Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.36517/argumentos.29.15
Rodrigo Jungmann de Castro
O artigo de Keith S. Donnellan “Reference and Definite Descriptions” (1966) foi escrito com a intenção de mostrar que as teorias de Bertrand Russell e Peter F. Strawson falham por igual em capturar o uso linguístico efetivo das descrições definidas. Contudo, situação se complica para Donnellan à luz do fato de que muitos usos concebíveis de descrições definidas não parecem caber em nenhuma das duas categorias. Há usos que devem ser entendidos antes como motivados pela deferência do que como atributivos, assim como há usos em que variadas falências referenciais cometidas pelos falantes têm como consequência situações em que a descrição simplesmente não dá conta da variedade de possibilidades, vale dizer, casos em que não cabe falar nem em uso referencial nem em uso atributivo. A razão para tanto parece ser a de que dificilmente há um uso atributivo “puro”. As descrições usadas nos exemplos corriqueiros contêm normalmente elementos referenciais, como nomes e indexicais. Quando estes são mal empregados, a insuficiência da distinção de Donnellan é exposta. A segunda tese aqui apresentada é a de que os usos atributivos previstos no artigo clássico de Donnellan se caracterizam por sua natureza inferencial distintiva, com a consequência de que o seu uso atributivo é em geral menos natural e plausível do que o uso referencial
基思·s·唐纳兰(Keith S. Donnellan)的文章《参考与定义描述》(Reference and Definite Descriptions, 1966)旨在表明伯特兰·罗素(Bertrand Russell)和彼得·f·斯特劳森(Peter F. Strawson)的理论同样未能捕捉到定义描述的有效语言使用。然而,情况变得复杂起来,因为许多可想象的定义描述的使用似乎不属于这两类。有使用之前必须了解如何受折磨的形容词,有不同用途的破产为基准的人因此情况描述的各种可能性,不值得说,在这种情况下,不是说在引用或使用的定语。这样做的原因似乎是几乎没有“纯粹的”属性用法。在普通示例中使用的描述通常包含引用元素,如名称和索引元素。当它们被错误地使用时,Donnellan区别的不足就会暴露出来。本文提出的第二个论点是,在Donnellan的经典文章中所预见的归因用法具有其独特的推理性质,其结果是,归因用法通常比指称用法更不自然和可信
{"title":"Complexidades do uso atributivo de descrições definidas","authors":"Rodrigo Jungmann de Castro","doi":"10.36517/argumentos.29.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.15","url":null,"abstract":"O artigo de Keith S. Donnellan “Reference and Definite Descriptions” (1966) foi escrito com a intenção de mostrar que as teorias de Bertrand Russell e Peter F. Strawson falham por igual em capturar o uso linguístico efetivo das descrições definidas. Contudo, situação se complica para Donnellan à luz do fato de que muitos usos concebíveis de descrições definidas não parecem caber em nenhuma das duas categorias. Há usos que devem ser entendidos antes como motivados pela deferência do que como atributivos, assim como há usos em que variadas falências referenciais cometidas pelos falantes têm como consequência situações em que a descrição simplesmente não dá conta da variedade de possibilidades, vale dizer, casos em que não cabe falar nem em uso referencial nem em uso atributivo. A razão para tanto parece ser a de que dificilmente há um uso atributivo “puro”. As descrições usadas nos exemplos corriqueiros contêm normalmente elementos referenciais, como nomes e indexicais. Quando estes são mal empregados, a insuficiência da distinção de Donnellan é exposta. A segunda tese aqui apresentada é a de que os usos atributivos previstos no artigo clássico de Donnellan se caracterizam por sua natureza inferencial distintiva, com a consequência de que o seu uso atributivo é em geral menos natural e plausível do que o uso referencial","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88509716","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.36517/argumentos.29.10
Carlos Belvedere
En este artículo paso revista a la noción de barbarie en Michel Henry entendida como enfermedad de la vida. Argumento que ella se contrapone a la cultura, la cual consiste el auto acrecentamiento de la vida. En este marco, comparo la crítica de la cultura y el diagnóstico de la crisis en la fenomenología histórica y en la fenomenología de la vida, haciendo foco en el contraste entre la reivindicación del mundo de la vida y la defensa de la vida acósmica. Luego profundizo en el diagnóstico henriano de la barbarie abordando tres de sus manifestaciones principales, a saber, la economía política, el arte, y la ciencia. Finalmente, cotejo brevemente la posición de Henry con trabajos contemporáneos sobre los “mundos-de-la-muerte” y la ética del care, llamando a elaborar una ética de la vida con miras a su liberación.
{"title":"¿Crisis o barbárie? La enfermedad de la vida y la crítica de la cultura en Michel Henry","authors":"Carlos Belvedere","doi":"10.36517/argumentos.29.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.10","url":null,"abstract":"En este artículo paso revista a la noción de barbarie en Michel Henry entendida como enfermedad de la vida. Argumento que ella se contrapone a la cultura, la cual consiste el auto acrecentamiento de la vida. En este marco, comparo la crítica de la cultura y el diagnóstico de la crisis en la fenomenología histórica y en la fenomenología de la vida, haciendo foco en el contraste entre la reivindicación del mundo de la vida y la defensa de la vida acósmica. Luego profundizo en el diagnóstico henriano de la barbarie abordando tres de sus manifestaciones principales, a saber, la economía política, el arte, y la ciencia. Finalmente, cotejo brevemente la posición de Henry con trabajos contemporáneos sobre los “mundos-de-la-muerte” y la ética del care, llamando a elaborar una ética de la vida con miras a su liberación.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81747104","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.36517/argumentos.29.12
Gerson Brea, Hiroshi Kabashima
Querer investigar, num curto ensaio, as diversas facetas das situações-limite, bem como suas consequências para a existência humana, revelaria uma pretensão descabida. O que intencionamos aqui é simplesmente explorar, a partir de indicações fornecidas por Karl Jaspers, alguns momentos que as constituem. Optamos por nos aproximar do tema a partir de cinco perspectivas: o limite, o sentido, o nada, o sofrimento e a finitude. Em o sofrimento, empreenderemos uma breve crítica textual de passagens de duas obras centrais de Karl Jaspers: Psychologie der Weltanschauungen, de 1919, e Philosophie, de 1932. Perceberemos aí uma modificação no modo como o sofrimento é apresentado. Embora sutil, essa alteração leva-nos não somente a precisar o papel das situações-limite na filosofia da existência jaspersiana, mas também a vislumbrar uma tensão entre situações-limite e experiências com situações-limite.
{"title":"Existência em crise: as situações-limite em Karl Jaspers","authors":"Gerson Brea, Hiroshi Kabashima","doi":"10.36517/argumentos.29.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.12","url":null,"abstract":"Querer investigar, num curto ensaio, as diversas facetas das situações-limite, bem como suas consequências para a existência humana, revelaria uma pretensão descabida. O que intencionamos aqui é simplesmente explorar, a partir de indicações fornecidas por Karl Jaspers, alguns momentos que as constituem. Optamos por nos aproximar do tema a partir de cinco perspectivas: o limite, o sentido, o nada, o sofrimento e a finitude. Em o sofrimento, empreenderemos uma breve crítica textual de passagens de duas obras centrais de Karl Jaspers: Psychologie der Weltanschauungen, de 1919, e Philosophie, de 1932. Perceberemos aí uma modificação no modo como o sofrimento é apresentado. Embora sutil, essa alteração leva-nos não somente a precisar o papel das situações-limite na filosofia da existência jaspersiana, mas também a vislumbrar uma tensão entre situações-limite e experiências com situações-limite.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90643627","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.36517/argumentos.29.11
Marcelo Fabri
A crise do mundo contemporâneo pode ser interpretada em grande medida como uma crise da palavra. Levinas afirma que fazemos parte de uma civilização de afásicos, dominada por um silêncio desconcertante e desumanizante. Para ele, sem a palavra que vem de uma alteridade radical, o pensamento seria apenas um acúmulo de informações, sem nenhuma orientação. Tampouco conseguiríamos manter viva a busca da verdade, que é animada pelo desejo do outro. Argumentamos no sentido de mostrar que a palavra tem uma dupla função: a) ensinar-nos o significado da orientação a objetos (luta para evitar mal-entendidos e obscuridades, ou, simplesmente, entrada no espaço das razões); b) significar por contraste ao fenômeno, ou seja, a palavra é um enigma, ela vai além da objetivação. Eis o sentido que nos permite pensar “mais” do que somos capazes de visar. Eis a condição para uma permanente e imprevisível renovação da vida cultural.
{"title":"O enigma da palavra: Levinas e a afasia do mundo contemporâneo","authors":"Marcelo Fabri","doi":"10.36517/argumentos.29.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.11","url":null,"abstract":"A crise do mundo contemporâneo pode ser interpretada em grande medida como uma crise da palavra. Levinas afirma que fazemos parte de uma civilização de afásicos, dominada por um silêncio desconcertante e desumanizante. Para ele, sem a palavra que vem de uma alteridade radical, o pensamento seria apenas um acúmulo de informações, sem nenhuma orientação. Tampouco conseguiríamos manter viva a busca da verdade, que é animada pelo desejo do outro. Argumentamos no sentido de mostrar que a palavra tem uma dupla função: a) ensinar-nos o significado da orientação a objetos (luta para evitar mal-entendidos e obscuridades, ou, simplesmente, entrada no espaço das razões); b) significar por contraste ao fenômeno, ou seja, a palavra é um enigma, ela vai além da objetivação. Eis o sentido que nos permite pensar “mais” do que somos capazes de visar. Eis a condição para uma permanente e imprevisível renovação da vida cultural.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78599457","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.36517/argumentos.29.3
Nicola Zambon
Utilizing a critical approach, this article aims to interpret two of the most important concepts of Husserl’s late work: crisis (Krisis) and original foundation (Urstiftung). Special attention is paid to the metaphorological background as well to the unintended implications of Husserl’s use of both concepts.
{"title":"Urstiftung und Krisis: Anmerkungen zu zwei Grundbegriffen der Phänomenologie","authors":"Nicola Zambon","doi":"10.36517/argumentos.29.3","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.3","url":null,"abstract":"Utilizing a critical approach, this article aims to interpret two of the most important concepts of Husserl’s late work: crisis (Krisis) and original foundation (Urstiftung). Special attention is paid to the metaphorological background as well to the unintended implications of Husserl’s use of both concepts.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83500682","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.36517/argumentos.29.9
Martin Grassi
Neste artigo argumento que o conceito de crise está no coração da Teologia Política, focalizando o trabalho principal de Agostinho de Hipona, A Cidade de Deus. A estratégia de Agostinho é reunir os significados médicos e teológicos da crise para defender a soberania única do Único Deus, o único que decide e julga ao longo do curso crítico da história e o Único que porá fim a tudo com Seu Juízo Final. O foco no tratado de Agostinho também mostrará como a disputa teológica política entre Carl Schmitt e Erik Peterson deve ser examinada mais uma vez, principalmente para redefinir o conceito de soberania pelo conceito de crise, pois ser considerado um soberano é em si algo a ser decidido.
{"title":"Soberania sob julgamento: crise na teologia política de Agostinho de Hipona, entre Carl Schmitt e Erik Peterson","authors":"Martin Grassi","doi":"10.36517/argumentos.29.9","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.9","url":null,"abstract":"\u0000 \u0000Neste artigo argumento que o conceito de crise está no coração da Teologia Política, focalizando o trabalho principal de Agostinho de Hipona, A Cidade de Deus. A estratégia de Agostinho é reunir os significados médicos e teológicos da crise para defender a soberania única do Único Deus, o único que decide e julga ao longo do curso crítico da história e o Único que porá fim a tudo com Seu Juízo Final. O foco no tratado de Agostinho também mostrará como a disputa teológica política entre Carl Schmitt e Erik Peterson deve ser examinada mais uma vez, principalmente para redefinir o conceito de soberania pelo conceito de crise, pois ser considerado um soberano é em si algo a ser decidido. \u0000 \u0000 \u0000 \u0000 \u0000 \u0000 \u0000 \u0000","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80451432","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.36517/argumentos.29.16
L. F. Sahd
Neste artigo discuto a proposta de definição do sujeito dos direitos do homem no pensamento de Jacques Rancière. Inicialmente, examino a crítica de Rancière de que Arendt despolitiza os direitos humanos em função de seus pressupostos aristotélicos. Depois, explico como Rancière reconceitualiza a relação entre o humano e o político para entender a política de direitos humanos em termos estratégicos e não existenciais. Argumento que fornece uma base mais adequada para a compreensão da política de direitos humanos do que a concepção de política de Arendt. Desta maneira, Rancière nos permite ver as disputas pelos direitos humanos como parte integrante das lutas sociais que são o cerne da vida política, uma vez que envolvem a promulgação da igualdade em condições de desigualdade.
{"title":"Jacques Rancière e o sujeito dos direitos do homem","authors":"L. F. Sahd","doi":"10.36517/argumentos.29.16","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.16","url":null,"abstract":"Neste artigo discuto a proposta de definição do sujeito dos direitos do homem no pensamento de Jacques Rancière. Inicialmente, examino a crítica de Rancière de que Arendt despolitiza os direitos humanos em função de seus pressupostos aristotélicos. Depois, explico como Rancière reconceitualiza a relação entre o humano e o político para entender a política de direitos humanos em termos estratégicos e não existenciais. Argumento que fornece uma base mais adequada para a compreensão da política de direitos humanos do que a concepção de política de Arendt. Desta maneira, Rancière nos permite ver as disputas pelos direitos humanos como parte integrante das lutas sociais que são o cerne da vida política, uma vez que envolvem a promulgação da igualdade em condições de desigualdade.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80717588","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.36517/argumentos.29.1
Rosemary R.P. de Lerner
Este trabajo intenta iluminar desde un punto de vista fenomenológico las crisis ecológicas que han afectado a nuestro planeta y al mundo circundante de la vida en el siglo veintiuno, y en particular, la devastadora pandemia global que se desató el año 2020. Primero abordo ciertos aspectos histórico-críticos que preceden a la pandemia del 2020, y que se relacionan a la visión mecanicista moderna en las ciencias y la cultura. Luego, situada en la actitud natural, parto de esta ecocrisis actual como un “hilo conductor” para la interrogación retrospectiva que conduce a las raíces experienciales de todo sentido y validez objetiva, asumiendo la perspectiva de la primera persona y contratastándola con aspectos de una nueva y unificada visión sistémica de la vida. A continuación, destacando la paradoja del sujeto-en-el-mundo y el sujeto-para-el-mundo, examino la estructura del mundo de la vida como un camino o vía hacia el campo de la experiencia trascendental—aquel de la correlación entre la vida humana (encarnada, intersubjetiva e histórico-temoral) y el mundo, es decir, la estructura noético-noemática, con el objeto de mostrar cómo no es reductible a una auto-afección pasiva, sino que es la fuente originaria de una virtud espiritual y capacidad transformativa: la de la responsabilidad.
这项工作试图从现象学的角度阐明21世纪影响我们星球和周围生命世界的生态危机,特别是2020年爆发的毁灭性全球流行病。首先,我将讨论2020年大流行之前的某些历史批判方面,这些方面与科学和文化中的现代机械主义观点有关。自然,位于态度后,分娩这一当前ecocrisis当成“主线”回顾审讯,导致根部experienciales全部效力和客观,第一个以个人的视角和contratastándola系统性新的统一和视觉方面的生活。接下来,强调sujeto-en-el-mundo和sujeto-para-el-mundo悖论,我生活的世界,一个路径结构或道路重要领域的经验—那之间的相关性,人类生活的化身,intersubjetiva e histórico-temoral),即世界noético-noemática结构,以显示不是还原性被动auto-afección,但它不是一种精神美德和变革能力的原始来源:责任。
{"title":"Crisis pandémica: fenomenologia husserliana y el llamado a la responsabilidad","authors":"Rosemary R.P. de Lerner","doi":"10.36517/argumentos.29.1","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.1","url":null,"abstract":"Este trabajo intenta iluminar desde un punto de vista fenomenológico las crisis ecológicas que han afectado a nuestro planeta y al mundo circundante de la vida en el siglo veintiuno, y en particular, la devastadora pandemia global que se desató el año 2020. Primero abordo ciertos aspectos histórico-críticos que preceden a la pandemia del 2020, y que se relacionan a la visión mecanicista moderna en las ciencias y la cultura. Luego, situada en la actitud natural, parto de esta ecocrisis actual como un “hilo conductor” para la interrogación retrospectiva que conduce a las raíces experienciales de todo sentido y validez objetiva, asumiendo la perspectiva de la primera persona y contratastándola con aspectos de una nueva y unificada visión sistémica de la vida. A continuación, destacando la paradoja del sujeto-en-el-mundo y el sujeto-para-el-mundo, examino la estructura del mundo de la vida como un camino o vía hacia el campo de la experiencia trascendental—aquel de la correlación entre la vida humana (encarnada, intersubjetiva e histórico-temoral) y el mundo, es decir, la estructura noético-noemática, con el objeto de mostrar cómo no es reductible a una auto-afección pasiva, sino que es la fuente originaria de una virtud espiritual y capacidad transformativa: la de la responsabilidad.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90954171","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.3
Delmo Mattos
O objetivo desse artigo consiste em discutir as relações entre multidão e povo para a constituição da teoria da representação proposta por Thomas Hobbes. Para tanto, direcionam-se as discussões para o âmbito das obras Elements of Law e Leviathan, pelas quais se reconstitui a trajetória argumentativa que dispensa os elementos da pluralidade das vontades para o âmbito da sua unidade. Evidencia-se, portanto, uma evolução argumentativa no que concerne à ideia de unidade e representação entre as duas obras de Hobbes. Para tanto, discute-se a aquisição da unidade das vontades como um elemento indispensável para o estabelecimento da pessoa artificial. Como consequência, demonstra-se que a teoria da representação está condicionada à constituição de uma vontade única, pela qual se estabelecem as premissas da redução do múltiplo ao uno, cuja consequência é o surgimento da concepção de autorização, fundamental ao núcleo da representatividade política.
{"title":"Unidade e multiplicidade na constituição do corpo político em Thomas Hobbes: uma leitura do Elements of Law e do Leviathan","authors":"Delmo Mattos","doi":"10.36517/argumentos.28.3","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.3","url":null,"abstract":"O objetivo desse artigo consiste em discutir as relações entre multidão e povo para a constituição da teoria da representação proposta por Thomas Hobbes. Para tanto, direcionam-se as discussões para o âmbito das obras Elements of Law e Leviathan, pelas quais se reconstitui a trajetória argumentativa que dispensa os elementos da pluralidade das vontades para o âmbito da sua unidade. Evidencia-se, portanto, uma evolução argumentativa no que concerne à ideia de unidade e representação entre as duas obras de Hobbes. Para tanto, discute-se a aquisição da unidade das vontades como um elemento indispensável para o estabelecimento da pessoa artificial. Como consequência, demonstra-se que a teoria da representação está condicionada à constituição de uma vontade única, pela qual se estabelecem as premissas da redução do múltiplo ao uno, cuja consequência é o surgimento da concepção de autorização, fundamental ao núcleo da representatividade política. \u0000 ","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74169989","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.7
Tiago Xavier
Este trabalho pretende apresentar algumas críticas à ideia de instrumentalização do homem, que se dá a partir de uma tecnologia antropológica de reformulação das qualidades da espécie humana (antropotécnica), vista como instrumento de aprimoramento por ter o potencial de reprogramar e modificar a biologia humana. Nessa toada, destacaremos a necessidade de uma moralização da natureza humana diante do potencial desta tecnologia.
{"title":"Crítica à instrumentalização do homem","authors":"Tiago Xavier","doi":"10.36517/argumentos.28.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.7","url":null,"abstract":"Este trabalho pretende apresentar algumas críticas à ideia de instrumentalização do homem, que se dá a partir de uma tecnologia antropológica de reformulação das qualidades da espécie humana (antropotécnica), vista como instrumento de aprimoramento por ter o potencial de reprogramar e modificar a biologia humana. Nessa toada, destacaremos a necessidade de uma moralização da natureza humana diante do potencial desta tecnologia. ","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84705786","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}