Pub Date : 2023-10-09DOI: 10.1590/1806-93472020v43n93-05e
{"title":"Errata: Revista Brasileira de História - RBH-2023","authors":"","doi":"10.1590/1806-93472020v43n93-05e","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472020v43n93-05e","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135095991","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-05
R. Chaves
RESUMO A sobreposição dos conceitos de pátria e império, muito incentivada pelo Estado-Novo, ainda incide nos debates sobre a história colonial, e por muito tempo reduziu o potencial crítico da política e da vida literária na metrópole lusitana. Recortada pelas contradições de um colonialismo obcecado pela ideia da singularidade, a sociedade portuguesa, somente depois da radicalização das relações nas colônias, formulou respostas que vieram a conferir densidade à crítica anticolonial, iniciada nos territórios invadidos, em que os escritores aliaram renovação estética e ética libertária.
{"title":"A literatura e o império lusitano: silêncio e palavra em tempos de exceção","authors":"R. Chaves","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-05","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-05","url":null,"abstract":"RESUMO A sobreposição dos conceitos de pátria e império, muito incentivada pelo Estado-Novo, ainda incide nos debates sobre a história colonial, e por muito tempo reduziu o potencial crítico da política e da vida literária na metrópole lusitana. Recortada pelas contradições de um colonialismo obcecado pela ideia da singularidade, a sociedade portuguesa, somente depois da radicalização das relações nas colônias, formulou respostas que vieram a conferir densidade à crítica anticolonial, iniciada nos territórios invadidos, em que os escritores aliaram renovação estética e ética libertária.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43126859","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-11
Alda Saide
RESUMO O colonialismo português em Moçambique caracterizou-se pela exploração dos moçambicanos, aos quais eram negados os direitos civis e políticos, e dos recursos naturais do país. Quando Caetano se tornou Presidente do Governo de Portugal e do Ultramar, em 1968, introduziu algumas mudanças cosméticas, a exemplo da criação do jornal Ressurgimento, no qual os presos eram obrigados a professar arrependimento e patriotismo. Escrita por presos políticos, a folha visava chegar à população moçambicana dos distritos mais afetados pela “subversão”, à opinião pública estrangeira, em particular dos países que rodeavam Moçambique, e finalmente à sede da FRELIMO em Dar es Salaam. Este estudo visa analisar o conteúdo do jornal, considerando-o enquanto documento histórico e instrumento de propaganda do sistema colonial, bem como averiguar o seu papel de documento, que se abre a uma multiplicidade de leituras que podem ultrapassar o contexto colonial.
{"title":"A luta do Regime Fascista Português contra a “subversão” em Moçambique: O jornal Ressurgimento, 1968-1973","authors":"Alda Saide","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-11","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-11","url":null,"abstract":"RESUMO O colonialismo português em Moçambique caracterizou-se pela exploração dos moçambicanos, aos quais eram negados os direitos civis e políticos, e dos recursos naturais do país. Quando Caetano se tornou Presidente do Governo de Portugal e do Ultramar, em 1968, introduziu algumas mudanças cosméticas, a exemplo da criação do jornal Ressurgimento, no qual os presos eram obrigados a professar arrependimento e patriotismo. Escrita por presos políticos, a folha visava chegar à população moçambicana dos distritos mais afetados pela “subversão”, à opinião pública estrangeira, em particular dos países que rodeavam Moçambique, e finalmente à sede da FRELIMO em Dar es Salaam. Este estudo visa analisar o conteúdo do jornal, considerando-o enquanto documento histórico e instrumento de propaganda do sistema colonial, bem como averiguar o seu papel de documento, que se abre a uma multiplicidade de leituras que podem ultrapassar o contexto colonial.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44348437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-21
Wilson de Oliveira Neto
O ano era 2000, e o autor desta resenha cursava o segundo ano da Graduação. Tratava-se de uma disciplina propedêutica. Durante uma das aulas, a professora responsável, em um comentário que não tinha ligação alguma com o conteúdo daquela aula, sugeriu, em tom quase peremptório, que os judeus dominavam a economia e a política internacionais. A estocada da professora foi o bastante para, dali em diante, desencadear-se um bate-boca entre ela e dois alunos presentes, o que só se encerrou com o término da aula. Foi a primeira vez que o autor entrou em contato com uma antiga teoria conspiratória a respeito de uma suposta dominação mundial exercida pelos judeus, por meio dos sistemas financeiro e político. Não seria, porém, a última ocasião em que ele ouviria provocações semelhantes. Até porque declarações antissemitas são recorrentes na sociedade brasileira, apesar dos esforços das leis e de instituições de que, entre outras, serve de exemplo o Museu do Holocausto, em Curitiba. Não são novidades crenças que atribuem o que ocorre ao nosso redor a um plano perverso de dominação de um grupo obscuro de pessoas. Tais crenças, expressas por teorias conspiratórias, são exploradas por meio do cinema, da literatura ou mesmo da política. Contudo, a partir deste século elas parecem ganhar um novo impulso por intermédio da internet e, especificamente, das redes sociais, assim como pela disseminação da desinformação e das notícias falsas, que tornam difícil o discernimento entre verdade e inverdade (Evans, 2022). As teorias conspiratórias envolvem eventos reais variados. Porém, em nenhum lugar “a propagação de teorias da conspiração e de ‘fatos alternativos’ tornou-se mais óbvia do que nas hipóteses e explicações revisionistas acerca da história do Terceiro Reich [...]”, afirma Richard J. Evans (2022, p. 11) na introdução
那是2000年,这篇评论的作者正在读二年级。这是一门预备学科。在一节课上,负责的老师发表了一篇与课内容完全无关的评论,几乎专横地暗示,犹太人主导着国际经济和政治。老师的一拳足以在她和在场的两个学生之间引发一场口角,直到下课时才结束。这是作者第一次接触到一个古老的阴谋论,关于犹太人通过金融和政治体系统治世界。然而,这不会是他最后一次听到这样的挑衅。尤其是因为反犹言论在巴西社会反复出现,尽管法律和机构做出了努力,库里蒂巴的大屠杀博物馆就是一个例子。并不是新的信仰将我们周围发生的事情归因于一群黑暗的人统治的邪恶计划。这些信念,通过阴谋论表达,被电影,文学,甚至政治探索。然而,从本世纪开始,他们似乎通过互联网,特别是社交网络,以及虚假信息和假新闻的传播获得了新的动力,这使得真假很难辨别(Evans, 2022)。阴谋论涉及各种各样的真实事件。然而,“阴谋论和‘另类事实’的传播比关于第三帝国历史的修正主义假设和解释更明显……理查德·j·埃文斯(Richard J. Evans, 2022,第11页)在引言中说
{"title":"Hitler na mira das conspirações","authors":"Wilson de Oliveira Neto","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-21","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-21","url":null,"abstract":"O ano era 2000, e o autor desta resenha cursava o segundo ano da Graduação. Tratava-se de uma disciplina propedêutica. Durante uma das aulas, a professora responsável, em um comentário que não tinha ligação alguma com o conteúdo daquela aula, sugeriu, em tom quase peremptório, que os judeus dominavam a economia e a política internacionais. A estocada da professora foi o bastante para, dali em diante, desencadear-se um bate-boca entre ela e dois alunos presentes, o que só se encerrou com o término da aula. Foi a primeira vez que o autor entrou em contato com uma antiga teoria conspiratória a respeito de uma suposta dominação mundial exercida pelos judeus, por meio dos sistemas financeiro e político. Não seria, porém, a última ocasião em que ele ouviria provocações semelhantes. Até porque declarações antissemitas são recorrentes na sociedade brasileira, apesar dos esforços das leis e de instituições de que, entre outras, serve de exemplo o Museu do Holocausto, em Curitiba. Não são novidades crenças que atribuem o que ocorre ao nosso redor a um plano perverso de dominação de um grupo obscuro de pessoas. Tais crenças, expressas por teorias conspiratórias, são exploradas por meio do cinema, da literatura ou mesmo da política. Contudo, a partir deste século elas parecem ganhar um novo impulso por intermédio da internet e, especificamente, das redes sociais, assim como pela disseminação da desinformação e das notícias falsas, que tornam difícil o discernimento entre verdade e inverdade (Evans, 2022). As teorias conspiratórias envolvem eventos reais variados. Porém, em nenhum lugar “a propagação de teorias da conspiração e de ‘fatos alternativos’ tornou-se mais óbvia do que nas hipóteses e explicações revisionistas acerca da história do Terceiro Reich [...]”, afirma Richard J. Evans (2022, p. 11) na introdução","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45063982","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-15-a
Fabíula Sevilha
ABSTRACT Environmental History and Public History were institutionalized in the 1970s. However, the dialogue between the two still lacks a greater understanding by Brazilian historiography. In this article, I discuss the intricacies and consequences of this lack of systematization. I start assuming that historiographical analyses of Environmental History in Brazil lead to an overlap: although Public History is present as a practice within the works of environmental historians, it is still examined through the lenses of Social History and Oral History. Divided into three sections, the article first maps the dialogue between Public History and Environmental History. Then, it addresses how concerns inherent to Public History entered Brazilian environmental historiography. Finally, it investigates perspectives opened by the idea of Environmental History as a way of thinking, of Public History as a means of shared action and Oral History as a tool.
{"title":"Environmental History and Public History: Perspectives for (re)igniting the dialogue in Brazil","authors":"Fabíula Sevilha","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-15-a","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-15-a","url":null,"abstract":"ABSTRACT Environmental History and Public History were institutionalized in the 1970s. However, the dialogue between the two still lacks a greater understanding by Brazilian historiography. In this article, I discuss the intricacies and consequences of this lack of systematization. I start assuming that historiographical analyses of Environmental History in Brazil lead to an overlap: although Public History is present as a practice within the works of environmental historians, it is still examined through the lenses of Social History and Oral History. Divided into three sections, the article first maps the dialogue between Public History and Environmental History. Then, it addresses how concerns inherent to Public History entered Brazilian environmental historiography. Finally, it investigates perspectives opened by the idea of Environmental History as a way of thinking, of Public History as a means of shared action and Oral History as a tool.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44242970","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-19
Fernando Nicolazzi
Há muitas formas de se olhar o abismo, assim como há muitas formas de se olhar do abismo. Isso é o que nos lembram Fábio Franzini e Luís Filipe Silvério Lima, logo no início da apresentação à coletânea Olhar o abismo: visões sobre o passado e o presente do Brasil atual, por eles organizada e publicada em 2021. Sem dúvida, “é fácil olhar para um abismo quando se está fora dele” (Franzini; Lima, 2021, p. 9), e esta visão pode, muitas vezes, ter algo de excepcional, algo que, no lugar do temor, nos coloque diante da beleza de uma paisagem extraordinária. Mas nem sempre é o caso. Há situações em que o abismo que está diante dos olhos nos provoca uma indesejável sensação de aturdimento e, atordoados, de repente nos sentimos em queda livre no espaço vazio que do abismo se abre. Daí a pergunta que talvez suspenda a possibilidade de se ver algo de belo na cena: “e quando nos vemos caindo no abismo e ele parece ser tudo o que nos cerca? Para onde se olha, e como?” (Franzini; Lima, 2021, p. 9). Ou seja, se, em algumas vezes, o abismo é o que surpreende a visão, em outras é justamente o que impossibilita o olhar. Não sem razão, fechar os olhos diante do abismo é um ato que ocorre de forma quase instintiva. Mas muitas vezes é preciso que os olhos permaneçam abertos. Olhar o abismo ou olhar do abismo é muito mais do que uma simples metáfora, considerando o lugar a partir do qual Franzini e Lima escrevem: um observatório. O “Observatório da História”, vinculado ao Departamento e ao Programa de Pós-Graduação em História da Unifesp, onde ambos são docentes, foi criado a partir da iniciativa de historiadores e historiadoras de diferentes universidades brasileiras em 2016. Sob a premissa de que uma “historiografia crítica e autoconsciente” é condição necessária para toda e qualquer prática historiográfica, o Observatório promove um espaço de discussão para
{"title":"Diante do abismo, observando a história","authors":"Fernando Nicolazzi","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-19","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-19","url":null,"abstract":"Há muitas formas de se olhar o abismo, assim como há muitas formas de se olhar do abismo. Isso é o que nos lembram Fábio Franzini e Luís Filipe Silvério Lima, logo no início da apresentação à coletânea Olhar o abismo: visões sobre o passado e o presente do Brasil atual, por eles organizada e publicada em 2021. Sem dúvida, “é fácil olhar para um abismo quando se está fora dele” (Franzini; Lima, 2021, p. 9), e esta visão pode, muitas vezes, ter algo de excepcional, algo que, no lugar do temor, nos coloque diante da beleza de uma paisagem extraordinária. Mas nem sempre é o caso. Há situações em que o abismo que está diante dos olhos nos provoca uma indesejável sensação de aturdimento e, atordoados, de repente nos sentimos em queda livre no espaço vazio que do abismo se abre. Daí a pergunta que talvez suspenda a possibilidade de se ver algo de belo na cena: “e quando nos vemos caindo no abismo e ele parece ser tudo o que nos cerca? Para onde se olha, e como?” (Franzini; Lima, 2021, p. 9). Ou seja, se, em algumas vezes, o abismo é o que surpreende a visão, em outras é justamente o que impossibilita o olhar. Não sem razão, fechar os olhos diante do abismo é um ato que ocorre de forma quase instintiva. Mas muitas vezes é preciso que os olhos permaneçam abertos. Olhar o abismo ou olhar do abismo é muito mais do que uma simples metáfora, considerando o lugar a partir do qual Franzini e Lima escrevem: um observatório. O “Observatório da História”, vinculado ao Departamento e ao Programa de Pós-Graduação em História da Unifesp, onde ambos são docentes, foi criado a partir da iniciativa de historiadores e historiadoras de diferentes universidades brasileiras em 2016. Sob a premissa de que uma “historiografia crítica e autoconsciente” é condição necessária para toda e qualquer prática historiográfica, o Observatório promove um espaço de discussão para","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41769377","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-08
Sandra Ataíde Lobo
ABSTRACT This paper addresses the understudied early liberation movement in Goa, under the leadership of Tristão de Bragança Cunha (Chandor, 1891-Bombay, 1958), evidencing its building in the intersection of local, national, and international histories, since Cunha achieved the recognition of the Goa Committee in the Indian National Congress. The ideas and views elaborated by Cunha in those years set the core ideas and political basis of the influential wing led by him in Goan nationalism. The study is substantially based on a set of documents, unapproached before, accessed in 2018 at the Nehru Memorial Museum and Archive (New Delhi).
摘要本文论述了在Tristão de Bragança Cunha(Chandor,1891年,孟买,1958年)的领导下,果阿早期解放运动的研究不足,证明了自Cunha在印度国民大会上获得果阿委员会的认可以来,该运动建立在地方、国家和国际历史的交叉点上。库尼亚当年阐述的思想和观点奠定了他领导的果阿民族主义势力派的核心思想和政治基础。这项研究主要基于2018年在尼赫鲁纪念博物馆和档案馆(新德里)查阅的一组以前未被查阅过的文件。
{"title":"Dear Pandit Jawaharlal Nehru: Goa and the Foundations of the Indian National Liberation Movement","authors":"Sandra Ataíde Lobo","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-08","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-08","url":null,"abstract":"ABSTRACT This paper addresses the understudied early liberation movement in Goa, under the leadership of Tristão de Bragança Cunha (Chandor, 1891-Bombay, 1958), evidencing its building in the intersection of local, national, and international histories, since Cunha achieved the recognition of the Goa Committee in the Indian National Congress. The ideas and views elaborated by Cunha in those years set the core ideas and political basis of the influential wing led by him in Goan nationalism. The study is substantially based on a set of documents, unapproached before, accessed in 2018 at the Nehru Memorial Museum and Archive (New Delhi).","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45938609","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-04
I. Mata
RESUMO Parece hoje incontornável, no campo dos estudos literários, a discussão sobre a ampliação do cânone. A consciência da diversidade do mundo impõe que se considerem outros paradigmas que deem conta da multiplicidade das tradições literárias de geografias culturais (semi)periféricas. Impõe-se, com efeito, uma nova perspectiva epistemológica em que é possível pensar a literatura a partir das suas densas relações, para além de binarismos redutores. Um dos instrumentos é facultado pela categoria literatura-mundo, propulsora de uma mudança epistemológica que permite pensar as produções culturais para além do seu lugar original, de sua geografia cultural e da historicidade. Trata-se de uma categoria em fase de consolidação na crítica literária do mundo da língua portuguesa, que tem permitido, como gesto comparatista, uma abordagem cosmopolita no estudo das literaturas em português, pelas articulações alternativas no estudo comparado dessas literaturas.
{"title":"Estudos literários africanos e literatura-mundo: reflexão sobre a epistemologia da crítica literária","authors":"I. Mata","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-04","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-04","url":null,"abstract":"RESUMO Parece hoje incontornável, no campo dos estudos literários, a discussão sobre a ampliação do cânone. A consciência da diversidade do mundo impõe que se considerem outros paradigmas que deem conta da multiplicidade das tradições literárias de geografias culturais (semi)periféricas. Impõe-se, com efeito, uma nova perspectiva epistemológica em que é possível pensar a literatura a partir das suas densas relações, para além de binarismos redutores. Um dos instrumentos é facultado pela categoria literatura-mundo, propulsora de uma mudança epistemológica que permite pensar as produções culturais para além do seu lugar original, de sua geografia cultural e da historicidade. Trata-se de uma categoria em fase de consolidação na crítica literária do mundo da língua portuguesa, que tem permitido, como gesto comparatista, uma abordagem cosmopolita no estudo das literaturas em português, pelas articulações alternativas no estudo comparado dessas literaturas.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49303930","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-16
Felipe Tavares de Moraes
RESUMO Este trabalho analisa a disputa pela direção moral e intelectual do processo de modernização no Grão-Pará nas décadas de 1870 e 1880, entre a tradição imperial e a política científica. Conservadores e católicos, liberais e republicanos apresentaram os seus projetos políticos de conservação e mudança das estruturas de organização do Estado. Partindo de pesquisa documental e revisão bibliográfica, defendo que havia uma polarização entre tradição e fé versus ciência e razão, que enfrentava a questão da modernidade: as duas trincheiras, cujos papéis na imprensa e na formação da opinião pública eram privilegiados, projetavam, com suas diferenças internas, o progresso e a civilização na região. Concluo que as coordenadas do debate político sobre a civilização da Amazônia oitocentista estavam entre as bençãos de Pio IX, o cetro de um terceiro reinado e as benesses da secularização, da abolição e da federação.
{"title":"Civilização Cristã ou Laica na Amazônia Oitocentista? O Debate entre Tradição Imperial e Política Científica no Grão-Pará (1870-1880)","authors":"Felipe Tavares de Moraes","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-16","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-16","url":null,"abstract":"RESUMO Este trabalho analisa a disputa pela direção moral e intelectual do processo de modernização no Grão-Pará nas décadas de 1870 e 1880, entre a tradição imperial e a política científica. Conservadores e católicos, liberais e republicanos apresentaram os seus projetos políticos de conservação e mudança das estruturas de organização do Estado. Partindo de pesquisa documental e revisão bibliográfica, defendo que havia uma polarização entre tradição e fé versus ciência e razão, que enfrentava a questão da modernidade: as duas trincheiras, cujos papéis na imprensa e na formação da opinião pública eram privilegiados, projetavam, com suas diferenças internas, o progresso e a civilização na região. Concluo que as coordenadas do debate político sobre a civilização da Amazônia oitocentista estavam entre as bençãos de Pio IX, o cetro de um terceiro reinado e as benesses da secularização, da abolição e da federação.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49351903","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.1590/1806-93472023v43n93-07
P. S. Pereira
RESUMO O escritor e jornalista Mário Domingues (1899-1977) vem sendo lentamente redescoberto, sobretudo pela sua faceta de articulista no jornal anarquista A Batalha, no qual torna-se o primeiro intelectual português a defender publicamente a independência das colônias africanas, nos anos de 1920. Suas posições declaradamente antirracistas e anticolonialistas refletem-se também em sua produção ficcional, nomeadamente nos romances O Preto do Charleston (1929) e O Menino entre gigantes (1960), e em obras censuradas pelo Estado Novo, como Má raça (1938). Analiso as tendências do discurso antirracista de sua prosa em comparação com Sangue Negro (1923), de Ferreira de Castro, um dos únicos exemplos de ficção antirracista de autoria branca neste período em Portugal, procurando entender o alcance e os limites do antirracismo durante a expansão do poder colonial português na África, e a afirmação dos movimentos modernista e neorrealista nas letras portuguesas.
作家兼记者Mário Domingues(1899-1977)被慢慢地重新发现,尤其是他在无政府主义报纸《A Batalha》中的形象,他在20世纪20年代成为第一位公开捍卫非洲殖民地独立的葡萄牙知识分子。他公开的反种族主义和反殖民主义立场也反映在他的虚构作品中,尤其是小说《查尔斯顿的黑人》(1929年)和《巨人之间的男孩》(1960年),以及《新国家报》审查的作品,如《坏种族》(1938年)。我分析了他的散文中反种族主义话语的倾向,并与费雷拉·德·卡斯特罗(Ferreira de Castro)的《黑人桑格》(Sangue Negro,1923)进行了比较,费雷拉·德卡斯特罗是葡萄牙这一时期白人作家反种族主义小说的唯一例子之一,试图理解葡萄牙殖民势力在非洲扩张期间反种族主义的范围和局限性,以及葡萄牙歌词中对现代主义和新现实主义运动的肯定。
{"title":"Mário Domingues, Ferreira de Castro e a “linha de cor” nas letras portuguesas","authors":"P. S. Pereira","doi":"10.1590/1806-93472023v43n93-07","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n93-07","url":null,"abstract":"RESUMO O escritor e jornalista Mário Domingues (1899-1977) vem sendo lentamente redescoberto, sobretudo pela sua faceta de articulista no jornal anarquista A Batalha, no qual torna-se o primeiro intelectual português a defender publicamente a independência das colônias africanas, nos anos de 1920. Suas posições declaradamente antirracistas e anticolonialistas refletem-se também em sua produção ficcional, nomeadamente nos romances O Preto do Charleston (1929) e O Menino entre gigantes (1960), e em obras censuradas pelo Estado Novo, como Má raça (1938). Analiso as tendências do discurso antirracista de sua prosa em comparação com Sangue Negro (1923), de Ferreira de Castro, um dos únicos exemplos de ficção antirracista de autoria branca neste período em Portugal, procurando entender o alcance e os limites do antirracismo durante a expansão do poder colonial português na África, e a afirmação dos movimentos modernista e neorrealista nas letras portuguesas.","PeriodicalId":44557,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Historia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49666849","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":3,"RegionCategory":"历史学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}