Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.21829/myb.2021.2722179
Yasmim Borges Câmara, Alan Cauê de Holanda, E. Costa
A serapilheira é a camada mais superficial do piso florestal e analisar sua deposição é fundamental para avaliar a estabilidade de uma das principais rotas da ciclagem de nutrientes em fragmentos florestais. O objetivo do trabalho foi avaliar o aporte de serapilheira na borda de três fragmentos florestais de Mata Atlântica, em diferentes estágios de sucessão (transitório e maduro), localizados na Floresta Nacional de Nísia Floresta (Rio Grande do Norte, Brasil). Foram instalados 54 coletores, 18 em cada fragmento, distanciados de 0 m a 100 m em relação à borda e, mensalmente, durante 12 meses, foram coletados todo o material aportado. O material foi seco em estufa a 65 °C por 48 h e pesado em balança de precisão. A deposição anual total no gradiente borda interior foi de 3227,90 kg ha-1 (fragmento I), 3315,60 kg ha-1 (fragmento II) e 1775,90 kg ha-1 (fragmento III). Somente para o fragmento III foi verificado diferenças estatísticas no aporte de serapilheira da borda para o interior com valores variando entre 93,87 kg ha-1 ano-1 (borda) a 261,7 kg ha-1 ano-1 (100 m). O maior aporte no fragmento II se deu, a princípio, em razão da diversidade de espécies e maior porte dos indivíduos adultos. O aporte de serapilheira teve comportamento sazonal apresentando maior deposição no período seco, indicando que a pluviosidade atua como agente regulador desse material. Além disso, a borda de fragmentos florestais em estágio inicial de sucessão tende a depositar menor quantidade de serapilheira no piso florestal.
枯枝落叶是森林地面最浅的一层,分析其沉积是评估森林碎片中营养循环主要途径之一的稳定性的基础。本研究的目的是评估位于Nísia Floresta国家森林(巴西北里奥格兰德州)的大西洋森林三个处于不同演替阶段(过渡期和成熟期)的森林碎片边缘的凋落物输入。安装了54个收集器,每个碎片中有18个,与边缘相距0米至100米,每月收集12个月的所有材料。将材料在65°C的烘箱中干燥48小时,并在精密天平上称重。内部边界梯度的年总沉积量为3227.90 kg ha-1(片段I)、3315.60 kg ha-2(片段II)和1775.90 kg ha-3(片段III)。仅对于片段III,从边缘到内部的凋落物输入的统计差异得到了验证,其值范围为93.87 kg ha-1年-1(边缘)到261.7 kg ha-1一年-1(100 m)。最初,由于物种的多样性和成年个体的体型较大,对片段II的贡献最大。枯枝落叶的输入具有季节性行为,在干旱期表现出较高的沉积,表明降雨是这种物质的调节剂。此外,在演替的早期阶段,森林碎片的边缘往往会在森林地面上沉积更少的垃圾。
{"title":"Aporte de serapilheira na borda de fragmentos florestais em diferentes estágios sucessionais na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil","authors":"Yasmim Borges Câmara, Alan Cauê de Holanda, E. Costa","doi":"10.21829/myb.2021.2722179","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722179","url":null,"abstract":"A serapilheira é a camada mais superficial do piso florestal e analisar sua deposição é fundamental para avaliar a estabilidade de uma das principais rotas da ciclagem de nutrientes em fragmentos florestais. O objetivo do trabalho foi avaliar o aporte de serapilheira na borda de três fragmentos florestais de Mata Atlântica, em diferentes estágios de sucessão (transitório e maduro), localizados na Floresta Nacional de Nísia Floresta (Rio Grande do Norte, Brasil). Foram instalados 54 coletores, 18 em cada fragmento, distanciados de 0 m a 100 m em relação à borda e, mensalmente, durante 12 meses, foram coletados todo o material aportado. O material foi seco em estufa a 65 °C por 48 h e pesado em balança de precisão. A deposição anual total no gradiente borda interior foi de 3227,90 kg ha-1 (fragmento I), 3315,60 kg ha-1 (fragmento II) e 1775,90 kg ha-1 (fragmento III). Somente para o fragmento III foi verificado diferenças estatísticas no aporte de serapilheira da borda para o interior com valores variando entre 93,87 kg ha-1 ano-1 (borda) a 261,7 kg ha-1 ano-1 (100 m). O maior aporte no fragmento II se deu, a princípio, em razão da diversidade de espécies e maior porte dos indivíduos adultos. O aporte de serapilheira teve comportamento sazonal apresentando maior deposição no período seco, indicando que a pluviosidade atua como agente regulador desse material. Além disso, a borda de fragmentos florestais em estágio inicial de sucessão tende a depositar menor quantidade de serapilheira no piso florestal.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48282294","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.21829/myb.2021.2722176
Dayane Targino de Medeiros, Felipe Gomes Batista, Rafael Rodolfo de Melo, Adriano Reis Prazeres Mascarenhas, T. D. Pedrosa
Objetivou-se analisar o efeito do tempo e da temperatura de tratamentos térmicos nas propriedades físico-mecânicas da madeira de cambará (Qualea paraensis Ducke). Foram confeccionados corpos de prova de 5 lotes da madeira de cambará submetidos ao tratamento térmico em estufa sob temperaturas de 180 °C e 200 °C e períodos de 2 h e 4 h. Determinou-se densidade aparente (ρ12%), perda de massa (PM), umidade de equilíbrio (UE), contrações nos eixos longitudinal (βl), radial (βr) e tangencial (βt), contração volumétrica (βv) e fator anisotrópico (fa). Mecanicamente, a madeira foi avaliada quanto à resistência e rigidez nos ensaios de flexão estática (fM e EM) e compressão paralela às fibras (fc0 e Ec0). Após os tratamentos térmicos, os valores de ρ12% aumentaram, em média, 7,72% e a UE foi reduzida em 24,3%. Os maiores valores de PM (3,67%) foram observados para o tempo de exposição de 2 h em temperatura de 200 °C. Com este tratamento, obteve-se também os menores valores de βt (5,73%) e βv (9,69%). Os tratamentos térmicos aumentaram a densidade aparente, reduziram a umidade de equilíbrio e aumentaram a estabilidade dimensional da madeira. Na maioria dos tratamentos térmicos, observou-se redução da resistência e aumento da rigidez à flexão estática. Ocorreu aumento da resistência e da rigidez à compressão paralela à grã em todas as combinações de tempo e temperatura. De modo geral, a maior estabilidade dimensional com menores perdas da resistência à flexão estática e compressão paralela foram obtidas com o tratamento de 200 °C e tempo de 2 h.
{"title":"Alterações físico-mecânicas na madeira de cambará (Qualea paraensis) termorretificada","authors":"Dayane Targino de Medeiros, Felipe Gomes Batista, Rafael Rodolfo de Melo, Adriano Reis Prazeres Mascarenhas, T. D. Pedrosa","doi":"10.21829/myb.2021.2722176","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722176","url":null,"abstract":"Objetivou-se analisar o efeito do tempo e da temperatura de tratamentos térmicos nas propriedades físico-mecânicas da madeira de cambará (Qualea paraensis Ducke). Foram confeccionados corpos de prova de 5 lotes da madeira de cambará submetidos ao tratamento térmico em estufa sob temperaturas de 180 °C e 200 °C e períodos de 2 h e 4 h. Determinou-se densidade aparente (ρ12%), perda de massa (PM), umidade de equilíbrio (UE), contrações nos eixos longitudinal (βl), radial (βr) e tangencial (βt), contração volumétrica (βv) e fator anisotrópico (fa). Mecanicamente, a madeira foi avaliada quanto à resistência e rigidez nos ensaios de flexão estática (fM e EM) e compressão paralela às fibras (fc0 e Ec0). Após os tratamentos térmicos, os valores de ρ12% aumentaram, em média, 7,72% e a UE foi reduzida em 24,3%. Os maiores valores de PM (3,67%) foram observados para o tempo de exposição de 2 h em temperatura de 200 °C. Com este tratamento, obteve-se também os menores valores de βt (5,73%) e βv (9,69%). Os tratamentos térmicos aumentaram a densidade aparente, reduziram a umidade de equilíbrio e aumentaram a estabilidade dimensional da madeira. Na maioria dos tratamentos térmicos, observou-se redução da resistência e aumento da rigidez à flexão estática. Ocorreu aumento da resistência e da rigidez à compressão paralela à grã em todas as combinações de tempo e temperatura. De modo geral, a maior estabilidade dimensional com menores perdas da resistência à flexão estática e compressão paralela foram obtidas com o tratamento de 200 °C e tempo de 2 h.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48914868","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.21829/myb.2021.2722123
V. A. Holguín-Estrada, E. Alanís-Rodríguez, Ó. Aguirre-Calderón, J. I. Yerena-Yamallel, M. Pequeño-Ledezma
El bosque de galería es un ecosistema muy exuberante que se desarrolla en los márgenes de los cuerpos de agua (arroyos, ríos, lagos, canales, etc.) y forma una franja estrecha de vegetación. Este estudio describe la composición y estructura de comunidades de árboles a lo largo de un gradiente altitudinal en el arroyo Las Tinajas, al noroeste de México, en donde se consideraron tres intervalos de altitud: intervalo 1 (2135 m - 2366 m), intervalo 2 (2005 m - 2093 m) e intervalo 3 (1830 m - 1934 m). Se analizó riqueza específica, abundancia, dominancia, frecuencia e índice de valor de importancia (IVI) de las especies, índice de Shannon y dendrograma de Bray-Curtis por intervalo altitudinal. Las especies con mayor IVI por intervalo altitudinal fueron: intervalo 1: Pinus durangensis (20.4%), Quercus sideroxyla (18.6%) y P. ayacahuite (14.4%); intervalo 2: Abies durangensis (25.7%), P. ayacahuite (11.5%), e Ilex tolucana (9.9%); e intervalo 3: Q. crassifolia (29.1%), Cupressus lusitanica (26.4%) y Alnus oblongifolia (20.7%). El análisis estadístico (ANOVA) de abundancia, dominancia y riqueza de especies muestra que existen diferencias significativas (p < 0.05) entre los intervalos de altitud, mientras el índice de Shannon no mostró diferencia significativa. La composición florística con base en el modelo de Bray-Curtis obtuvo una similitud menor a 50% para las áreas evaluadas. Este estudio servirá como base de referencia de los cambios que puedan presentarse a futuro en este bosque, la estructura de los diferentes intervalos de altitud fue distinta y en cada uno de ellos existen especies representativas.
{"title":"Estructura y composición florística de un bosque de galería en un gradiente altitudinal en el noroeste de México","authors":"V. A. Holguín-Estrada, E. Alanís-Rodríguez, Ó. Aguirre-Calderón, J. I. Yerena-Yamallel, M. Pequeño-Ledezma","doi":"10.21829/myb.2021.2722123","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722123","url":null,"abstract":"El bosque de galería es un ecosistema muy exuberante que se desarrolla en los márgenes de los cuerpos de agua (arroyos, ríos, lagos, canales, etc.) y forma una franja estrecha de vegetación. Este estudio describe la composición y estructura de comunidades de árboles a lo largo de un gradiente altitudinal en el arroyo Las Tinajas, al noroeste de México, en donde se consideraron tres intervalos de altitud: intervalo 1 (2135 m - 2366 m), intervalo 2 (2005 m - 2093 m) e intervalo 3 (1830 m - 1934 m). Se analizó riqueza específica, abundancia, dominancia, frecuencia e índice de valor de importancia (IVI) de las especies, índice de Shannon y dendrograma de Bray-Curtis por intervalo altitudinal. Las especies con mayor IVI por intervalo altitudinal fueron: intervalo 1: Pinus durangensis (20.4%), Quercus sideroxyla (18.6%) y P. ayacahuite (14.4%); intervalo 2: Abies durangensis (25.7%), P. ayacahuite (11.5%), e Ilex tolucana (9.9%); e intervalo 3: Q. crassifolia (29.1%), Cupressus lusitanica (26.4%) y Alnus oblongifolia (20.7%). El análisis estadístico (ANOVA) de abundancia, dominancia y riqueza de especies muestra que existen diferencias significativas (p < 0.05) entre los intervalos de altitud, mientras el índice de Shannon no mostró diferencia significativa. La composición florística con base en el modelo de Bray-Curtis obtuvo una similitud menor a 50% para las áreas evaluadas. Este estudio servirá como base de referencia de los cambios que puedan presentarse a futuro en este bosque, la estructura de los diferentes intervalos de altitud fue distinta y en cada uno de ellos existen especies representativas.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47338653","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.21829/myb.2021.2722209
Dayane Targino de Medeiros, Rafael Rodolfo de Melo, P. H. G. D. Cademartori, Felipe Gomes Batista, Adriano Reis Prazeres Mascarenhas
Diante da elevada demanda por madeira de qualidade pelo setor florestal e madeireiro, o conhecimento das propriedades de novas espécies florestais torna-se imprescindível para que se tenha um comércio abastecido e diversificado, reduzindo assim, a exploração de um pequeno grupo de espécies em função do desconhecimento das demais. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi analisar as propriedades físicas, químicas e de superfície da madeira de quatro espécies da Amazônia. Foram utilizadas amostras de madeira de timborana (Piptadenia suaveolens), pequiá (Caryocar villosum), sucupira amarela (Bowdichia nitida) e maçaranduba (Manilkara huberi). As madeiras foram avaliadas quanto a sua composição química, propriedades físicas (densidade, porosidade, contrações e umidade) e propriedades de superfície (colorimetria e molhabilidade). Na madeira de pequiá obteve-se os maiores percentuais de holocelulose (73,42%), extrativos (5,10%) e cinzas (1,06%). Observou-se que as madeiras de maçaranduba e sucupira amarela foram as mais densas, com valores de densidade aparente de 0,96 e 0,98 g/cm³, respectivamente. Na madeira de timborana registrou-se a maior estabilidade dimensional, obtendo valores de 2,03 (βr), 4,45 (βt) e 7,23 (βv). Já nas propriedades de superfície, conforme os valores dos parâmetros colorimétricos, as madeiras classificaram-se como rosa-acinzentado (timborana), oliva-amarelado (pequiá), oliva (sucupira amarela) e marrom-escuro (maçaranduba). Com relação a molhabilidade, verificou-se redução do ângulo de contato da água de 5 s para 10 s, em ambas as madeiras e planos. E constatou-se que as madeiras timborana diferiram estatisticamente quando se analisou o ângulo de contato em relação à face da madeira e o tempo. Assim, as madeiras tropicais avaliadas apresentaram propriedades relevantes para aplicações diversas no comércio madeireiro.
{"title":"Caracterização da madeira de espécies da Amazônia","authors":"Dayane Targino de Medeiros, Rafael Rodolfo de Melo, P. H. G. D. Cademartori, Felipe Gomes Batista, Adriano Reis Prazeres Mascarenhas","doi":"10.21829/myb.2021.2722209","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722209","url":null,"abstract":"Diante da elevada demanda por madeira de qualidade pelo setor florestal e madeireiro, o conhecimento das propriedades de novas espécies florestais torna-se imprescindível para que se tenha um comércio abastecido e diversificado, reduzindo assim, a exploração de um pequeno grupo de espécies em função do desconhecimento das demais. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi analisar as propriedades físicas, químicas e de superfície da madeira de quatro espécies da Amazônia. Foram utilizadas amostras de madeira de timborana (Piptadenia suaveolens), pequiá (Caryocar villosum), sucupira amarela (Bowdichia nitida) e maçaranduba (Manilkara huberi). As madeiras foram avaliadas quanto a sua composição química, propriedades físicas (densidade, porosidade, contrações e umidade) e propriedades de superfície (colorimetria e molhabilidade). Na madeira de pequiá obteve-se os maiores percentuais de holocelulose (73,42%), extrativos (5,10%) e cinzas (1,06%). Observou-se que as madeiras de maçaranduba e sucupira amarela foram as mais densas, com valores de densidade aparente de 0,96 e 0,98 g/cm³, respectivamente. Na madeira de timborana registrou-se a maior estabilidade dimensional, obtendo valores de 2,03 (βr), 4,45 (βt) e 7,23 (βv). Já nas propriedades de superfície, conforme os valores dos parâmetros colorimétricos, as madeiras classificaram-se como rosa-acinzentado (timborana), oliva-amarelado (pequiá), oliva (sucupira amarela) e marrom-escuro (maçaranduba). Com relação a molhabilidade, verificou-se redução do ângulo de contato da água de 5 s para 10 s, em ambas as madeiras e planos. E constatou-se que as madeiras timborana diferiram estatisticamente quando se analisou o ângulo de contato em relação à face da madeira e o tempo. Assim, as madeiras tropicais avaliadas apresentaram propriedades relevantes para aplicações diversas no comércio madeireiro.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43997982","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.21829/myb.2021.2722175
Alejandra Galindo-Cruz, Verónica Carolina Rosas-Espinoza, M. Vásquez-Bolaños, Francisco Javier Sahagún-Sánchez
Para asegurar el mantenimiento de las poblaciones de vida silvestre y sus ecosistemas en México, es necesaria la identificación de regiones clave que resulten prioritarias y representativas para la mayor cantidad de ecosistemas y especies. En el presente estudio se identificaron sitios importantes para llevar a cabo acciones de conservación para las aves en el extremo occidental de la Faja Volcánica Transmexicana. Para tal efecto, se modeló la distribución de especies de aves prioritarias y se determinó la conectividad de las coberturas vegetales donde potencialmente se distribuyen las especies. Los resultados indican tres áreas óptimas, con distintas características ecológicas, determinadas por su nivel de conectividad y número de especies representadas como sitios relevantes de conservación para las aves prioritarias. Se destacan los sitios con coberturas de bosques templados y selvas, en la zona norte y centro sur de la zona de estudio. La información generada será útil para complementar la Red de Áreas Naturales Protegidas que favorezca la conservación de las aves prioritarias y los ecosistemas donde habitan en la zona de estudio.
{"title":"Priorización de áreas para la conservación de aves en el occidente de la Faja Volcánica Transmexicana","authors":"Alejandra Galindo-Cruz, Verónica Carolina Rosas-Espinoza, M. Vásquez-Bolaños, Francisco Javier Sahagún-Sánchez","doi":"10.21829/myb.2021.2722175","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722175","url":null,"abstract":"Para asegurar el mantenimiento de las poblaciones de vida silvestre y sus ecosistemas en México, es necesaria la identificación de regiones clave que resulten prioritarias y representativas para la mayor cantidad de ecosistemas y especies. En el presente estudio se identificaron sitios importantes para llevar a cabo acciones de conservación para las aves en el extremo occidental de la Faja Volcánica Transmexicana. Para tal efecto, se modeló la distribución de especies de aves prioritarias y se determinó la conectividad de las coberturas vegetales donde potencialmente se distribuyen las especies. Los resultados indican tres áreas óptimas, con distintas características ecológicas, determinadas por su nivel de conectividad y número de especies representadas como sitios relevantes de conservación para las aves prioritarias. Se destacan los sitios con coberturas de bosques templados y selvas, en la zona norte y centro sur de la zona de estudio. La información generada será útil para complementar la Red de Áreas Naturales Protegidas que favorezca la conservación de las aves prioritarias y los ecosistemas donde habitan en la zona de estudio.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47603448","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.21829/myb.2021.2722153
Yadihra Cruz-Sánchez, Leticia C. López-Teloxa, J. D. Gómez Díaz, A. I. Monterroso-Rivas
Los ecosistemas forestales desempeñan un papel importante en el ciclo global del carbono disminuyendo el efecto invernadero a través de su captura y fijación. Diversos autores han estudiado la interacción entre carbono orgánico y respiración del suelo, pero es importante aumentar la información en ecosistemas templados. Los objetivos del presente trabajo fueron analizar la variación espaciotemporal de la respiración y el carbono orgánico del suelo, así como la influencia de factores ambientales sobre la respiración del suelo en un bosque templado de México. Se obtuvieron datos de carbono orgánico del suelo para cuatro rodales, determinados por tipo de vegetación y tres profundidades, mediante un analizador de carbono orgánico. La respiración del suelo se muestreó con un analizador de gases infrarrojo en cuatro rodales y cuatro temporadas (mayo de 2019 - enero de 2020). Se tomaron datos de temperatura y humedad del suelo e información de dos estaciones meteorológicas ubicadas dentro del área de estudio. El carbono orgánico del suelo varió de 163.09 Mg ha-1 a 207.45 Mg ha-1 almacenando más carbono en rodales de masas mixtas. La respiración del suelo fluctuó entre 39.27 Mg ha-1 año-1 y 67.96 Mg ha-1 año-1 con mayores cantidades emitidas en rodales de masas puras. El carbono orgánico del suelo presentó una correlación negativa con la respiración del suelo. Los cambios en la respiración del suelo sugieren una fuerte dependencia al escenario ambiental debido a una interacción del clima y tipo de vegetación, dependiendo de las características propias de la época del año y del rodal.
{"title":"Respiración del suelo en un bosque templado de México y su relación con el carbono orgánico","authors":"Yadihra Cruz-Sánchez, Leticia C. López-Teloxa, J. D. Gómez Díaz, A. I. Monterroso-Rivas","doi":"10.21829/myb.2021.2722153","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722153","url":null,"abstract":"Los ecosistemas forestales desempeñan un papel importante en el ciclo global del carbono disminuyendo el efecto invernadero a través de su captura y fijación. Diversos autores han estudiado la interacción entre carbono orgánico y respiración del suelo, pero es importante aumentar la información en ecosistemas templados. Los objetivos del presente trabajo fueron analizar la variación espaciotemporal de la respiración y el carbono orgánico del suelo, así como la influencia de factores ambientales sobre la respiración del suelo en un bosque templado de México. Se obtuvieron datos de carbono orgánico del suelo para cuatro rodales, determinados por tipo de vegetación y tres profundidades, mediante un analizador de carbono orgánico. La respiración del suelo se muestreó con un analizador de gases infrarrojo en cuatro rodales y cuatro temporadas (mayo de 2019 - enero de 2020). Se tomaron datos de temperatura y humedad del suelo e información de dos estaciones meteorológicas ubicadas dentro del área de estudio. El carbono orgánico del suelo varió de 163.09 Mg ha-1 a 207.45 Mg ha-1 almacenando más carbono en rodales de masas mixtas. La respiración del suelo fluctuó entre 39.27 Mg ha-1 año-1 y 67.96 Mg ha-1 año-1 con mayores cantidades emitidas en rodales de masas puras. El carbono orgánico del suelo presentó una correlación negativa con la respiración del suelo. Los cambios en la respiración del suelo sugieren una fuerte dependencia al escenario ambiental debido a una interacción del clima y tipo de vegetación, dependiendo de las características propias de la época del año y del rodal.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48635437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-21DOI: 10.21829/myb.2021.2722070
Elena G. Gómez-Tosca, G. Alvarado-Castillo, G. Benítez, C. R. Cerdán-Cabrera, Israel Estrada-Contreras
El calentamiento global está provocando variaciones en el clima, lo cual representa una amenaza grave para los sistemas naturales, y México está particularmente expuesto a los efectos del cambio climático. En este sentido, el café es uno de los cultivos más susceptibles a las variaciones meteorológicas, pues requiere de un determinado régimen hidrotérmico para su desarrollo. El objetivo de este trabajo fue modelar la distribución potencial actual y futura de este cultivo ante diferentes escenarios de cambio climático proyectados al 2050 y 2070 en la subcuenca Decozalapa, Veracruz, México, usando el algoritmo Maxlike, a través de tres modelos de circulación general. Se determinó un intervalo de reducción de la distribución potencial de la superficie actual de café (924.5 km2) de entre 4.74 % y 61.67 %, un intervalo de 725 m a 1397 m s.n.m. en la altitud mínima potencial y de 2221 m a 2308 m s.n.m. en la altitud potencial máxima, un aumento posible de la temperatura de entre 1.1 °C y 3.5 °C, lo que implica la pérdida de áreas con idoneidad climática de 4.74% (43.8 km2) a 61.67% (570.1 km2) y cambios en la precipitación de -69 mm a 73 mm. Estas alteraciones sugieren la afectación de la zona cafetalera, incluyendo la posible desaparición de condiciones ambientales adecuadas en cuatro de los principales municipios productores y el desplazamiento del cultivo a latitudes superiores. Finalmente, es arriesgado ignorar los impactos potenciales que el clima presente y futuro puede tener sobre el café, por lo que se requiere tomar medidas de adaptación y mitigación específicas para este cultivo.
{"title":"Distribución potencial actual y futura de Coffea arabica L. en la subcuenca Decozalapa, Veracruz, México","authors":"Elena G. Gómez-Tosca, G. Alvarado-Castillo, G. Benítez, C. R. Cerdán-Cabrera, Israel Estrada-Contreras","doi":"10.21829/myb.2021.2722070","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722070","url":null,"abstract":"El calentamiento global está provocando variaciones en el clima, lo cual representa una amenaza grave para los sistemas naturales, y México está particularmente expuesto a los efectos del cambio climático. En este sentido, el café es uno de los cultivos más susceptibles a las variaciones meteorológicas, pues requiere de un determinado régimen hidrotérmico para su desarrollo. El objetivo de este trabajo fue modelar la distribución potencial actual y futura de este cultivo ante diferentes escenarios de cambio climático proyectados al 2050 y 2070 en la subcuenca Decozalapa, Veracruz, México, usando el algoritmo Maxlike, a través de tres modelos de circulación general. Se determinó un intervalo de reducción de la distribución potencial de la superficie actual de café (924.5 km2) de entre 4.74 % y 61.67 %, un intervalo de 725 m a 1397 m s.n.m. en la altitud mínima potencial y de 2221 m a 2308 m s.n.m. en la altitud potencial máxima, un aumento posible de la temperatura de entre 1.1 °C y 3.5 °C, lo que implica la pérdida de áreas con idoneidad climática de 4.74% (43.8 km2) a 61.67% (570.1 km2) y cambios en la precipitación de -69 mm a 73 mm. Estas alteraciones sugieren la afectación de la zona cafetalera, incluyendo la posible desaparición de condiciones ambientales adecuadas en cuatro de los principales municipios productores y el desplazamiento del cultivo a latitudes superiores. Finalmente, es arriesgado ignorar los impactos potenciales que el clima presente y futuro puede tener sobre el café, por lo que se requiere tomar medidas de adaptación y mitigación específicas para este cultivo.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44581720","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-21DOI: 10.21829/myb.2021.2722082
Edgar Silva-González, Ó. Aguirre-Calderón, E. Treviño-Garza, E. Alanís-Rodríguez, José Javier Corral-Rivas
El presente estudio evaluó el efecto de tratamientos silvícolas en la diversidad y estructura de especies en ecosistemas forestales de clima templado en el Municipio de Pueblo Nuevo del Estado de Durango, México; se realizó con la finalidad de conocer si el aprovechamiento forestal modifica la diversidad, mezcla de especies, distribución espacial y diferenciación dimensional de los individuos en estos ecosistemas. La evaluación se realizó comparando 10 parcelas con historial de manejo, las cuales se midieron antes de la aplicación del tratamiento y cinco años después. Se compararon los índices de diversidad de Shannon, Simpson y Margalef, así como índices de estructura de mezcla de especies, distribución espacial y diferenciación dimensional. De acuerdo con los tratamientos silvícolas aplicados, los valores de los índices no presentan diferencias significativas en sus evaluaciones (p > 0.05), lo que indica que el aprovechamiento forestal no modifica la diversidad y estructura de especies del estrato arbóreo de esta comunidad vegetal.
{"title":"Efecto de tratamientos silvícolas en la diversidad y estructura forestal en bosques templados bajo manejo en Durango, México","authors":"Edgar Silva-González, Ó. Aguirre-Calderón, E. Treviño-Garza, E. Alanís-Rodríguez, José Javier Corral-Rivas","doi":"10.21829/myb.2021.2722082","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722082","url":null,"abstract":"El presente estudio evaluó el efecto de tratamientos silvícolas en la diversidad y estructura de especies en ecosistemas forestales de clima templado en el Municipio de Pueblo Nuevo del Estado de Durango, México; se realizó con la finalidad de conocer si el aprovechamiento forestal modifica la diversidad, mezcla de especies, distribución espacial y diferenciación dimensional de los individuos en estos ecosistemas. La evaluación se realizó comparando 10 parcelas con historial de manejo, las cuales se midieron antes de la aplicación del tratamiento y cinco años después. Se compararon los índices de diversidad de Shannon, Simpson y Margalef, así como índices de estructura de mezcla de especies, distribución espacial y diferenciación dimensional. De acuerdo con los tratamientos silvícolas aplicados, los valores de los índices no presentan diferencias significativas en sus evaluaciones (p > 0.05), lo que indica que el aprovechamiento forestal no modifica la diversidad y estructura de especies del estrato arbóreo de esta comunidad vegetal.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43892262","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-13DOI: 10.21829/myb.2021.2722170
C. Morales-Nieto, Minerva Siqueiros-Candia, Alan Álvarez-Holguín, K. Gil-Vega, Raúl Corrales-Lerma, Martín Martínez-Salvador
La evaluación de la diversidad, estructura genética y capacidad de hibridación en especies forestales contribuye en el diseño de estrategias para preservar su riqueza genética. A su vez, la riqueza genética contribuye en la adaptación de estas especies ante factores adversos o nuevos ambientes, como el cambio climático. Por esta razón, se evalúo la diversidad, estructura genética y capacidad de hibridación en poblaciones de Pinus arizonica y P. durangensis de la sierra de Chihuahua. Se analizaron árboles de tres poblaciones de cada especie con el uso de AFLPs (polimorfismo en la longitud de los fragmentos amplificados). Los resultados revelaron que existe amplia diversidad genética dentro de ambas especies [índice de información de Shannon (I) = 0.37]. Las poblaciones evaluadas presentaron diferenciación genética significativa (p<0.05) en ambas especies. No obstante, estas diferencias genéticas entre poblaciones explicaron menos de 10% de la variación total. La población Sur presentó mayor diferenciación, la cual podría haber sido generada por las barrancas en esa región del estado, identificadas como una barrera en el flujo genético. El 39% de los árboles analizados de P. arizonica y P. durangensis presentaron introgresión genética de la otra especie, es decir que provienen de ancestros híbridos. Por lo anterior, sería recomendable que los programas de reforestación con P. arizonica y P. durangensis se realicen con materiales locales. Además, es importante considerar la capacidad de hibridación entre estas especies al seleccionar áreas o arboles semilleros.
{"title":"Diversidad, estructura genética e hibridación en poblaciones de Pinus arizonica y P. durangensis","authors":"C. Morales-Nieto, Minerva Siqueiros-Candia, Alan Álvarez-Holguín, K. Gil-Vega, Raúl Corrales-Lerma, Martín Martínez-Salvador","doi":"10.21829/myb.2021.2722170","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722170","url":null,"abstract":"La evaluación de la diversidad, estructura genética y capacidad de hibridación en especies forestales contribuye en el diseño de estrategias para preservar su riqueza genética. A su vez, la riqueza genética contribuye en la adaptación de estas especies ante factores adversos o nuevos ambientes, como el cambio climático. Por esta razón, se evalúo la diversidad, estructura genética y capacidad de hibridación en poblaciones de Pinus arizonica y P. durangensis de la sierra de Chihuahua. Se analizaron árboles de tres poblaciones de cada especie con el uso de AFLPs (polimorfismo en la longitud de los fragmentos amplificados). Los resultados revelaron que existe amplia diversidad genética dentro de ambas especies [índice de información de Shannon (I) = 0.37]. Las poblaciones evaluadas presentaron diferenciación genética significativa (p<0.05) en ambas especies. No obstante, estas diferencias genéticas entre poblaciones explicaron menos de 10% de la variación total. La población Sur presentó mayor diferenciación, la cual podría haber sido generada por las barrancas en esa región del estado, identificadas como una barrera en el flujo genético. El 39% de los árboles analizados de P. arizonica y P. durangensis presentaron introgresión genética de la otra especie, es decir que provienen de ancestros híbridos. Por lo anterior, sería recomendable que los programas de reforestación con P. arizonica y P. durangensis se realicen con materiales locales. Además, es importante considerar la capacidad de hibridación entre estas especies al seleccionar áreas o arboles semilleros.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45855885","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-13DOI: 10.21829/myb.2021.2722042
Emanuel França Araújo, Ray Luiz Babilon Carreço, Jeferson Pereira Martins Silva, Marília Braz de Carvalho Menezes, Kelly Nery Bighi, E. O. Gonçalves, M. Caldeira, T. Godinho
El objetivo de este estudio fue analizar el crecimiento inicial a mediano plazo de un asentamiento de P. reticulata bajo diferentes dosis de fósforo. El experimento se llevó a cabo en un área del Bosque Atlántico, Sooretama, norte del estado de Espírito Santo, Brasil. Se probaron cinco dosis de P por árbol (0 g, 27 g, 47 g, 67 g y 87 g) en un diseño de bloques al azar con tres repeticiones y 18 plantas por parcela. A los 3 meses, 9 meses y 15 meses se midió la altura y el diámetro a nivel del suelo. A los 36 meses de la siembra, se midió el diámetro a la altura del pecho, la supervivencia y el área basal y se hizo una evaluación nutricional de los árboles. También se utilizó un modelo logístico para modelar el crecimiento en altura de árboles individuales y el modelo logístico considerando efectos fijos y forma mixta (efectos fijos y aleatorios) para verificar si la inclusión del efecto aleatorio (árbol) resultaría en ganancias en términos de precisión en la estimación de la altura futura de los árboles de P. reticulata. La especie presenta potencial para su uso en programas de reforestación en condiciones edafoclimáticas probadas y en condiciones similares. La especie no fue muy exigente en fósforo y la adición de este nutriente promovió efectos negativos en su crecimiento a corto y mediano plazo. Con respecto al modelo de crecimiento en altura, el modelo logístico ajustado en forma mixta mostró ser superior al ajuste tradicional.
{"title":"Desempeño silvicultural de Plathymenia reticulata con adición de fósforo en el Bosque Atlántico, Brasil","authors":"Emanuel França Araújo, Ray Luiz Babilon Carreço, Jeferson Pereira Martins Silva, Marília Braz de Carvalho Menezes, Kelly Nery Bighi, E. O. Gonçalves, M. Caldeira, T. Godinho","doi":"10.21829/myb.2021.2722042","DOIUrl":"https://doi.org/10.21829/myb.2021.2722042","url":null,"abstract":"El objetivo de este estudio fue analizar el crecimiento inicial a mediano plazo de un asentamiento de P. reticulata bajo diferentes dosis de fósforo. El experimento se llevó a cabo en un área del Bosque Atlántico, Sooretama, norte del estado de Espírito Santo, Brasil. Se probaron cinco dosis de P por árbol (0 g, 27 g, 47 g, 67 g y 87 g) en un diseño de bloques al azar con tres repeticiones y 18 plantas por parcela. A los 3 meses, 9 meses y 15 meses se midió la altura y el diámetro a nivel del suelo. A los 36 meses de la siembra, se midió el diámetro a la altura del pecho, la supervivencia y el área basal y se hizo una evaluación nutricional de los árboles. También se utilizó un modelo logístico para modelar el crecimiento en altura de árboles individuales y el modelo logístico considerando efectos fijos y forma mixta (efectos fijos y aleatorios) para verificar si la inclusión del efecto aleatorio (árbol) resultaría en ganancias en términos de precisión en la estimación de la altura futura de los árboles de P. reticulata. La especie presenta potencial para su uso en programas de reforestación en condiciones edafoclimáticas probadas y en condiciones similares. La especie no fue muy exigente en fósforo y la adición de este nutriente promovió efectos negativos en su crecimiento a corto y mediano plazo. Con respecto al modelo de crecimiento en altura, el modelo logístico ajustado en forma mixta mostró ser superior al ajuste tradicional.","PeriodicalId":49899,"journal":{"name":"Madera Y Bosques","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44027418","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"农林科学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}