Nesta carta, é relatada a trajetória de uma mulher, que recebe o diagnóstico de câncer de mama muito jovem, do seu esforço de superação, da criação e da atuação da Associação Pérolas de Minas.
{"title":"DE RECEBER APOIO A APOIAR","authors":"M. L. Oliveira","doi":"10.61229/mpj.v1i2.19","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i2.19","url":null,"abstract":"Nesta carta, é relatada a trajetória de uma mulher, que recebe o diagnóstico de câncer de mama muito jovem, do seu esforço de superação, da criação e da atuação da Associação Pérolas de Minas.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139208977","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O câncer de mama é um problema de saúde pública, pois é o tipo de câncer mais incidente e que mais leva ao óbito as mulheres brasileiras. Existem vários fatores de risco para o câncer de mama e, um deles, presente em cerca de 10% dos casos diagnosticados é a mutação em genes de predisposição ao câncer de mama e ovário. Desta forma, o risco vitalício de câncer de mama, em mulheres portadoras de algumas mutações, é de cerca de 70% e, na presença de mutação patogênica de BRCA1, o risco de câncer de ovário é de 40% ao longo da vida. Na população feminina, o risco vitalício habitual de câncer de mama é de 10%. Em Minas Gerais, existe uma lei, em vigor desde 2019, que assegura às mulheres o direito de realizar a avaliação oncogenética. Isto deveria direcionar as políticas de saúde pública no Estado com vistas a se reduzir a incidência e melhorar o manejo destes cânceres hereditários. Entretanto, esta lei está limitada pela não regulamentação, ou seja, não é aplicável na prática. Desse modo, profissionais de saúde, pesquisadores e sociedade civil devem se unir e influenciar gestores e legisladores para a eficácia plena da lei.
{"title":"INVESTIGAÇÃO DA PREDISPOSIÇÃO HEREDITÁRIA AO CÂNCER É UMA FERRAMENTA VALIOSA NO ENFRENTAMENTO AO CÂNCER DE MAMA","authors":"Annamaria Massahud Rodrigues dos Santos","doi":"10.61229/mpj.v1i2.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i2.15","url":null,"abstract":"O câncer de mama é um problema de saúde pública, pois é o tipo de câncer mais incidente e que mais leva ao óbito as mulheres brasileiras. Existem vários fatores de risco para o câncer de mama e, um deles, presente em cerca de 10% dos casos diagnosticados é a mutação em genes de predisposição ao câncer de mama e ovário. Desta forma, o risco vitalício de câncer de mama, em mulheres portadoras de algumas mutações, é de cerca de 70% e, na presença de mutação patogênica de BRCA1, o risco de câncer de ovário é de 40% ao longo da vida. Na população feminina, o risco vitalício habitual de câncer de mama é de 10%. Em Minas Gerais, existe uma lei, em vigor desde 2019, que assegura às mulheres o direito de realizar a avaliação oncogenética. Isto deveria direcionar as políticas de saúde pública no Estado com vistas a se reduzir a incidência e melhorar o manejo destes cânceres hereditários. Entretanto, esta lei está limitada pela não regulamentação, ou seja, não é aplicável na prática. Desse modo, profissionais de saúde, pesquisadores e sociedade civil devem se unir e influenciar gestores e legisladores para a eficácia plena da lei.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"635 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139204056","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Aline Cristina dos Santos, Leonardo Lemos Pena, Elaine Barros Ferreira, Paula Elaine Diniz dos Reis, Amanda Damasceno de Souza, I. Y. Mendoza, Giovana Paula Rezende Simino
Os serviços de tratamento oncológico no Brasil estão concentrados nos municípios de grande e médio porte. Dessa forma, muitos pacientes precisam se deslocar para realizar tratamento oncológico. O objetivo foi avaliar o impacto da realização do tratamento oncológico fora do domicílio na perspectiva de pacientes. Estudo transversal. O recrutamento dos pacientes oncológicos foi feito por meio da técnica “bola de neve”, em âmbito nacional. A coleta de dados foi realizada de forma online. A amostra final contemplou 41 pacientes, a idade dos participantes variou de 21 a 80 anos, com média de 43,22 anos. Os participantes eram predominantemente casados, possuíam em média dois filhos, ensino superior completo e cor de pele branca. A neoplasia maligna e a comorbidade mais frequentes foram o câncer de mama feminino e a hipertensão arterial sistêmica. Os participantes realizaram tratamento em 12 estados e no Distrito Federal, sendo em São Paulo a maior concentração deles. A distância média percorrida pelos participantes do estudo para realização do tratamento foi de 287,15 km e o tempo médio de 3,47 h. Os principais impactos que se apresentaram como dificuldades foram: cansaço, dificuldade financeira, alimentação inadequada, piora do padrão de sono e apoio familiar, dentre outros. Os benefícios relatados foram: melhora do acompanhamento da equipe de saúde, apoio familiar e melhores estruturas para o tratamento. O cansaço, dificuldade financeira, alimentação inadequada, piora do padrão do sono e apoio familiar foram relatados como impactos negativos do tratamento fora do domicílio, mas, também esse tratamento oferece benefícios como melhora do acompanhamento pela equipe de saúde, apoio familiar e melhor estrutura para o tratamento.
{"title":"TRATAMENTO ONCOLÓGICO FORA DO DOMICÍLIO","authors":"Aline Cristina dos Santos, Leonardo Lemos Pena, Elaine Barros Ferreira, Paula Elaine Diniz dos Reis, Amanda Damasceno de Souza, I. Y. Mendoza, Giovana Paula Rezende Simino","doi":"10.61229/mpj.v1i1.9","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i1.9","url":null,"abstract":"Os serviços de tratamento oncológico no Brasil estão concentrados nos municípios de grande e médio porte. Dessa forma, muitos pacientes precisam se deslocar para realizar tratamento oncológico. O objetivo foi avaliar o impacto da realização do tratamento oncológico fora do domicílio na perspectiva de pacientes. Estudo transversal. O recrutamento dos pacientes oncológicos foi feito por meio da técnica “bola de neve”, em âmbito nacional. A coleta de dados foi realizada de forma online. A amostra final contemplou 41 pacientes, a idade dos participantes variou de 21 a 80 anos, com média de 43,22 anos. Os participantes eram predominantemente casados, possuíam em média dois filhos, ensino superior completo e cor de pele branca. A neoplasia maligna e a comorbidade mais frequentes foram o câncer de mama feminino e a hipertensão arterial sistêmica. Os participantes realizaram tratamento em 12 estados e no Distrito Federal, sendo em São Paulo a maior concentração deles. A distância média percorrida pelos participantes do estudo para realização do tratamento foi de 287,15 km e o tempo médio de 3,47 h. Os principais impactos que se apresentaram como dificuldades foram: cansaço, dificuldade financeira, alimentação inadequada, piora do padrão de sono e apoio familiar, dentre outros. Os benefícios relatados foram: melhora do acompanhamento da equipe de saúde, apoio familiar e melhores estruturas para o tratamento. O cansaço, dificuldade financeira, alimentação inadequada, piora do padrão do sono e apoio familiar foram relatados como impactos negativos do tratamento fora do domicílio, mas, também esse tratamento oferece benefícios como melhora do acompanhamento pela equipe de saúde, apoio familiar e melhor estrutura para o tratamento.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128294331","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Anisse Marques Chami, Thalía Rodrigues de Souza Zózimo, Leticia da Conceição Braga, Agnaldo Lopes da Silva Filho
O câncer epitelial de ovário e o câncer de endométrio apresentam uma alta taxa de mortalidade entre mulheres de todas as idades. Tanto na avaliação diagnóstica quanto de risco para essas neoplasias malignas deve-se considerar a possibilidade de uma etiologia hereditária, a qual pode ser identificável através de testes genéticos. O câncer de ovário de origem epitelial é um dos cânceres com maior relação com a hereditariedade, até 25% dos casos apresentam mutações germinativas identificáveis. Síndromes e/ou genes de alto risco para o câncer ginecológico como a Síndrome de predisposição ao câncer de mama e ovários associadas aos genes BRCA1/2, síndrome de Lynch aos genes MMR, Síndrome de Cowden ao gene PTEN, devem ser reconhecidas e podem ter impacto relevante para guiar condutas cirúrgicas e oncológicas. Entretanto, a abordagem faz-se através do processo do aconselhamento genético que é um processo dinâmico e que pode ser decisivo na avaliação do paciente oncológico e familiares em risco para câncer.
{"title":"ACONSELHAMENTO GENÉTICO NO CÂNCER GINECOLÓGICO HEREDITÁRIO","authors":"Anisse Marques Chami, Thalía Rodrigues de Souza Zózimo, Leticia da Conceição Braga, Agnaldo Lopes da Silva Filho","doi":"10.61229/mpj.v1i1.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i1.7","url":null,"abstract":"O câncer epitelial de ovário e o câncer de endométrio apresentam uma alta taxa de mortalidade entre mulheres de todas as idades. Tanto na avaliação diagnóstica quanto de risco para essas neoplasias malignas deve-se considerar a possibilidade de uma etiologia hereditária, a qual pode ser identificável através de testes genéticos. O câncer de ovário de origem epitelial é um dos cânceres com maior relação com a hereditariedade, até 25% dos casos apresentam mutações germinativas identificáveis. Síndromes e/ou genes de alto risco para o câncer ginecológico como a Síndrome de predisposição ao câncer de mama e ovários associadas aos genes BRCA1/2, síndrome de Lynch aos genes MMR, Síndrome de Cowden ao gene PTEN, devem ser reconhecidas e podem ter impacto relevante para guiar condutas cirúrgicas e oncológicas. Entretanto, a abordagem faz-se através do processo do aconselhamento genético que é um processo dinâmico e que pode ser decisivo na avaliação do paciente oncológico e familiares em risco para câncer.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"144 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125258170","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Oliveira, Natália Ramos de Menezes Dressler, W. J. T. Santos, Selmes Silqueira Matos
Enquanto doença crônica, o câncer está relacionado diretamente à dor e seu controle tem sido investigado. Esse trabalho apresentará discussão sobre como a dor em pacientes oncológicos tem sido avaliada. O objetivo foi analisar os principais métodos e/ou instrumentos utilizados para avaliação de dor em pacientes oncológicos no pós-operatório descritos na literatura científica. Trata-se de estudo de revisão integrativa, realizada nas bases de dados CINAHL, Cochrane, PubMed via MedLine, LILACS via BVS e Embase. Como critérios de inclusão foram utilizados: artigos publicados nos anos de 2015 a 2020, escritos em português, inglês e espanhol e cujos textos estavam disponíveis gratuitamente e na íntegra. A amostra foi composta por 22 estudos desenvolvidos em diversos países. Foi observado que a maior parte dos estudos utilizou de escala unidimensional para avaliação da dor. Reitera-se a importância de levar em consideração o aspecto álgico e utilizar diferentes métodos de avaliação na tomada de decisão sobre a linha de cuidados com o paciente oncológico. Como considerações finais, ressalta-se que não há na literatura pesquisada, questionários ou escalas exclusivas para a avaliação da dor do paciente oncológico, devendo o profissional da saúde se valer então de instrumentos multidimensionais já existentes para uma avaliação mais completa e precisa. É de suma importância que os serviços de saúde tenham profissionais qualificados e capacitados para aplicar e interpretar instrumentos de avaliação de dor.
{"title":"INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DE DOR PÓS OPERATÓRIA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:","authors":"C. Oliveira, Natália Ramos de Menezes Dressler, W. J. T. Santos, Selmes Silqueira Matos","doi":"10.61229/mpj.v1i1.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i1.5","url":null,"abstract":"Enquanto doença crônica, o câncer está relacionado diretamente à dor e seu controle tem sido investigado. Esse trabalho apresentará discussão sobre como a dor em pacientes oncológicos tem sido avaliada. O objetivo foi analisar os principais métodos e/ou instrumentos utilizados para avaliação de dor em pacientes oncológicos no pós-operatório descritos na literatura científica. Trata-se de estudo de revisão integrativa, realizada nas bases de dados CINAHL, Cochrane, PubMed via MedLine, LILACS via BVS e Embase. Como critérios de inclusão foram utilizados: artigos publicados nos anos de 2015 a 2020, escritos em português, inglês e espanhol e cujos textos estavam disponíveis gratuitamente e na íntegra. A amostra foi composta por 22 estudos desenvolvidos em diversos países. Foi observado que a maior parte dos estudos utilizou de escala unidimensional para avaliação da dor. Reitera-se a importância de levar em consideração o aspecto álgico e utilizar diferentes métodos de avaliação na tomada de decisão sobre a linha de cuidados com o paciente oncológico. Como considerações finais, ressalta-se que não há na literatura pesquisada, questionários ou escalas exclusivas para a avaliação da dor do paciente oncológico, devendo o profissional da saúde se valer então de instrumentos multidimensionais já existentes para uma avaliação mais completa e precisa. É de suma importância que os serviços de saúde tenham profissionais qualificados e capacitados para aplicar e interpretar instrumentos de avaliação de dor.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"134 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114651557","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Anna Carolina Jaccottet Oliveira, Ramon de Alencar Pereira, Izabela Ferreira Gontijo de Amorim, Leonardo Augusto Wendling Henriques, Paulo Guilherme de Oliveira Salles, Marcelo Fonseca Ribeiro de Oliveira, Leticia da Conceição Braga
O diagnóstico tardio é um fator que determina mau prognóstico para os pacientes com câncer, especialmente para tumores cerebrais agressivos, como o glioblastoma (GBM), em que a taxa de sobrevida média, em 1 ano, chega a 30% dos casos. Neste contexto, a busca por biomarcadores para detecção precoce da doença e avaliação prognóstica é de fundamental importância para melhorar os resultados clínicos dos pacientes com GBM. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa. Foram analisados 33 artigos, selecionados entre os anos de 2007 a 2022, considerando a proteína BAP1 e sua relação com o estabelecimento do GBM. O gene BAP1, localizado no locus 3p21.1, codifica o domínio catalítico primário da proteína BAP1, que tem como função remover sinais de ubiquitina de substratos proteicos. BAP1 atua em diversas vias de sinalização celular, tais como: morte celular, controle do ciclo e proliferação celular, resposta de danos ao DNA e modificação da cromatina e quando alterado favorece o estabelecimento de uma neoplasia. Embora, a proteína BAP1 tenha sido considerada como um biomarcador tumoral candidato a avaliar prognóstico em diferentes tipos de tumores, mais investigações são necessárias para elucidar melhor as interações desse alvo e seu potencial papel como biomarcador em tumores do sistema nervoso central, incluindo GBM.
{"title":"BAP1, BIOMARCADOR DE PROGNÓSTICO EM GLIOBLASTOMA?","authors":"Anna Carolina Jaccottet Oliveira, Ramon de Alencar Pereira, Izabela Ferreira Gontijo de Amorim, Leonardo Augusto Wendling Henriques, Paulo Guilherme de Oliveira Salles, Marcelo Fonseca Ribeiro de Oliveira, Leticia da Conceição Braga","doi":"10.61229/mpj.v1i1.8","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i1.8","url":null,"abstract":"O diagnóstico tardio é um fator que determina mau prognóstico para os pacientes com câncer, especialmente para tumores cerebrais agressivos, como o glioblastoma (GBM), em que a taxa de sobrevida média, em 1 ano, chega a 30% dos casos. Neste contexto, a busca por biomarcadores para detecção precoce da doença e avaliação prognóstica é de fundamental importância para melhorar os resultados clínicos dos pacientes com GBM. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa. Foram analisados 33 artigos, selecionados entre os anos de 2007 a 2022, considerando a proteína BAP1 e sua relação com o estabelecimento do GBM. O gene BAP1, localizado no locus 3p21.1, codifica o domínio catalítico primário da proteína BAP1, que tem como função remover sinais de ubiquitina de substratos proteicos. BAP1 atua em diversas vias de sinalização celular, tais como: morte celular, controle do ciclo e proliferação celular, resposta de danos ao DNA e modificação da cromatina e quando alterado favorece o estabelecimento de uma neoplasia. Embora, a proteína BAP1 tenha sido considerada como um biomarcador tumoral candidato a avaliar prognóstico em diferentes tipos de tumores, mais investigações são necessárias para elucidar melhor as interações desse alvo e seu potencial papel como biomarcador em tumores do sistema nervoso central, incluindo GBM.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"426 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122484674","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jony Marques Geraldo, Carlos Julio Montaño Valencia
Intensa pesquisa foi deslocada para integrar a nanotecnologia no tratamento do câncer, face aos resultados insatisfatórios das abordagens terapêuticas tradicionais. A nanomedicina, campo sobreposto da nanotecnologia e da medicina, traz uma série de vantagens sobre a terapêutica convencional do câncer, incluindo radiosensibilização, multifuncionalidade, eficiência na entrega de drogas e liberação controlada de agentes quimioterápicos. Dentre as várias frentes de ação que têm sido seguidas, também a terapia gênica surge como uma proposta promissora como suporte ao tratamento do câncer, podendo ainda se aliar a sistemas nanoestrutrados para trazer um efeito sinergético, proporcionando bloqueio de marcadores metastáticos para aumentar a expectativa de vida em pacientes com estadiamento mais avançados.
{"title":"USO DE SISTEMAS NANOESTRUTURADOS NO TRATAMENTO DO CÂNCER","authors":"Jony Marques Geraldo, Carlos Julio Montaño Valencia","doi":"10.61229/mpj.v1i1.4","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i1.4","url":null,"abstract":"Intensa pesquisa foi deslocada para integrar a nanotecnologia no tratamento do câncer, face aos resultados insatisfatórios das abordagens terapêuticas tradicionais. A nanomedicina, campo sobreposto da nanotecnologia e da medicina, traz uma série de vantagens sobre a terapêutica convencional do câncer, incluindo radiosensibilização, multifuncionalidade, eficiência na entrega de drogas e liberação controlada de agentes quimioterápicos. Dentre as várias frentes de ação que têm sido seguidas, também a terapia gênica surge como uma proposta promissora como suporte ao tratamento do câncer, podendo ainda se aliar a sistemas nanoestrutrados para trazer um efeito sinergético, proporcionando bloqueio de marcadores metastáticos para aumentar a expectativa de vida em pacientes com estadiamento mais avançados.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126511192","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Oliveira, Alice Cordeiro de Macedo, R. V. P. Azevedo, E. Borges
O extravasamento de drogas administradas por via intravenosa pode ocorrer em vários contextos clínicos, e está predominantemente associado a cateteres venosos periféricos. O objetivo foi identificar na literatura evidências científicas sobre prevenção e tratamento de lesões cutâneas provocadas por infiltração e extravasamentos de drogas quimioterápicas, buscando métodos que norteiam as condutas de enfermagem, no intuito de aperfeiçoar os cuidados assistenciais aos pacientes submetidos a punção venosa. Trata-se de estudo de revisão integrativa realizado no portal BVS, nas bases de dados PubMed, Lillacs, Medline e BDENF. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados sem limite de datas, nos idiomas português, inglês e espanhol. A amostra foi composta por oito estudos desenvolvidos em diversos países. A intervenção em caso de extravasamento requer fundamentação teórica e prática atualizada, uma vez que medidas de segurança no processo de administração de agentes quimioterápicos devem ser conhecidas pelas equipes de enfermagem, sendo de sua responsabilidade. Neste sentido, é fundamental monitorar a qualidade da assistência, refletir sobre a prática clínica com base naquilo que é observado e reforçar a cultura de segurança do paciente. Como considerações finais, apesar de não existirem recomendações uniformes acerca da melhor estratégia a adotar no intuito de prevenir infiltração e extravasamento de drogas, o diagnóstico e tratamento adequados poderão prevenir sequelas a longo-prazo.
{"title":"PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÕES CUTÂNEAS PROVOCADAS POR INFILTRAÇÃO E EXTRAVASAMENTO DE DROGAS","authors":"C. Oliveira, Alice Cordeiro de Macedo, R. V. P. Azevedo, E. Borges","doi":"10.61229/mpj.v1i1.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i1.6","url":null,"abstract":"O extravasamento de drogas administradas por via intravenosa pode ocorrer em vários contextos clínicos, e está predominantemente associado a cateteres venosos periféricos. O objetivo foi identificar na literatura evidências científicas sobre prevenção e tratamento de lesões cutâneas provocadas por infiltração e extravasamentos de drogas quimioterápicas, buscando métodos que norteiam as condutas de enfermagem, no intuito de aperfeiçoar os cuidados assistenciais aos pacientes submetidos a punção venosa. Trata-se de estudo de revisão integrativa realizado no portal BVS, nas bases de dados PubMed, Lillacs, Medline e BDENF. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados sem limite de datas, nos idiomas português, inglês e espanhol. A amostra foi composta por oito estudos desenvolvidos em diversos países. A intervenção em caso de extravasamento requer fundamentação teórica e prática atualizada, uma vez que medidas de segurança no processo de administração de agentes quimioterápicos devem ser conhecidas pelas equipes de enfermagem, sendo de sua responsabilidade. Neste sentido, é fundamental monitorar a qualidade da assistência, refletir sobre a prática clínica com base naquilo que é observado e reforçar a cultura de segurança do paciente. Como considerações finais, apesar de não existirem recomendações uniformes acerca da melhor estratégia a adotar no intuito de prevenir infiltração e extravasamento de drogas, o diagnóstico e tratamento adequados poderão prevenir sequelas a longo-prazo.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"93 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133814150","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Melo, Rafael Renatino Canevarolo, S. R. Brandalise, Ana Carolina de Mattos Zeri, J. Yunes
A resposta precoce à terapia na leucemia linfoblástica aguda (LLA) pediátrica pode ser atribuída principalmente à resistência intrínseca dos linfoblastos leucêmicos à quimioterapia. Neste estudo, nosso objetivo foi determinar o perfil metabólico de linhagens celulares resistentes e sensíveis a L-asparaginase (ASNase) após o tratamento com a mesma utilizando metabolômica por RMN. As linhagens celulares de LLA Nalm6, Nalm21, REH e RS4;11 foram cultivadas em meio RPMI 1640 com 10% de SFB, suplementado ou não com ASNase (0,8 UI/ml). Após 24hs, os espectros de RMN do meio de cultura foram adquiridos e quantificados. A análise de PCA não supervisionada das concentrações obtidas dos metabólitos mostrou que o meio de cultura de células resistentes é caracterizado por níveis mais baixos de glicose e mais elevados de lactato. Curiosamente, a inibição da via da glicólise aumentou sinergicamente a sensibilidade das linhagens celulares resistentes à ASNase (Fsyn = 0,19 para Nalm6 e Fsyn = 0,50 para REH), mas não das sensíveis (Fsyn = 1,11 para Nalm21 e Fsyn = 1,85 para RS4;11). Concluindo, este estudo apresenta uma potencial abordagem metabolômica para a identificação não apenas de pacientes com possível resistência ao tratamento, mas também de moléculas-alvo para o desenvolvimento de futuras intervenções terapêuticas.
{"title":"PERFIL METABOLÔMICO IDENTIFICA ASSOCIAÇÃO DA VIA GLICOLÍTICA COM A RESISTÊNCIA À APARAGINASE EM LINHAGENS CELULARES DE LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA","authors":"C. Melo, Rafael Renatino Canevarolo, S. R. Brandalise, Ana Carolina de Mattos Zeri, J. Yunes","doi":"10.61229/mpj.v1i1.2","DOIUrl":"https://doi.org/10.61229/mpj.v1i1.2","url":null,"abstract":"A resposta precoce à terapia na leucemia linfoblástica aguda (LLA) pediátrica pode ser atribuída principalmente à resistência intrínseca dos linfoblastos leucêmicos à quimioterapia. Neste estudo, nosso objetivo foi determinar o perfil metabólico de linhagens celulares resistentes e sensíveis a L-asparaginase (ASNase) após o tratamento com a mesma utilizando metabolômica por RMN. As linhagens celulares de LLA Nalm6, Nalm21, REH e RS4;11 foram cultivadas em meio RPMI 1640 com 10% de SFB, suplementado ou não com ASNase (0,8 UI/ml). Após 24hs, os espectros de RMN do meio de cultura foram adquiridos e quantificados. A análise de PCA não supervisionada das concentrações obtidas dos metabólitos mostrou que o meio de cultura de células resistentes é caracterizado por níveis mais baixos de glicose e mais elevados de lactato. Curiosamente, a inibição da via da glicólise aumentou sinergicamente a sensibilidade das linhagens celulares resistentes à ASNase (Fsyn = 0,19 para Nalm6 e Fsyn = 0,50 para REH), mas não das sensíveis (Fsyn = 1,11 para Nalm21 e Fsyn = 1,85 para RS4;11). Concluindo, este estudo apresenta uma potencial abordagem metabolômica para a identificação não apenas de pacientes com possível resistência ao tratamento, mas também de moléculas-alvo para o desenvolvimento de futuras intervenções terapêuticas.","PeriodicalId":372257,"journal":{"name":"Mário Penna Journal","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122470062","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}