Reizane Maria Damasceno da Silva, Mariana Andreotti Dias, Vitor Rodrigues Sampaio Barbosa, Francisco Jablinski Castelhano, W. Réquia
A poluição do ar é problemática presente em muitos contextos socioespaciais afetando milhões de pessoas anualmente no mundo. A intensa urbanização e os riscos socioambientais estão atrelados a mortalidade por doenças cardiorrespiratórias agravadas por contextos atípicos, como o da pandemia da Covid-19. Por meio de dados de mortalidade do Ministério da Saúde e poluentes atmosféricos buscou-se identificar a relação entre a exposição à poluição do ar e os óbitos por Covid -19 na região Norte do Brasil. Utilizamos um modelo estatístico misto binomial negativo com inflação de zero (ZINB) para os óbitos por Covid-19 em nível de município como desfecho, e para a média de longo prazo, poluentes atmosféricos (PM2,5, NO2 e O3). Foram incluídos variáveis-controles - climáticas, demográficas e oferta de equipamentos e profissionais de saúde. Os resultados evidenciam associação positiva entre as mortes por Covid-19 e material particulado (PM2,5) com incremento de cerca de 1,15 µg/m³ no modelo principal, assim como, para os modelos bipoluentes (O3 e NO2) e (PM2,5 e O3). A análise geral confirma o incremento de poluentes atmosféricos no agravamento e consequente mortalidade por Covid-19 para todos os municípios da Região Norte. Contexto atrelado também a baixa escolaridade, a baixa renda, a baixa oferta de leitos e profissionais de saúde, indicando a seletividade espacial existente, principalmente, para populações vulnerabilizadas.
{"title":"POLUIÇÃO DO AR E COVID-19: ANÁLISE DA MORTALIDADE NA REGIÃO NORTE DO BRASIL","authors":"Reizane Maria Damasceno da Silva, Mariana Andreotti Dias, Vitor Rodrigues Sampaio Barbosa, Francisco Jablinski Castelhano, W. Réquia","doi":"10.14393/hygeia73366","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73366","url":null,"abstract":"A poluição do ar é problemática presente em muitos contextos socioespaciais afetando milhões de pessoas anualmente no mundo. A intensa urbanização e os riscos socioambientais estão atrelados a mortalidade por doenças cardiorrespiratórias agravadas por contextos atípicos, como o da pandemia da Covid-19. Por meio de dados de mortalidade do Ministério da Saúde e poluentes atmosféricos buscou-se identificar a relação entre a exposição à poluição do ar e os óbitos por Covid -19 na região Norte do Brasil. Utilizamos um modelo estatístico misto binomial negativo com inflação de zero (ZINB) para os óbitos por Covid-19 em nível de município como desfecho, e para a média de longo prazo, poluentes atmosféricos (PM2,5, NO2 e O3). Foram incluídos variáveis-controles - climáticas, demográficas e oferta de equipamentos e profissionais de saúde. Os resultados evidenciam associação positiva entre as mortes por Covid-19 e material particulado (PM2,5) com incremento de cerca de 1,15 µg/m³ no modelo principal, assim como, para os modelos bipoluentes (O3 e NO2) e (PM2,5 e O3). A análise geral confirma o incremento de poluentes atmosféricos no agravamento e consequente mortalidade por Covid-19 para todos os municípios da Região Norte. Contexto atrelado também a baixa escolaridade, a baixa renda, a baixa oferta de leitos e profissionais de saúde, indicando a seletividade espacial existente, principalmente, para populações vulnerabilizadas.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 79","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128459","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Os parques urbanos desempenham um papel crucial no equilíbrio ambiental e na promoção da saúde. Este estudo, realizado na cidade do Recife entre 2019 e 2020, investigou a associação entre variáveis relacionadas ao uso de parques urbanos e a autopercepção da saúde física e mental dos usuários. Com 1082 questionários aplicados em oito parques, a análise dos dados, realizada por meio de modelos de regressão logística ordinal no Stata e Intelecttus, revelou que o perfil dos usuários e os padrões de uso dos parques estão positivamente correlacionados com o bem-estar. Os resultados indicam que os visitantes dos parques têm renda mensal e nível de escolaridade superiores à média da cidade. A percepção positiva da saúde física e mental foi evidenciada, com 50,82% considerando sua saúde mental como boa e 43,56% avaliando positivamente a saúde física. Além disso, 33,79% relataram um nível de estresse considerado bom nas últimas duas semanas.A prática de atividades físicas mostrou-se associada a uma percepção mais positiva da saúde física, aumentando as chances em 44,24% em comparação com aqueles que não se exercitam. A percepção favorável do nível de estresse também contribuiu para uma melhor avaliação da saúde mental entre os usuários. Esses resultados destacam a importância dos parques urbanos na promoção da saúde e oferecem um diagnóstico sobre o perfil dos usuários, informando a gestão dessas áreas e o desenvolvimento de políticas públicas intertesetoriais.
{"title":"EXPLORANDO A CONEXÃO ENTRE PARQUES URBANOS E BEM-ESTAR NA CIDADE DO RECIFE-PE","authors":"A. Bezerra, Carlos Enéas Moraes Lins da Silva","doi":"10.14393/hygeia73387","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73387","url":null,"abstract":"Os parques urbanos desempenham um papel crucial no equilíbrio ambiental e na promoção da saúde. Este estudo, realizado na cidade do Recife entre 2019 e 2020, investigou a associação entre variáveis relacionadas ao uso de parques urbanos e a autopercepção da saúde física e mental dos usuários. Com 1082 questionários aplicados em oito parques, a análise dos dados, realizada por meio de modelos de regressão logística ordinal no Stata e Intelecttus, revelou que o perfil dos usuários e os padrões de uso dos parques estão positivamente correlacionados com o bem-estar. Os resultados indicam que os visitantes dos parques têm renda mensal e nível de escolaridade superiores à média da cidade. A percepção positiva da saúde física e mental foi evidenciada, com 50,82% considerando sua saúde mental como boa e 43,56% avaliando positivamente a saúde física. Além disso, 33,79% relataram um nível de estresse considerado bom nas últimas duas semanas.A prática de atividades físicas mostrou-se associada a uma percepção mais positiva da saúde física, aumentando as chances em 44,24% em comparação com aqueles que não se exercitam. A percepção favorável do nível de estresse também contribuiu para uma melhor avaliação da saúde mental entre os usuários. Esses resultados destacam a importância dos parques urbanos na promoção da saúde e oferecem um diagnóstico sobre o perfil dos usuários, informando a gestão dessas áreas e o desenvolvimento de políticas públicas intertesetoriais.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 23","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Vitor Guilherme Lima de Souza, Samara Rodrigues do Nascimento, Dandara Brandão Maria, Antonio Alcirley da Silva Balieiro, Fernanda Rodrigues Fonseca
Este estudo analisa a distribuição espaço-temporal de lesões autoprovocadas em adolescentes de 10 a 19 anos no estado do Amazonas no período de 2017 a 2022 utilizando dados secundários das fichas de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Na análise de associação entre variáveis, utilizou-se o modelo de regressão binomial negativa com efeito aleatório municipal, considerando a contagem de casos notificados como variável observada. Adicionalmente, para avaliar a evolução temporal e espacial das taxas de lesões autoprovocadas, foram elaborados mapas temáticos e para identificar padrões de dependência espacial entre os municípios foram utilizados os índices de Moran Global e Local. Foram identificados 1242 registros de notificações durante o estudo, evidenciando o sexo masculino como fator de proteção em comparação ao feminino, enquanto a raça/cor parda revelou-se um fator de risco em relação às demais, exceto para a raça/cor indígena, que não apresentou diferença significativa (nível de significância de 5%). Houve aumento nas taxas de lesões autoprovocadas de 2017 a 2022, com picos em 2019 e 2022, destacando-se na região do Alto Solimões, mantendo altas taxas. Outras áreas de destaque incluem o Triângulo, Rio Madeira, Juruá, especialmente Humaitá, com uma taxa de 34,38 em 2019.
{"title":"ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DE LESÕES AUTOPROVOCADAS EM ADOLESCENTES NO AMAZONAS NO PERÍODO DE 2017 A 2022","authors":"Vitor Guilherme Lima de Souza, Samara Rodrigues do Nascimento, Dandara Brandão Maria, Antonio Alcirley da Silva Balieiro, Fernanda Rodrigues Fonseca","doi":"10.14393/hygeia73358","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73358","url":null,"abstract":"Este estudo analisa a distribuição espaço-temporal de lesões autoprovocadas em adolescentes de 10 a 19 anos no estado do Amazonas no período de 2017 a 2022 utilizando dados secundários das fichas de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Na análise de associação entre variáveis, utilizou-se o modelo de regressão binomial negativa com efeito aleatório municipal, considerando a contagem de casos notificados como variável observada. Adicionalmente, para avaliar a evolução temporal e espacial das taxas de lesões autoprovocadas, foram elaborados mapas temáticos e para identificar padrões de dependência espacial entre os municípios foram utilizados os índices de Moran Global e Local. Foram identificados 1242 registros de notificações durante o estudo, evidenciando o sexo masculino como fator de proteção em comparação ao feminino, enquanto a raça/cor parda revelou-se um fator de risco em relação às demais, exceto para a raça/cor indígena, que não apresentou diferença significativa (nível de significância de 5%). Houve aumento nas taxas de lesões autoprovocadas de 2017 a 2022, com picos em 2019 e 2022, destacando-se na região do Alto Solimões, mantendo altas taxas. Outras áreas de destaque incluem o Triângulo, Rio Madeira, Juruá, especialmente Humaitá, com uma taxa de 34,38 em 2019.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 79","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128351","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sofia Lizarralde Oliver, Keila Valente de Souza de Santana, H. Ribeiro
RESUMO É importante entender a interação entre desastres naturais e saúde pública sob o olhar da geografia, visando redução do risco, função essencial da saúde pública. Objetivo: identificar vazios conceituais na interação desastres naturais e saúde pública. Método: revisão sistematizada de literatura, com busca no PubMed®, biblioteca virtual de literatura biomédica, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): “desastres naturais” e “saúde”. O critério de inclusão foi a presença de ambos descritores no título, resumo ou palavras-chave e, os critérios de exclusão, a ausência de ambas as palavras ou a presença de uma única. Através do método de identificação, seleção, elegibilidade e inclusão dos estudos, os trabalhos foram organizados em tabela e analisados. Resultados: Foram encontrados seis estudos, destes cinco atenderam aos critérios e foram analisados. Desastres climáticos foram os mais recorrentes nos estudos, entretanto à luz de relatórios oficiais os hidrológicos são os que causam maior número de vítimas. A produção na área da saúde sobre o tema desastres ainda é recente e escassa. A Geografia pode ter um importante papel na interconexão entre os dois temas. A revisão sistematizada de literatura é uma ferramenta para subsidiar a necessidade de estudos no tema.
{"title":"DESASTRES NATURAIS E SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMATIZADA DE LITERATURA","authors":"Sofia Lizarralde Oliver, Keila Valente de Souza de Santana, H. Ribeiro","doi":"10.14393/hygeia73364","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73364","url":null,"abstract":"RESUMO\u0000É importante entender a interação entre desastres naturais e saúde pública sob o olhar da geografia, visando redução do risco, função essencial da saúde pública. Objetivo: identificar vazios conceituais na interação desastres naturais e saúde pública. Método: revisão sistematizada de literatura, com busca no PubMed®, biblioteca virtual de literatura biomédica, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): “desastres naturais” e “saúde”. O critério de inclusão foi a presença de ambos descritores no título, resumo ou palavras-chave e, os critérios de exclusão, a ausência de ambas as palavras ou a presença de uma única. Através do método de identificação, seleção, elegibilidade e inclusão dos estudos, os trabalhos foram organizados em tabela e analisados. Resultados: Foram encontrados seis estudos, destes cinco atenderam aos critérios e foram analisados. Desastres climáticos foram os mais recorrentes nos estudos, entretanto à luz de relatórios oficiais os hidrológicos são os que causam maior número de vítimas. A produção na área da saúde sobre o tema desastres ainda é recente e escassa. A Geografia pode ter um importante papel na interconexão entre os dois temas. A revisão sistematizada de literatura é uma ferramenta para subsidiar a necessidade de estudos no tema.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128507","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Giseli Spada, Vander Monteiro da Conceição, Maíra Rossetto, D. Bando, J. Friestino
Os cuidados paliativos são regidos pelos princípios de reafirmação de importância da vida. Para crianças, adolescentes e adultos jovens, esse cuidado integral realizado por uma equipe multiprofissional tem se mostrado como um desafio, principalmente no que diz respeito ao cuidado domiciliar. Sendo assim, objetiva-se conhecer oferta de serviços de cuidados paliativos em oncologia pediátrica e adultos jovens, no domicílio, bem como a cobertura da assistência por região de saúde em Santa Catarina. Trata-se de um estudo ecológico, com dados secundários do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS), para o estado de Santa Catarina, nos anos de 2018 a 2021. Foram investigados os registros de cuidados ofertados para as faixas etárias de 0 a 29 anos de idade. Para caracterização do cuidado paliativo, seguiu-se a denominação já apresentada para literatura. A Macrorregião da Grande Florianópolis foi a única a apresentar registros de internação domiciliar. No geral, houve queda nos atendimentos durante o primeiro ano de pandemia da COVID-19. Identificou-se que a distribuição não foi homogênea em todas as macrorregiões, porém foi notória a disparidade de oferta de registros de procedimentos no domicílio, o que nos leva a refletir se o baixo número reflete somente o pouco atendimento realizado, ou a falta de registros em sistemas vinculados à produtividade no SUS. A realização do estudo permitiu identificar disparidades entre a cobertura e acesso da população a esta modalidade de cuidado.
{"title":"CUIDADOS PALIATIVOS DOMICILIARES OFERTADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO ESTADO DE SANTA CATARINA, PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS JOVENS","authors":"Giseli Spada, Vander Monteiro da Conceição, Maíra Rossetto, D. Bando, J. Friestino","doi":"10.14393/hygeia73361","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73361","url":null,"abstract":"Os cuidados paliativos são regidos pelos princípios de reafirmação de importância da vida. Para crianças, adolescentes e adultos jovens, esse cuidado integral realizado por uma equipe multiprofissional tem se mostrado como um desafio, principalmente no que diz respeito ao cuidado domiciliar. Sendo assim, objetiva-se conhecer oferta de serviços de cuidados paliativos em oncologia pediátrica e adultos jovens, no domicílio, bem como a cobertura da assistência por região de saúde em Santa Catarina. Trata-se de um estudo ecológico, com dados secundários do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS), para o estado de Santa Catarina, nos anos de 2018 a 2021. Foram investigados os registros de cuidados ofertados para as faixas etárias de 0 a 29 anos de idade. Para caracterização do cuidado paliativo, seguiu-se a denominação já apresentada para literatura. A Macrorregião da Grande Florianópolis foi a única a apresentar registros de internação domiciliar. No geral, houve queda nos atendimentos durante o primeiro ano de pandemia da COVID-19. Identificou-se que a distribuição não foi homogênea em todas as macrorregiões, porém foi notória a disparidade de oferta de registros de procedimentos no domicílio, o que nos leva a refletir se o baixo número reflete somente o pouco atendimento realizado, ou a falta de registros em sistemas vinculados à produtividade no SUS. A realização do estudo permitiu identificar disparidades entre a cobertura e acesso da população a esta modalidade de cuidado.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 91","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128345","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Arianne Tiemi Jyoboji Moraes Ito, Bruna Nathália Santos, A. Mota, S. Bernardes
Este estudo tem como objetivo caracterizar os fatores clínicos, de assistência à saúde e demográficos de residentes da região centro-oeste do Brasil diagnosticados com câncer de pele, para compreender os deslocamentos interestaduais realizados para receber o primeiro tratamento da doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizado um estudo ecológico analítico de série temporal, que analisou características do atendimento à população no período de 2008-2018, usando a base de dados dos Registros Hospitalares de Câncer e do Sistema de Informações de Mortalidade. As medidas de associação entre as variáveis foram realizadas utilizando os testes de Fisher e de Qui-quadrado. 42,2% dos casos registrados foram encaminhados para outra Unidade Federativa (UF) para realizar o primeiro tratamento, 77,9% dos casos registrados em Goiás iniciaram tratamento em outra UF, e quase todos os casos do DF realizaram o primeiro tratamento na mesma UF. Goiás (77,3%) e Mato Grosso (42,5%) foram os estados que mais encaminharam usuários para outra UF, e São Paulo a que mais recebeu usuários. A mortalidade por câncer de pele aumentou 44% nesse período, principalmente em Goiás e Mato de Grosso do Sul. Os resultados destacam variáveis associadas a deficiência na assistência oncológica na região, que requerem estratégias para maior acessibilidade aos tratamentos.
{"title":"MOBILIDADE INTERESTADUAL PARA TRATAMENTO DE CÂNCER DE PELE NA REGIÃO CENTRO-OESTE DO BRASIL: UM ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIE TEMPORAL","authors":"Arianne Tiemi Jyoboji Moraes Ito, Bruna Nathália Santos, A. Mota, S. Bernardes","doi":"10.14393/hygeia73368","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73368","url":null,"abstract":"Este estudo tem como objetivo caracterizar os fatores clínicos, de assistência à saúde e demográficos de residentes da região centro-oeste do Brasil diagnosticados com câncer de pele, para compreender os deslocamentos interestaduais realizados para receber o primeiro tratamento da doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizado um estudo ecológico analítico de série temporal, que analisou características do atendimento à população no período de 2008-2018, usando a base de dados dos Registros Hospitalares de Câncer e do Sistema de Informações de Mortalidade. As medidas de associação entre as variáveis foram realizadas utilizando os testes de Fisher e de Qui-quadrado. 42,2% dos casos registrados foram encaminhados para outra Unidade Federativa (UF) para realizar o primeiro tratamento, 77,9% dos casos registrados em Goiás iniciaram tratamento em outra UF, e quase todos os casos do DF realizaram o primeiro tratamento na mesma UF. Goiás (77,3%) e Mato Grosso (42,5%) foram os estados que mais encaminharam usuários para outra UF, e São Paulo a que mais recebeu usuários. A mortalidade por câncer de pele aumentou 44% nesse período, principalmente em Goiás e Mato de Grosso do Sul. Os resultados destacam variáveis associadas a deficiência na assistência oncológica na região, que requerem estratégias para maior acessibilidade aos tratamentos. ","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente estudo tem por objetivo desenvolver um índice de vulnerabilidade socioambiental a partir de casos confirmados de dengue, considerando a intenção de espacializar e analisar os números de casos de pessoas infectadas conforme o grau de vulnerabilidade socioambiental no município do Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2017. Dessa forma, foram selecionados dois bairros da Zona Sul – Copacabana e Jardim Botânico – e dois bairros da Zona Oeste – Guaratiba e Santa Cruz. Para isto, foram estabelecidas e analisadas variáveis do Censo 2010 (IBGE) por meio da elaboração do Índice de Vulnerabilidade Socioambiental e a confecção de mapas temáticos por setor censitário em ambiente do Sistema de Informação Geográfica. Em seguida, os dados foram analisados pelo método estatístico Análise das Componentes Principais (ACP), com intenção de identificar quais variáveis assumiram maior peso no Índice de Vulnerabilidade Socioambiental. De acordo com os resultados obtidos pela ACP, a infraestrutura e a diferença de renda foram as principais consequências relacionadas ao grau de vulnerabilidade à luz dos casos confirmados de dengue. Em geral, os bairros de Guaratiba e Santa Cruz, localizados na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, apresentaram maiores números de casos de pessoas infectadas e apresentaram maior grau de Vulnerabilidade Socioambiental quando comparados aos bairros de Copacabana e Jardim Botânico, localizados na Zona Sul da cidade.
{"title":"ARTICULANDO ESPAÇO, SAÚDE E COTIDIANO: UMA ANÁLISE DOS DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE NA FAVELA DE RIO DAS PEDRAS, RIO DE JANEIRO - RJ","authors":"Matheus Edson Rodrigues, Sergio Lins de Carvalho","doi":"10.14393/hygeia73359","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73359","url":null,"abstract":"O presente estudo tem por objetivo desenvolver um índice de vulnerabilidade socioambiental a partir de casos confirmados de dengue, considerando a intenção de espacializar e analisar os números de casos de pessoas infectadas conforme o grau de vulnerabilidade socioambiental no município do Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2017. Dessa forma, foram selecionados dois bairros da Zona Sul – Copacabana e Jardim Botânico – e dois bairros da Zona Oeste – Guaratiba e Santa Cruz. Para isto, foram estabelecidas e analisadas variáveis do Censo 2010 (IBGE) por meio da elaboração do Índice de Vulnerabilidade Socioambiental e a confecção de mapas temáticos por setor censitário em ambiente do Sistema de Informação Geográfica. Em seguida, os dados foram analisados pelo método estatístico Análise das Componentes Principais (ACP), com intenção de identificar quais variáveis assumiram maior peso no Índice de Vulnerabilidade Socioambiental. De acordo com os resultados obtidos pela ACP, a infraestrutura e a diferença de renda foram as principais consequências relacionadas ao grau de vulnerabilidade à luz dos casos confirmados de dengue. Em geral, os bairros de Guaratiba e Santa Cruz, localizados na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, apresentaram maiores números de casos de pessoas infectadas e apresentaram maior grau de Vulnerabilidade Socioambiental quando comparados aos bairros de Copacabana e Jardim Botânico, localizados na Zona Sul da cidade.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128237","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O Infarto Agudo no Miocardio (IAM) é uma doença cardiovascular que acomete o coração altamente letal, sendo a maior causa de mortalidade no Brasil e no mundo. O IAM é uma doença crónica multicausal, onde hábitos não saudaveis do individuo está relacionado a elevada incidencia dos casos. Outros fatores que contribuem para o aumento dos casos de IAM são os de cunho ambiental como a temperatura e a poluição. Analisar a associação entre a mortalidade do Infarto no Miocardio (IAM) com valores extremos de temperatura, a partir do uso de modelos lineares generalizados (GLM). Foram utilizados dados de mortalidade por IAM coletados através do Programa Municipal de Informação sobre Mortalidade (PRO-AIM) que monitora diariamente registros de mortalidade de diversos casos no município de São Paulo. Foram utilizados os dados diários de mortalidade do capitulo IX – Doenças do Aparelho Circulatório classificados pelo Código Internacional de Doenças (CID-10) e dentro desse capitulo selecionamos o conjunto (I-20 a I-25) que corresponde as doenças ligadas ao (IAM) no período de 1999 a 2014. Os dados meteorológicos foram adquiridos na estação meteorológica do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Para analisar a associação da mortalidade com as temperaturas foi utilizado um modelo linear generalizado empregando-se o método de quasi-Poisson e os modelos de lags distribuídos. Como resultado encontramos risco relativo alto (RR=1,20; IC: 1,04 – 1,49) para o frio, onde o risco aumentado esteve presente nos 21 dias de defasagem apos exposição, já para o calor, o risco foi registrado para temperaturas acima de 33ºC para os primeiros días de exposição a temperatura. Tendo em vista que o atendimento de urgência para os casos de IAM pode evitar óbitos, a melhor compreensão da importância do clima pode permitir o desenvolvimento de sistemas de alertas junto aos serviços de atendimento de urgência e o direcionamento de campanhas para a prevenção dos fatores de risco evitáveis.
{"title":"O IMPACTO DAS TEMPERATURAS EXTREMAS NA MORTALIDADE POR INFARTO NO MIOCÁRDIO NO MUNICIPIO DE SÃO PAULO.","authors":"P. Ikefuti","doi":"10.14393/hygeia73369","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73369","url":null,"abstract":"O Infarto Agudo no Miocardio (IAM) é uma doença cardiovascular que acomete o coração altamente letal, sendo a maior causa de mortalidade no Brasil e no mundo. O IAM é uma doença crónica multicausal, onde hábitos não saudaveis do individuo está relacionado a elevada incidencia dos casos. Outros fatores que contribuem para o aumento dos casos de IAM são os de cunho ambiental como a temperatura e a poluição. Analisar a associação entre a mortalidade do Infarto no Miocardio (IAM) com valores extremos de temperatura, a partir do uso de modelos lineares generalizados (GLM). Foram utilizados dados de mortalidade por IAM coletados através do Programa Municipal de Informação sobre Mortalidade (PRO-AIM) que monitora diariamente registros de mortalidade de diversos casos no município de São Paulo. Foram utilizados os dados diários de mortalidade do capitulo IX – Doenças do Aparelho Circulatório classificados pelo Código Internacional de Doenças (CID-10) e dentro desse capitulo selecionamos o conjunto (I-20 a I-25) que corresponde as doenças ligadas ao (IAM) no período de 1999 a 2014. Os dados meteorológicos foram adquiridos na estação meteorológica do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Para analisar a associação da mortalidade com as temperaturas foi utilizado um modelo linear generalizado empregando-se o método de quasi-Poisson e os modelos de lags distribuídos. Como resultado encontramos risco relativo alto (RR=1,20; IC: 1,04 – 1,49) para o frio, onde o risco aumentado esteve presente nos 21 dias de defasagem apos exposição, já para o calor, o risco foi registrado para temperaturas acima de 33ºC para os primeiros días de exposição a temperatura. Tendo em vista que o atendimento de urgência para os casos de IAM pode evitar óbitos, a melhor compreensão da importância do clima pode permitir o desenvolvimento de sistemas de alertas junto aos serviços de atendimento de urgência e o direcionamento de campanhas para a prevenção dos fatores de risco evitáveis.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 97","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128341","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O XI Simpósio Nacional de Geografia da Saúde (XI GEOSAÚDE) ocorreu de 5 a 9 de novembro de 2023 na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA) em Manaus-AM.
{"title":"XI GEOSAÚDE - AMAZÔNIA, FRONTEIRAS E ESCALAS GEOGRÁFICAS NA ANÁLISE DA SAÚDE","authors":"I. S. Sousa, N. Aleixo, E. Ribeiro","doi":"10.14393/hygeia72783","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia72783","url":null,"abstract":"O XI Simpósio Nacional de Geografia da Saúde (XI GEOSAÚDE) ocorreu de 5 a 9 de novembro de 2023 na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA) em Manaus-AM.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 90","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128346","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo desta pesquisa foi analisar a espacialização da incidência de malária em Manaus no período de 2003 e 2022 e a relação com a vulnerabilidade socioambiental urbana. Foram utilizados os dados de casos autóctones (provável local de infecção) e os indicadores de vulnerabilidade foram selecionados conforme revisão de literatura. Foi aplicada a técnica das medianas para classificar os bairros em vulnerabilidade baixa, média-baixa, média-alta, alta. Os resultados mostraram que a incidência espacial da malária predominou nos bairros Tarumã, Santa Etelvina, Puraquequara e Colônia Antonio Aleixo, bairros oriundos de ocupação irregulares e que formavam o limite entre a expansão da “malha urbana” e “rural”. A espacialização da incidência da malária avançou à medida que as ocupações urbanas se expandiam territorialmente na cidade. O mapeamento da vulnerabilidade socioambiental mostrou que os bairros que apresentaram vulnerabilidade alta e média-alta, foram os mesmos que obtiveram alta incidência de malária. A produção de novos espaços urbanos materializados pelas ocupações em Manaus, é a própria reprodução de riscos da malária, assim como das desigualdades socioespaciais, pois, os lugares são compostos por grupos sociais mais pobres, que vivenciam a precariedade de serviços de saneamento e saúde o que influencia no maior risco de contrair a malária.
{"title":"ESPACIALIZAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE MALÁRIA E INDICADORES DE VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL EM MANAUS, AMAZONAS, BRASIL","authors":"Rayane Brito de Almeida, N. Aleixo","doi":"10.14393/hygeia73362","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia73362","url":null,"abstract":"O objetivo desta pesquisa foi analisar a espacialização da incidência de malária em Manaus no período de 2003 e 2022 e a relação com a vulnerabilidade socioambiental urbana. Foram utilizados os dados de casos autóctones (provável local de infecção) e os indicadores de vulnerabilidade foram selecionados conforme revisão de literatura. Foi aplicada a técnica das medianas para classificar os bairros em vulnerabilidade baixa, média-baixa, média-alta, alta. Os resultados mostraram que a incidência espacial da malária predominou nos bairros Tarumã, Santa Etelvina, Puraquequara e Colônia Antonio Aleixo, bairros oriundos de ocupação irregulares e que formavam o limite entre a expansão da “malha urbana” e “rural”. A espacialização da incidência da malária avançou à medida que as ocupações urbanas se expandiam territorialmente na cidade. O mapeamento da vulnerabilidade socioambiental mostrou que os bairros que apresentaram vulnerabilidade alta e média-alta, foram os mesmos que obtiveram alta incidência de malária. A produção de novos espaços urbanos materializados pelas ocupações em Manaus, é a própria reprodução de riscos da malária, assim como das desigualdades socioespaciais, pois, os lugares são compostos por grupos sociais mais pobres, que vivenciam a precariedade de serviços de saneamento e saúde o que influencia no maior risco de contrair a malária.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 39","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128271","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}