Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i51.19
Marialva Carlos Barbosa
O artigo mostra a importância da expansão de periódicos no Brasil no contexto da independência, formando redes de comunicação, e os significados que a palavra impressa ganhou nesse momento inicial de formação de um espaço público no qual as discussões políticas tomavam as ruas. O foco são as diversas teias narrativas que podem ser vistas nos próprios periódicos e que revelam suas filiações ideológicas e as significações que atribuem aos seus posicionamentos políticos e à palavra impressa. Do ponto de vista metodológico, percorremos os textos dos jornais para também interpretar as razões de proliferação dos impressos, percebendo nos pormenores indiciais dos escritos os múltiplos sentidos atribuídos à ação de fazer circular publicações. Portanto, o foco central do texto são as teias comunicacionais que emergem, procurando interpretar contextos com base na centralidade do comunicacional.
{"title":"Imprensa brasileira no contexto da independência: da constelação luso-brasileira às redes de comunicação","authors":"Marialva Carlos Barbosa","doi":"10.12795/araucaria.2022.i51.19","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i51.19","url":null,"abstract":"O artigo mostra a importância da expansão de periódicos no Brasil no contexto da independência, formando redes de comunicação, e os significados que a palavra impressa ganhou nesse momento inicial de formação de um espaço público no qual as discussões políticas tomavam as ruas. O foco são as diversas teias narrativas que podem ser vistas nos próprios periódicos e que revelam suas filiações ideológicas e as significações que atribuem aos seus posicionamentos políticos e à palavra impressa. Do ponto de vista metodológico, percorremos os textos dos jornais para também interpretar as razões de proliferação dos impressos, percebendo nos pormenores indiciais dos escritos os múltiplos sentidos atribuídos à ação de fazer circular publicações. Portanto, o foco central do texto são as teias comunicacionais que emergem, procurando interpretar contextos com base na centralidade do comunicacional.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66837011","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i51.20
Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante, Henrique Carmona Duval, Osvaldo Aly Junior
O artigo apresenta as lutas dos trabalhadores rurais boias frias no Brasil, valorizando sua riqueza e protagonismo em momentos históricos em que elas eram invisibilizadas tanto pela ditadura como por visões pré-concebidas de quem seriam os sujeitos das lutas por reforma agrária. O universo empírico da pesquisa é a região de Ribeirão Preto e Araraquara, no estado de São Paulo, representativa das contradições entre uma agricultura produtivista e a proletarização de um amplo contingente de trabalhadores. A partir deste contexto, propõe-se uma metodologia centrada nas especificidades das lutas, não deduzidas das condições objetivas, mas marcada pelas experiências vividas pelos trabalhadores e pela identificação de seus interesses.
{"title":"Da usina ao assentamento: as lutas dos boias frias no século XX entre invisibilidades e releituras","authors":"Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante, Henrique Carmona Duval, Osvaldo Aly Junior","doi":"10.12795/araucaria.2022.i51.20","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i51.20","url":null,"abstract":"O artigo apresenta as lutas dos trabalhadores rurais boias frias no Brasil, valorizando sua riqueza e protagonismo em momentos históricos em que elas eram invisibilizadas tanto pela ditadura como por visões pré-concebidas de quem seriam os sujeitos das lutas por reforma agrária. O universo empírico da pesquisa é a região de Ribeirão Preto e Araraquara, no estado de São Paulo, representativa das contradições entre uma agricultura produtivista e a proletarização de um amplo contingente de trabalhadores. A partir deste contexto, propõe-se uma metodologia centrada nas especificidades das lutas, não deduzidas das condições objetivas, mas marcada pelas experiências vividas pelos trabalhadores e pela identificação de seus interesses.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66837246","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i51.18
Tânia Salgado Pimenta
Neste artigo pretendemos analisar a organização da regulamentação e fiscalização de atividades relacionadas à saúde pública, atentando para as mudanças no contexto histórico. Em nossa investigação, apontamos a importância das primeiras grandes epidemias de febre amarela e de cólera no Brasil em meados do século XIX que contribuíram para a centralização das ações do governo imperial. Também consideramos as mudanças na oferta de assistência à saúde, identificando os grupos sociais mais vulneráveis na sociedade escravista. Documentos governamentais, legislação e escritos médicos do período constituem as principais fontes sistematizadas e analisadas.
{"title":"Saúde pública na capital do império do Brasil: escravidão, epidemias, assistência","authors":"Tânia Salgado Pimenta","doi":"10.12795/araucaria.2022.i51.18","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i51.18","url":null,"abstract":"Neste artigo pretendemos analisar a organização da regulamentação e fiscalização de atividades relacionadas à saúde pública, atentando para as mudanças no contexto histórico. Em nossa investigação, apontamos a importância das primeiras grandes epidemias de febre amarela e de cólera no Brasil em meados do século XIX que contribuíram para a centralização das ações do governo imperial. Também consideramos as mudanças na oferta de assistência à saúde, identificando os grupos sociais mais vulneráveis na sociedade escravista. Documentos governamentais, legislação e escritos médicos do período constituem as principais fontes sistematizadas e analisadas.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66837327","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i51.24
Guillem Llop Forcada
La Historia sólo toma sentido dentro del historicismo. O, dicho de otro modo, cualquier intento de dar sentido a la Historia ha de caer en las redes del historicismo. Se trata de una telaraña en la que se dejan enredar con entusiasmo las gentes en busca del ideal a que entregan sus vidas. Funciona como un ideal regulativo que distorsiona los acontecimientos pasados poniéndolos al servicio de la consecución de un plan que se concretará en el modelo final que le da razón de ser a todo el proceso. Sánchez Ferlosio se adentra en los mecanismos psicológicos y pedagógicos con los que el sistema político va obnubilando la capacidad crítica de las gentes hasta que, identificándose con el Todo histórico que les permite huir del mosaico descolocado de la realidad humana, sacrifican generosamente sus vocaciones y motivos de recreo.
{"title":"La psicopedagogía al servicio de la Historia en Rafael Sánchez Ferlosio","authors":"Guillem Llop Forcada","doi":"10.12795/araucaria.2022.i51.24","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i51.24","url":null,"abstract":"La Historia sólo toma sentido dentro del historicismo. O, dicho de otro modo, cualquier intento de dar sentido a la Historia ha de caer en las redes del historicismo. Se trata de una telaraña en la que se dejan enredar con entusiasmo las gentes en busca del ideal a que entregan sus vidas. Funciona como un ideal regulativo que distorsiona los acontecimientos pasados poniéndolos al servicio de la consecución de un plan que se concretará en el modelo final que le da razón de ser a todo el proceso. Sánchez Ferlosio se adentra en los mecanismos psicológicos y pedagógicos con los que el sistema político va obnubilando la capacidad crítica de las gentes hasta que, identificándose con el Todo histórico que les permite huir del mosaico descolocado de la realidad humana, sacrifican generosamente sus vocaciones y motivos de recreo.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66837834","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i51.31
Raúl Villegas
Pese a que Gibbon sigue siendo ampliamente reconocido como un historiador excepcional, además de como un escritor magnífico, pocos historiadores de la Antigüedad tardía comparten hoy el paradigma interpretativo del decline and fall del Imperio romano. Autores como Peter Brown y Henri-Irenée Marrou combatieron con éxito el “prejuicio decadentista” a la hora de abordar el estudio de la Antigüedad tardía. Si tuviéramos que resumir en un solo término el paradigma interpretativo predominante en nuestros días en el estudio de este período, este sería el de “continuidad”: continuidad (en los niveles administrativo, jurídico, cultural, etc.) entre los reinos post-imperiales del Occidente latino y el precedente imperial y continuidad también entre la cultura cristiana (cultura popular y cultura de los Padres de la Iglesia) y la cultura grecorromana.
{"title":"Paradigmas historiográficos de la Antigüedad tardía: de Gibbon a la (vieja) New Late Antiquity","authors":"Raúl Villegas","doi":"10.12795/araucaria.2022.i51.31","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i51.31","url":null,"abstract":"Pese a que Gibbon sigue siendo ampliamente reconocido como un historiador excepcional, además de como un escritor magnífico, pocos historiadores de la Antigüedad tardía comparten hoy el paradigma interpretativo del decline and fall del Imperio romano. Autores como Peter Brown y Henri-Irenée Marrou combatieron con éxito el “prejuicio decadentista” a la hora de abordar el estudio de la Antigüedad tardía. Si tuviéramos que resumir en un solo término el paradigma interpretativo predominante en nuestros días en el estudio de este período, este sería el de “continuidad”: continuidad (en los niveles administrativo, jurídico, cultural, etc.) entre los reinos post-imperiales del Occidente latino y el precedente imperial y continuidad también entre la cultura cristiana (cultura popular y cultura de los Padres de la Iglesia) y la cultura grecorromana.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66838070","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i51.40
Jorge Calero
{"title":"Gabriel Tortella y Gloria Quiroga: La semilla de la discordia. El nacionalismo en el siglo XXI. Valle. Marcial Pons, 2021, 310 pp.","authors":"Jorge Calero","doi":"10.12795/araucaria.2022.i51.40","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i51.40","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66838679","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i49.28
R. García-Lozano
Nos acercamos a la figura de Gabriel Riesco Fernández del Campo por ser una de las más prolíficas de la planificación urbana de España y El Salvador durante el siglo XX, como autor de más de 180 planes. Tras el estudio de su biografía y de algunas de sus obras podemos situarlo en la más alta Administración pública de ambos países, donde su trabajo fue determinante para su ordenación territorial, en los años 50 y tras el terremoto de 1986 en Centroamérica, y en España durante el desarrollismo y la constitución de las Comunidades Autónomas. Asimismo fue asesor de Naciones Unidas para la ordenación territorial en El Salvador. Su obra arquitectónica es aún más desconocida. Palabras-clave: Urbanista, arquitecto, Gabriel Riesco Fernández del Campo, San Salvador, Plan Riesco, ordenación del territorio.
我们接近Gabriel Riesco fernandez del Campo的形象,他是20世纪西班牙和萨尔瓦多最多产的城市规划之一,是180多个规划的作者。研究其传记和其他一些作品我们可以确定差额两国最高的公务员制度的工作对于他的规划,在50年代和中美洲1986年地震之后,在西班牙desarrollismo自治区和《宪法》。他还担任联合国萨尔瓦多空间规划顾问。他的建筑作品更不为人知。关键词:城市规划师,建筑师,Gabriel Riesco fernandez del Campo,圣萨尔瓦多,Riesco规划,空间规划。
{"title":"Ordenador de ciudades en ambos mundos. Aproximación al urbanista y arquitecto Gabriel Riesco Fernández del Campo","authors":"R. García-Lozano","doi":"10.12795/araucaria.2022.i49.28","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i49.28","url":null,"abstract":"Nos acercamos a la figura de Gabriel Riesco Fernández del Campo por ser una de las más prolíficas de la planificación urbana de España y El Salvador durante el siglo XX, como autor de más de 180 planes. Tras el estudio de su biografía y de algunas de sus obras podemos situarlo en la más alta Administración pública de ambos países, donde su trabajo fue determinante para su ordenación territorial, en los años 50 y tras el terremoto de 1986 en Centroamérica, y en España durante el desarrollismo y la constitución de las Comunidades Autónomas. Asimismo fue asesor de Naciones Unidas para la ordenación territorial en El Salvador. Su obra arquitectónica es aún más desconocida. Palabras-clave: Urbanista, arquitecto, Gabriel Riesco Fernández del Campo, San Salvador, Plan Riesco, ordenación del territorio.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66835795","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i50.15
Laura González
El objeto de estudio en este trabajo es la respuesta que algunos cantantes y grupos de música han dado al terrorismo perpetrado por el autodenominado “Estado Islámico”, con especial atención a determinadas canciones producidas entre 2015 y 2017. Asimismo, se analiza si las canciones seleccionadas tienen una función social de deslegitimación de este tipo de violencia. Para ello, primero se expone cuál es la concepción que la organización yihadista tiene sobre la música: sus anasheed y los atentados perpetrados contra el sector de la música, especialmente el occidental. Después, se analiza la respuesta de cantantes y grupos de música a dichos atentados.
{"title":"Anasheed del Estado Islámico versus canciones contra el terrorismo. Hacia la deslegitimación de la violencia desde la música","authors":"Laura González","doi":"10.12795/araucaria.2022.i50.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i50.15","url":null,"abstract":"El objeto de estudio en este trabajo es la respuesta que algunos cantantes y grupos de música han dado al terrorismo perpetrado por el autodenominado “Estado Islámico”, con especial atención a determinadas canciones producidas entre 2015 y 2017. Asimismo, se analiza si las canciones seleccionadas tienen una función social de deslegitimación de este tipo de violencia. Para ello, primero se expone cuál es la concepción que la organización yihadista tiene sobre la música: sus anasheed y los atentados perpetrados contra el sector de la música, especialmente el occidental. Después, se analiza la respuesta de cantantes y grupos de música a dichos atentados.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66836226","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i50.11
Miguel Ángel Ajuriaguerra Escudero, José Manuel Azcona Pastor
A lo largo de la historia el espacio público de pueblos y ciudades se ha caracterizado por acoger y favorecer tanto los encuentros e intercambios culturales como las revoluciones y cambios sociales. En el caso de Occidente, éstas han fomentado la expansión territorial de la democracia. Pero ¿qué ocurre cuando la reivindicación, lucha o incluso revolución de plazas y calles sirve para revertir todos los avances democráticos alcanzados? En este artículo se analizan las demandas independentistas en los entornos urbanos vascos durante los años de 1969-2011. Para ello, se emplea una metodología de revisión bibliográfica de las acciones realizadas los núcleos urbanos mediante las manifestaciones artísticas relativas al independentismo y terrorismo vasco. Hasta lograr así, mermar la neutralidad del espacio público hasta apropiarse de él. De esta forma, se expone la evolución del independentismo y terrorismo vasco mediante las perspectivas ciudadanas a través de sus pintadas, murales y carteles.
{"title":"Urbanismo y revolución. Pintadas, murales y carteles de ETA (1969-2011)","authors":"Miguel Ángel Ajuriaguerra Escudero, José Manuel Azcona Pastor","doi":"10.12795/araucaria.2022.i50.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i50.11","url":null,"abstract":"A lo largo de la historia el espacio público de pueblos y ciudades se ha caracterizado por acoger y favorecer tanto los encuentros e intercambios culturales como las revoluciones y cambios sociales. En el caso de Occidente, éstas han fomentado la expansión territorial de la democracia. Pero ¿qué ocurre cuando la reivindicación, lucha o incluso revolución de plazas y calles sirve para revertir todos los avances democráticos alcanzados? En este artículo se analizan las demandas independentistas en los entornos urbanos vascos durante los años de 1969-2011. Para ello, se emplea una metodología de revisión bibliográfica de las acciones realizadas los núcleos urbanos mediante las manifestaciones artísticas relativas al independentismo y terrorismo vasco. Hasta lograr así, mermar la neutralidad del espacio público hasta apropiarse de él. De esta forma, se expone la evolución del independentismo y terrorismo vasco mediante las perspectivas ciudadanas a través de sus pintadas, murales y carteles.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66836296","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.12795/araucaria.2022.i51.09
Joan Vergés-Gifra
En este artículo se realizan tres cosas. En primer lugar, se presenta el ideal turístico de la autenticidad. En segundo lugar, uno se pregunta cómo se originó el ideal en cuanto tal –qué fuentes o ideas lo alimentaron. Finalmente, en tercer lugar, se plantea la cuestión de si el ideal turístico de la autenticidad es un ideal viable, verosímil, factible. A este respecto se destacan dos conjuntos de dificultades. Las primeras reciben el nombre de intrínsecas, debido a que afectan a la misma idea de autenticidad. Las segundas son llamadas extrínsecas, debido a que tienen que ver no tanto con el concepto mismo de autenticidad como con las condiciones o circunstancias económicas y sociales en las que el turismo despliega el ideal de autenticidad.
{"title":"La autenticidad en el turismo: concepción y dificultades de un ideal","authors":"Joan Vergés-Gifra","doi":"10.12795/araucaria.2022.i51.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.12795/araucaria.2022.i51.09","url":null,"abstract":"En este artículo se realizan tres cosas. En primer lugar, se presenta el ideal turístico de la autenticidad. En segundo lugar, uno se pregunta cómo se originó el ideal en cuanto tal –qué fuentes o ideas lo alimentaron. Finalmente, en tercer lugar, se plantea la cuestión de si el ideal turístico de la autenticidad es un ideal viable, verosímil, factible. A este respecto se destacan dos conjuntos de dificultades. Las primeras reciben el nombre de intrínsecas, debido a que afectan a la misma idea de autenticidad. Las segundas son llamadas extrínsecas, debido a que tienen que ver no tanto con el concepto mismo de autenticidad como con las condiciones o circunstancias económicas y sociales en las que el turismo despliega el ideal de autenticidad.","PeriodicalId":42232,"journal":{"name":"Araucaria-Revista Iberoamericana de Filosofia Politica y Humanidades","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66836512","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}