Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.5
Francisco Presta de las Casas
En el presente artículo analizaremos la psicología moral de Tocqueville, no en función de la filosofía de la historia, sino en función de un posicionamiento tendiente a valorar las transiciones constitucionales. Nuestro enfoque busca subsumir la psicología moral de Tocqueville dentro de la filosofía política aristotélica, con la finalidad de restituir la importante conexión de los aspectos estructurales con los aspectos subjetivos, en detrimento de versiones racionalistas tendientes a escindir estas esferas.
{"title":"La psicología moral de Tocqueville y la filosofía política aristotélica","authors":"Francisco Presta de las Casas","doi":"10.36517/argumentos.28.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.5","url":null,"abstract":"En el presente artículo analizaremos la psicología moral de Tocqueville, no en función de la filosofía de la historia, sino en función de un posicionamiento tendiente a valorar las transiciones constitucionales. Nuestro enfoque busca subsumir la psicología moral de Tocqueville dentro de la filosofía política aristotélica, con la finalidad de restituir la importante conexión de los aspectos estructurales con los aspectos subjetivos, en detrimento de versiones racionalistas tendientes a escindir estas esferas.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73638393","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.4
Lauro De Matos Nunes Filho, Renato Mendes Rocha
Nesse artigo apresentamos uma interpretação para a mudança da noção de sentido no Tractatus Logico-Philosophicus para a noção de significado nas Investigações Filosóficas. Para nós, esta mudança de direção se baseia na mudança ontológica que ocorre entre as duas fases. No Tractatus Wittgenstein desenvolve uma ontologia extensional, enquanto nas Investigações recorre a uma ontologia intensional. Acreditamos que essa mudança ocorre porque Wittgenstein realiza uma internalização da ontologia na linguagem, o que não ocorria na primeira fase. Esta internalização da ontologia é o que chamamos de horizontalização do significado. Em oposição a esta horizontalização do significado vemos no Tractatus uma verticalização do sentido como resíduo do referencialismo fregeano. Veremos que tal mudança deve-se à implementação da noção de significado como uso (Gebraucht).
{"title":"Verticalidade e horizontalidade de sentido em Wittgenstein","authors":"Lauro De Matos Nunes Filho, Renato Mendes Rocha","doi":"10.36517/argumentos.28.4","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.4","url":null,"abstract":"Nesse artigo apresentamos uma interpretação para a mudança da noção de sentido no Tractatus Logico-Philosophicus para a noção de significado nas Investigações Filosóficas. Para nós, esta mudança de direção se baseia na mudança ontológica que ocorre entre as duas fases. No Tractatus Wittgenstein desenvolve uma ontologia extensional, enquanto nas Investigações recorre a uma ontologia intensional. Acreditamos que essa mudança ocorre porque Wittgenstein realiza uma internalização da ontologia na linguagem, o que não ocorria na primeira fase. Esta internalização da ontologia é o que chamamos de horizontalização do significado. Em oposição a esta horizontalização do significado vemos no Tractatus uma verticalização do sentido como resíduo do referencialismo fregeano. Veremos que tal mudança deve-se à implementação da noção de significado como uso (Gebraucht).","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73782236","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.6
L. Menezes
Este artigo vai se centrar na obra de Max Weber “A política como vocação” analisando a parte final da obra onde o autor trata sobre a ética da convicção e a ética da responsabilidade. Em nossa análise tentaremos demonstrar o quanto o pensamento de Weber é influenciado tanto pelo florentino Nicolau Maquiavel e o alemão Immanuel Kant. Se entendermos a ética da convicção como uma ética voltada para a escolha moralmente correta independentemente das consequências, poderemos verificar uma forte relação com o imperativo categórico kantiano desenvolvido na obra “Fundamentação da metafísica dos costumes”. Por outro lado, a ética da responsabilidade se aproxima da categorização da política como separada da moral feita por Maquiavel no “Príncipe”. Os traços dessas duas obras estão presentes na sutileza da escrita weberiana ao conceituar as características da política e sua ação através da figura principal daquele que a exerce, isto é, o político.
{"title":"Weber: entre convicção e responsabilidade","authors":"L. Menezes","doi":"10.36517/argumentos.28.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.6","url":null,"abstract":"Este artigo vai se centrar na obra de Max Weber “A política como vocação” analisando a parte final da obra onde o autor trata sobre a ética da convicção e a ética da responsabilidade. Em nossa análise tentaremos demonstrar o quanto o pensamento de Weber é influenciado tanto pelo florentino Nicolau Maquiavel e o alemão Immanuel Kant. Se entendermos a ética da convicção como uma ética voltada para a escolha moralmente correta independentemente das consequências, poderemos verificar uma forte relação com o imperativo categórico kantiano desenvolvido na obra “Fundamentação da metafísica dos costumes”. Por outro lado, a ética da responsabilidade se aproxima da categorização da política como separada da moral feita por Maquiavel no “Príncipe”. Os traços dessas duas obras estão presentes na sutileza da escrita weberiana ao conceituar as características da política e sua ação através da figura principal daquele que a exerce, isto é, o político.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89097970","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.8
N. Quyet
China is known as a cradle of human civilization. Since ancient times, this place has achieved many brilliant development achievements in all fields of social life, especially philosophy. During the process of formation and development, Chinese philosophy has taken people and human-related issues as the object of study. Theories on people are very rich and diverse in order to clarify the human issues in many different aspects. Chinese philosophic viewpoints on people are widespread, affecting and influencing many other countries in the region, including Vietnam. The article uses the methodology of the materialistic dialectics with principles of comprehensiveness, development, specific history and methods of comparison, analysis and synthesis to clarify the basic contents of the human issue in ancient Chinese philosophy, thereby, drawing its historical significance for the cause of current educational innovation in Vietnam through the development of policies on detecting, fostering, training and employing talents; focusing on moral education, considering moral education as the basic task of all educational processes; promoting the particularly important role of the teacher in the entire educational process; and building a rich and lively system of teaching methods to achieve the highest efficiency in the educational process.
{"title":"Perspectives on human beings in chinese philosophy and its historical significance to the cause of educational innovation in Vietnam currently","authors":"N. Quyet","doi":"10.36517/argumentos.28.8","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.8","url":null,"abstract":"China is known as a cradle of human civilization. Since ancient times, this place has achieved many brilliant development achievements in all fields of social life, especially philosophy. During the process of formation and development, Chinese philosophy has taken people and human-related issues as the object of study. Theories on people are very rich and diverse in order to clarify the human issues in many different aspects. Chinese philosophic viewpoints on people are widespread, affecting and influencing many other countries in the region, including Vietnam. The article uses the methodology of the materialistic dialectics with principles of comprehensiveness, development, specific history and methods of comparison, analysis and synthesis to clarify the basic contents of the human issue in ancient Chinese philosophy, thereby, drawing its historical significance for the cause of current educational innovation in Vietnam through the development of policies on detecting, fostering, training and employing talents; focusing on moral education, considering moral education as the basic task of all educational processes; promoting the particularly important role of the teacher in the entire educational process; and building a rich and lively system of teaching methods to achieve the highest efficiency in the educational process.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76658660","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.9
Antônio David
Resenha do livro Introdução à análise argumentativa, de M. Sacrini.
《论辩分析导论》,M. Sacrini著。
{"title":"SACRINI, M. Introdução à análise argumentativa: teoria e prática. São Paulo: Paulus, 2016. Coleção Lógica","authors":"Antônio David","doi":"10.36517/argumentos.28.9","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.9","url":null,"abstract":"Resenha do livro Introdução à análise argumentativa, de M. Sacrini.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89420046","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.11
Silvério Becker
O presente texto é a tradução do décimo segundo capítulo da obra Doctrine of the Will (Doutrina da Vontade), de Asa Mahan (1799-1889), publicado originalmente em 1845. Nele, Mahan defende que, embora a Inteligência e a Sensibilidade dos agentes morais sejam, em si mesmas, destituídas de liberdade, e por conseguinte, de moralidade, a Vontade possui um controle indireto sobre essas faculdades na vasta medida em que elas apresentam objetos para sua ação em diferentes direções. Assim, quando influenciados pela Vontade – seja direta ou indiretamente - os fenômenos das outras faculdades da mente constituem fenômenos complexos da mente humana, e possuem caráter moral. Segundo Mahan, as ações externas, assim como os estados da Inteligência e da Sensibilidade, quando são requeridos ou proibidos pela lei moral, ou pela Revelação, são requeridos ou proibidos por serem o resultado natural e necessário de intenções corretas ou erradas. Nesses casos, os requerimentos e as proibições se referem às causas desses atos ou estados, ou seja, à ação da Vontade da qual eles resultam necessariamente. Na apresentação de suas proposições, Mahan usa argumentos relacionados à ação da Vontade em direção às propensões naturais, como emoções desejos e anelos; e às afeições religiosas, como o arrependimento, o amor e a fé. Ele também defende que as afeiçoes religiosas requeridas pela lei moral são atos voluntários da mente e não meros estados da sensibilidade ou meras convicções da Inteligência.
{"title":"O elemento da vontade nos fenômenos complexos","authors":"Silvério Becker","doi":"10.36517/argumentos.28.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.11","url":null,"abstract":"O presente texto é a tradução do décimo segundo capítulo da obra Doctrine of the Will (Doutrina da Vontade), de Asa Mahan (1799-1889), publicado originalmente em 1845. Nele, Mahan defende que, embora a Inteligência e a Sensibilidade dos agentes morais sejam, em si mesmas, destituídas de liberdade, e por conseguinte, de moralidade, a Vontade possui um controle indireto sobre essas faculdades na vasta medida em que elas apresentam objetos para sua ação em diferentes direções. Assim, quando influenciados pela Vontade – seja direta ou indiretamente - os fenômenos das outras faculdades da mente constituem fenômenos complexos da mente humana, e possuem caráter moral. Segundo Mahan, as ações externas, assim como os estados da Inteligência e da Sensibilidade, quando são requeridos ou proibidos pela lei moral, ou pela Revelação, são requeridos ou proibidos por serem o resultado natural e necessário de intenções corretas ou erradas. Nesses casos, os requerimentos e as proibições se referem às causas desses atos ou estados, ou seja, à ação da Vontade da qual eles resultam necessariamente. Na apresentação de suas proposições, Mahan usa argumentos relacionados à ação da Vontade em direção às propensões naturais, como emoções desejos e anelos; e às afeições religiosas, como o arrependimento, o amor e a fé. Ele também defende que as afeiçoes religiosas requeridas pela lei moral são atos voluntários da mente e não meros estados da sensibilidade ou meras convicções da Inteligência.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82418059","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.10
Rafael Garcia, Ivânio Lopes de Azevedo Júnior
{"title":"Hermann Cohen e a renovação da filosofia kantiana","authors":"Rafael Garcia, Ivânio Lopes de Azevedo Júnior","doi":"10.36517/argumentos.28.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.10","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77334520","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.2
Juliana Santana
Neste artigo, temos a intenção de averiguar o que a Ética nicomaqueia propõe como sendo propriamente humano, dentre os usos da capacidade de razão, qual poderia ser configurado como tal, definindo especificamente o homem. A pergunta surgiu a partir da observação que o tratado às vezes descreve o homem como animal político, às vezes salienta seu aspecto racional, porém, sem associar ou dissociar abertamente essas duas características. Constatamos uma dupla especificação não relacionada no tratado, mas fortemente atrelada à capacidade racional da alma e seus usos prático e teorético. Sendo assim, propomos a pesquisa acerca do que pode ser propriamente humano a partir do que a Ética indica sobre a razão. Para tanto, iniciamos com observações dos primeiros Livros, especialmente do Livro I, porque ali vemos destacado que o homem é naturalmente político, mas também os primeiros traços da discussão sobre a razão humana. Seguimos com a pesquisa mais detida do Livro VI e o que este apresenta sobre as relações e dissenções dos dois tipos de razão, bem como de suas virtudes. Depois, visitamos as linhas do Livro X, em sua segunda metade, que ora enfatiza o uso teorético da razão e a vida de contemplação, ora indica as impossibilidades de se viver plenamente deste modo, reforçando a importância da pesquisa proposta e trazendo elementos cruciais para a resposta que procuramos.
{"title":"Sobre o que é propriamente humano na Ética nicomaqueia","authors":"Juliana Santana","doi":"10.36517/argumentos.28.2","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.2","url":null,"abstract":"Neste artigo, temos a intenção de averiguar o que a Ética nicomaqueia propõe como sendo propriamente humano, dentre os usos da capacidade de razão, qual poderia ser configurado como tal, definindo especificamente o homem. A pergunta surgiu a partir da observação que o tratado às vezes descreve o homem como animal político, às vezes salienta seu aspecto racional, porém, sem associar ou dissociar abertamente essas duas características. Constatamos uma dupla especificação não relacionada no tratado, mas fortemente atrelada à capacidade racional da alma e seus usos prático e teorético. Sendo assim, propomos a pesquisa acerca do que pode ser propriamente humano a partir do que a Ética indica sobre a razão. Para tanto, iniciamos com observações dos primeiros Livros, especialmente do Livro I, porque ali vemos destacado que o homem é naturalmente político, mas também os primeiros traços da discussão sobre a razão humana. Seguimos com a pesquisa mais detida do Livro VI e o que este apresenta sobre as relações e dissenções dos dois tipos de razão, bem como de suas virtudes. Depois, visitamos as linhas do Livro X, em sua segunda metade, que ora enfatiza o uso teorético da razão e a vida de contemplação, ora indica as impossibilidades de se viver plenamente deste modo, reforçando a importância da pesquisa proposta e trazendo elementos cruciais para a resposta que procuramos.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72687623","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36517/argumentos.28.1
Gabriel Kafure Da Rocha
O presente trabalho se destina a tratar a relação entre o imaginário e a genealogia mitológica do labirinto. É a partir do tratamento das ideias da tragédia e da epopéia de Aristóteles n’A poética e da análise do labirinto no cotejo de Além do Bem e do Mal de Nietzsche, bem como de A lógica do Sentido, Mil Platos volume 5 de Deleuze que chegaremos ao labirinto em A terra e os devaneio do repouso de Bachelard no qual iremos desdobrar aspectos imaginários dessa estrutura da natureza e da linguagem. A idéia do labirinto parte de um lócus que seja ao mesmo tempo a prisão e a libertação, desdobrando-se num paradoxo mitológico-arquitetônico tal qual proposto por Dédalo. Nesse sentido, nos valemos da análise de que todo labirinto tem uma dimensão do inconsciente que se desdobra sobre a maneira como nós enxergamos a realidade e praticamos a própria filosofia. Sendo assim, elevando e universalizando a história de Teseu e o Minotauro podemos dizer que esta se desvela como um arquétipo de uma experiência ancestral, de uma iniciação à maneira como o ser humano encontra a si mesmo perante os seus medos ou monstros internos. Deriva daí a relação da arquitetura justamente com a Hybris enquanto obstáculos epistemológicos ou mesmo físicos das construções humanas, ou seja, de como o tempo, clima, a natureza enfrenta e confronta a maneira do ser humano construir o seu habitar ontológico na terra. Esperamos assim trazer como resultados um espelhamento funcionalista da consciência humana como imagem que vai do labirinto dos calabouços da emoção até as torres do castelo imaginário da razão.
{"title":"O labirinto imaginário: trilhas filosóficas numa caminhada bachelardiana","authors":"Gabriel Kafure Da Rocha","doi":"10.36517/argumentos.28.1","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.28.1","url":null,"abstract":"O presente trabalho se destina a tratar a relação entre o imaginário e a genealogia mitológica do labirinto. É a partir do tratamento das ideias da tragédia e da epopéia de Aristóteles n’A poética e da análise do labirinto no cotejo de Além do Bem e do Mal de Nietzsche, bem como de A lógica do Sentido, Mil Platos volume 5 de Deleuze que chegaremos ao labirinto em A terra e os devaneio do repouso de Bachelard no qual iremos desdobrar aspectos imaginários dessa estrutura da natureza e da linguagem. A idéia do labirinto parte de um lócus que seja ao mesmo tempo a prisão e a libertação, desdobrando-se num paradoxo mitológico-arquitetônico tal qual proposto por Dédalo. Nesse sentido, nos valemos da análise de que todo labirinto tem uma dimensão do inconsciente que se desdobra sobre a maneira como nós enxergamos a realidade e praticamos a própria filosofia. Sendo assim, elevando e universalizando a história de Teseu e o Minotauro podemos dizer que esta se desvela como um arquétipo de uma experiência ancestral, de uma iniciação à maneira como o ser humano encontra a si mesmo perante os seus medos ou monstros internos. Deriva daí a relação da arquitetura justamente com a Hybris enquanto obstáculos epistemológicos ou mesmo físicos das construções humanas, ou seja, de como o tempo, clima, a natureza enfrenta e confronta a maneira do ser humano construir o seu habitar ontológico na terra. Esperamos assim trazer como resultados um espelhamento funcionalista da consciência humana como imagem que vai do labirinto dos calabouços da emoção até as torres do castelo imaginário da razão.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82592395","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-24DOI: 10.36517/argumentos.27.16
Judikael Castelo Branco
{"title":"Como se faz a história? Uma nova biografia de Alexandre Kojève","authors":"Judikael Castelo Branco","doi":"10.36517/argumentos.27.16","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.27.16","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-10-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75841880","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}