Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.12982
E. Lima, Diógenes Pinheiro
Desde a década de 1990, vem crescendo o número de jovens que concluem a educação básica no Brasil. Porém, fatos como a evasão escolar, as reprovações de série e em muitos casos a entrada no mercado de trabalho contribuem para que parte da juventude não consiga finalizar o nível básico, principalmente na etapa do ensino médio. O presente artigo visa fazer uma análise compelida de como o trabalho pode ter influência na conclusão do ensino básico por jovens que se utilizaram do Enem para obterem a certificação do ensino médio e entrar no ensino superior. O artigo utilizou como metodologia a coleta de dados por meio de um questionário online respondido por 29 jovens e entrevistas individuais semiestruturadas com sete jovens respondentes desse questionário. A pesquisa conclui que a frequência no mercado de trabalho esteve presente em boa parte das trajetórias dos jovens entrevistados, principalmente o trabalho informal. Além disso, foi possível notar que assim como o trabalho pode ser grande responsável pela desistência escolar, também pode influenciar na busca da conclusão da escolaridade por esses jovens.
{"title":"IMPLICAÇÕES DO TRABALHO NA (IN)CONCLUSÃO DA ESCOLA REGULAR NAS TRAJETÓRIAS DE JOVENS CERTIFICADOS PELO ENEM","authors":"E. Lima, Diógenes Pinheiro","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.12982","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.12982","url":null,"abstract":"Desde a década de 1990, vem crescendo o número de jovens que concluem a educação básica no Brasil. Porém, fatos como a evasão escolar, as reprovações de série e em muitos casos a entrada no mercado de trabalho contribuem para que parte da juventude não consiga finalizar o nível básico, principalmente na etapa do ensino médio. O presente artigo visa fazer uma análise compelida de como o trabalho pode ter influência na conclusão do ensino básico por jovens que se utilizaram do Enem para obterem a certificação do ensino médio e entrar no ensino superior. O artigo utilizou como metodologia a coleta de dados por meio de um questionário online respondido por 29 jovens e entrevistas individuais semiestruturadas com sete jovens respondentes desse questionário. A pesquisa conclui que a frequência no mercado de trabalho esteve presente em boa parte das trajetórias dos jovens entrevistados, principalmente o trabalho informal. Além disso, foi possível notar que assim como o trabalho pode ser grande responsável pela desistência escolar, também pode influenciar na busca da conclusão da escolaridade por esses jovens.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46979079","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.12680
Rinaldo da Silva Viana, Ernani Nunes Ribeiro , E. Silva
O artigo buscou discutir as contribuições da experiência tátil com a construção e utilização de gravuras ou figuras táteis, no ensino de Biologia, voltadas para estudantes com deficiência visual. Realizamos uma abordagem interdisciplinar entre Metodologia da História e a Biologia por meio de História Oral/História de vida, na qual professoras, mediante entrevistas realizadas pelo pesquisador, relataram sobre a vida profissional e ensinaram ao pesquisador a técnica da experiência tátil. A partir das transcrições dos relatos das docentes e após analisar os retratos sociológicos e os referenciais literários, foram construídas orientações sobre quais materiais utilizar e as técnicas acerca da confecção e utilização de figuras táteis no processo de ensino-aprendizagem da pessoa com deficiência visual para a formação de imagens mentais com o uso do sistema háptico, que se tornam mais eficazes com o auxílio da audiodescrição. Assim como práticas que contribuíram para a elevação do nível de escolaridade, da ascensão profissional, maximizando processos de inclusão e autonomia de estudantes com algum tipo de deficiência visual.
{"title":"FIGURAS TÁTEIS NO ENSINO DE CITOLOGIA A PARTIR DAS HISTÓRIAS DE VIDA DE PROFESSORAS BRAILISTAS","authors":"Rinaldo da Silva Viana, Ernani Nunes Ribeiro , E. Silva","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.12680","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.12680","url":null,"abstract":"O artigo buscou discutir as contribuições da experiência tátil com a construção e utilização de gravuras ou figuras táteis, no ensino de Biologia, voltadas para estudantes com deficiência visual. Realizamos uma abordagem interdisciplinar entre Metodologia da História e a Biologia por meio de História Oral/História de vida, na qual professoras, mediante entrevistas realizadas pelo pesquisador, relataram sobre a vida profissional e ensinaram ao pesquisador a técnica da experiência tátil. A partir das transcrições dos relatos das docentes e após analisar os retratos sociológicos e os referenciais literários, foram construídas orientações sobre quais materiais utilizar e as técnicas acerca da confecção e utilização de figuras táteis no processo de ensino-aprendizagem da pessoa com deficiência visual para a formação de imagens mentais com o uso do sistema háptico, que se tornam mais eficazes com o auxílio da audiodescrição. Assim como práticas que contribuíram para a elevação do nível de escolaridade, da ascensão profissional, maximizando processos de inclusão e autonomia de estudantes com algum tipo de deficiência visual.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69956799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.12845
Lidiane Sousa Trindade, M. Weinstein
Neste artigo analisamos a aproximação entre a cultura e a escola no processo de formação de estudantes da educação básica e tem como objetivo refletir como o patrimônio cultural local pode ser partícipe deste processo. Realizamos uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, por meio de revisão bibliográfica e documental, elaboramos um estado de conhecimento sobre o projeto Educação Patrimonial e Artística – EPA em escolas baianas, como resultado constatamos que com intencionalidade pedagógica é possível que os estudantes da educação básica se reconheçam como partícipes da construção do patrimônio e memórias locais por meio destas políticas culturais promovidas e estabelecidas pela SEC/BA. O Projeto EPA é uma possibilidade de estudo do patrimônio cultural formalizada pelo Estado, mas que pode ser adaptada pelos educadores para o ensino – aprendizagem do patrimônio cultural local. Pode ser uma iniciativa para os educandos realizarem pesquisas e aprender sobre a história, a cultura, o patrimônio e as memórias locais, baianas e brasileiras. Deste modo, cabe às escolas e aos docentes usufruírem da sua autonomia e com criatividade, reflexão e criticidade aprimorar estas metodologias e adaptar à realidade local.
{"title":"CULTURAS COTIDIANAS: análise de experiências com educação patrimonial em escolas baianas","authors":"Lidiane Sousa Trindade, M. Weinstein","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.12845","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.12845","url":null,"abstract":"Neste artigo analisamos a aproximação entre a cultura e a escola no processo de formação de estudantes da educação básica e tem como objetivo refletir como o patrimônio cultural local pode ser partícipe deste processo. Realizamos uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, por meio de revisão bibliográfica e documental, elaboramos um estado de conhecimento sobre o projeto Educação Patrimonial e Artística – EPA em escolas baianas, como resultado constatamos que com intencionalidade pedagógica é possível que os estudantes da educação básica se reconheçam como partícipes da construção do patrimônio e memórias locais por meio destas políticas culturais promovidas e estabelecidas pela SEC/BA. O Projeto EPA é uma possibilidade de estudo do patrimônio cultural formalizada pelo Estado, mas que pode ser adaptada pelos educadores para o ensino – aprendizagem do patrimônio cultural local. Pode ser uma iniciativa para os educandos realizarem pesquisas e aprender sobre a história, a cultura, o patrimônio e as memórias locais, baianas e brasileiras. Deste modo, cabe às escolas e aos docentes usufruírem da sua autonomia e com criatividade, reflexão e criticidade aprimorar estas metodologias e adaptar à realidade local.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49526598","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.13441
Gabriela Baranowski Pinto, Rebeca Signorelli Miguel
Neste relato de experiência de supervisoras acadêmicas de estágio, o estágio curricular supervisionado remoto realizado em um curso de licenciatura em educação física nos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia do COVID-19 e o ensino remoto, é focalizado. O principal questionamento foi: É possível formar professores/as habilitados a lidar com as questões da escola através de estágios remotos? Reflexões sobre a implementação e resultados deste componente curricular são desenvolvidos a fim de discutir limites e possibilidades para a formação de professores/as neste contexto. Considera-se finalmente que por meio da implementação realizada, os estágios supervisionados remotos atuaram positivamente na formação das/os professoras/es, superando as expectativas. Esse modelo de implementação trouxe aprendizagens significativas àqueles em processo de formação, principalmente, com relação ao vínculo da unidade teoria-prática da educação física em relação aos seus objetos de estudos e objetivos na escola. Contudo, esse modelo de ensino também possibilitou verificar uma sobrecarga de trabalho atribuído às/aos supervisoras/es de campo e acadêmicas/os.
{"title":"ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REMOTO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: desafios para a formação de professores/as","authors":"Gabriela Baranowski Pinto, Rebeca Signorelli Miguel","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.13441","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.13441","url":null,"abstract":"Neste relato de experiência de supervisoras acadêmicas de estágio, o estágio curricular supervisionado remoto realizado em um curso de licenciatura em educação física nos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia do COVID-19 e o ensino remoto, é focalizado. O principal questionamento foi: É possível formar professores/as habilitados a lidar com as questões da escola através de estágios remotos? Reflexões sobre a implementação e resultados deste componente curricular são desenvolvidos a fim de discutir limites e possibilidades para a formação de professores/as neste contexto. Considera-se finalmente que por meio da implementação realizada, os estágios supervisionados remotos atuaram positivamente na formação das/os professoras/es, superando as expectativas. Esse modelo de implementação trouxe aprendizagens significativas àqueles em processo de formação, principalmente, com relação ao vínculo da unidade teoria-prática da educação física em relação aos seus objetos de estudos e objetivos na escola. Contudo, esse modelo de ensino também possibilitou verificar uma sobrecarga de trabalho atribuído às/aos supervisoras/es de campo e acadêmicas/os.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69956912","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.13339
Roberta Andrade e Barros
O presente artigo tem como objetivo analisar a experiência de estágio supervisionado ofertado em um curso de graduação de Psicologia durante o isolamento físico. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica e documental, além do relato e a análise de um estágio que foi supervisionado pela autora. Como considerações conclusivas, têm se que, diante da conjuntura imposta pela pandemia do coronavírus, a realização do estágio de maneira remota não apenas respeita as orientações sanitárias, mas prepara as estudantes para a realidade vivenciada atualmente que pode se repetir no futuro. Quanto ao estágio analisado, apesar das dificuldades enfrentadas, considera-se que foi uma oportunidade de construção coletiva entre supervisora e alunas, sendo que essas últimas foram ativas e responsáveis na sua formação.
{"title":"ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM TEMPOS DE ISOLAMENTO FÍSICO: relato de experiência em um curso de Psicologia","authors":"Roberta Andrade e Barros","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.13339","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.13339","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo analisar a experiência de estágio supervisionado ofertado em um curso de graduação de Psicologia durante o isolamento físico. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica e documental, além do relato e a análise de um estágio que foi supervisionado pela autora. Como considerações conclusivas, têm se que, diante da conjuntura imposta pela pandemia do coronavírus, a realização do estágio de maneira remota não apenas respeita as orientações sanitárias, mas prepara as estudantes para a realidade vivenciada atualmente que pode se repetir no futuro. Quanto ao estágio analisado, apesar das dificuldades enfrentadas, considera-se que foi uma oportunidade de construção coletiva entre supervisora e alunas, sendo que essas últimas foram ativas e responsáveis na sua formação.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69956418","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.12349
Ariadne Cristiane Fantoni Silva, C. Eiterer, Maria Janessa Pereira da Silva
O presente trabalho é o recorte de uma pesquisa de mestrado que buscou compreender como cinco professoras aposentadas, que ingressaram na década de 80 na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, interpretam episódios de suas trajetórias profissionais. Discute-se aqui as muitas faces assumidas pela construção dos saberes docentes. Para tal, recorre-se à entrevista narrativa de Schütze (2014) e à análise compreensivo-interpretativa (SOUZA, 2014) como uma alternativa para interpretar e produzir conhecimentos acerca da profissionalidade docente. Nas narrativas, as professoras elucidaram elementos que compõem a docência (TARDIF; LESSARD, 2007), como: práticas pedagógicas e da cultura escolar vigente na época, momentos significativos e formativos que possibilitaram a construção de saberes docentes (TARDIF, 2002) em diferentes contextos e experiências profissionais. As narrativas revelaram que a profissão docente envolve estar em constante aprendizado, e a profissionalidade docente em permanente transformação. A partir das contribuições de autores como Roldão (2005, 2007), Gauthier (2013), Shulman (2014) Nóvoa (2017), conclui-se que a profissionalidade se fortalece à medida que as professoras se relacionam, trocam experiências com seus pares na escola e/ou fora dela bem como com os alunos e a comunidade e frequentam as formações continuadas.
{"title":"EXPERIÊNCIA E PROFISSIONALIDADE: MEMÓRIA E SABERES DE PROFESSORAS APOSENTADAS","authors":"Ariadne Cristiane Fantoni Silva, C. Eiterer, Maria Janessa Pereira da Silva","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.12349","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.12349","url":null,"abstract":"O presente trabalho é o recorte de uma pesquisa de mestrado que buscou compreender como cinco professoras aposentadas, que ingressaram na década de 80 na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, interpretam episódios de suas trajetórias profissionais. Discute-se aqui as muitas faces assumidas pela construção dos saberes docentes. Para tal, recorre-se à entrevista narrativa de Schütze (2014) e à análise compreensivo-interpretativa (SOUZA, 2014) como uma alternativa para interpretar e produzir conhecimentos acerca da profissionalidade docente. Nas narrativas, as professoras elucidaram elementos que compõem a docência (TARDIF; LESSARD, 2007), como: práticas pedagógicas e da cultura escolar vigente na época, momentos significativos e formativos que possibilitaram a construção de saberes docentes (TARDIF, 2002) em diferentes contextos e experiências profissionais. As narrativas revelaram que a profissão docente envolve estar em constante aprendizado, e a profissionalidade docente em permanente transformação. A partir das contribuições de autores como Roldão (2005, 2007), Gauthier (2013), Shulman (2014) Nóvoa (2017), conclui-se que a profissionalidade se fortalece à medida que as professoras se relacionam, trocam experiências com seus pares na escola e/ou fora dela bem como com os alunos e a comunidade e frequentam as formações continuadas.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48916477","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.12888
Rosangela Kuspiosz Calliari, Cibele Krause Lemke
O presente artigo é o recorte de uma dissertação de mestrado que pesquisou a oferta do ensino de Língua Espanhola nas escolas estaduais paranaenses, após a revogação da Lei 11.161/2005, com enfoque principal nas escolas municipais e estaduais paranaenses dos municípios que fazem linha de fronteira com a Argentina. A pesquisa se apoia em estudos de Ferrari (2011) Krause-Lemke (2010), Sturza (2006). Caracterizada como multimetodológica (CRESWELL; CLARK, 2007), teve como objetivo analisar se, nas escolas estaduais/municipais de linha de fronteira entre Paraná e Argentina, há, de fato, a implementação do ensino da língua espanhola. Para tanto, foram realizadas pesquisas dentro das Secretarias de Educação dos municípios de linha de fronteira e junto à Secretaria de Educação do Paraná (Seed). Com o estudo também demonstramos qual o espaço que a língua espanhola ocupa dentro das instituições de ensino paranaenses, após a revogação da Lei 11.161. Os resultados deste trabalho apontaram um declínio na oferta do espanhol dentro dos CELEMs das escolas estaduais paranaenses nos últimos cinco anos. Com relação às escolas dos municípios de linha de fronteira, a língua inglesa sobrepõe a espanhola, para ser ensinada sob a justificativa de sua hegemonia. Concluímos que, em regiões de fronteira, o aprendizado da língua espanhola seria imprescindível, uma vez que nossos alunos têm contato direto com a referida língua, porém, são tolhidos do seu aprendizado, devido à implementação de políticas educacionais restritivas.
{"title":"ENSINO DE ESPANHOL EM MUNICÍPIOS DE FRONTEIRA ENTRE BRASIL E ARGENTINA, EDUCAÇÃO INTERCULTURAL BILÍNGUE","authors":"Rosangela Kuspiosz Calliari, Cibele Krause Lemke","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.12888","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.12888","url":null,"abstract":"O presente artigo é o recorte de uma dissertação de mestrado que pesquisou a oferta do ensino de Língua Espanhola nas escolas estaduais paranaenses, após a revogação da Lei 11.161/2005, com enfoque principal nas escolas municipais e estaduais paranaenses dos municípios que fazem linha de fronteira com a Argentina. A pesquisa se apoia em estudos de Ferrari (2011) Krause-Lemke (2010), Sturza (2006). Caracterizada como multimetodológica (CRESWELL; CLARK, 2007), teve como objetivo analisar se, nas escolas estaduais/municipais de linha de fronteira entre Paraná e Argentina, há, de fato, a implementação do ensino da língua espanhola. Para tanto, foram realizadas pesquisas dentro das Secretarias de Educação dos municípios de linha de fronteira e junto à Secretaria de Educação do Paraná (Seed). Com o estudo também demonstramos qual o espaço que a língua espanhola ocupa dentro das instituições de ensino paranaenses, após a revogação da Lei 11.161. Os resultados deste trabalho apontaram um declínio na oferta do espanhol dentro dos CELEMs das escolas estaduais paranaenses nos últimos cinco anos. Com relação às escolas dos municípios de linha de fronteira, a língua inglesa sobrepõe a espanhola, para ser ensinada sob a justificativa de sua hegemonia. Concluímos que, em regiões de fronteira, o aprendizado da língua espanhola seria imprescindível, uma vez que nossos alunos têm contato direto com a referida língua, porém, são tolhidos do seu aprendizado, devido à implementação de políticas educacionais restritivas.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47262571","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.13593
Mauricio dos Reis Brasão, J. Araujo
Esta é uma resenha do livro intitulado “Escolas e professores: proteger, transformar, valorizar”, de António Nóvoa (2022). Apresenta discussões sobre temas atuais como o futurismo da educação e a metamorfose dos estabelecimentos de ensino; a necessidade de (re)pensar a escola futura e o modelo adotado; a pandemia, os docentes e seus papéis na construção de um espaço público comum da educação; a criação de novos ambientes escolares e a composição de uma pedagogia do encontro; a formação continuada e a indução profissional dos professores; tecnologias; entre outros. Observa-se que, apesar de serem essenciais, os meios digitais não desfazem as possibilidades educativas, pois existe um patrimônio humano que não pode ser digitalizado – sem ele, a educação se reduziria a uma “caricatura digital”. O texto aborda “três ilusões perigosas”: a) presente em todos os lugares e tempos, a educação acontece “naturalmente”, sobretudo em um viés familiar e virtual; b) enquanto ambiente físico, a escola não existe mais e haverá uma “educação a distância” por intermédio de diferentes “orientadores” ou “tutores” das aprendizagens; c) enquanto conhecimento especializado dos professores, a educação será substituída por tecnologias permeadas pela Inteligência Artificial (IA). Diante da redução da esfera educacional às aprendizagens, da construção de uma visão hiperpersonalizada das aprendizagens e da defesa de uma perspectiva consumista da educação, convida-se a uma leitura necessária da obra para refletir sobre a formação de professores em tempos de consumismo pedagógico e solucionismo tecnológico desvelados e aprofundados nos dois anos de pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2).
{"title":"NADA É NOVO, MAS TUDO MUDOU: a metamorfose da escola","authors":"Mauricio dos Reis Brasão, J. Araujo","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.13593","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.13593","url":null,"abstract":"Esta é uma resenha do livro intitulado “Escolas e professores: proteger, transformar, valorizar”, de António Nóvoa (2022). Apresenta discussões sobre temas atuais como o futurismo da educação e a metamorfose dos estabelecimentos de ensino; a necessidade de (re)pensar a escola futura e o modelo adotado; a pandemia, os docentes e seus papéis na construção de um espaço público comum da educação; a criação de novos ambientes escolares e a composição de uma pedagogia do encontro; a formação continuada e a indução profissional dos professores; tecnologias; entre outros. Observa-se que, apesar de serem essenciais, os meios digitais não desfazem as possibilidades educativas, pois existe um patrimônio humano que não pode ser digitalizado – sem ele, a educação se reduziria a uma “caricatura digital”. O texto aborda “três ilusões perigosas”: a) presente em todos os lugares e tempos, a educação acontece “naturalmente”, sobretudo em um viés familiar e virtual; b) enquanto ambiente físico, a escola não existe mais e haverá uma “educação a distância” por intermédio de diferentes “orientadores” ou “tutores” das aprendizagens; c) enquanto conhecimento especializado dos professores, a educação será substituída por tecnologias permeadas pela Inteligência Artificial (IA). Diante da redução da esfera educacional às aprendizagens, da construção de uma visão hiperpersonalizada das aprendizagens e da defesa de uma perspectiva consumista da educação, convida-se a uma leitura necessária da obra para refletir sobre a formação de professores em tempos de consumismo pedagógico e solucionismo tecnológico desvelados e aprofundados nos dois anos de pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2).","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47849666","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.12726
Anastácio Peralta, Soraya Vieira Santos
O presente trabalho foi realizado no contexto de reorganização das escolas no Ensino Remoto Emergencial, mediante a análise documental e bibliográfica, com estudo, fichamento e elaboração conceitual dos temas investigados de videoaulas do projeto Emocionário, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação de Goiás em parceria com o SEBRAE/GO para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais em alunos(as) do Ensino fundamental. Com objetivo de discutir o que se espera dos(as) estudantes no âmbito do Emocionário, a análise ocorreu a partir de uma ficha contendo itens de identificação e de conteúdo sobre dezessete vídeos produzidos para os alunos. A discussão no que se refere ao desenvolvimento afetivo das crianças e adolescentes foi pautada na psicogenética walloniana e em outros estudos fundamentados na psicologia histórico-cultural. Os resultados indicam que o programa parte de uma concepção mercadológica de indivíduo e de educação, visando docilização dos(as) alunos(as) de acordo com o modelo capitalista de produção. Além disso, é esperado que os(as) estudantes assumam o lugar de máquinas, ou seja, adaptados e passivos e rejeitem uma série de experiências que fazem parte do desenvolvimento e das vivências especialmente humanas. Assim, o projeto tende a obscurecer a possibilidade de transformação inerente à ação educativa, em virtude da ênfase em processos individualizantes.
{"title":"SER ESTUDANTE: UMA VISÃO CRÍTICA DAS HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS","authors":"Anastácio Peralta, Soraya Vieira Santos","doi":"10.34024/olhares.2022.v10.12726","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/olhares.2022.v10.12726","url":null,"abstract":"O presente trabalho foi realizado no contexto de reorganização das escolas no Ensino Remoto Emergencial, mediante a análise documental e bibliográfica, com estudo, fichamento e elaboração conceitual dos temas investigados de videoaulas do projeto Emocionário, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação de Goiás em parceria com o SEBRAE/GO para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais em alunos(as) do Ensino fundamental. Com objetivo de discutir o que se espera dos(as) estudantes no âmbito do Emocionário, a análise ocorreu a partir de uma ficha contendo itens de identificação e de conteúdo sobre dezessete vídeos produzidos para os alunos. A discussão no que se refere ao desenvolvimento afetivo das crianças e adolescentes foi pautada na psicogenética walloniana e em outros estudos fundamentados na psicologia histórico-cultural. Os resultados indicam que o programa parte de uma concepção mercadológica de indivíduo e de educação, visando docilização dos(as) alunos(as) de acordo com o modelo capitalista de produção. Além disso, é esperado que os(as) estudantes assumam o lugar de máquinas, ou seja, adaptados e passivos e rejeitem uma série de experiências que fazem parte do desenvolvimento e das vivências especialmente humanas. Assim, o projeto tende a obscurecer a possibilidade de transformação inerente à ação educativa, em virtude da ênfase em processos individualizantes.","PeriodicalId":40381,"journal":{"name":"Revista Olhres","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69956351","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.34024/olhares.2022.v10.13842
Theresa Raquel Borges de Miranda, Ângela Maria Branco
O presente artigo tem por objetivo discutir aspectos da comunicação e das práticas pedagógicas que orientam as dinâmicas da cultura escolar. Para tal, são utilizados dados construídos durante a pesquisa de mestrado da primeira autora, sob orientação da segunda. O estudo está fundamentado na perspectiva da Psicologia Cultural e teve como participantes professores e estudantes de uma turma de sexto ano de uma escola situada em uma comunidade pobre de Brasília, a qual participava de um projeto de aceleração da aprendizagem. Os métodos adotados foram a observação participante em sala de aula, a realização de grupo focal com discentes e docentes e entrevistas individuais com alguns alunos. Os resultados indicaram aspectos da cultura escolar que reiteram práticas de violência, distanciamento entre professores e alunos, bem como o individualismo e o autoritarismo como valores que estabelecem e marcam as relações. A partir disso, discute-se os processos de construção e manutenção de violências escolares e sugere-se a implementação de práticas e relações dialógicas como mobilizadores de mudança.
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