C. Bastos, Josefa Eliane Santana de Siqueira Pinto
Desde os primórdios, o temor à ocorrência das doenças, bem como a busca de suas possíveis causas e procedimentos curativos, fazem parte das preocupações humanas. Assim, a sociedade passou a construir diferentes interpretações na tentativa de compreender e explicar o processo saúde-doença. A construção e entendimento dos conceitos de saúde e doença dependem de um dado contexto, que leva em consideração diversos elementos que permeiam uma sociedade. Destarte, com intuito de fomentar uma reflexão acerca do cuidado com a saúde, no âmbito da formação do território brasileiro, o presente artigo busca analisar as múltiplas representações e conexões de costumes, saberes, práticas, crenças, partilhadas entre as três culturas – a indígena, a europeia e a africana -, com intuito de compreender, ao longo do tempo, a importância e construção da arte de cura. Realizaram-se pesquisas bibliográficas com intuito de resgatar tais saberes, partindo da herança colonial, tendo em vista que perduram e resistem ao tempo. Os vínculos entre a Geografia e as condições do processo saúde-doença são numerosos, circundando aspectos históricos, sociais, ambientais, biológicos, políticos, comportamentais e culturais. Contudo, nota-se, no âmbito da Geografia da saúde, certa carência quanto se trata de escritos relacionados a alternatividades a saúde.
{"title":"SABERES DE CURA E DE SAÚDE NO ÂMBITO DA GEOGRAFIA: HERANÇA COLONIAL NO BRASIL","authors":"C. Bastos, Josefa Eliane Santana de Siqueira Pinto","doi":"10.14393/hygeia2069054","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2069054","url":null,"abstract":"Desde os primórdios, o temor à ocorrência das doenças, bem como a busca de suas possíveis causas e procedimentos curativos, fazem parte das preocupações humanas. Assim, a sociedade passou a construir diferentes interpretações na tentativa de compreender e explicar o processo saúde-doença. A construção e entendimento dos conceitos de saúde e doença dependem de um dado contexto, que leva em consideração diversos elementos que permeiam uma sociedade. Destarte, com intuito de fomentar uma reflexão acerca do cuidado com a saúde, no âmbito da formação do território brasileiro, o presente artigo busca analisar as múltiplas representações e conexões de costumes, saberes, práticas, crenças, partilhadas entre as três culturas – a indígena, a europeia e a africana -, com intuito de compreender, ao longo do tempo, a importância e construção da arte de cura. Realizaram-se pesquisas bibliográficas com intuito de resgatar tais saberes, partindo da herança colonial, tendo em vista que perduram e resistem ao tempo. Os vínculos entre a Geografia e as condições do processo saúde-doença são numerosos, circundando aspectos históricos, sociais, ambientais, biológicos, políticos, comportamentais e culturais. Contudo, nota-se, no âmbito da Geografia da saúde, certa carência quanto se trata de escritos relacionados a alternatividades a saúde.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"50 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140431351","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivo: Identificar a percepção de profissionais da enfermagem que atuam em um Hospital de Clínicas (HC) sobre conhecimento e prática da Norma Regulamentadora 32 (NR-32). Métodos: Pesquisa qualitativa realizada com profissionais de enfermagem de um HC com utilização de Grupo Focal e análise temática do conteúdo. Resultados: A análise permitiu categorizar os dados em três núcleos temáticos, a saber: 1) Conhecimento Prévio; 2) Conhecimento Adquirido; e 3) Trabalho Real versus NR-32. Verificou-se que 39,13% entendem ser de responsabilidade da empresa a garantia de ações para reduzir riscos de adoecimento e acidentes de trabalho a todos os trabalhadores da área da saúde, isentando a responsabilidade de outros profissionais. A maioria dos participantes afirma não haver capacitação sobre NR-32 no hospital de ensino e que descumpre a norma por razões ligadas à estrutura física, a equipamentos de proteção individual (EPIs) e a fatores organizacionais relacionados aos processos de trabalho e ritmo laboral. Conclusão: Os participantes apresentam conhecimento sobre a NR-32, embora não associem a prática ao conhecimento prévio sobre a norma ou à norma em si. O estudo identificou negligência em relação às normas de saúde e segurança em situações de extrema urgência no cuidado de pacientes e instigou a reflexão sobre a importância e o cumprimento da NR-32.
{"title":"SAÚDE E SEGURANÇA DE TRABALHADORES DE HOSPITAL DE ENSINO: PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SOBRE A NR-32","authors":"S. Tannús, R. A. Querino, V. Silva","doi":"10.14393/hygeia2069048","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2069048","url":null,"abstract":"Objetivo: Identificar a percepção de profissionais da enfermagem que atuam em um Hospital de Clínicas (HC) sobre conhecimento e prática da Norma Regulamentadora 32 (NR-32). Métodos: Pesquisa qualitativa realizada com profissionais de enfermagem de um HC com utilização de Grupo Focal e análise temática do conteúdo. Resultados: A análise permitiu categorizar os dados em três núcleos temáticos, a saber: 1) Conhecimento Prévio; 2) Conhecimento Adquirido; e 3) Trabalho Real versus NR-32. Verificou-se que 39,13% entendem ser de responsabilidade da empresa a garantia de ações para reduzir riscos de adoecimento e acidentes de trabalho a todos os trabalhadores da área da saúde, isentando a responsabilidade de outros profissionais. A maioria dos participantes afirma não haver capacitação sobre NR-32 no hospital de ensino e que descumpre a norma por razões ligadas à estrutura física, a equipamentos de proteção individual (EPIs) e a fatores organizacionais relacionados aos processos de trabalho e ritmo laboral. Conclusão: Os participantes apresentam conhecimento sobre a NR-32, embora não associem a prática ao conhecimento prévio sobre a norma ou à norma em si. O estudo identificou negligência em relação às normas de saúde e segurança em situações de extrema urgência no cuidado de pacientes e instigou a reflexão sobre a importância e o cumprimento da NR-32.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"33 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140435538","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo da pesquisa foi analisar os aspectos configuracionais dos casos de homicídio doloso ocorridos na cidade de Maceió (AL) entre os anos de 2015 e 2017. O desenho metodológico proposto consistiu em estudo descritivo e exploratório de abordagem quantitativa sobre dados cedidos pelas Polícias Civil e Militar do estado de Alagoas e pela Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social. Constatou-se que: os homicídios registrados no referido período foram mais frequentes aos finais de semana, no turno noturno; As vias públicas mostraram-se os principais locais de ocorrência desses delitos, com diferenças qualitativas associadas ao sexo da vítima; A dinâmica da criminalidade foi descrita como principal fator motivador dos casos analisados; Os perfis da vítima e do agressor apresentam similaridades em termos de sexo, cor, faixa etária e nível de instrução; Ambos os achados corroboram com os de estudos nacionais e internacionais. Evidenciou-se ainda a necessidade de estudos especializados de longo prazo a fim de identificar as condições que contribuem para a sustentabilidade das configurações de homicídio identificadas e descritas no presente estudo.
{"title":"CONFIGURAÇÕES DE HOMICÍDIOS EM MACEIÓ (AL): UM ESTUDO DE CASO","authors":"Fillipi Lúcio Nascimento, A. J. S. Silva Neto","doi":"10.14393/hygeia2069021","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2069021","url":null,"abstract":"O objetivo da pesquisa foi analisar os aspectos configuracionais dos casos de homicídio doloso ocorridos na cidade de Maceió (AL) entre os anos de 2015 e 2017. O desenho metodológico proposto consistiu em estudo descritivo e exploratório de abordagem quantitativa sobre dados cedidos pelas Polícias Civil e Militar do estado de Alagoas e pela Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social. Constatou-se que: os homicídios registrados no referido período foram mais frequentes aos finais de semana, no turno noturno; As vias públicas mostraram-se os principais locais de ocorrência desses delitos, com diferenças qualitativas associadas ao sexo da vítima; A dinâmica da criminalidade foi descrita como principal fator motivador dos casos analisados; Os perfis da vítima e do agressor apresentam similaridades em termos de sexo, cor, faixa etária e nível de instrução; Ambos os achados corroboram com os de estudos nacionais e internacionais. Evidenciou-se ainda a necessidade de estudos especializados de longo prazo a fim de identificar as condições que contribuem para a sustentabilidade das configurações de homicídio identificadas e descritas no presente estudo.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"26 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140441815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ricardo Vicente Ferreira, S. D. A. Pinheiro, L. Assunção, Maria Juliana da Silva Almeida, Dolores Noronha Galdeano, Hellen Moreira de Lima, Ivone Rodrigues da Silva, Rodolfo Pessato Timóteo
O objetivo deste estudo foi caracterizar a distribuição espacial e analisar o perfil sócio demográfico de pacientes atendidos em Hospital filantrópico que acolheu diferentes casos de pênfigo, entre os anos de 1957 a 2015, e contribuiu com dados epidemiológicos e geoespaciais relativos a essa doença. Trata-se de estudo longitudinal baseado em prontuários médicos de pacientes diagnosticados com algum tipo pênfigo. Foi utilizado o modelo de gravidade espacial para analisar a distribuição espacial dos pacientes; testes univariados e bivariados foram usados para avaliar as características demográficas. Os resultados mostram que a frequência ao hospital decai pela distância, e a partir de 800km os pacientes tem origem aleatória. A associação da significância do número de pacientes e da distância apresentou uma correlação de -0,742. A proporção da população negra foi muito maior do que o esperado. Pacientes negros realizando atividades rurais estavam intimamente associados ao desenvolvimento da doença. Conclui-se que as características locacionais, demográficas dos pacientes, como: residir na zona rural e ser negro, estão associadas à prevalência dessa doença. A cor da pele pode estar relacionada ao nível socioeconômico, sendo uma causa externa da doença. Pacientes residentes em municípios de pequena população e muito distantes do respectivo hospital recomenda-se atenção terciária como tratamento mais viável.
{"title":"PROCEDÊNCIA E PERFIL DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM PÊNFIGOS DO HOSPITAL DO PÊNFIGO DE UBERABA, BRASIL (1957 – 2015)","authors":"Ricardo Vicente Ferreira, S. D. A. Pinheiro, L. Assunção, Maria Juliana da Silva Almeida, Dolores Noronha Galdeano, Hellen Moreira de Lima, Ivone Rodrigues da Silva, Rodolfo Pessato Timóteo","doi":"10.14393/hygeia2068775","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2068775","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi caracterizar a distribuição espacial e analisar o perfil sócio demográfico de pacientes atendidos em Hospital filantrópico que acolheu diferentes casos de pênfigo, entre os anos de 1957 a 2015, e contribuiu com dados epidemiológicos e geoespaciais relativos a essa doença. Trata-se de estudo longitudinal baseado em prontuários médicos de pacientes diagnosticados com algum tipo pênfigo. Foi utilizado o modelo de gravidade espacial para analisar a distribuição espacial dos pacientes; testes univariados e bivariados foram usados para avaliar as características demográficas. Os resultados mostram que a frequência ao hospital decai pela distância, e a partir de 800km os pacientes tem origem aleatória. A associação da significância do número de pacientes e da distância apresentou uma correlação de -0,742. A proporção da população negra foi muito maior do que o esperado. Pacientes negros realizando atividades rurais estavam intimamente associados ao desenvolvimento da doença. Conclui-se que as características locacionais, demográficas dos pacientes, como: residir na zona rural e ser negro, estão associadas à prevalência dessa doença. A cor da pele pode estar relacionada ao nível socioeconômico, sendo uma causa externa da doença. Pacientes residentes em municípios de pequena população e muito distantes do respectivo hospital recomenda-se atenção terciária como tratamento mais viável.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"17 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140440670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Patrícia Silva Bazoni, Ronaldo José Faria, Jéssica Ribeiro do Carmo Santos, I. M. P. Barbalho, Michael Ruberson Ribeiro da Silva
Objetivo: Estimar o consumo e gastos com os medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) no Brasil. Métodos: Realizou-se um estudo de séries temporais, com base em dados sobre o consumo e gastos com os medicamentos do CEAF no Brasil, no período de 2012 a 2021. Os dados deste estudo foram extraídos por meio do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS) e do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). Resultados: Foram identificadas diferenças importantes na contabilização dos gastos com medicamentos do CEAF pelo SIA/SUS e SIOPS, sendo que os gastos do SIA/SUS estavam subestimados em relação aos registrados no SIOPS. De acordo com o SIA/SUS, a região Sudeste foi a que apresentou maiores gastos com os medicamentos do CEAF, seguida das regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Além disso, quando se verifica as quantidades de unidades farmacêuticas adquiridas, foi observado um aumento gradativo com o passar dos anos (2012 - 2021). Conclusão: Os gastos com os medicamentos do CEAF mantiveram-se estacionários ao longo dos anos. Em contrapartida, identificou-se tendência de aumento das unidades farmacêuticas adquiridas ao longo dos anos, o que aponta para eficiência na utilização dos recursos públicos.
{"title":"CONSUMO E GASTOS COM MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL NO PERÍODO DE 2012 A 2021","authors":"Patrícia Silva Bazoni, Ronaldo José Faria, Jéssica Ribeiro do Carmo Santos, I. M. P. Barbalho, Michael Ruberson Ribeiro da Silva","doi":"10.14393/hygeia2068984","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2068984","url":null,"abstract":"Objetivo: Estimar o consumo e gastos com os medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) no Brasil. Métodos: Realizou-se um estudo de séries temporais, com base em dados sobre o consumo e gastos com os medicamentos do CEAF no Brasil, no período de 2012 a 2021. Os dados deste estudo foram extraídos por meio do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS) e do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). Resultados: Foram identificadas diferenças importantes na contabilização dos gastos com medicamentos do CEAF pelo SIA/SUS e SIOPS, sendo que os gastos do SIA/SUS estavam subestimados em relação aos registrados no SIOPS. De acordo com o SIA/SUS, a região Sudeste foi a que apresentou maiores gastos com os medicamentos do CEAF, seguida das regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Além disso, quando se verifica as quantidades de unidades farmacêuticas adquiridas, foi observado um aumento gradativo com o passar dos anos (2012 - 2021). Conclusão: Os gastos com os medicamentos do CEAF mantiveram-se estacionários ao longo dos anos. Em contrapartida, identificou-se tendência de aumento das unidades farmacêuticas adquiridas ao longo dos anos, o que aponta para eficiência na utilização dos recursos públicos.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"436 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140447887","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Allison Bezerra Oliveira, Ricardo Felipe dos Santos, Lígia Mikaelly dos Reis Silva
Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica de difusão da Covid-19 na rede urbana da Região Geográfica Imediata de São João dos Patos (RGISJP), Maranhão, Brasil. O período de análise considera um ano de pandemia, a ser contado a partir do primeiro caso da doença no Maranhão (20 de março de 2020 a 20 de março de 2021). Trata-se de uma análise espacial empírica, ancorada na sistematização de dados secundários e públicos, seguida de exame qualitativo sobre a polarização e influência urbana na distribuição geográfica dos casos. Considera-se a oferta de equipamentos médico-hospitalares, estabelecimentos e de médicos especialistas como principais impulsionadores na busca por atendimentos por Covid-19, na rede urbana de tais municípios. Como fontes principais para esta pesquisa, foram utilizados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA) e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio do Tabwin, utilizando os Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do SUS como também o Cadastro Nacional de Saúde (CNES). Os dados apontam para a rarefeita e concentrada oferta de serviços médico-hospitalares, sendo que o centro urbano principal (São João dos Patos) não possui tanto destaque na oferta desses serviços, o que, por consequência, impulsiona mais fluxos populacionais, ampliando a rede de contágio a outros municípios da região e aumentando a taxa de contaminados e casos de óbitos pelo novo coronavírus em centros que concentram serviços de saúde.
{"title":"ASPECTOS REGIONAIS DA DIFUSÃO DE COVID-19 NA REDE URBANA DA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE SÃO JOÃO DOS PATOS, MARANHÃO, BRASIL","authors":"Allison Bezerra Oliveira, Ricardo Felipe dos Santos, Lígia Mikaelly dos Reis Silva","doi":"10.14393/hygeia2068930","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2068930","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica de difusão da Covid-19 na rede urbana da Região Geográfica Imediata de São João dos Patos (RGISJP), Maranhão, Brasil. O período de análise considera um ano de pandemia, a ser contado a partir do primeiro caso da doença no Maranhão (20 de março de 2020 a 20 de março de 2021). Trata-se de uma análise espacial empírica, ancorada na sistematização de dados secundários e públicos, seguida de exame qualitativo sobre a polarização e influência urbana na distribuição geográfica dos casos. Considera-se a oferta de equipamentos médico-hospitalares, estabelecimentos e de médicos especialistas como principais impulsionadores na busca por atendimentos por Covid-19, na rede urbana de tais municípios. Como fontes principais para esta pesquisa, foram utilizados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MA) e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio do Tabwin, utilizando os Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do SUS como também o Cadastro Nacional de Saúde (CNES). Os dados apontam para a rarefeita e concentrada oferta de serviços médico-hospitalares, sendo que o centro urbano principal (São João dos Patos) não possui tanto destaque na oferta desses serviços, o que, por consequência, impulsiona mais fluxos populacionais, ampliando a rede de contágio a outros municípios da região e aumentando a taxa de contaminados e casos de óbitos pelo novo coronavírus em centros que concentram serviços de saúde.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"49 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139964710","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O acesso à saúde por comunidades rurais isoladas representa um grande desafio na efetivação de políticas públicas na Amazônia. Para as comunidades ribeirinhas, esse acesso é mediado pelo transporte fluvial, que apresenta diversas especificidades a serem consideradas na formulação de melhorias nas condições de saúde. O objetivo deste estudo é investigar a relação entre o acesso à saúde e o transporte fluvial em comunidades ribeirinhas da Amazônia Brasileira. Foram conduzidas entrevistas com representantes de dezessete comunidades localizadas hidrovias Tapajós e Arapiuns, incluindo líderes comunitários, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e enfermeiros. Essas entrevistas abordaram os tipos de transporte disponíveis, os tempos de deslocamento e os períodos de espera para acesso a atendimentos de média complexidade. Foram registrados tempos de deslocamento de até 18 horas entre as comunidades e o hospital de referência. Fatores como sazonalidade, direção do deslocamento (rio acima ou rio abaixo) e tempos de espera são discutidos, pois influenciam significativamente o tempo total de deslocamento em busca de atendimento de saúde. Os resultados revelam uma situação extremamente complexa no acesso aos serviços de saúde, permitindo a discussão de possíveis melhorias nas políticas de saúde para essas comunidades ribeirinhas, considerando o contexto amazônico.
{"title":"TRANSPORTE FLUVIAL E DESAFIOS NO ACESSO À SAÚDE EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS NAS HIDROVIAS TAPAJÓS E ARAPIUNS","authors":"E. S. Sousa, J. P. Cortes","doi":"10.14393/hygeia2068928","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2068928","url":null,"abstract":"O acesso à saúde por comunidades rurais isoladas representa um grande desafio na efetivação de políticas públicas na Amazônia. Para as comunidades ribeirinhas, esse acesso é mediado pelo transporte fluvial, que apresenta diversas especificidades a serem consideradas na formulação de melhorias nas condições de saúde. O objetivo deste estudo é investigar a relação entre o acesso à saúde e o transporte fluvial em comunidades ribeirinhas da Amazônia Brasileira. Foram conduzidas entrevistas com representantes de dezessete comunidades localizadas hidrovias Tapajós e Arapiuns, incluindo líderes comunitários, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e enfermeiros. Essas entrevistas abordaram os tipos de transporte disponíveis, os tempos de deslocamento e os períodos de espera para acesso a atendimentos de média complexidade. Foram registrados tempos de deslocamento de até 18 horas entre as comunidades e o hospital de referência. Fatores como sazonalidade, direção do deslocamento (rio acima ou rio abaixo) e tempos de espera são discutidos, pois influenciam significativamente o tempo total de deslocamento em busca de atendimento de saúde. Os resultados revelam uma situação extremamente complexa no acesso aos serviços de saúde, permitindo a discussão de possíveis melhorias nas políticas de saúde para essas comunidades ribeirinhas, considerando o contexto amazônico.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"19 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140460025","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sirlei Ramos, Ivaneliza Simionato de Assis, Adriana Zilly, Oscar Kenji Nihei, R. M. M. Silva, Flávia Meneguetti Pieri, Marcos Augusto Moraes Arcoverde
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, considerada um importante agravo em saúde pública. Embora possa ser prevenida e tenha cura, o número de casos vem aumentando. O objetivo deste estudo foi mapear áreas com altas taxas de incidência de sífilis gestacional no estado do Paraná e comparar essas taxas em relação à região de fronteira. Trata-se de um estudo ecológico que utilizou técnicas de análise espacial, no estado do Paraná, no período de 2010 a 2018. Para coleta de dados, recorreu-se ao Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN) a partir do DATASUS. Os resultados apontam que a taxa anual para sífilis gestacional no Paraná foi de 11,0 casos/1.000 Nascidos Vivos (NV), sendo que na região de fronteira, a taxa de sífilis gestacional foi maior (9,23 casos/1.000 NV, p<0,001) quando comparada com os demais municípios (6,59 casos/1.000 NV, p<0,001). As altas taxas estão concentradas nas regiões oeste, sudoeste, metropolitana e litorânea. Na região norte do estado há várias cidades com altas taxas, mas não apresentam concentração. O estudo aponta para um aumento da incidência de sífilis gestacional no Paraná entre 2013 e 2017, e identifica regiões com altas taxas. Esses resultados contribuem para o desenvolvimento de ações de controle da sífilis gestacional no estado.
{"title":"ANÁLISE ESPACIAL DE SÍFILIS EM GESTANTES NO ESTADO DO PARANÁ: ÊNFASE NA REGIÃO DE FRONTEIRA","authors":"Sirlei Ramos, Ivaneliza Simionato de Assis, Adriana Zilly, Oscar Kenji Nihei, R. M. M. Silva, Flávia Meneguetti Pieri, Marcos Augusto Moraes Arcoverde","doi":"10.14393/hygeia2068911","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2068911","url":null,"abstract":"A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, considerada um importante agravo em saúde pública. Embora possa ser prevenida e tenha cura, o número de casos vem aumentando. O objetivo deste estudo foi mapear áreas com altas taxas de incidência de sífilis gestacional no estado do Paraná e comparar essas taxas em relação à região de fronteira. Trata-se de um estudo ecológico que utilizou técnicas de análise espacial, no estado do Paraná, no período de 2010 a 2018. Para coleta de dados, recorreu-se ao Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN) a partir do DATASUS. Os resultados apontam que a taxa anual para sífilis gestacional no Paraná foi de 11,0 casos/1.000 Nascidos Vivos (NV), sendo que na região de fronteira, a taxa de sífilis gestacional foi maior (9,23 casos/1.000 NV, p<0,001) quando comparada com os demais municípios (6,59 casos/1.000 NV, p<0,001). As altas taxas estão concentradas nas regiões oeste, sudoeste, metropolitana e litorânea. Na região norte do estado há várias cidades com altas taxas, mas não apresentam concentração. O estudo aponta para um aumento da incidência de sífilis gestacional no Paraná entre 2013 e 2017, e identifica regiões com altas taxas. Esses resultados contribuem para o desenvolvimento de ações de controle da sífilis gestacional no estado.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"40 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139965004","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fires in Brazil, their mapping and lethality is a challenge for researchers and institutions. This work tried to shed light on the issue by presenting the geographic distribution of the 737,199 fires recorded by the Fire Departments of the 26 states of the Federation and the Federal District in a triennium (2017 - 2019). The number of possible deaths resulting from these events in the same period was also investigated, reaching numbers that exceed 2,500 deaths. Statistical documents from the 10 (ten) states with the largest population in Brazil (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Pará and Santa Catarina) were analyzed for, among other considerations, to know the characteristics of the fires that most affect Brazilian cities. It is noteworthy that, on mean, three out of every four Brazilians live in these states and in 2017, in these same territories, 78.42% of deaths from fires in the country were recorded. Finally, the numbers of fires in Brazil are compared with the world standard and more specifically with six countries that have a population above 50 million inhabitants (United States of America, Russia, Vietnam, France, United Kingdom and Italy), observing coincidences such as the proximity in the percentage of fires in buildings and discrepancies as in the number of Professional Firefighters per 10 (ten) thousand inhabitants.
{"title":"FIRES IN BRAZIL: MAPPING AND LETHALITY","authors":"Cristiano Corrêa","doi":"10.14393/hygeia2068688","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2068688","url":null,"abstract":"Fires in Brazil, their mapping and lethality is a challenge for researchers and institutions. This work tried to shed light on the issue by presenting the geographic distribution of the 737,199 fires recorded by the Fire Departments of the 26 states of the Federation and the Federal District in a triennium (2017 - 2019). The number of possible deaths resulting from these events in the same period was also investigated, reaching numbers that exceed 2,500 deaths. Statistical documents from the 10 (ten) states with the largest population in Brazil (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Pará and Santa Catarina) were analyzed for, among other considerations, to know the characteristics of the fires that most affect Brazilian cities. It is noteworthy that, on mean, three out of every four Brazilians live in these states and in 2017, in these same territories, 78.42% of deaths from fires in the country were recorded. Finally, the numbers of fires in Brazil are compared with the world standard and more specifically with six countries that have a population above 50 million inhabitants (United States of America, Russia, Vietnam, France, United Kingdom and Italy), observing coincidences such as the proximity in the percentage of fires in buildings and discrepancies as in the number of Professional Firefighters per 10 (ten) thousand inhabitants.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"84 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139809608","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fires in Brazil, their mapping and lethality is a challenge for researchers and institutions. This work tried to shed light on the issue by presenting the geographic distribution of the 737,199 fires recorded by the Fire Departments of the 26 states of the Federation and the Federal District in a triennium (2017 - 2019). The number of possible deaths resulting from these events in the same period was also investigated, reaching numbers that exceed 2,500 deaths. Statistical documents from the 10 (ten) states with the largest population in Brazil (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Pará and Santa Catarina) were analyzed for, among other considerations, to know the characteristics of the fires that most affect Brazilian cities. It is noteworthy that, on mean, three out of every four Brazilians live in these states and in 2017, in these same territories, 78.42% of deaths from fires in the country were recorded. Finally, the numbers of fires in Brazil are compared with the world standard and more specifically with six countries that have a population above 50 million inhabitants (United States of America, Russia, Vietnam, France, United Kingdom and Italy), observing coincidences such as the proximity in the percentage of fires in buildings and discrepancies as in the number of Professional Firefighters per 10 (ten) thousand inhabitants.
{"title":"FIRES IN BRAZIL: MAPPING AND LETHALITY","authors":"Cristiano Corrêa","doi":"10.14393/hygeia2068688","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia2068688","url":null,"abstract":"Fires in Brazil, their mapping and lethality is a challenge for researchers and institutions. This work tried to shed light on the issue by presenting the geographic distribution of the 737,199 fires recorded by the Fire Departments of the 26 states of the Federation and the Federal District in a triennium (2017 - 2019). The number of possible deaths resulting from these events in the same period was also investigated, reaching numbers that exceed 2,500 deaths. Statistical documents from the 10 (ten) states with the largest population in Brazil (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Pará and Santa Catarina) were analyzed for, among other considerations, to know the characteristics of the fires that most affect Brazilian cities. It is noteworthy that, on mean, three out of every four Brazilians live in these states and in 2017, in these same territories, 78.42% of deaths from fires in the country were recorded. Finally, the numbers of fires in Brazil are compared with the world standard and more specifically with six countries that have a population above 50 million inhabitants (United States of America, Russia, Vietnam, France, United Kingdom and Italy), observing coincidences such as the proximity in the percentage of fires in buildings and discrepancies as in the number of Professional Firefighters per 10 (ten) thousand inhabitants.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"90 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139869540","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}