Os testemunhos epigráficos, sobretudo os miliários, são essenciais para a reconstituição do traçado de estradas romanas e para esboçar a sua história, em particular naqueles casos em que os vestígios materiais das mesmas escasseiam. O longo itinerário que ligava Olisipo a Bracara encontra-se nessa situação, contando com meia centena de miliários, com desigual repartição, alguns achados recentemente, justificando uma nova apreciação deste razoável corpus e de alguns dos problemas ainda em aberto.
{"title":"Notas sobre o eixo viário Olisipo – Bracara e a sua epigrafia","authors":"V. Mantas","doi":"10.14195/1647-8657_61_6","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/1647-8657_61_6","url":null,"abstract":"Os testemunhos epigráficos, sobretudo os miliários, são essenciais para a reconstituição do traçado de estradas romanas e para esboçar a sua história, em particular naqueles casos em que os vestígios materiais das mesmas escasseiam. \u0000O longo itinerário que ligava Olisipo a Bracara encontra-se nessa situação, contando com meia centena de miliários, com desigual repartição, alguns achados recentemente, justificando uma nova apreciação deste razoável corpus e de alguns dos problemas ainda em aberto.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"27 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80339813","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"[Recensão a] DOPICO CAÍNZOS, M.ª Dolores y VILLANUEVA ACUÑA, M., eds. (2021) – Aut oppressi serviunt... PHILTÁTE: Studia et acta antiquae Callaeciae, v. 5, Universidade de Santiago de Compostela, 447 pp., ISBN 978-84-8192-578-4, http://hdl.handle.net/10347/27287","authors":"Ana María Suárez Piñeiro","doi":"10.14195/1647-8657_61_9","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/1647-8657_61_9","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"112 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79574673","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-02DOI: 10.14195/1647-8657_61_12
Mário Da Cruz
{"title":"[Recensão a] CISNEROS, Miguel (ed.) (2021) – Imitaciones de Piedras Preciosas Y Ornamentales em Época Romana: Color, Simbolismo Y Lujo, Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Anejos de Archivo Español de Arqueología, XCIII, 299 pp. ilustradas, ISBN: 978-84-00-10896-0","authors":"Mário Da Cruz","doi":"10.14195/1647-8657_61_12","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/1647-8657_61_12","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"58 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85494811","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Na história antiga de Portugal e da Galiza há um consenso consistente na ideia de que o nome da comum região Callaecia derivou, em época romana inicial, de um povo de Callaeci epónimos assentados na margem direita da foz do Douro. Este consenso pode ser categorizado como questão eponímica. Apesar de que tal questão sofreu uma forte variabilidade de interpretações, um artigo de 1977 de A. Tranoy assentou a sua forma actual e o consenso hoje existente sobre ela. Mas tal consenso limitou-se à aceitação acrítica das teses de A. Tranoy, que não foram revisitadas desde então. O presente artigo re-examina as provas da questão eponímica e demonstra a sua fraqueza, junto com a necessidade de ampliar as perspectivas sobre o suposto povo epónimo e as origens do paleo-corónimo regional.
{"title":"Os Callaeci e a questão eponímica","authors":"Martín Fernández Calo","doi":"10.14195/1647-8657_61_2","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/1647-8657_61_2","url":null,"abstract":"Na história antiga de Portugal e da Galiza há um consenso consistente na ideia de que o nome da comum região Callaecia derivou, em época romana inicial, de um povo de Callaeci epónimos assentados na margem direita da foz do Douro. Este consenso pode ser categorizado como questão eponímica. Apesar de que tal questão sofreu uma forte variabilidade de interpretações, um artigo de 1977 de A. Tranoy assentou a sua forma actual e o consenso hoje existente sobre ela. Mas tal consenso limitou-se à aceitação acrítica das teses de A. Tranoy, que não foram revisitadas desde então. O presente artigo re-examina as provas da questão eponímica e demonstra a sua fraqueza, junto com a necessidade de ampliar as perspectivas sobre o suposto povo epónimo e as origens do paleo-corónimo regional.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"124 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87946400","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Neste artigo é explorada a temática dos Gabinetes setecentistas em Portugal. Com recurso a uma análise comparativa e a fontes históricas, apresenta-se o cenário da realidade portuguesa, ligando a temática do Antiquarismo à História da Arqueologia. Atravessando colecionadores, coleções e artefactos, a dimensão arqueológica destes estabelecimentos é assim visível numa lógica de conjunto, oferecendo novos dados e perspetivas para a interpretação deste período, que se argumenta ser basilar para a formação da Arqueologia enquanto Ciência.
{"title":"Gabinetes setecentistas na História da Arqueologia Portuguesa: espaços, proprietários e artefactos","authors":"D. Carvalho","doi":"10.14195/1647-8657_61_8","DOIUrl":"https://doi.org/10.14195/1647-8657_61_8","url":null,"abstract":"Neste artigo é explorada a temática dos Gabinetes setecentistas em Portugal. Com recurso a uma análise comparativa e a fontes históricas, apresenta-se o cenário da realidade portuguesa, ligando a temática do Antiquarismo à História da Arqueologia. Atravessando colecionadores, coleções e artefactos, a dimensão arqueológica destes estabelecimentos é assim visível numa lógica de conjunto, oferecendo novos dados e perspetivas para a interpretação deste período, que se argumenta ser basilar para a formação da Arqueologia enquanto Ciência.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87500812","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Daniel Rocha Cangussu Alves, Laura Pereira Furquim, Wlliam Perez, Karen Shiratori, L. Machado, Ana Carla Bruno, E. G. Neves
A partir da institucionalização da política do não-contato pela FUNAI na década de 1980, há uma demanda pelo desenvolvimento de métodos de monitoramento dos povos indígenas isolados, buscando respeitar sua recusa ao contato. Neste cenário, se entrelaçam a arqueologia e o indigenismo. O monitoramento tem por base a análise dos vestígios deixados nas florestas: acampamentos abandonados, caminhos antigos ou recentes, áreas de manejo florestal, armadilhas de pesca e outras marcas gravadas nas árvores, que indicam a presença humana. Se a análise dos vestígios dos povos isolados se conforma como uma arqueologia do tempo presente, então a efetivação da política oficial do isolamento criou uma prática de “arqueologia do não-contato”. Este artigo busca sistematizar uma parte do conhecimento acumulado nas últimas décadas por indigenistas, e integrá-lo à prática arqueológica, a partir da análise de ecofatos que derivam do manejo e do uso de plantas, expressos principalmente em feições antrópicas na mata.
{"title":"Uma arqueologia do não-contato: povos indígenas isolados e a materialidade arqueológica das matas e plantas na Amazônia","authors":"Daniel Rocha Cangussu Alves, Laura Pereira Furquim, Wlliam Perez, Karen Shiratori, L. Machado, Ana Carla Bruno, E. G. Neves","doi":"10.24885/sab.v35i3.975","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.975","url":null,"abstract":"A partir da institucionalização da política do não-contato pela FUNAI na década de 1980, há uma demanda pelo desenvolvimento de métodos de monitoramento dos povos indígenas isolados, buscando respeitar sua recusa ao contato. Neste cenário, se entrelaçam a arqueologia e o indigenismo. O monitoramento tem por base a análise dos vestígios deixados nas florestas: acampamentos abandonados, caminhos antigos ou recentes, áreas de manejo florestal, armadilhas de pesca e outras marcas gravadas nas árvores, que indicam a presença humana. Se a análise dos vestígios dos povos isolados se conforma como uma arqueologia do tempo presente, então a efetivação da política oficial do isolamento criou uma prática de “arqueologia do não-contato”. Este artigo busca sistematizar uma parte do conhecimento acumulado nas últimas décadas por indigenistas, e integrá-lo à prática arqueológica, a partir da análise de ecofatos que derivam do manejo e do uso de plantas, expressos principalmente em feições antrópicas na mata.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"9 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88814011","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O Antropoceno não afeta apenas a vida na terra em uma escala climática e geológica, mas também política e científica. Essa era é também a era da feitiçaria do capitalismo, da captura de ciências e cientistas em um discurso e práticas voltadas ao progresso cego em direção à expansão do capital. Progresso esse fruto da degradação do meio ambiente, do etnocídio, da extinção e da destruição de lugares sagrados, paisagens e materiais do passado. Neste ensaio, abordo a participação da arqueologia nesse contexto, e como ela vem construindo uma narrativa inofensiva acerca do passado, esvaziando territórios e paisagens de suas agências não-humanas e assim abrindo espaço para novas paisagens e estratos de um futuro que está nos levando ao fim.
{"title":"Passado ponderado, futuro do fim: uma tentativa de (re)ativar estratigrafias de paisagens esvaziadas","authors":"M. A. S. Wittmann","doi":"10.24885/sab.v35i3.986","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.986","url":null,"abstract":"O Antropoceno não afeta apenas a vida na terra em uma escala climática e geológica, mas também política e científica. Essa era é também a era da feitiçaria do capitalismo, da captura de ciências e cientistas em um discurso e práticas voltadas ao progresso cego em direção à expansão do capital. Progresso esse fruto da degradação do meio ambiente, do etnocídio, da extinção e da destruição de lugares sagrados, paisagens e materiais do passado. Neste ensaio, abordo a participação da arqueologia nesse contexto, e como ela vem construindo uma narrativa inofensiva acerca do passado, esvaziando territórios e paisagens de suas agências não-humanas e assim abrindo espaço para novas paisagens e estratos de um futuro que está nos levando ao fim.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84292549","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Há duas décadas, estudos arqueobotânicos demonstram a importância das plantas em sambaquis, recentemente apontando para um regime de economia mista, com pesca e coleta associadas à horticultura. No entanto, pesca e consumo de proteína animal são considerados centrais nas esferas econômicas e sociais dessas pessoas, enquanto o papel das plantas permanece subestimado. A relevância das plantas é demonstrada por vestígios botânicos que são menos conspícuos do que os faunísticos, mas não menos significativos. Assim, discutimos aqui a sociedade sambaquiana enquanto “sociedade de meio termo”, conceito que engloba uma enorme variedade de modos de vida que não se enquadram na concepção ultrapassada da dicotomia forrageadores versus agricultores e que foram muito mais comuns e duradouros do que se costuma pensar.
{"title":"Por que a sociedade sambaquiana deve ser considerada como de meio termo?","authors":"Rita Scheel-Ybert, Célia Boyadjian, T. Capucho","doi":"10.24885/sab.v35i3.995","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.995","url":null,"abstract":"Há duas décadas, estudos arqueobotânicos demonstram a importância das plantas em sambaquis, recentemente apontando para um regime de economia mista, com pesca e coleta associadas à horticultura. No entanto, pesca e consumo de proteína animal são considerados centrais nas esferas econômicas e sociais dessas pessoas, enquanto o papel das plantas permanece subestimado. A relevância das plantas é demonstrada por vestígios botânicos que são menos conspícuos do que os faunísticos, mas não menos significativos. Assim, discutimos aqui a sociedade sambaquiana enquanto “sociedade de meio termo”, conceito que engloba uma enorme variedade de modos de vida que não se enquadram na concepção ultrapassada da dicotomia forrageadores versus agricultores e que foram muito mais comuns e duradouros do que se costuma pensar.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82591759","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
J. Rubin, Maira Barberi, M. G. Pires, F. E. C. Resende, R. Silva, Sergiana Alves Da Silva, Joanne Ester Ribeiro Freitas, Eloah Vargas Ribeiro, Élio Amorim Lima
O artigo analisa os impactos antrópicos e naturais nos sítios arqueológicos do Núcleo B, Serranópolis, causados por atividades agropecuárias, depósitos tecnogênicos construídos e induzidos, desgaste das rochas dos abrigos, características dos solos, migração do canal do Córrego do Raio e presença de areais. Para tanto, foram analisadas imagens de satélite e realizadas pesquisas de campo, visando à identificação e à caracterização dos impactos. Os resultados evidenciam o contexto em que processos naturais e a ação antrópica estão entrelaçados, e se repetem nos demais núcleos, denotando a necessidade da adoção de medidas para a proteção e a conservação do patrimônio cultural de Serranópolis, envolvendo a população, os órgãos governamentais e as instituições de pesquisa.
本文分析了农业活动、人工和诱导的技术沉积、庇护所岩石的磨损、土壤特性、corrego do Raio通道的迁移和沙子的存在对nucleo B考古遗址serranopolis的人为和自然影响。因此,对卫星图像进行了分析,并进行了实地研究,以确定和描述影响。结果显示你所处的环境自然过程和人为行为交织在一起,重复在其他核,表示需要采取的措施去保护和保护文化遗产的Serranópolis,涉及人口、政府机构和研究机构。
{"title":"Sítios arqueológicos ao Núcleo B de Serranópolis, Goiás: tipos e intensidades de impactos naturais e antrópicos","authors":"J. Rubin, Maira Barberi, M. G. Pires, F. E. C. Resende, R. Silva, Sergiana Alves Da Silva, Joanne Ester Ribeiro Freitas, Eloah Vargas Ribeiro, Élio Amorim Lima","doi":"10.24885/sab.v35i3.999","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.999","url":null,"abstract":"O artigo analisa os impactos antrópicos e naturais nos sítios arqueológicos do Núcleo B, Serranópolis, causados por atividades agropecuárias, depósitos tecnogênicos construídos e induzidos, desgaste das rochas dos abrigos, características dos solos, migração do canal do Córrego do Raio e presença de areais. Para tanto, foram analisadas imagens de satélite e realizadas pesquisas de campo, visando à identificação e à caracterização dos impactos. Os resultados evidenciam o contexto em que processos naturais e a ação antrópica estão entrelaçados, e se repetem nos demais núcleos, denotando a necessidade da adoção de medidas para a proteção e a conservação do patrimônio cultural de Serranópolis, envolvendo a população, os órgãos governamentais e as instituições de pesquisa.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"317 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77972083","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. C. Almeida, Sônia Maria de Magalhães, L. C. D. Cavalcante
Encravada no meio do sertão piauiense, a Fábrica de Manteiga e Queijo das Fazendas Nacionais do Piauí, localizada no atual município de Campinas do Piauí, foi a primeira no ramo de laticínios do Nordeste e a segunda do Brasil, configurando-se como um marco da industrialização nacional. O objetivo deste artigo é evidenciar, sob o viés da Arqueologia Histórica e da Arqueologia Industrial, essa antiga edificação como um artefato remanescente da industrialização brasileira, que se mantém persistente na memória social da população local. Observou-se que até hoje a fábrica continua sendo reconhecida como uma referência para a cidade de Campinas do Piauí, outrora localidade Campos, considerando que a ocupação humana da área se deu no entorno da edificação fabril, estando intimamente ligada à instalação, ápice e declínio desta. A relação construída entre a comunidade campinense e a edificação mostra-se como uma trama que envolve memórias individuais e coletivas, acontecimentos e um lugar. Assim, a antiga fábrica é elemento participante da vida cotidiana local, que estabelece uma constante conexão entre o passado e o presente.
{"title":"A fábrica de manteiga e queijo das fazendas nacionais do Piauí: um artefato remanescente da industrialização, persistente na memória social","authors":"C. C. Almeida, Sônia Maria de Magalhães, L. C. D. Cavalcante","doi":"10.24885/sab.v35i3.991","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.991","url":null,"abstract":"Encravada no meio do sertão piauiense, a Fábrica de Manteiga e Queijo das Fazendas Nacionais do Piauí, localizada no atual município de Campinas do Piauí, foi a primeira no ramo de laticínios do Nordeste e a segunda do Brasil, configurando-se como um marco da industrialização nacional. O objetivo deste artigo é evidenciar, sob o viés da Arqueologia Histórica e da Arqueologia Industrial, essa antiga edificação como um artefato remanescente da industrialização brasileira, que se mantém persistente na memória social da população local. Observou-se que até hoje a fábrica continua sendo reconhecida como uma referência para a cidade de Campinas do Piauí, outrora localidade Campos, considerando que a ocupação humana da área se deu no entorno da edificação fabril, estando intimamente ligada à instalação, ápice e declínio desta. A relação construída entre a comunidade campinense e a edificação mostra-se como uma trama que envolve memórias individuais e coletivas, acontecimentos e um lugar. Assim, a antiga fábrica é elemento participante da vida cotidiana local, que estabelece uma constante conexão entre o passado e o presente.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84177085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}