Sabrina Hafemann Loz, Luís Gustavo Marcelino Sizenando, A. Farah, Jéssica Chaves, Artur Ricardo Wendhausen, P. B. Barros
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e um Hospital Infantil terciário. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico transversal retrospectivo. Foram incluídos no estudo pacientes com idade entre 0-17 anos, diagnosticados com síndrome hemolítico urêmica na UTI, submetidos a algum método dialítico entre 2016 a 2020. Apenas os valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: Durante o estudo, foram admitidos 79 pacientes com Insuficiência Renal Aguda (IRA) na UTI pediátrica. Destes, 22 pacientes foram diagnosticados com SHU (27,8%), sendo 81,82% diagnosticados com SHU típica. Dos pacientes com IRA, 19 (86,36%) necessitaram de terapia de substituição renal, sendo o tratamento de 1ª escolha a diálise peritoneal (90%) e a hemodiálise (10%). Conclusão: Constata-se que a SHU é uma patologia frequentemente subdiagnosticada. É necessário o conhecimento do manejo básico no tratamento de cada paciente.
{"title":"Perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com síndrome hemolítico urêmica na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica em um hospital infantil do norte de Santa Catarina","authors":"Sabrina Hafemann Loz, Luís Gustavo Marcelino Sizenando, A. Farah, Jéssica Chaves, Artur Ricardo Wendhausen, P. B. Barros","doi":"10.54022/shsv4n2-020","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-020","url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e um Hospital Infantil terciário. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico transversal retrospectivo. Foram incluídos no estudo pacientes com idade entre 0-17 anos, diagnosticados com síndrome hemolítico urêmica na UTI, submetidos a algum método dialítico entre 2016 a 2020. Apenas os valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: Durante o estudo, foram admitidos 79 pacientes com Insuficiência Renal Aguda (IRA) na UTI pediátrica. Destes, 22 pacientes foram diagnosticados com SHU (27,8%), sendo 81,82% diagnosticados com SHU típica. Dos pacientes com IRA, 19 (86,36%) necessitaram de terapia de substituição renal, sendo o tratamento de 1ª escolha a diálise peritoneal (90%) e a hemodiálise (10%). Conclusão: Constata-se que a SHU é uma patologia frequentemente subdiagnosticada. É necessário o conhecimento do manejo básico no tratamento de cada paciente.","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128321304","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mateus de Miranda Gauza, Guilherme Schroder Stepic, Rodrigo Ribeiro E Silva, Dieter Alisson Neumann, Sabrina Hafemann Loz, A. Farah, Jean Carl Silva
Objetivo: Avaliar fatores associados e desfechos adversos relacionados à prematuridade. Métodos: Estudo caso-controle, realizado numa Maternidade Pública do Sul do Brasil, de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se coleta de dados analisando aspectos sociais, antecedentes patológicos e desfechos adversos em puérperas maiores de 18 anos que tiveram partos realizados na Maternidade do estudo. No cálculo razão de chance (RC), foi utilizado o intervalo de confiança (IC) de 95%, ajustado. Resultados: As puérperas foram divididas em dois grupos: com parto prematuro e parto a termo. Nas características, as pacientes que tiveram parto prematuro apresentaram menor ganho de peso, mais partos normais anteriores, menos consultas de pré-natal, mais Doença Hipertensiva Específica da Gestação e Hipertensão Arterial Sistêmica. Nas características dos prematuros encontramos maior incidência de cesárea, baixo peso ao nascer e tratamento em unidade de terapia intensiva. O Diabetes Mellitus (DM) prévio foi associado à prematuridade com RC 5,0 (IC95% 1,2-20,3), houve chance aumentada de RN pequeno para Idade Gestacional (PIG) com RC 4,8 (95% IC 3,0-7,6), baixo peso ao nascer com RC 162,7 (IC 95% 51,8-510,8) e UTI com RC 9,9 (IC95% 5,5-17,8). Conclusão: O DM prévio associou-se à prematuridade. Nos desfechos adversos, a prematuridade aumentou a chance de RN PIG, baixo peso ao nascer e internação em UTI.
摘要目的:探讨早产相关因素及不良结局。方法:2020年8月至12月在巴西南部一家公立妇产医院进行的病例对照研究。收集的数据分析了18岁以上在研究妇产医院分娩的母亲的社会方面、病理史和不良结局。在计算机会比(cr)时,使用调整后的95%置信区间(ci)。结果:将产妇分为早产组和足月组。在特征上,早产患者体重增加少,正常分娩多,产前预约少,妊娠特异性高血压疾病多,系统性动脉高血压多。早产儿的特点是剖腹产发生率高,出生体重低,在重症监护病房接受治疗。既往糖尿病(DM)与早产有关,cr5.0 (95% ci 1.2 - 20.3),胎龄小(cr4.8) (95% ci 3.0 - 7.6),低出生体重(cr161.7) (95% ci 51.8 - 510.8)和icu (cr9.9) (95% ci 5.5 - 17.8)。结论:既往糖尿病与早产有关。在不良结局中,早产增加了小猪出生、低出生体重和icu住院的机会。
{"title":"Fatores associados e desfechos adversos relacionados à prematuridade em uma maternidade pública do sul do Brasil","authors":"Mateus de Miranda Gauza, Guilherme Schroder Stepic, Rodrigo Ribeiro E Silva, Dieter Alisson Neumann, Sabrina Hafemann Loz, A. Farah, Jean Carl Silva","doi":"10.54022/shsv4n2-017","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-017","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar fatores associados e desfechos adversos relacionados à prematuridade. Métodos: Estudo caso-controle, realizado numa Maternidade Pública do Sul do Brasil, de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se coleta de dados analisando aspectos sociais, antecedentes patológicos e desfechos adversos em puérperas maiores de 18 anos que tiveram partos realizados na Maternidade do estudo. No cálculo razão de chance (RC), foi utilizado o intervalo de confiança (IC) de 95%, ajustado. Resultados: As puérperas foram divididas em dois grupos: com parto prematuro e parto a termo. Nas características, as pacientes que tiveram parto prematuro apresentaram menor ganho de peso, mais partos normais anteriores, menos consultas de pré-natal, mais Doença Hipertensiva Específica da Gestação e Hipertensão Arterial Sistêmica. Nas características dos prematuros encontramos maior incidência de cesárea, baixo peso ao nascer e tratamento em unidade de terapia intensiva. O Diabetes Mellitus (DM) prévio foi associado à prematuridade com RC 5,0 (IC95% 1,2-20,3), houve chance aumentada de RN pequeno para Idade Gestacional (PIG) com RC 4,8 (95% IC 3,0-7,6), baixo peso ao nascer com RC 162,7 (IC 95% 51,8-510,8) e UTI com RC 9,9 (IC95% 5,5-17,8). Conclusão: O DM prévio associou-se à prematuridade. Nos desfechos adversos, a prematuridade aumentou a chance de RN PIG, baixo peso ao nascer e internação em UTI.","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131628280","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Taynah Regianni Furtado Pereira, Elisa Mileni de Sá Gomes, Maria Clara Bravieira Oliveira, Thais Helen Costa Teixeira, Leonardo Alves Goulart
Introdução: A artroplastia total de quadril (ATQ) consiste na reconstrução articular e substituição anatômica por prótese, sendo cada vez mais indicada para correção de deformidades e melhora da qualidade de vida do paciente. Majoritariamente realizada na população idosa e por intermédio do SUS, a cirurgia apresenta diferentes técnicas de abordagem para a instalação da prótese, tendo uma taxa de sucesso acima de 90%. Metodologias: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura segundo a pergunta norteadora: Qual é a eficiência da assistência do SUS aos pacientes submetidos a artroplastia total de quadril? A busca foi realizada nas plataformas LILACS, MEDLINE, BDENF e SciELO. Resultados: Foi obtida uma amostra de três artigos de acordo com os critérios de inclusão pré-estabelecidos. Considerando a análise dos artigos finais, observou-se que a ATQ não apresenta a eficiência esperada se tratando de uma cirurgia eletiva. Desenvolvimento: Observou-se que o subfinanciamento do SUS, a piora na taxa de avaliadores da qualidade da cirurgia em alguns estados e o prejuízo da mínima captação de dados referentes à ATQ, impactam negativamente no assistencialismo do sistema público de saúde perante essa cirurgia. Conclusão: Considerando os estudos analisados, tem-se que o SUS infelizmente ainda não é capaz de suprir a demanda da ATQ no Brasil.
{"title":"Artroplastia total de quadril no sistema de saúde público brasileiro: uma revisão de literatura","authors":"Taynah Regianni Furtado Pereira, Elisa Mileni de Sá Gomes, Maria Clara Bravieira Oliveira, Thais Helen Costa Teixeira, Leonardo Alves Goulart","doi":"10.54022/shsv4n2-019","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-019","url":null,"abstract":"Introdução: A artroplastia total de quadril (ATQ) consiste na reconstrução articular e substituição anatômica por prótese, sendo cada vez mais indicada para correção de deformidades e melhora da qualidade de vida do paciente. Majoritariamente realizada na população idosa e por intermédio do SUS, a cirurgia apresenta diferentes técnicas de abordagem para a instalação da prótese, tendo uma taxa de sucesso acima de 90%. Metodologias: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura segundo a pergunta norteadora: Qual é a eficiência da assistência do SUS aos pacientes submetidos a artroplastia total de quadril? A busca foi realizada nas plataformas LILACS, MEDLINE, BDENF e SciELO. Resultados: Foi obtida uma amostra de três artigos de acordo com os critérios de inclusão pré-estabelecidos. Considerando a análise dos artigos finais, observou-se que a ATQ não apresenta a eficiência esperada se tratando de uma cirurgia eletiva. Desenvolvimento: Observou-se que o subfinanciamento do SUS, a piora na taxa de avaliadores da qualidade da cirurgia em alguns estados e o prejuízo da mínima captação de dados referentes à ATQ, impactam negativamente no assistencialismo do sistema público de saúde perante essa cirurgia. Conclusão: Considerando os estudos analisados, tem-se que o SUS infelizmente ainda não é capaz de suprir a demanda da ATQ no Brasil.","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126244807","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Filipe Soares Sampaio, Cicero Guilherme Alencar Moura, Miguel Valentim Rodrigues, David Coelho Amaro, Rafaela Alencar Sampaio Ferraz, Erasmo de Almeida Júnior, É. Ferreira
A Antropologia Forense é o ramo da Antropologia Física que lida com as perícias criminais de ossadas e de cadáveres carbonizados ou em estado avançado de decomposição. A estimativa do sexo é uma etapa essencial para identificar indivíduos desconhecidos e geralmente depende da presença de ossos altamente dimórficos, como a pelve e o crânio. Na ausência do crânio e da pelve, as primeiras vértebras cervicais podem ser utilizadas para a estimativa do sexo, pois é um osso favorecido pela preservação. O objetivo do nosso estudo foi de realizar um estudo osteométrico em primeiras vértebras cervicais secas de adultos e relacionar os resultados com o sexo. Para isto utilizamos uma amostra de 200 vértebras, sendo 134 do sexo masculino e 66 do sexo feminino, todas pertencentes ao Centro de Antropologia Forense da FAP-Araripina. Realizamos três medidas lineares nestas vértebras: distância anteroposterior externa, largura máxima e distância anteroposterior interna. Realizamos todas as medidas com auxílio de um paquímetro digital de precisão da marca Vonder. De acordo com os nossos resultados, as três medidas se apresentaram com médias maiores no sexo masculino, estando de acordo com a literatura. Esperamos que mais estudos em nossa população sejam realizados, principalmente em diferentes regiões, devido à grande área territorial do Brasil e a grande miscigenação existente em nosso país.
{"title":"Estudo osteométrico e sua relação com o dimorfismo sexual em primeiras vértebras cervicais secas de indivíduos da região nordeste do Brasil","authors":"João Filipe Soares Sampaio, Cicero Guilherme Alencar Moura, Miguel Valentim Rodrigues, David Coelho Amaro, Rafaela Alencar Sampaio Ferraz, Erasmo de Almeida Júnior, É. Ferreira","doi":"10.54022/shsv4n2-015","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-015","url":null,"abstract":"A Antropologia Forense é o ramo da Antropologia Física que lida com as perícias criminais de ossadas e de cadáveres carbonizados ou em estado avançado de decomposição. A estimativa do sexo é uma etapa essencial para identificar indivíduos desconhecidos e geralmente depende da presença de ossos altamente dimórficos, como a pelve e o crânio. Na ausência do crânio e da pelve, as primeiras vértebras cervicais podem ser utilizadas para a estimativa do sexo, pois é um osso favorecido pela preservação. O objetivo do nosso estudo foi de realizar um estudo osteométrico em primeiras vértebras cervicais secas de adultos e relacionar os resultados com o sexo. Para isto utilizamos uma amostra de 200 vértebras, sendo 134 do sexo masculino e 66 do sexo feminino, todas pertencentes ao Centro de Antropologia Forense da FAP-Araripina. Realizamos três medidas lineares nestas vértebras: distância anteroposterior externa, largura máxima e distância anteroposterior interna. Realizamos todas as medidas com auxílio de um paquímetro digital de precisão da marca Vonder. De acordo com os nossos resultados, as três medidas se apresentaram com médias maiores no sexo masculino, estando de acordo com a literatura. Esperamos que mais estudos em nossa população sejam realizados, principalmente em diferentes regiões, devido à grande área territorial do Brasil e a grande miscigenação existente em nosso país. ","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116197822","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. Lima, Regina Moura De Oliveira, Ana Carla da Silva Santos, Maria Eduarda Gomes Freires, Jonatas Monteiro Simião, Alexandrino José de Carvalho Neto, Erasmo de Almeida Júnior, É. Ferreira
Durante a vida fetal e na infância, os ossos do crânio e da face são separados por membranas de tecido conjuntivo denso com grande quantidade de fibras colágenas que constituem as suturas. Uma delas é a sutura metópica, que une os dois ossos frontais no período embrionário e no recém-nascido. Esta sutura surge aproximadamente no final do segundo mês de vida intrauterina entre os dois centros de ossificação do osso frontal sendo considerada como uma extensão anterior da sutura sagital e sua fusão total pode ocorrer desde o final do primeiro ano até o oitavo ou décimo ano de vida, podendo persistir nos adultos. O objetivo do nosso estudo foi verificar a incidência da sutura metópica em crânios secos de adultos da Região Nordeste do Brasil. Foi utilizada uma amostra de 474 crânios secos de adultos, sendo 294 do sexo masculino e 180 do sexo feminino, pertencentes ao Centro de Antropologia Forense da Faculdade de Medicina da FAP-Araripina. De um modo geral, 84,6% dos crânios não apresentaram a sutura metópica persistente, sendo que 3,6% apresentaram a sutura metópica completa, 10,3% a sutura metópica incompleta do tipo nasion e 1,5% sutura metópica incompleta do tipo bregma. A sutura metópica completa foi mais frequente no sexo masculino (2,3%) do que no feminino (1,3%). Devido à grande extensão territorial do Brasil e da grande miscigenação da população, ao nosso ver, faz-se necessário a realização de mais estudos em indivíduos brasileiros por meio de crânios secos ou imagens, principalmente se realizados em diferentes regiões do nosso país.
{"title":"Incidência do metopismo em crânios secos de adultos da coleção osteológica da Faculdade de Medicina da FAP-Araripina (PE)","authors":"L. Lima, Regina Moura De Oliveira, Ana Carla da Silva Santos, Maria Eduarda Gomes Freires, Jonatas Monteiro Simião, Alexandrino José de Carvalho Neto, Erasmo de Almeida Júnior, É. Ferreira","doi":"10.54022/shsv4n2-014","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-014","url":null,"abstract":"Durante a vida fetal e na infância, os ossos do crânio e da face são separados por membranas de tecido conjuntivo denso com grande quantidade de fibras colágenas que constituem as suturas. Uma delas é a sutura metópica, que une os dois ossos frontais no período embrionário e no recém-nascido. Esta sutura surge aproximadamente no final do segundo mês de vida intrauterina entre os dois centros de ossificação do osso frontal sendo considerada como uma extensão anterior da sutura sagital e sua fusão total pode ocorrer desde o final do primeiro ano até o oitavo ou décimo ano de vida, podendo persistir nos adultos. O objetivo do nosso estudo foi verificar a incidência da sutura metópica em crânios secos de adultos da Região Nordeste do Brasil. Foi utilizada uma amostra de 474 crânios secos de adultos, sendo 294 do sexo masculino e 180 do sexo feminino, pertencentes ao Centro de Antropologia Forense da Faculdade de Medicina da FAP-Araripina. De um modo geral, 84,6% dos crânios não apresentaram a sutura metópica persistente, sendo que 3,6% apresentaram a sutura metópica completa, 10,3% a sutura metópica incompleta do tipo nasion e 1,5% sutura metópica incompleta do tipo bregma. A sutura metópica completa foi mais frequente no sexo masculino (2,3%) do que no feminino (1,3%). Devido à grande extensão territorial do Brasil e da grande miscigenação da população, ao nosso ver, faz-se necessário a realização de mais estudos em indivíduos brasileiros por meio de crânios secos ou imagens, principalmente se realizados em diferentes regiões do nosso país. ","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126949037","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carla Luzia França Araújo, Bruna Celia Lima De Oliveira
Objetivos: Descrever os cuidados de enfermeiras obstétricas às puérperas durante o período de Greenberg em partos de risco habitual no centro de parto normal. Bem, como relacionar se estes cuidados estão em consonância com as Diretrizes do Ministério da Saúde. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa de cunho descritivo, com quinze (15) enfermeira obstétricas. A pesquisa aprovada com n° CAAE: 65453317.6.0000.5238 sob o Parecer de n° 2.026.141. A coleta de dados ocorreu em junho e julho de 2017, em um centro de parto normal através de uma entrevista semi-estruturada. Método de análise de conteúdo de Bardin. Resultados e Discussão: As três (3) categorias mostram que os cuidados das enfermeiras não são de forma integral a mulher. Conclusão: Os cuidados prestados pelas enfermeiras obstétricas não estão totalmente de acordo com as Diretrizes do MS. Nota-se que o cuidado sofre interferência da demanda pessoal e fluxo da maternidade.
{"title":"Os cuidados de enfermeiras obstétricas às puérperas durante o período de Greenberg","authors":"Carla Luzia França Araújo, Bruna Celia Lima De Oliveira","doi":"10.54022/shsv4n2-016","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-016","url":null,"abstract":"Objetivos: Descrever os cuidados de enfermeiras obstétricas às puérperas durante o período de Greenberg em partos de risco habitual no centro de parto normal. Bem, como relacionar se estes cuidados estão em consonância com as Diretrizes do Ministério da Saúde. Método: Pesquisa de abordagem qualitativa de cunho descritivo, com quinze (15) enfermeira obstétricas. A pesquisa aprovada com n° CAAE: 65453317.6.0000.5238 sob o Parecer de n° 2.026.141. A coleta de dados ocorreu em junho e julho de 2017, em um centro de parto normal através de uma entrevista semi-estruturada. Método de análise de conteúdo de Bardin. Resultados e Discussão: As três (3) categorias mostram que os cuidados das enfermeiras não são de forma integral a mulher. Conclusão: Os cuidados prestados pelas enfermeiras obstétricas não estão totalmente de acordo com as Diretrizes do MS. Nota-se que o cuidado sofre interferência da demanda pessoal e fluxo da maternidade.","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"65 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128065167","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Natan Augusto de Almeida Santana, Ana Luiza Machado Ribeiro Pimentel, Camila Moreira Caetano Vaz, Lyandra Yuri Katsuyama Nogueira, Lara Pedriel Barreto, Ana Claudia de Oliveira Lopes, Bruna Costa Alves, Lara Labre Cavalcante
INTRODUÇÃO: A uveíte é uma inflamação ocular que pode levar à perda de visão se não tratada corretamente. A artrite idiopática juvenil (AIJ) é uma doença reumática crônica que afeta crianças e adolescentes. A uveíte é uma complicação comum em pacientes com AIJ, ocorrendo em 10% a 30% dos casos. É essencial detectar precocemente a uveíte e realizar acompanhamento oftalmológico regular para evitar danos irreversíveis. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, visando controlar a inflamação ocular e a atividade da artrite. Corticosteroides, imunomoduladores e terapias biológicas são opções terapêuticas. A educação do paciente e a conscientização sobre o acompanhamento oftalmológico são fundamentais para o sucesso do tratamento. OBJETIVO: Elencar os principais tratamentos para a uveíte anterior crônica e suas respostas terapêuticas na faixa etária pediátrica, a fim de avaliar quais os tratamentos com melhor eficácia e menor efeitos adversos. MÉTODOS: Trata-se de revisão sistemática de ensaios clínicos composta por artigos do PubMed. Os termos MeSH são uveits, juvenile idiopathic arthritis e o operador booleano AND. Os filtros aplicados foram: 10 years; clinical trial e free full text. Compuseram a revisão 6 artigos de 8 originais. RESULTADOS: Diversos artigos avaliam a eficácia do adalimumabe em combinação com metotrexato no tratamento da uveíte em pacientes com artrite idiopática juvenil (AIJ). Um estudo clínico mostrou que essa combinação é eficaz no controle da uveíte, resultando em uma taxa significativamente maior de remissão da doença, redução da atividade inflamatória e melhora na acuidade visual em comparação com o tratamento convencional. Além disso, outros estudos investigaram o uso de probióticos e o consumo de mirtilo como abordagens complementares para o tratamento da uveíte relacionada à AIJ. Os probióticos mostraram melhorias nos parâmetros clínicos e imunológicos em pacientes com AIJ relacionada à entesite, enquanto o consumo de mirtilo foi associado a uma melhoria significativa na atividade da doença em pacientes tratados com etanercept. Cabe ressaltar que a padronização dos protocolos de tratamento é essencial nesse processo de decisão terapêutica. CONCLUSÃO: O tratamento da uveíte relacionada à artrite idiopática juvenil (AIJ) é um desafio importante. Estudos clínicos mostraram que a combinação de adalimumabe e metotrexato é eficaz no controle da uveíte em pacientes pediátricos com AIJ, resultando em remissão da doença, redução da atividade inflamatória e melhora na acuidade visual. Terapias complementares, como probióticos e consumo de mirtilo, também mostraram benefícios. No entanto, a falta de consenso e diretrizes claras indica a necessidade de mais pesquisas e padronização dos protocolos de tratamento para melhorar os resultados clínicos em crianças com uveíte relacionada à AIJ.
{"title":"O tratamento da Uveíte relacionada à Artrite Idiopática juvenil: uma revisão sistemática de ensaios clínicos","authors":"Natan Augusto de Almeida Santana, Ana Luiza Machado Ribeiro Pimentel, Camila Moreira Caetano Vaz, Lyandra Yuri Katsuyama Nogueira, Lara Pedriel Barreto, Ana Claudia de Oliveira Lopes, Bruna Costa Alves, Lara Labre Cavalcante","doi":"10.54022/shsv4n2-011","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-011","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A uveíte é uma inflamação ocular que pode levar à perda de visão se não tratada corretamente. A artrite idiopática juvenil (AIJ) é uma doença reumática crônica que afeta crianças e adolescentes. A uveíte é uma complicação comum em pacientes com AIJ, ocorrendo em 10% a 30% dos casos. É essencial detectar precocemente a uveíte e realizar acompanhamento oftalmológico regular para evitar danos irreversíveis. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, visando controlar a inflamação ocular e a atividade da artrite. Corticosteroides, imunomoduladores e terapias biológicas são opções terapêuticas. A educação do paciente e a conscientização sobre o acompanhamento oftalmológico são fundamentais para o sucesso do tratamento. OBJETIVO: Elencar os principais tratamentos para a uveíte anterior crônica e suas respostas terapêuticas na faixa etária pediátrica, a fim de avaliar quais os tratamentos com melhor eficácia e menor efeitos adversos. MÉTODOS: Trata-se de revisão sistemática de ensaios clínicos composta por artigos do PubMed. Os termos MeSH são uveits, juvenile idiopathic arthritis e o operador booleano AND. Os filtros aplicados foram: 10 years; clinical trial e free full text. Compuseram a revisão 6 artigos de 8 originais. RESULTADOS: Diversos artigos avaliam a eficácia do adalimumabe em combinação com metotrexato no tratamento da uveíte em pacientes com artrite idiopática juvenil (AIJ). Um estudo clínico mostrou que essa combinação é eficaz no controle da uveíte, resultando em uma taxa significativamente maior de remissão da doença, redução da atividade inflamatória e melhora na acuidade visual em comparação com o tratamento convencional. Além disso, outros estudos investigaram o uso de probióticos e o consumo de mirtilo como abordagens complementares para o tratamento da uveíte relacionada à AIJ. Os probióticos mostraram melhorias nos parâmetros clínicos e imunológicos em pacientes com AIJ relacionada à entesite, enquanto o consumo de mirtilo foi associado a uma melhoria significativa na atividade da doença em pacientes tratados com etanercept. Cabe ressaltar que a padronização dos protocolos de tratamento é essencial nesse processo de decisão terapêutica. CONCLUSÃO: O tratamento da uveíte relacionada à artrite idiopática juvenil (AIJ) é um desafio importante. Estudos clínicos mostraram que a combinação de adalimumabe e metotrexato é eficaz no controle da uveíte em pacientes pediátricos com AIJ, resultando em remissão da doença, redução da atividade inflamatória e melhora na acuidade visual. Terapias complementares, como probióticos e consumo de mirtilo, também mostraram benefícios. No entanto, a falta de consenso e diretrizes claras indica a necessidade de mais pesquisas e padronização dos protocolos de tratamento para melhorar os resultados clínicos em crianças com uveíte relacionada à AIJ.","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"80 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132061855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ergonomics is a science that deals with the organization of the working environment aiming man’s safety and health. However, ergonomics concepts in the actual scenario follow, mainly, anthropometric aspects (postures, furniture, equipment, cargo transportation) and environmental conditions (temperature and lightning, for example) and are still weak from the cognitive point of view, which covers mental processes such as perception, memory, and reasoning. These concepts are fundamental, specifically in complex working environments and, therefore, the case chosen in this study was the offshore labor. The risk of serious accidents is inherent for workers in the entire boarding season, and they live their time-off under confinement and isolation conditions, as it is not possible to go home after work or contact family and friends except with the devices available in the unit. This research intention is the adaptation of a tool, the BowTie Analysis technique (BTA), to include human factors and cognitive aspects. Thus, through a low-complexity methodology, this approach could be applied in the oil and gas platforms risk management, filling a gap that still needs to be addressed. To expand the cognitive aspects beyond the control rooms, an important activity that also have man-machine interaction and where many accidents can occur on the platforms was chosen: the cranes operation. It is expected that this example will boost the development, or adaptation, of new tools, to be implemented in oil platforms risk management, aiming for greater safety in the accomplishment of the labor activities, being no longer the worker seen as a "problem" in the complex system, since most causes of accidents are attributed to errors made by workers, errors that can and should be studied and absorbed by safety systems, which must be designed and built to predict and act before the most common human failures happen. So, the labor journey of professionals who work in offshore oil units could be more and more healthy and safe, as all life should be.
{"title":"Cognitive ergonomics in the analysis of work on offshore platforms: “Cognitive Bowtie” application","authors":"Selma Moreira, I. L. D. dos Santos, C. Morgado","doi":"10.54022/shsv4n2-013","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-013","url":null,"abstract":"Ergonomics is a science that deals with the organization of the working environment aiming man’s safety and health. However, ergonomics concepts in the actual scenario follow, mainly, anthropometric aspects (postures, furniture, equipment, cargo transportation) and environmental conditions (temperature and lightning, for example) and are still weak from the cognitive point of view, which covers mental processes such as perception, memory, and reasoning. These concepts are fundamental, specifically in complex working environments and, therefore, the case chosen in this study was the offshore labor. The risk of serious accidents is inherent for workers in the entire boarding season, and they live their time-off under confinement and isolation conditions, as it is not possible to go home after work or contact family and friends except with the devices available in the unit. This research intention is the adaptation of a tool, the BowTie Analysis technique (BTA), to include human factors and cognitive aspects. Thus, through a low-complexity methodology, this approach could be applied in the oil and gas platforms risk management, filling a gap that still needs to be addressed. To expand the cognitive aspects beyond the control rooms, an important activity that also have man-machine interaction and where many accidents can occur on the platforms was chosen: the cranes operation. It is expected that this example will boost the development, or adaptation, of new tools, to be implemented in oil platforms risk management, aiming for greater safety in the accomplishment of the labor activities, being no longer the worker seen as a \"problem\" in the complex system, since most causes of accidents are attributed to errors made by workers, errors that can and should be studied and absorbed by safety systems, which must be designed and built to predict and act before the most common human failures happen. So, the labor journey of professionals who work in offshore oil units could be more and more healthy and safe, as all life should be.","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116691046","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jesús Radai López Posadas, Leonor Monserrat Rodriguez Crivelli, Marina del Carmen Sánchez Romero, Javier Salazar Mendoza, I. Vargas, Edith Castellanos Contreras, María Esperanza Sánchez Hernández, María Guadalupe Díaz Montesinos, Yuzani Pérez Esparza
Introducción: El miedo a la muerte es un sentimiento capaz de modular conductas en el ser humano, influyendo en procesos relacionados a la toma de decisiones, entre estos pueden encontrarse el desarrollo de actitudes que los individuos presentan hacia la donación de órganos, las cuales pueden ser diferenciadas como favorables, desfavorables o de desconfianza. A pesar de las grandes campañas y difusión de la información sobre estos procedimientos que salvan la vida de personas con enfermedades no transmisibles o accidentes, aún prevalece un rechazo en la sociedad, influyendo en la elección de ser o no donantes. Método: Estudio cuantitativo, correlacional, descriptivo, con un corte de tipo prospectivo y transversal, no experimental empleando la Escala de miedo a la muerte y Escala de Actitudes hacia la donación de Órganos Postmortem a 281 estudiantes de enfermería. Resultados: 66.9% reporta tener actitudes favorables, y existe una relación entre el miedo a la muerte y las actitudes de desconfianza ante la donación de órganos (CRS: 0.179; Sig: 0.003<0.01). Conclusión: Es importante considerar que los resultados obtenidos en esta investigación reflejan posturas que demandan la necesidad de crear una mayor inclusión en la cultura de donación de órganos, brindando una segunda oportunidad a las personas que lo necesitan.
{"title":"Miedo a la muerte y actitud hacia la donación de órganos en universitarios de enfermería","authors":"Jesús Radai López Posadas, Leonor Monserrat Rodriguez Crivelli, Marina del Carmen Sánchez Romero, Javier Salazar Mendoza, I. Vargas, Edith Castellanos Contreras, María Esperanza Sánchez Hernández, María Guadalupe Díaz Montesinos, Yuzani Pérez Esparza","doi":"10.54022/shsv4n2-012","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-012","url":null,"abstract":"Introducción: El miedo a la muerte es un sentimiento capaz de modular conductas en el ser humano, influyendo en procesos relacionados a la toma de decisiones, entre estos pueden encontrarse el desarrollo de actitudes que los individuos presentan hacia la donación de órganos, las cuales pueden ser diferenciadas como favorables, desfavorables o de desconfianza. A pesar de las grandes campañas y difusión de la información sobre estos procedimientos que salvan la vida de personas con enfermedades no transmisibles o accidentes, aún prevalece un rechazo en la sociedad, influyendo en la elección de ser o no donantes. Método: Estudio cuantitativo, correlacional, descriptivo, con un corte de tipo prospectivo y transversal, no experimental empleando la Escala de miedo a la muerte y Escala de Actitudes hacia la donación de Órganos Postmortem a 281 estudiantes de enfermería. Resultados: 66.9% reporta tener actitudes favorables, y existe una relación entre el miedo a la muerte y las actitudes de desconfianza ante la donación de órganos (CRS: 0.179; Sig: 0.003<0.01). Conclusión: Es importante considerar que los resultados obtenidos en esta investigación reflejan posturas que demandan la necesidad de crear una mayor inclusión en la cultura de donación de órganos, brindando una segunda oportunidad a las personas que lo necesitan.","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132636904","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Márcia Emanuelly Gomes França, Natalya Wegila Felix Da Costa, Maria do Socorro da Conceição Rodrigues, Maria Luisa Isaque Figueredo, Francisca Izabele Lemos Barbosa, Nathállia Manuela Luna Lacerda, Erasmo De Almeida Júnior, É. Ferreira
A Antropologia Forense é o ramo da Antropologia Física que lida com as perícias criminais de ossadas e de cadáveres carbonizados ou em estado avançado de decomposição. A estimativa do sexo é uma etapa essencial para identificar indivíduos desconhecidos e geralmente depende da presença de ossos altamente dimórficos, como a pelve e o crânio. Na ausência do crânio e da pelve, o úmero pode ser utilizado para a estimativa do sexo, pois é um osso favorecido pela preservação. O objetivo do nosso trabalho foi realizar um estudo osteométrico em úmeros secos de adultos pertencentes a indivíduos da região nordeste do Brasil e relacionar os resultados com o sexo. Para isto utilizamos uma amostra de 150 úmeros, sendo 95 do sexo masculino e 55 do sexo feminino, todos pertencentes ao Centro de Antropologia Forense da FAP-Araripina. Foram realizadas três medidas lineares nos úmeros: largura epicondilar e largura da tróclea, estas com auxílio de um paquímetro digital de precisão da marca Vonder. A outra medida foi o comprimento total do úmero, nesta utilizamos uma tábua osteométrica de Broca. De acordo com os nossos resultados, as três medidas se apresentaram com médias, valor máximo e mínimo maiores no sexo masculino, estando de acordo com a literatura. Esperamos que mais estudos em nossa população sejam realizados, principalmente em diferentes regiões, devido à grande área territorial do Brasil e a grande miscigenação existente em nosso país.
{"title":"Estudo osteométrico em úmeros secos de adultos e sua relação com o dimorfismo sexual em indivíduos da região nordeste do Brasil","authors":"Márcia Emanuelly Gomes França, Natalya Wegila Felix Da Costa, Maria do Socorro da Conceição Rodrigues, Maria Luisa Isaque Figueredo, Francisca Izabele Lemos Barbosa, Nathállia Manuela Luna Lacerda, Erasmo De Almeida Júnior, É. Ferreira","doi":"10.54022/shsv4n2-009","DOIUrl":"https://doi.org/10.54022/shsv4n2-009","url":null,"abstract":"A Antropologia Forense é o ramo da Antropologia Física que lida com as perícias criminais de ossadas e de cadáveres carbonizados ou em estado avançado de decomposição. A estimativa do sexo é uma etapa essencial para identificar indivíduos desconhecidos e geralmente depende da presença de ossos altamente dimórficos, como a pelve e o crânio. Na ausência do crânio e da pelve, o úmero pode ser utilizado para a estimativa do sexo, pois é um osso favorecido pela preservação. O objetivo do nosso trabalho foi realizar um estudo osteométrico em úmeros secos de adultos pertencentes a indivíduos da região nordeste do Brasil e relacionar os resultados com o sexo. Para isto utilizamos uma amostra de 150 úmeros, sendo 95 do sexo masculino e 55 do sexo feminino, todos pertencentes ao Centro de Antropologia Forense da FAP-Araripina. Foram realizadas três medidas lineares nos úmeros: largura epicondilar e largura da tróclea, estas com auxílio de um paquímetro digital de precisão da marca Vonder. A outra medida foi o comprimento total do úmero, nesta utilizamos uma tábua osteométrica de Broca. De acordo com os nossos resultados, as três medidas se apresentaram com médias, valor máximo e mínimo maiores no sexo masculino, estando de acordo com a literatura. Esperamos que mais estudos em nossa população sejam realizados, principalmente em diferentes regiões, devido à grande área territorial do Brasil e a grande miscigenação existente em nosso país. ","PeriodicalId":416139,"journal":{"name":"STUDIES IN HEALTH SCIENCES","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127931370","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}