Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.1
Hugo Filgueiras de Araújo
The paper analyzes in Plato the integration/συναμφότερον between the human soul and body in Charmides and Timaeus exploring the ideas of health/ὑγίεια and disease/νόσος and how they originate in man. The thesis is that in Plato’s thought there is a strong presence of an integrated view of man, the relationship between the constitutive instances (soul and body) being psychosomatic, since both suffer (πάσχω) influence from each other. The nuances of the soulbody relationship are also considered with regard to the psychophysical aspects of this compound. As a consequence, it goes beyond the dualistic interpretation erroneously propagated by philosophy manuals, which insist that in Plato the soul must despise the body. In other words, what “seems” in Plato’s texts to be a reference to a strong tension between soul and body is in fact a warning by the philosopher of the need for a balanced integration between both.
{"title":"The psychosomatics attributes in Plato’s Timaeus and Charmides: disease and health of man","authors":"Hugo Filgueiras de Araújo","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.1","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.1","url":null,"abstract":"The paper analyzes in Plato the integration/συναμφότερον between the human soul and body in Charmides and Timaeus exploring the ideas of health/ὑγίεια and disease/νόσος and how they originate in man. The thesis is that in Plato’s thought there is a strong presence of an integrated view of man, the relationship between the constitutive instances (soul and body) being psychosomatic, since both suffer (πάσχω) influence from each other. The nuances of the soulbody relationship are also considered with regard to the psychophysical aspects of this compound. As a consequence, it goes beyond the dualistic interpretation erroneously propagated by philosophy manuals, which insist that in Plato the soul must despise the body. In other words, what “seems” in Plato’s texts to be a reference to a strong tension between soul and body is in fact a warning by the philosopher of the need for a balanced integration between both.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79878770","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.15
Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd
Publicado originalmente em 2017, As margens da ficção reúne textos criteriosamente selecionados e ordenados a dar ao livro uma unidade sólida construída em torno de um projeto central, ampliar o projeto iniciado por Jacques Rancière em A palavra muda. Ensaio sobre as contradições da literatura (1998) e A política da literatura (2007), de uma poética da ficção moderna. Como tal, constitui uma possível introdução ao conjunto maior da vertente estética de sua obra. A noção de poética é tomada de empréstimo da Poética de Aristóteles, na qual expõe a teoria das normas de composição do poema como ficção narrativa. Se a poética aristotélica forma “a matriz estável da racionalidade ficcional clássica no Ocidente” (RANCIÈRE, 2021, p. 8), a de Rancière pretende, por sua vez, dar conta das transformações que afetaram essa matriz no romance moderno e nas ciências humanas e sociais do século XIX. À vista disso, se em obras como A partilha do sensível (2000) ou O inconsciente estético (2001), o autor propôs uma releitura do discurso filosófico da estética, sua constituição do regime estético da arte que desestabiliza uma distinção fundamental no Ocidente e na modernidade, ao estabelecer a superioridade da razão sobre as faculdades sensíveis, A política da literatura ou O fio perdido. Ensaios sobre a ficção moderna (2013), Rancière explora uma outra dimensão da estética, a que diz respeito à ficção e às formas da narrativa.
{"title":"RANCIÈRE, J. As margens da ficção. Tradução de Fernando Scheibe. São Paulo: Editora 34, 2021.","authors":"Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.15","url":null,"abstract":"Publicado originalmente em 2017, As margens da ficção reúne textos criteriosamente selecionados e ordenados a dar ao livro uma unidade sólida construída em torno de um projeto central, ampliar o projeto iniciado por Jacques Rancière em A palavra muda. Ensaio sobre as contradições da literatura (1998) e A política da literatura (2007), de uma poética da ficção moderna. Como tal, constitui uma possível introdução ao conjunto maior da vertente estética de sua obra. A noção de poética é tomada de empréstimo da Poética de Aristóteles, na qual expõe a teoria das normas de composição do poema como ficção narrativa. Se a poética aristotélica forma “a matriz estável da racionalidade ficcional clássica no Ocidente” (RANCIÈRE, 2021, p. 8), a de Rancière pretende, por sua vez, dar conta das transformações que afetaram essa matriz no romance moderno e nas ciências humanas e sociais do século XIX. À vista disso, se em obras como A partilha do sensível (2000) ou O inconsciente estético (2001), o autor propôs uma releitura do discurso filosófico da estética, sua constituição do regime estético da arte que desestabiliza uma distinção fundamental no Ocidente e na modernidade, ao estabelecer a superioridade da razão sobre as faculdades sensíveis, A política da literatura ou O fio perdido. Ensaios sobre a ficção moderna (2013), Rancière explora uma outra dimensão da estética, a que diz respeito à ficção e às formas da narrativa.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83564533","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.14
Avelino Aldo de Lima Neto
A escola: problema filosófico é uma coletânea oriunda do III Congresso da Sociedade Brasileira de Filosofia da Educação, realizado em 2018 na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Organizado por Samuel Mendonça e Silvio Gallo, o livro foi publicado em 2020 pela Parábola Editorial (São Paulo). Junto à obra A escola: uma questão pública – publicada no mesmo ano e pela mesma Editora –, forma um díptico que interroga, com o instrumental teórico próprio da Filosofia da Educação, a instituição escolar.
{"title":"MENDONÇA, Samuel; GALLO, Sílvio. A escola: problema filosófico. São Paulo: Parábola Editorial, 2020.","authors":"Avelino Aldo de Lima Neto","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.14","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.14","url":null,"abstract":"A escola: problema filosófico é uma coletânea oriunda do III Congresso da Sociedade Brasileira de Filosofia da Educação, realizado em 2018 na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Organizado por Samuel Mendonça e Silvio Gallo, o livro foi publicado em 2020 pela Parábola Editorial (São Paulo). Junto à obra A escola: uma questão pública – publicada no mesmo ano e pela mesma Editora –, forma um díptico que interroga, com o instrumental teórico próprio da Filosofia da Educação, a instituição escolar.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87654956","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.6
Eduardo Simões
O objetivo do presente artigo é o de apresentar o tema do misticismo quântico, até então negligenciado pela maioria dos epistemólogos, como um assunto, ao mesmo tempo instigante, também desafiador. Quando as posições místicas nascem de interpretações científicas legítimas, portanto, conciliadoras com a ciência, a exemplo de muitos aspectos do antirrealismo de muitas interpretações ortodoxas da mecânica quântica, tratam-se tão somente de problemas epistêmicos para os quais reflexões e elucidações são exigidas, mas que não comprometem o poder preditivo e de aplicação da teoria. Por outro lado, quando tais posições passam a ser desafiadoras da ciência, aí temos um desafio que nos é imposto para o qual soluções são exigidas. É justamente esse momento que estamos vivenciando no interior da ciência física: um emaranhado de teorias místicas que sequer tangenciam as finalidades e identidade da teoria quântica se colocam como se fossem verdades. Cabe à própria teoria quântica, contudo, refletir sobre o seu percentual de comprometimento com esse estado de coisas, visto de sua conformidade histórica com atitudes de indeterminação, incerteza, descontinuidade e falta de nexo causal.
{"title":"O misticismo quântico e os desafios impostos à epistemologia e ao conhecimento científico","authors":"Eduardo Simões","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.6","url":null,"abstract":"O objetivo do presente artigo é o de apresentar o tema do misticismo quântico, até então negligenciado pela maioria dos epistemólogos, como um assunto, ao mesmo tempo instigante, também desafiador. Quando as posições místicas nascem de interpretações científicas legítimas, portanto, conciliadoras com a ciência, a exemplo de muitos aspectos do antirrealismo de muitas interpretações ortodoxas da mecânica quântica, tratam-se tão somente de problemas epistêmicos para os quais reflexões e elucidações são exigidas, mas que não comprometem o poder preditivo e de aplicação da teoria. Por outro lado, quando tais posições passam a ser desafiadoras da ciência, aí temos um desafio que nos é imposto para o qual soluções são exigidas. É justamente esse momento que estamos vivenciando no interior da ciência física: um emaranhado de teorias místicas que sequer tangenciam as finalidades e identidade da teoria quântica se colocam como se fossem verdades. Cabe à própria teoria quântica, contudo, refletir sobre o seu percentual de comprometimento com esse estado de coisas, visto de sua conformidade histórica com atitudes de indeterminação, incerteza, descontinuidade e falta de nexo causal.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83864464","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.13
Fábio Caires Correia, Oneide Perius
Para compreender a relação de Adorno com a fenomenologia, ou melhor, a relação Adorno-Husserl, é importante distinguir dois momentos indissociáveis: (I) a crítica da fenomenologia operada a partir da dialética, e (II) o reconhecimento da legitimidade de um momento fenomenológico contra idealismo hegeliano. Do ponto de vista conceitual, trata-se, portanto, de desconstruir a primazia do imediato, que caracteriza o conceito fenomenológico do dado, para depois denunciar a pretensão idealista de uma totalização de todas as mediações em um sistema de pensamento. A coexistência desses dois requisitos no mesmo método poderia ter sido reduzida, se não a uma contradição, ao menos a uma aporia. O acerto de contas com o idealismo husserliano torna-se, portanto, prima facie, uma importante chave de leitura para a compreensão da filosofia de Adorno. Ainda mais quando se trata da forma negativa que sua dialética assumirá. Essas são as questões que este artigo pretende discutir.
{"title":"Adorno leitor e crítico de Husserl: a reformulação da dialética desde a crítica à fenomenologia","authors":"Fábio Caires Correia, Oneide Perius","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.13","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.13","url":null,"abstract":"Para compreender a relação de Adorno com a fenomenologia, ou melhor, a relação Adorno-Husserl, é importante distinguir dois momentos indissociáveis: (I) a crítica da fenomenologia operada a partir da dialética, e (II) o reconhecimento da legitimidade de um momento fenomenológico contra idealismo hegeliano. Do ponto de vista conceitual, trata-se, portanto, de desconstruir a primazia do imediato, que caracteriza o conceito fenomenológico do dado, para depois denunciar a pretensão idealista de uma totalização de todas as mediações em um sistema de pensamento. A coexistência desses dois requisitos no mesmo método poderia ter sido reduzida, se não a uma contradição, ao menos a uma aporia. O acerto de contas com o idealismo husserliano torna-se, portanto, prima facie, uma importante chave de leitura para a compreensão da filosofia de Adorno. Ainda mais quando se trata da forma negativa que sua dialética assumirá. Essas são as questões que este artigo pretende discutir.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78721841","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.9
Marco Anthony Steveson Villas Boas
O presente artigo, a partir de uma abordagem prospectivo-reflexiva, apresenta aspectos pontuais de pressupostos teórico-conceituais de Michel Foucault e de Pierre Bourdieu, cujo objetivo é trazer a lume os conceitos de governamentalidade, biopoder, biopolítica, campo, habitus, capital e violência simbólica, para a compreensão do neoliberalismo e do seu impacto no Estado, na democracia e na liberdade individual. Tais conceitos servem aqui como ponto de partida à apresentação de perspectivas descendentes das primeiras, desenvolvidas pelos teóricos Giorgio Agamben, Wendy Brown e Achille Mbembe, possibilitando uma constatação quanto ao não cumprimento das promessas do Estado Liberal e do Estado Democrático e suas transmutações no neoliberalismo, policêntrico quanto ao poder de domínio sobre os indivíduos, que junto com o mercado e o Estado formam a triangularização do poder derivado da governamentalidade do Estado Neoliberal.
{"title":"Breves considerações sobre os impactos da racionalidade neoliberal no Estado, na democracia e na liberdade individual: a importância dos pressupostos teórico-conceituais de Michel Foucault e de Pierre Bourdieu para a compreensão do Estado Contemporâneo","authors":"Marco Anthony Steveson Villas Boas","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.9","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.9","url":null,"abstract":"O presente artigo, a partir de uma abordagem prospectivo-reflexiva, apresenta aspectos pontuais de pressupostos teórico-conceituais de Michel Foucault e de Pierre Bourdieu, cujo objetivo é trazer a lume os conceitos de governamentalidade, biopoder, biopolítica, campo, habitus, capital e violência simbólica, para a compreensão do neoliberalismo e do seu impacto no Estado, na democracia e na liberdade individual. Tais conceitos servem aqui como ponto de partida à apresentação de perspectivas descendentes das primeiras, desenvolvidas pelos teóricos Giorgio Agamben, Wendy Brown e Achille Mbembe, possibilitando uma constatação quanto ao não cumprimento das promessas do Estado Liberal e do Estado Democrático e suas transmutações no neoliberalismo, policêntrico quanto ao poder de domínio sobre os indivíduos, que junto com o mercado e o Estado formam a triangularização do poder derivado da governamentalidade do Estado Neoliberal.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76918782","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.12
Katia Santos
Neste texto, exploramos algumas das teses mais importantes desenvolvidas por Newton da Costa, ao longo da sua carreira filosófica. Apresentamos conceitos e ideias de suas obras, que reúnem contribuições no campo da lógica e da filosofia da ciência. A atenção será voltada aos trabalhos Sistemas formais inconsistentes, Ensaios sobre os fundamentos da lógica e O conhecimento científico, dos quais explicitaremos as temáticas e alguns dos conceitos e resultados alcançados pelo filósofo. Objetivamos com essa apresentação ressaltar a originalidade de seu pensamento, isto é, de que modo suas respostas pessoais se dirigem a questões relevantes da história da filosofia, da matemática e da lógica.
{"title":"Teses e conceitos de Newton da Costa","authors":"Katia Santos","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.12","url":null,"abstract":"Neste texto, exploramos algumas das teses mais importantes desenvolvidas por Newton da Costa, ao longo da sua carreira filosófica. Apresentamos conceitos e ideias de suas obras, que reúnem contribuições no campo da lógica e da filosofia da ciência. A atenção será voltada aos trabalhos Sistemas formais inconsistentes, Ensaios sobre os fundamentos da lógica e O conhecimento científico, dos quais explicitaremos as temáticas e alguns dos conceitos e resultados alcançados pelo filósofo. Objetivamos com essa apresentação ressaltar a originalidade de seu pensamento, isto é, de que modo suas respostas pessoais se dirigem a questões relevantes da história da filosofia, da matemática e da lógica.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83234797","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.11
Rodrygo Rocha Macedo, O. Aguiar
O presente artigo trata do conceito de poder na gênese e na sustentação do Estado a partir do vínculo conceitual das obras de G. W. F. Hegel e Carl Schmitt. Hegel, na Filosofia do Direito, propôs um itinerário da vontade em seu movimento histórico. A vontade, expressando a liberdade, seria o princípio dinamizador e fundante do próprio ente estatal. Carl Schmitt, retendo a leitura de Hegel sobre o direito, também admitiu a vontade como base do Estado, sobreposta à própria lei, visto que esta não possui força para criar a estrutura política do porte do ente estatal. Especificamente, o artigo explora como o filósofo e o teórico político mencionados forneceram explicações sobre se o poder é gerado nas engrenagens internas do Estado ou se ele é transmitido ao ente estatal de uma fonte externa. Para alcançar tal objetivo, analisam-se três aspectos: o primeiro deles é o grau de semelhança entre a vontade livre de Hegel e a “decisão” elaborada por Schmitt. O segundo aspecto procura identificar como a vontade e a decisão se inserem na composição do Estado enquanto entidade política. Por fim, considera-se neste artigo como a vontade e a decisão no Estado são contidas ou estimuladas pelo dispositivo constitucional.
{"title":"Poder e Estado em Hegel e Carl Schmitt","authors":"Rodrygo Rocha Macedo, O. Aguiar","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.11","url":null,"abstract":"O presente artigo trata do conceito de poder na gênese e na sustentação do Estado a partir do vínculo conceitual das obras de G. W. F. Hegel e Carl Schmitt. Hegel, na Filosofia do Direito, propôs um itinerário da vontade em seu movimento histórico. A vontade, expressando a liberdade, seria o princípio dinamizador e fundante do próprio ente estatal. Carl Schmitt, retendo a leitura de Hegel sobre o direito, também admitiu a vontade como base do Estado, sobreposta à própria lei, visto que esta não possui força para criar a estrutura política do porte do ente estatal. Especificamente, o artigo explora como o filósofo e o teórico político mencionados forneceram explicações sobre se o poder é gerado nas engrenagens internas do Estado ou se ele é transmitido ao ente estatal de uma fonte externa. Para alcançar tal objetivo, analisam-se três aspectos: o primeiro deles é o grau de semelhança entre a vontade livre de Hegel e a “decisão” elaborada por Schmitt. O segundo aspecto procura identificar como a vontade e a decisão se inserem na composição do Estado enquanto entidade política. Por fim, considera-se neste artigo como a vontade e a decisão no Estado são contidas ou estimuladas pelo dispositivo constitucional.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82683259","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.10
R. Leal
O objetivo geral deste trabalho é avaliar, de forma crítica, como os fundamentos teóricos da Democracia Radical, nomeadamente os expendidos por Chantal Mouffe e seus interlocutores, podem contribuir no aprofundamento da Democracia Deliberativa de acento habermasiano e seus fundamentos de participação política. O problema que pretendemos destacar diz com a possibilidade de equalizarmos as convergências e divergências entre os fundamentos da Democracia Radical e da Democracia Deliberativa, visando constituir o aprimoramento da participação política contemporânea. Em face desses problemas, nossa hipótese é a de que determinados aportes da Democracia Radical são adequados e sinérgicos à Democracia Deliberativa; todavia, outros não, e sobre estes pretendemos identificar insuficiências de sustentação.
{"title":"Tensões e convergências entre a Democracia Deliberativa e a Democracia Radical: proposições sinérgicas","authors":"R. Leal","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.10","url":null,"abstract":"O objetivo geral deste trabalho é avaliar, de forma crítica, como os fundamentos teóricos da Democracia Radical, nomeadamente os expendidos por Chantal Mouffe e seus interlocutores, podem contribuir no aprofundamento da Democracia Deliberativa de acento habermasiano e seus fundamentos de participação política. O problema que pretendemos destacar diz com a possibilidade de equalizarmos as convergências e divergências entre os fundamentos da Democracia Radical e da Democracia Deliberativa, visando constituir o aprimoramento da participação política contemporânea. Em face desses problemas, nossa hipótese é a de que determinados aportes da Democracia Radical são adequados e sinérgicos à Democracia Deliberativa; todavia, outros não, e sobre estes pretendemos identificar insuficiências de sustentação.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75701279","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-17DOI: 10.36517/10.36517/argumentos.30.2
Elizabeth de Assis Dias
Lakatos é um filósofo que fez parte do círculo dos discípulos de Popper e que até certo ponto seguiu seu mestre. Ao elaborar sua noção de programa de investigação científica adotou muitas ideias defendidas por Popper, mas também tinha a pretensão de superá-lo Neste trabalho, tomando por base a noção de “programa de investigação”, que no nosso entender se faz presente no pensamento dos dois filósofos, o nosso objetivo é investigar em que aspectos Lakatos deu um passo a frente de seu mestre. Para tal, iremos primeiramente, evidenciar que em Popper já se encontra elaborada a noção de “programa de investigação”, considerando suas ideias acerca da “estrutura organizada,” que norteia as investigações científicas e de “programa de investigação metafísica”. Posteriormente, iremos apresentar a noção de “programa de investigação científica” de Lakatos como uma releitura dos programas popperianos, procurando evidenciar que ele deu unidade e maior sistematicidade aos mesmos e procurou solucionar certos impasses que os fragilizavam.
{"title":"Lakatos, leitor dos programas de investigação de Popper","authors":"Elizabeth de Assis Dias","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.2","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.2","url":null,"abstract":"Lakatos é um filósofo que fez parte do círculo dos discípulos de Popper e que até certo ponto seguiu seu mestre. Ao elaborar sua noção de programa de investigação científica adotou muitas ideias defendidas por Popper, mas também tinha a pretensão de superá-lo Neste trabalho, tomando por base a noção de “programa de investigação”, que no nosso entender se faz presente no pensamento dos dois filósofos, o nosso objetivo é investigar em que aspectos Lakatos deu um passo a frente de seu mestre. Para tal, iremos primeiramente, evidenciar que em Popper já se encontra elaborada a noção de “programa de investigação”, considerando suas ideias acerca da “estrutura organizada,” que norteia as investigações científicas e de “programa de investigação metafísica”. Posteriormente, iremos apresentar a noção de “programa de investigação científica” de Lakatos como uma releitura dos programas popperianos, procurando evidenciar que ele deu unidade e maior sistematicidade aos mesmos e procurou solucionar certos impasses que os fragilizavam.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91142469","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}