que nos possibilitem discutir em que condições estão os trabalhadores e sindicatos diante a virada neoconservadora observável no país e na região. Vamos abordar diferentes dimensões relacionadas às relações de trabalho, ação sindical e o papel do Estado, a partir da análise da evolução e características do conflito trabalhista e da negociação coletiva, informações sobre as taxas de sindicalização e de representação no local de trabalho, a política trabalhista dos diferentes governos de 2002 até o presente, e a evolução dos principais indicadores econômicos e do mercado de trabalho.
{"title":"ALCANCE E LIMITES DOS PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SINDICAL NA ARGENTINA: DA CRISE DE 2001 À RECOMPOSIÇÃO DA AGENDA NEOLIBERAL","authors":"Clara Marticorena, Lucila D’Urso","doi":"10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44621","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44621","url":null,"abstract":"Neste artigo, refletimos sobre as estratégias do movimento sindical e dos sindicatos desde o contexto pós-crise de 2001 na Argentina até o presente. O objetivo deste trabalho é problematizar os processos da chamada revitalização sindical, considerando o alcance e os limites da luta econômica e política dos processos de reorganização sindical da classe trabalhadora após a crise do regime de conversibilidade, para levantar elementos que nos possibilitem discutir em que condições estão os trabalhadores e sindicatos diante a virada neoconservadora observável no país e na região. Vamos abordar diferentes dimensões relacionadas às relações de trabalho, ação sindical e o papel do Estado, a partir da análise da evolução e características do conflito trabalhista e da negociação coletiva, informações sobre as taxas de sindicalização e de representação no local de trabalho, a política trabalhista dos diferentes governos de 2002 até o presente, e a evolução dos principais indicadores econômicos e do mercado de trabalho.","PeriodicalId":363760,"journal":{"name":"Revista da ABET","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126121088","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-23DOI: 10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44618
Ana Paula Fregnani Colombi, José Dari Krein Patrícia Rocha Lemos
O presente artigo tem a finalidade de analisar as primeiras estratégias adotadas pelas principais centrais sindicais do país – a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS) – em resposta à reforma trabalhista aprovada em 2017. Para isso, na primeira seção, o artigo analisa os aspectos da norma que atingem o movimento sindical em três grandes frentes: a questão organizativa, a capacidade de negociação e a sustentação financeira das entidades sindicais. Em seguida, investiga o posicionamento da CUT e da FS e as estratégias por elas adotadas para enfrentar o novo cenário. Argumenta-se que a FS procurou reabrir os canais de diálogo com o governo na tentativa de rever as “falhas” da reforma trabalhista, apostando na estratégia de parceria social. Já a CUT abandonou essa estratégia e passou a investir na mobilização mediante a reaproximação com outros movimentos sociais na tentativa de barrar a reforma. Nesse difícil cenário, ambas apostaram na saída eleitoral com a finalidade de recompor as condições de diálogo social.
本文旨在分析该国主要工会——Central unica dos Trabalhadores (CUT)和forca sindic (FS)——为响应2017年批准的劳工改革而采取的第一个策略。为此，在第一部分中，本文从组织问题、谈判能力和工会实体的财政支持三个方面分析了影响工会运动的规范方面。然后，研究了削减和FS的定位，以及他们采取的策略，以面对新的情况。有人认为，FS试图重新开放与政府的对话渠道，试图审查劳工改革的“失败”，押注于社会伙伴战略。削减战略已经放弃了这一战略，并开始投资动员，与其他社会运动和解，试图阻止改革。在这种困难的情况下，双方都押注于退出选举，以恢复社会对话的条件。
{"title":"ENTRE NEGOCIAÇÃO E MOBILIZAÇÃO: AS ESTRATÉGIAS DA CUT E DA FS FRENTE À REFORMA TRABALHISTA NO BRASIL","authors":"Ana Paula Fregnani Colombi, José Dari Krein Patrícia Rocha Lemos","doi":"10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44618","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44618","url":null,"abstract":"O presente artigo tem a finalidade de analisar as primeiras estratégias adotadas pelas principais centrais sindicais do país – a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS) – em resposta à reforma trabalhista aprovada em 2017. Para isso, na primeira seção, o artigo analisa os aspectos da norma que atingem o movimento sindical em três grandes frentes: a questão organizativa, a capacidade de negociação e a sustentação financeira das entidades sindicais. Em seguida, investiga o posicionamento da CUT e da FS e as estratégias por elas adotadas para enfrentar o novo cenário. Argumenta-se que a FS procurou reabrir os canais de diálogo com o governo na tentativa de rever as “falhas” da reforma trabalhista, apostando na estratégia de parceria social. Já a CUT abandonou essa estratégia e passou a investir na mobilização mediante a reaproximação com outros movimentos sociais na tentativa de barrar a reforma. Nesse difícil cenário, ambas apostaram na saída eleitoral com a finalidade de recompor as condições de diálogo social.","PeriodicalId":363760,"journal":{"name":"Revista da ABET","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130615473","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-23DOI: 10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44628
Os Editores
{"title":"RELAÇÃO DOS PARECERISTAS","authors":"Os Editores","doi":"10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44628","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44628","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":363760,"journal":{"name":"Revista da ABET","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115374832","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-23DOI: 10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44620
Hugo Dias
As transformações ocorridas nas últimas três décadas produziram um contexto global que é particularmente adverso à ação sindical. Mas no caso dos países do sul da Europa – países periféricos integrados na zona Euro – o período mais recente, caracterizado pela implementação de políticas de austeridade, constitui um marco essencial que buscou efetuar mudanças estruturais na esfera das relações de trabalho. O presente trabalho pretende estudar a evolução do movimento sindical português utilizando o quadro teórico dos recursos de poder. O estudo está dividido em quatro partes: primeiro, fornece-se uma visão panorâmica da economia, relações de trabalho e sindicalismo; segundo, analisa-se o processo de integração europeia assimétrica e a implementação das políticas de austeridade (2011-2015); terceiro, estuda-se o novo contexto político produzido pelas eleições legislativas de 4 de outubro de 2015; por fim, avançam-se algumas considerações sobre a evolução dos recursos de poder do sindicalismo português.
{"title":"OS RECURSOS DE PODER DO SINDICALISMO PORTUGUÊS","authors":"Hugo Dias","doi":"10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44620","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1676-4439.2018V17N2.44620","url":null,"abstract":"As transformações ocorridas nas últimas três décadas produziram um contexto global que é particularmente adverso à ação sindical. Mas no caso dos países do sul da Europa – países periféricos integrados na zona Euro – o período mais recente, caracterizado pela implementação de políticas de austeridade, constitui um marco essencial que buscou efetuar mudanças estruturais na esfera das relações de trabalho. O presente trabalho pretende estudar a evolução do movimento sindical português utilizando o quadro teórico dos recursos de poder. O estudo está dividido em quatro partes: primeiro, fornece-se uma visão panorâmica da economia, relações de trabalho e sindicalismo; segundo, analisa-se o processo de integração europeia assimétrica e a implementação das políticas de austeridade (2011-2015); terceiro, estuda-se o novo contexto político produzido pelas eleições legislativas de 4 de outubro de 2015; por fim, avançam-se algumas considerações sobre a evolução dos recursos de poder do sindicalismo português.","PeriodicalId":363760,"journal":{"name":"Revista da ABET","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133541458","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-23DOI: 10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44627
F. A. M. Mattos
LIVRO: MARTINS, Maria de Sousa Neves; CAMPOS, Pedro Henrique Pedreira; BRANDÃO, Rafael Vaz da Motta. Política Econômica nos Anos de Chumbo. Rio de Janeiro: Editora Consequência; 2018.
{"title":"Política Econômica nos Anos de Chumbo","authors":"F. A. M. Mattos","doi":"10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44627","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44627","url":null,"abstract":"LIVRO: MARTINS, Maria de Sousa Neves; CAMPOS, Pedro Henrique Pedreira; BRANDÃO, Rafael Vaz da Motta. Política Econômica nos Anos de Chumbo. Rio de Janeiro: Editora Consequência; 2018.","PeriodicalId":363760,"journal":{"name":"Revista da ABET","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122523977","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-23DOI: 10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44619
Sue Ledwith
O capitalismo neoliberal globalizado e o consequente aumento do trabalho precário têm chamado a atenção para o trabalho das mulheres, particularmente das mulheres migrantes. As mulheres enfrentam uma situação de precariedade e vulnerabilidade, exigindo maior proteção por meio da solidariedade coletiva e da organização sindical. Entretanto, os sindicatos majoritariamente ocupados por homens consideram que as mulheres – sobretudo migrantes – são de difícil acesso e organização. Na realidade, é a rigidez dos sindicatos burocratizados e masculinizados e sua insuficiente flexibilidade que impede a construção de respostas às necessidades e formas de trabalho de 50% da força de trabalho. Portanto, cabe às próprias mulheres encontrar outras formas de organização e, ao mesmo tempo, pressionar os sindicatos tradicionais a responder às suas demandas. O sindicalismo do movimento social, especialmente no Sul global, mostra como isso pode ser feito. E em nível local, há exemplos crescentes de mulheres se organizando em suas comunidades, a partir de enclaves étnicos e religiosos. Neste artigo, são examinadas questões-chave e alguns exemplos de organização de mulheres, como a International Domestic Workers Federation: a primeira organização sindical global do mundo dirigida por mulheres. A vanguarda feminina pode ser vista como líder em novas formas de organização.
{"title":"SEGUINDO AS MULHERES: NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO?","authors":"Sue Ledwith","doi":"10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44619","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44619","url":null,"abstract":"O capitalismo neoliberal globalizado e o consequente aumento do trabalho precário têm chamado a atenção para o trabalho das mulheres, particularmente das mulheres migrantes. As mulheres enfrentam uma situação de precariedade e vulnerabilidade, exigindo maior proteção por meio da solidariedade coletiva e da organização sindical. Entretanto, os sindicatos majoritariamente ocupados por homens consideram que as mulheres – sobretudo migrantes – são de difícil acesso e organização. Na realidade, é a rigidez dos sindicatos burocratizados e masculinizados e sua insuficiente flexibilidade que impede a construção de respostas às necessidades e formas de trabalho de 50% da força de trabalho. Portanto, cabe às próprias mulheres encontrar outras formas de organização e, ao mesmo tempo, pressionar os sindicatos tradicionais a responder às suas demandas. O sindicalismo do movimento social, especialmente no Sul global, mostra como isso pode ser feito. E em nível local, há exemplos crescentes de mulheres se organizando em suas comunidades, a partir de enclaves étnicos e religiosos. Neste artigo, são examinadas questões-chave e alguns exemplos de organização de mulheres, como a International Domestic Workers Federation: a primeira organização sindical global do mundo dirigida por mulheres. A vanguarda feminina pode ser vista como líder em novas formas de organização.","PeriodicalId":363760,"journal":{"name":"Revista da ABET","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131933571","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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