Este trabalho é fruto de reflexões teórico-práticas relacionadas à educação básica sobre a importância dos elementos epistêmicos da Geografia para a análise geográfica. Diante disso, emergiu a seguinte questão problematizadora: em situação prática de experimentação em contexto de sala de aula no Ensino Médio, podem-se identificar elementos indicadores que evidenciam a potencialidade da mobilização do pensamento geográfico dos estudantes do Ensino Médio? Para atingir esse propósito, o trabalho teve como objetivo analisar a mobilização do pensamento geográfico na interpretação de práticas espaciais por estudantes do Ensino Médio em escolas públicas do Gama, no Distrito Federal, em 2021. A metodologia se estrutura na abordagem da pesquisa qualitativa e modalidade participante. Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica e de campo. Em campo, efetuaram-se ações didático-pedagógicas por meio de uma oficina pedagógica e aplicação de testes com situações-problema. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo na identificação de elementos indicadores do pensamento geográfico em frases ou palavras nos posicionamentos dos sujeitos. Os resultados evidenciam que os estudantes, ao serem estimulados por situações-problema, com perguntas geográficas, mobilizaram elementos indicadores do pensamento geográfico – conceitos e princípios lógicos. Portanto, indica-se problematizar os temas/conteúdos com perguntas geográficas orientadas com elementos do pensamento geográfico a fim de propiciar a capacidade intelectual dos estudantes de interpretarem a espacialidade da realidade de forma crítica-reflexiva e propositiva.
{"title":"Elementos indicadores da mobilização do pensamento geográfico por estudantes do Ensino Médio","authors":"Daniel Rodrigues Silva Luz Neto","doi":"10.5216/signos.v5.74935","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v5.74935","url":null,"abstract":" \u0000Este trabalho é fruto de reflexões teórico-práticas relacionadas à educação básica sobre a importância dos elementos epistêmicos da Geografia para a análise geográfica. Diante disso, emergiu a seguinte questão problematizadora: em situação prática de experimentação em contexto de sala de aula no Ensino Médio, podem-se identificar elementos indicadores que evidenciam a potencialidade da mobilização do pensamento geográfico dos estudantes do Ensino Médio? Para atingir esse propósito, o trabalho teve como objetivo analisar a mobilização do pensamento geográfico na interpretação de práticas espaciais por estudantes do Ensino Médio em escolas públicas do Gama, no Distrito Federal, em 2021. A metodologia se estrutura na abordagem da pesquisa qualitativa e modalidade participante. Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica e de campo. Em campo, efetuaram-se ações didático-pedagógicas por meio de uma oficina pedagógica e aplicação de testes com situações-problema. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo na identificação de elementos indicadores do pensamento geográfico em frases ou palavras nos posicionamentos dos sujeitos. Os resultados evidenciam que os estudantes, ao serem estimulados por situações-problema, com perguntas geográficas, mobilizaram elementos indicadores do pensamento geográfico – conceitos e princípios lógicos. Portanto, indica-se problematizar os temas/conteúdos com perguntas geográficas orientadas com elementos do pensamento geográfico a fim de propiciar a capacidade intelectual dos estudantes de interpretarem a espacialidade da realidade de forma crítica-reflexiva e propositiva.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"254 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134564653","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tarcisio Dorn de Oliveira, João Vicente Machado Schmitz, Luísa Pereira Zamin, Patrícia Viana Pereira de Lima
A salvaguarda do patrimônio arquitetônico torna-se importante para que todos possam usufruir das distintas memórias nele existente, haja vista, que muito dos bens patrimoniais trazem consigo uma expressiva carga de histórias e memórias do passado, proporcionando a transmissão de conhecimento para as futuras gerações. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, o texto reflete a preservação e a educação patrimonial como possibilidades de propiciarem uma educação humana e cidadã nas cidades de forma a instigar nos sujeitos o (re) conhecimento de suas heranças e a preservação da arquitetura patrimonial ainda remanescente. Torna-se evidente que o patrimônio arquitetônico estabelece-se por um conjunto de materialidades que detêm elementos importantes para a história e memória do lugar, sejam elas apresentados pela essência de seu estilo arquitetônico, técnica construtiva, ou até mesmo, acontecimentos que trouxeram um contexto histórico-cultural à edificação. Aliada a seara preservacionista, a educação patrimonial deve estar inserida em todos os espaços que possuam vida levando, desde crianças a idosos, reflexões sobre a importância do binômio preservação e educação, ao configurar-se como uma alternativa eficiente para a salvaguarda do patrimônio arquitetônico, pois é a partir dela, em boa medida, que os indivíduos (re) conhecem e compreendem todo o contexto no qual estão inseridos.
{"title":"PRESERVAÇÃO E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL DANDO FORÇA AO LUGAR E INSTIGANDO A FORMAÇÃO HUMANA E CIDADÃ","authors":"Tarcisio Dorn de Oliveira, João Vicente Machado Schmitz, Luísa Pereira Zamin, Patrícia Viana Pereira de Lima","doi":"10.5216/signos.v4.74486","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.74486","url":null,"abstract":"A salvaguarda do patrimônio arquitetônico torna-se importante para que todos possam usufruir das distintas memórias nele existente, haja vista, que muito dos bens patrimoniais trazem consigo uma expressiva carga de histórias e memórias do passado, proporcionando a transmissão de conhecimento para as futuras gerações. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, o texto reflete a preservação e a educação patrimonial como possibilidades de propiciarem uma educação humana e cidadã nas cidades de forma a instigar nos sujeitos o (re) conhecimento de suas heranças e a preservação da arquitetura patrimonial ainda remanescente. Torna-se evidente que o patrimônio arquitetônico estabelece-se por um conjunto de materialidades que detêm elementos importantes para a história e memória do lugar, sejam elas apresentados pela essência de seu estilo arquitetônico, técnica construtiva, ou até mesmo, acontecimentos que trouxeram um contexto histórico-cultural à edificação. Aliada a seara preservacionista, a educação patrimonial deve estar inserida em todos os espaços que possuam vida levando, desde crianças a idosos, reflexões sobre a importância do binômio preservação e educação, ao configurar-se como uma alternativa eficiente para a salvaguarda do patrimônio arquitetônico, pois é a partir dela, em boa medida, que os indivíduos (re) conhecem e compreendem todo o contexto no qual estão inseridos.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130730457","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A falta de constantes investigações para uma melhor articulação e sistematização no uso de linguagens sensoriais no ensino de Geografia, no contexto de sala de aula com a presença de pessoas com Deficiência Visual, pode resultar em encaminhamentos didáticos que não potencializam a significação aos fenômenos que ocorrem no espaço urbano. Dito isto, como desenvolver uma ação mediadora capaz de articular e sistematizar linguagens sensoriais de forma inclusiva, ou seja, que atenda às pluralidades presentes, com fins de potencializar a apreensão dos conhecimentos geográficos que concernem ao ensino de cidade, bem como garantir a inclusão e cidadania? Assim, objetiva-se com esse artigo apresentar as Linguagens Sensoriais potentes ao construto do Pensamento Geográfico sobre a cidade em contexto inclusivo de Pessoas com Deficiência Visual (PCDV) presentes nas salas de aula de Geografia. A abordagem qualitativa foi a adotada, e procedimentalmente aportou-se nos aspectos da pesquisa bibliográfica (em Teses, Dissertações, e artigos científicos em livros e revistas), na observação (nas ambiências do Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual – CEBRAV, localizado na cidade de Goiânia-GO, bem como em três salas de aula de Geografia de três instituições de ensino público) e em entrevistas (com um conjunto de dez estudantes que são acompanhados pelo CEBRAV). A partir das ações e procedimentos metodológicos executados foi possível elencar um conjunto de Linguagens sensoriais possíveis para a construção de Pensamento Geográfico sobre a cidade em turmas regulares de ensino com a presença de Pessoas com Deficiência Visual.
{"title":"LINGUAGENS SENSORIAIS PARA GEOGRAFIA INCLUSIVA: A FORMULAÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO NA MEDIAÇÃO DO CONTEÚDO CIDADE","authors":"David De Abreu Alves","doi":"10.5216/signos.v4.74781","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.74781","url":null,"abstract":"A falta de constantes investigações para uma melhor articulação e sistematização no uso de linguagens sensoriais no ensino de Geografia, no contexto de sala de aula com a presença de pessoas com Deficiência Visual, pode resultar em encaminhamentos didáticos que não potencializam a significação aos fenômenos que ocorrem no espaço urbano. Dito isto, como desenvolver uma ação mediadora capaz de articular e sistematizar linguagens sensoriais de forma inclusiva, ou seja, que atenda às pluralidades presentes, com fins de potencializar a apreensão dos conhecimentos geográficos que concernem ao ensino de cidade, bem como garantir a inclusão e cidadania? Assim, objetiva-se com esse artigo apresentar as Linguagens Sensoriais potentes ao construto do Pensamento Geográfico sobre a cidade em contexto inclusivo de Pessoas com Deficiência Visual (PCDV) presentes nas salas de aula de Geografia. A abordagem qualitativa foi a adotada, e procedimentalmente aportou-se nos aspectos da pesquisa bibliográfica (em Teses, Dissertações, e artigos científicos em livros e revistas), na observação (nas ambiências do Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual – CEBRAV, localizado na cidade de Goiânia-GO, bem como em três salas de aula de Geografia de três instituições de ensino público) e em entrevistas (com um conjunto de dez estudantes que são acompanhados pelo CEBRAV). A partir das ações e procedimentos metodológicos executados foi possível elencar um conjunto de Linguagens sensoriais possíveis para a construção de Pensamento Geográfico sobre a cidade em turmas regulares de ensino com a presença de Pessoas com Deficiência Visual.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131834136","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Geografia, como ciência que se ocupa da análise do espaço geográfico, por meio de seus mediadores conceituais, é, também, componente curricular presente na Educação Básica. Seus conhecimentos podem favorecer a leitura crítica e reflexiva da realidade e propiciar modos específicos de pensar e raciocinar a espacialidade geográfica. Nesse processo, as crianças, como atores sociais portadores de histórias e geografias, se aproximam da forma escolar dessa ciência, oficialmente, no Ensino Fundamental I, segmento no qual atua o profissional docente pedagogo. Assim, uma evidente relação entre Geografia, Infância e Educação escolar provoca a necessidade de ampliação de olhares acerca do ensino de Geografia com crianças. Nesta perspectiva, apresentamos uma reflexão que envolve os conceitos de desenho geográfico e paisagem-lugar como possibilidade para potencializar os processos de ensino-aprendizagem com crianças no contexto das práticas pedagógicas em Geografia. Tais reflexões despontam como recorte de uma pesquisa doutoral que revelou a presença de conhecimento sensível e de dimensão artística nos desenhos geográficos, envoltos em processos de imaginação, criação e criatividade. Pesquisa essa que, também, evidenciou a paisagem-lugar como dimensão conceitual e metodológica, que conjuga aspectos sociais e físico-naturais do espaço, mas que ainda é pouco explorada. Palavras-Chave: Desenho-Geográfico, Paisagem-lugar, Ensino de Geografia, Anos Iniciais
{"title":"O DESENHO GEOGRÁFICO COMO META PARA A CONSTRUÇÃO DA PAISAGEM-LUGAR NO ENSINO DE GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS","authors":"Fabiana Rodrigues Oliveira Queiroz, Adriana Olívia Alves","doi":"10.5216/signos.v4.74344","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.74344","url":null,"abstract":"A Geografia, como ciência que se ocupa da análise do espaço geográfico, por meio de seus mediadores conceituais, é, também, componente curricular presente na Educação Básica. Seus conhecimentos podem favorecer a leitura crítica e reflexiva da realidade e propiciar modos específicos de pensar e raciocinar a espacialidade geográfica. Nesse processo, as crianças, como atores sociais portadores de histórias e geografias, se aproximam da forma escolar dessa ciência, oficialmente, no Ensino Fundamental I, segmento no qual atua o profissional docente pedagogo. Assim, uma evidente relação entre Geografia, Infância e Educação escolar provoca a necessidade de ampliação de olhares acerca do ensino de Geografia com crianças. Nesta perspectiva, apresentamos uma reflexão que envolve os conceitos de desenho geográfico e paisagem-lugar como possibilidade para potencializar os processos de ensino-aprendizagem com crianças no contexto das práticas pedagógicas em Geografia. Tais reflexões despontam como recorte de uma pesquisa doutoral que revelou a presença de conhecimento sensível e de dimensão artística nos desenhos geográficos, envoltos em processos de imaginação, criação e criatividade. Pesquisa essa que, também, evidenciou a paisagem-lugar como dimensão conceitual e metodológica, que conjuga aspectos sociais e físico-naturais do espaço, mas que ainda é pouco explorada. \u0000Palavras-Chave: Desenho-Geográfico, Paisagem-lugar, Ensino de Geografia, Anos Iniciais \u0000 ","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126387884","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ioshua Costa Guedes, Mugiany Oliveira Brito Portela
O presente trabalho tem como objetivo apresentar dados da pesquisa de mestrado, pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), já concluída, de como as práticas docentes em sala de aula são desenvolvidas, tomando o conceito de território como perspectiva. O interesse na realização dessa pesquisa tem-se quanto à preocupação com a qualidade do ensino de Geografia bem como à relevância social da temática abordada. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi um questionário online, por meio do Google Forms, aplicado aos professores de Geografia da Rede Municipal de Ensino de Teresina-PI. Para a análise das informações utiliza-se a Análise Textual Discursiva (ATD) que é uma abordagem de análise de pesquisas nas ciências humanas amplamente utilizada no campo educacional e que transita entre a análise de conteúdo e a análise de discurso. As informações analisadas demonstram que os professores possuem desafios no ensino de Geografia, na perspectiva desse conceito, em relação à compreensão do mesmo e à abordagem nas novas concepções teóricas de território.
{"title":"PRÁTICAS DOCENTES E CONCEPÇÕES DE TERRITÓRIO NO ENSINO DE GEOGRAFIA","authors":"Ioshua Costa Guedes, Mugiany Oliveira Brito Portela","doi":"10.5216/signos.v4.74239","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.74239","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem como objetivo apresentar dados da pesquisa de mestrado, pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), já concluída, de como as práticas docentes em sala de aula são desenvolvidas, tomando o conceito de território como perspectiva. O interesse na realização dessa pesquisa tem-se quanto à preocupação com a qualidade do ensino de Geografia bem como à relevância social da temática abordada. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi um questionário online, por meio do Google Forms, aplicado aos professores de Geografia da Rede Municipal de Ensino de Teresina-PI. Para a análise das informações utiliza-se a Análise Textual Discursiva (ATD) que é uma abordagem de análise de pesquisas nas ciências humanas amplamente utilizada no campo educacional e que transita entre a análise de conteúdo e a análise de discurso. As informações analisadas demonstram que os professores possuem desafios no ensino de Geografia, na perspectiva desse conceito, em relação à compreensão do mesmo e à abordagem nas novas concepções teóricas de território.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127242757","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Situado no campo das relações entre a tradição escolar da Geografia e a fundação da Geografia universitária no Brasil, este texto analisa as características e o impacto da tradição e da cultura material escolar da Escola Normal Caetano de Campos (ENCC) sobre a fundação e as primeiras inserções da comunidade paulista de Geografia no cenário dos debates educacionais e acadêmico-científicos da Geografia brasileira. Argumentamos que a cultura material da ENCC é relevante para a sua definição como instituição pública de referência e de crivo escolar para a Geografia acadêmica que se formava em São Paulo. Metodologicamente, este texto se articula à análise dos chamados dossiês didáticos da ENCC, que revelam o acionamento dos princípios modernizadores do ensino da Geografia, aliados aos discursos da nacionalidade e da regionalização do território produzidos por meio de superfícies textuais e imagéticas veiculadas pela prática docente da ENCC, que se associam à então recém-fundada Geografia acadêmico-científica paulista.
{"title":"CULTURA MATERIAL ESCOLAR E A GEOGRAFIA ESCOLAR MODERNA: OS DOSSIÊS DIDÁTICOS DA ESCOLA NORMAL CAETANO DE CAMPOS","authors":"Thiago MANHAES CABRAL","doi":"10.5216/signos.v4.74252","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.74252","url":null,"abstract":"Situado no campo das relações entre a tradição escolar da Geografia e a fundação da Geografia universitária no Brasil, este texto analisa as características e o impacto da tradição e da cultura material escolar da Escola Normal Caetano de Campos (ENCC) sobre a fundação e as primeiras inserções da comunidade paulista de Geografia no cenário dos debates educacionais e acadêmico-científicos da Geografia brasileira. Argumentamos que a cultura material da ENCC é relevante para a sua definição como instituição pública de referência e de crivo escolar para a Geografia acadêmica que se formava em São Paulo. Metodologicamente, este texto se articula à análise dos chamados dossiês didáticos da ENCC, que revelam o acionamento dos princípios modernizadores do ensino da Geografia, aliados aos discursos da nacionalidade e da regionalização do território produzidos por meio de superfícies textuais e imagéticas veiculadas pela prática docente da ENCC, que se associam à então recém-fundada Geografia acadêmico-científica paulista.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116426416","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Esse artigo apresenta reflexões suscitadas pela tese de doutorado defendida em 2018, a partir das constatações apresentadas nesse trabalho. Na referida tese, pudemos ponderar sobre a relação do Conhecimento do tema (GROSSMAN, 1990) ou Conhecimento Específico do Conteúdo (SHULMAN, 1982), que compõe o Pedagogical Content Knowledge (PCK) com o desenvolvimento de habilidades e competências em Geografia. Para tanto buscamos contextualizar a pesquisa e seus resultados, apresentando a organização de um plano de ensino para o ensino superior que se vale das Sequências Didáticas (SDs), tanto como recurso organizador das atividades de ensino, como também se mostrou fonte para a sistematização dos dados e das análises realizadas. Por fim, procuramos mostrar a importância do Conhecimento do Tema tanto na formação dos professores, como para a elaboração de currículos que promovam o desenvolvimento das habilidades e competências propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
{"title":"A IMPORTÂNCIA DO “CONHECIMENTO DO TEMA” NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E PARA A ELABORAÇÃO DOS CURRÍCULOS A PARTIR DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)","authors":"Ana Paula Gomes Seferian","doi":"10.5216/signos.v4.73912","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.73912","url":null,"abstract":"Esse artigo apresenta reflexões suscitadas pela tese de doutorado defendida em 2018, a partir das constatações apresentadas nesse trabalho. Na referida tese, pudemos ponderar sobre a relação do Conhecimento do tema (GROSSMAN, 1990) ou Conhecimento Específico do Conteúdo (SHULMAN, 1982), que compõe o Pedagogical Content Knowledge (PCK) com o desenvolvimento de habilidades e competências em Geografia. Para tanto buscamos contextualizar a pesquisa e seus resultados, apresentando a organização de um plano de ensino para o ensino superior que se vale das Sequências Didáticas (SDs), tanto como recurso organizador das atividades de ensino, como também se mostrou fonte para a sistematização dos dados e das análises realizadas. Por fim, procuramos mostrar a importância do Conhecimento do Tema tanto na formação dos professores, como para a elaboração de currículos que promovam o desenvolvimento das habilidades e competências propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116880834","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo tem como objetivo discutir possíveis aproximações e distanciamentos entre Pensamento Espacial e Raciocínio Geográfico. Para tanto, nos apoiando na pesquisa documental, buscamos cotejar as compreensões sobre Pensamento Espacial, presentes no Learning to Think Spatially: GIS as a Support System in the K-12 Curriculum (NRC, 2006), e as pesquisas brasileiras dedicadas à identificação dos componentes e movimentos intelectuais envolvidos no Raciocínio Geográfico. Buscamos um delineamento daquilo que é compreendido por nós como Raciocínio Geográfico. O Raciocínio Geográfico é uma forma exclusiva de se pensar da ciência geográfica. Consideramos que o sujeito mobiliza esse raciocínio quando opera com os conceitos fundantes da Geografia – Escala, Espaço, Tempo e Processo e o tripé metodológico – localizar, descrever e interpretar, na interpretação de uma dada situação geográfica. É por meio do Raciocínio Geográfico que é possível explicar por que as coisas estão onde estão, por que um dado fenômeno acontece em uma dada localidade, por que o mesmo fenômeno acontece de maneira distinta ou semelhante em diferentes localidades.
{"title":"PENSAMENTO ESPACIAL E RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS","authors":"Patrícia Assis da Silva","doi":"10.5216/signos.v4.73869","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.73869","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo discutir possíveis aproximações e distanciamentos entre Pensamento Espacial e Raciocínio Geográfico. Para tanto, nos apoiando na pesquisa documental, buscamos cotejar as compreensões sobre Pensamento Espacial, presentes no Learning to Think Spatially: GIS as a Support System in the K-12 Curriculum (NRC, 2006), e as pesquisas brasileiras dedicadas à identificação dos componentes e movimentos intelectuais envolvidos no Raciocínio Geográfico. Buscamos um delineamento daquilo que é compreendido por nós como Raciocínio Geográfico. O Raciocínio Geográfico é uma forma exclusiva de se pensar da ciência geográfica. Consideramos que o sujeito mobiliza esse raciocínio quando opera com os conceitos fundantes da Geografia – Escala, Espaço, Tempo e Processo e o tripé metodológico – localizar, descrever e interpretar, na interpretação de uma dada situação geográfica. É por meio do Raciocínio Geográfico que é possível explicar por que as coisas estão onde estão, por que um dado fenômeno acontece em uma dada localidade, por que o mesmo fenômeno acontece de maneira distinta ou semelhante em diferentes localidades.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126780199","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo objetiva destacar o mapa mental como uma proposta pedagógica pertinente para o trabalho da Geografia escolar atrelado ao processo de construção do pensamento geográfico dos alunos. Pois, mesmo essa representação espacial tendo uma forma de construção mais livre, entende-se a necessidade de apresentar um percurso metodológico que contribua com a sua aplicação no contexto escolar. Para desenvolver essa ideia destaca-se, num primeiro momento, a relação da ciência geográfica com a questão da espacialidade como uma forma de pensar e, na sequência, a contribuição da linguagem cartográfica como meio para sistematizar a leitura e análise espacial. Nesse sentido, o mapa mental é requerido como uma proposta de representação cartográfica que possibilita ao sujeito que o constrói evidenciar diferentes contextos, interpretações e percepções sobre um determinado espaço ou lugar. Para isso, serão apresentados e discutidos alguns exemplos de construção de mapas mentais na perspectiva de atividades escolares, destacando a potencialidade desse material para o desenvolvimento de uma leitura e análise mais crítica sobre o espaço geográfico.
{"title":"A LEITURA E ANÁLISE ESPACIAL POR MEIO DE MAPAS MENTAIS NA GEOGRAFIA ESCOLAR","authors":"D. Richter","doi":"10.5216/signos.v4.74429","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.74429","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva destacar o mapa mental como uma proposta pedagógica pertinente para o trabalho da Geografia escolar atrelado ao processo de construção do pensamento geográfico dos alunos. Pois, mesmo essa representação espacial tendo uma forma de construção mais livre, entende-se a necessidade de apresentar um percurso metodológico que contribua com a sua aplicação no contexto escolar. Para desenvolver essa ideia destaca-se, num primeiro momento, a relação da ciência geográfica com a questão da espacialidade como uma forma de pensar e, na sequência, a contribuição da linguagem cartográfica como meio para sistematizar a leitura e análise espacial. Nesse sentido, o mapa mental é requerido como uma proposta de representação cartográfica que possibilita ao sujeito que o constrói evidenciar diferentes contextos, interpretações e percepções sobre um determinado espaço ou lugar. Para isso, serão apresentados e discutidos alguns exemplos de construção de mapas mentais na perspectiva de atividades escolares, destacando a potencialidade desse material para o desenvolvimento de uma leitura e análise mais crítica sobre o espaço geográfico.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"440 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131674795","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo apresenta resultados de pesquisa que teve como objetivo discutir elementos teóricos estruturantes do pensamento geográfico, conceitos e princípios lógicos como método para o ensino e aprendizagem de Geografia na Educação Básica. O percurso metodológico da pesquisa está fundamentado na abordagem qualitativa. Para tanto, utilizou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica, para a coleta de informações teóricas, e a análise de conteúdo, na identificação de elementos indicadores, nas frases das argumentações dos autores selecionados para compor a análise e discussões dos resultados. Dada a operacionalização metodológica, a discussão dos resultados ocorreu a partir da articulação em eixos centrais: pensamento geográfico e conceitos e princípios lógicos como método para o ensino. Os resultados indicam que o mundo contemporâneo tem se tornado cada vez mais complexo diante do contexto de expansão do processo de globalização. Nesse contexto, defende-se que a mobilização de elementos estruturantes do pensamento geográfico, conceitos e princípios lógicos, são instrumentos simbólicos potentes para a análise geográfica da realidade, de maneira crítico-reflexiva. Portanto, indica-se desenvolver e estimular a mobilização dos conceitos e princípios geográficos como método para o ensino e aprendizagem em Geografia, pois eles estruturam e orientam a atividade do pensamento geográfico dos sujeitos na análise geográfica da realidade.
{"title":"PENSAMENTO GEOGRÁFICO: CONCEITOS E PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES COMO MÉTODO EPISTÊMICO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA","authors":"Daniel Rodrigues Silva Luz Neto","doi":"10.5216/signos.v4.73784","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.73784","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta resultados de pesquisa que teve como objetivo discutir elementos teóricos estruturantes do pensamento geográfico, conceitos e princípios lógicos como método para o ensino e aprendizagem de Geografia na Educação Básica. O percurso metodológico da pesquisa está fundamentado na abordagem qualitativa. Para tanto, utilizou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica, para a coleta de informações teóricas, e a análise de conteúdo, na identificação de elementos indicadores, nas frases das argumentações dos autores selecionados para compor a análise e discussões dos resultados. Dada a operacionalização metodológica, a discussão dos resultados ocorreu a partir da articulação em eixos centrais: pensamento geográfico e conceitos e princípios lógicos como método para o ensino. Os resultados indicam que o mundo contemporâneo tem se tornado cada vez mais complexo diante do contexto de expansão do processo de globalização. Nesse contexto, defende-se que a mobilização de elementos estruturantes do pensamento geográfico, conceitos e princípios lógicos, são instrumentos simbólicos potentes para a análise geográfica da realidade, de maneira crítico-reflexiva. Portanto, indica-se desenvolver e estimular a mobilização dos conceitos e princípios geográficos como método para o ensino e aprendizagem em Geografia, pois eles estruturam e orientam a atividade do pensamento geográfico dos sujeitos na análise geográfica da realidade.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"171 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132436818","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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