A Arqueobotânica investiga a interação entre humanos e plantas a partir do registro arqueológico. Com a multiplicidade de informações disponíveis para os contextos históricos, suas possibilidades interpretativas podem ser ampliadas, mas esse potencial permanece pouco explorado na Arqueologia Latino-americana. Foram realizados um levantamento, análise e comparação das pesquisas arqueobotânicas em sítios históricos no Brasil e na Argentina, complementadas por uma síntese descritiva dos principais vestígios arqueobotânicos e a menção a suas potencialidades informativas. Apesar das iniciativas identificadas, esse diálogo continua não habitual nos dois países. Sugere-se que isso pode estar relacionado à corrente associação entre grupos pré-históricos e natureza, enquanto que em contextos recentes isso seria desconsiderado, diminuindo o interesse pelo estudo dessas relações em momentos históricos.
{"title":"O lugar das plantas em sítios históricos: diálogos entre Brasil e Argentina","authors":"T. Capucho","doi":"10.24885/sab.v35i3.968","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.968","url":null,"abstract":"A Arqueobotânica investiga a interação entre humanos e plantas a partir do registro arqueológico. Com a multiplicidade de informações disponíveis para os contextos históricos, suas possibilidades interpretativas podem ser ampliadas, mas esse potencial permanece pouco explorado na Arqueologia Latino-americana. Foram realizados um levantamento, análise e comparação das pesquisas arqueobotânicas em sítios históricos no Brasil e na Argentina, complementadas por uma síntese descritiva dos principais vestígios arqueobotânicos e a menção a suas potencialidades informativas. Apesar das iniciativas identificadas, esse diálogo continua não habitual nos dois países. Sugere-se que isso pode estar relacionado à corrente associação entre grupos pré-históricos e natureza, enquanto que em contextos recentes isso seria desconsiderado, diminuindo o interesse pelo estudo dessas relações em momentos históricos.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82685954","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Angeline Ugarte Amorim, Carlos Augusto da Silva, Suzy Cristina Pedroza da Silva
O estudo objetivou analisar os conhecimentos e percepções de moradores, trabalhadores e estudantes da Área de Proteção Ambiental (APA) Floresta Manaós acerca do patrimônio arqueológico identificado em seu perímetro, considerando o processo de ocupação dos bairros que a compõem desde a instalação do Polo Industrial de Manaus. O Sítio Japiim é localizado na porção sul da Unidade de Conservação e vem seguindo a mesma lógica de descaracterização de outros sítios identificados na capital do Amazonas. A metodologia utilizada foi de análise quali-quantitativa por meio de levantamento bibliográfico e entrevistas semiestruturadas com dois grupos distintos. De modo geral, o estudo demonstrou o desconhecimento da população sobre o patrimônio histórico local, o que se estendeu aos serviços ambientais prestados pelos ecossistemas remanescentes na área.
{"title":"Percepción sobre el patrimonio arqueológico en una unidad de conservación de zona urbana: el Sítio Japiim, en el apa Floresta Manaós, en Manaus","authors":"Angeline Ugarte Amorim, Carlos Augusto da Silva, Suzy Cristina Pedroza da Silva","doi":"10.24885/sab.v35i3.989","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.989","url":null,"abstract":"O estudo objetivou analisar os conhecimentos e percepções de moradores, trabalhadores e estudantes da Área de Proteção Ambiental (APA) Floresta Manaós acerca do patrimônio arqueológico identificado em seu perímetro, considerando o processo de ocupação dos bairros que a compõem desde a instalação do Polo Industrial de Manaus. O Sítio Japiim é localizado na porção sul da Unidade de Conservação e vem seguindo a mesma lógica de descaracterização de outros sítios identificados na capital do Amazonas. A metodologia utilizada foi de análise quali-quantitativa por meio de levantamento bibliográfico e entrevistas semiestruturadas com dois grupos distintos. De modo geral, o estudo demonstrou o desconhecimento da população sobre o patrimônio histórico local, o que se estendeu aos serviços ambientais prestados pelos ecossistemas remanescentes na área.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"46 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82585582","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo apresenta reflexões e exemplos de paisagens arqueológicas de guerras e outros conflitos bélicos, em sua intersecção com o chamado campo da “arqueologia do conflito”. Conjugando importantes pesquisas e publicações sobre o assunto com relatos de experiências do autor, constitui-se um debate introdutório a respeito das especificidades e potencialidades desta promissora área, cuja ciência arqueológica vem somar aos estudos de outras áreas, agregando informações sobre as contendas bélicas do passado: da pré-história à atualidade.
{"title":"Escavando em campo minado: as paisagens arqueológicas de conflitos bélicos","authors":"Jaisson Teixeira Lino","doi":"10.24885/sab.v35i3.997","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.997","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta reflexões e exemplos de paisagens arqueológicas de guerras e outros conflitos bélicos, em sua intersecção com o chamado campo da “arqueologia do conflito”. Conjugando importantes pesquisas e publicações sobre o assunto com relatos de experiências do autor, constitui-se um debate introdutório a respeito das especificidades e potencialidades desta promissora área, cuja ciência arqueológica vem somar aos estudos de outras áreas, agregando informações sobre as contendas bélicas do passado: da pré-história à atualidade.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82637515","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho apresenta o panorama da conservação do patrimônio arqueológico no recorte do Bairro do Recife a partir dos resultados da análise das intervenções arquitetônicas para a conservação das estruturas arqueológicas evidenciadas nas primeiras duas décadas do século XXI. A análise considerou as abordagens conceituais, critérios e princípios adotados, buscando revelar ideologias, teoria e práticas das intervenções e a interação com as pesquisas arqueológicas no trato desses bens. A pesquisa se respalda na ideia do arqueólogo Hugo Benavides (2013) do papel da Arqueologia como agente sociopolítico e na crítica sobre o impacto do capitalismo nas práticas de conservação. As considerações constataram a predominância na perpetuação de um sistema de poder, comprovadas principalmente pelo favorecimento dos projetos destinados as classes econômicas privilegiadas.
{"title":"A Conservação do Patrimônio Arqueológico através das Intervenções Arquitetônicas no Bairro do Recife no Século XXI","authors":"C. Campello, S. J. Allen","doi":"10.24885/sab.v35i3.1010","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.1010","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta o panorama da conservação do patrimônio arqueológico no recorte do Bairro do Recife a partir dos resultados da análise das intervenções arquitetônicas para a conservação das estruturas arqueológicas evidenciadas nas primeiras duas décadas do século XXI. A análise considerou as abordagens conceituais, critérios e princípios adotados, buscando revelar ideologias, teoria e práticas das intervenções e a interação com as pesquisas arqueológicas no trato desses bens. A pesquisa se respalda na ideia do arqueólogo Hugo Benavides (2013) do papel da Arqueologia como agente sociopolítico e na crítica sobre o impacto do capitalismo nas práticas de conservação. As considerações constataram a predominância na perpetuação de um sistema de poder, comprovadas principalmente pelo favorecimento dos projetos destinados as classes econômicas privilegiadas.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"34 2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90532871","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo debruçou-se sobre o processo de desenvolvimento da Conservação e da Arqueologia, destacando alguns momentos em que esses campos se aproximam e se tangenciam. Estabeleceu-se como ponto de partida meados do século XIX, quando, no Rio de Janeiro, identifica-se a presença desses ramos nas estruturas das instituições imperiais. Passa-se à formação do antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão criado no início do século XX que considera a preservação do patrimônio arqueológico nacional – e consequentemente sua conservação – como parte de sua missão. Trata-se de momento fundamental para entendermos o estabelecimento de uma legislação mais robusta que se consuma com a promulgação da Lei nº 3.924/1961.
{"title":"A conservação e a arqueologia entre 1855 e 1961: pontos de contato","authors":"Bruno Perea Chiossi, Marina Jardim e Silva","doi":"10.24885/sab.v35i3.1000","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.1000","url":null,"abstract":"Este artigo debruçou-se sobre o processo de desenvolvimento da Conservação e da Arqueologia, destacando alguns momentos em que esses campos se aproximam e se tangenciam. Estabeleceu-se como ponto de partida meados do século XIX, quando, no Rio de Janeiro, identifica-se a presença desses ramos nas estruturas das instituições imperiais. Passa-se à formação do antigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão criado no início do século XX que considera a preservação do patrimônio arqueológico nacional – e consequentemente sua conservação – como parte de sua missão. Trata-se de momento fundamental para entendermos o estabelecimento de uma legislação mais robusta que se consuma com a promulgação da Lei nº 3.924/1961.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"8 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74558191","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Arqueologia digital: um experimento colaborativo na práxis da educação patrimonial","authors":"Virginia Marques da Silva Neta","doi":"10.24885/sab.v35i3.1021","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i3.1021","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87620227","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mariana Zanchetta Otaviano, José Ronaldo Kapinawá, Viviane Maria Cavalcanti de Castro, Alencar Miranda Amaral
Esse trabalho é fruto de uma pesquisa desenvolvida em colaboração com pessoas da comunidade Kapinawá, tendo como preceito incluir vozes historicamente silenciadas em práticas arqueológicas não inclusivas e problematizar a validade dos múltiplos caminhos de entendimento dos contextos arqueológicos. A ideia inicial era mostrar que a realidade é entendida de múltiplas formas podendo existir caminhos e olhares distintos para interpretar um contexto arqueológico. Para a realização deste trabalho desenvolvemos a ideia de estratigrafia das vozes, abordamos os sítios arqueológicos com registros rupestres presentes na TI Kapinawá, discutindo não apenas como esses espaços se associam a história e identidade do grupo, mas também apontando como os grafismos rupestres e a cestaria se entrelaçam na perspectiva kapinawá.
{"title":"Materiais perecíveis, ideias duradouras","authors":"Mariana Zanchetta Otaviano, José Ronaldo Kapinawá, Viviane Maria Cavalcanti de Castro, Alencar Miranda Amaral","doi":"10.24885/sab.v35i2.923","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i2.923","url":null,"abstract":"Esse trabalho é fruto de uma pesquisa desenvolvida em colaboração com pessoas da comunidade Kapinawá, tendo como preceito incluir vozes historicamente silenciadas em práticas arqueológicas não inclusivas e problematizar a validade dos múltiplos caminhos de entendimento dos contextos arqueológicos. A ideia inicial era mostrar que a realidade é entendida de múltiplas formas podendo existir caminhos e olhares distintos para interpretar um contexto arqueológico. Para a realização deste trabalho desenvolvemos a ideia de estratigrafia das vozes, abordamos os sítios arqueológicos com registros rupestres presentes na TI Kapinawá, discutindo não apenas como esses espaços se associam a história e identidade do grupo, mas também apontando como os grafismos rupestres e a cestaria se entrelaçam na perspectiva kapinawá.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"117 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89859611","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O quinquagésimo aniversário da morte de Childe se apresenta como uma boa oportunidade para avaliar e criticar seu trabalho. Interpretações marxistas da história estão sob ataque constante. “Pensadores” pós-modernos estão negando a capacidade dos seres humanos de compreender, controlar e melhorar o mundo através da utilização do conhecimento, da ciência e da razão. Historiadores revisionistas estão descobrindo as virtudes dos impérios e das guerras imperialistas. Estes são os ecos académicos de uma nova ordem mundial dominada por senhores da guerra, especuladores corporativos e ideólogos neoliberais. Childe, do lado oposto, acreditava na ciência, no progresso e na mudança radical. Retomando-o hoje em dia, encontramos ricas fontes de inspiração. Neste texto, Neil Faulkner realiza um percorrido pela trajetória acadêmica de Childe, trazendo a luz a questionamentos que relacionam a produção acadêmica com o ativismo político.
{"title":"Gordon Childe e Arqueologia Marxista","authors":"G. Mongeló, Neil Faulkner","doi":"10.24885/sab.v35i2.969","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i2.969","url":null,"abstract":"O quinquagésimo aniversário da morte de Childe se apresenta como uma boa oportunidade para avaliar e criticar seu trabalho. Interpretações marxistas da história estão sob ataque constante. “Pensadores” pós-modernos estão negando a capacidade dos seres humanos de compreender, controlar e melhorar o mundo através da utilização do conhecimento, da ciência e da razão. Historiadores revisionistas estão descobrindo as virtudes dos impérios e das guerras imperialistas. Estes são os ecos académicos de uma nova ordem mundial dominada por senhores da guerra, especuladores corporativos e ideólogos neoliberais. Childe, do lado oposto, acreditava na ciência, no progresso e na mudança radical. Retomando-o hoje em dia, encontramos ricas fontes de inspiração. Neste texto, Neil Faulkner realiza um percorrido pela trajetória acadêmica de Childe, trazendo a luz a questionamentos que relacionam a produção acadêmica com o ativismo político.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"9 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83852152","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Aline Gonçalves de Freitas, Luzia Maria De Sousa Carvalho, Yannara Brennda Da Silva Leôncio, Pedro Elton Douglas Martins, Sérgio Augusto De Miranda Chaves
A Palinologia Arqueológica é uma ferramenta da microarqueobotânica crescente nas últimas décadas, no continente Sul-Americano. Não obstante, ainda pouco empregada em sítios arqueológicos brasileiros, seja na investigação de paleoambientes de ocupação humana e uso da terra, seja na detecção de dietas alimentares, manejo, cultivo e demais usos de plantas. Neste contexto, apresentamos uma compilação dos distintos métodos empregados na recuperação de palinomorfos nos diferentes materiais arqueológicos: solos e sedimentos, artefatos e enterramentos humanos, correspondentes a distintos momentos de ocupação humana, em áreas do Nordeste do Brasil. Os dados arqueopalinológicos, quando satisfatoriamente recuperados e taxonomicamente identificáveis nos possibilitam reconstruir antigas paisagens e compreender as múltiplas interações da ecologia humana ao longo do tempo e suas relações com o meio vegetal.
{"title":"Estudos em palinologia arqueológica no Nordeste do Brasil","authors":"Aline Gonçalves de Freitas, Luzia Maria De Sousa Carvalho, Yannara Brennda Da Silva Leôncio, Pedro Elton Douglas Martins, Sérgio Augusto De Miranda Chaves","doi":"10.24885/sab.v35i2.881","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i2.881","url":null,"abstract":"A Palinologia Arqueológica é uma ferramenta da microarqueobotânica crescente nas últimas décadas, no continente Sul-Americano. Não obstante, ainda pouco empregada em sítios arqueológicos brasileiros, seja na investigação de paleoambientes de ocupação humana e uso da terra, seja na detecção de dietas alimentares, manejo, cultivo e demais usos de plantas. Neste contexto, apresentamos uma compilação dos distintos métodos empregados na recuperação de palinomorfos nos diferentes materiais arqueológicos: solos e sedimentos, artefatos e enterramentos humanos, correspondentes a distintos momentos de ocupação humana, em áreas do Nordeste do Brasil. Os dados arqueopalinológicos, quando satisfatoriamente recuperados e taxonomicamente identificáveis nos possibilitam reconstruir antigas paisagens e compreender as múltiplas interações da ecologia humana ao longo do tempo e suas relações com o meio vegetal.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"18 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84729937","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Esse texto discute algo do conceito de sítio arqueológico histórico, considerando macro e micro escalas de observação, de concentrações de sítios similares a sítios particulares. Tendo como base sítios localizados no estado de Minas Gerais, toca em questões que envolvem noções de tempo e cronopolítica, valoração de patrimônios e violências epistêmicas, intervisibilidade e limites geográficos, paisagens e territórios, entre outros.
{"title":"Sítios históricos em Minas Gerais","authors":"S. Hissa","doi":"10.24885/sab.v35i2.925","DOIUrl":"https://doi.org/10.24885/sab.v35i2.925","url":null,"abstract":"Esse texto discute algo do conceito de sítio arqueológico histórico, considerando macro e micro escalas de observação, de concentrações de sítios similares a sítios particulares. Tendo como base sítios localizados no estado de Minas Gerais, toca em questões que envolvem noções de tempo e cronopolítica, valoração de patrimônios e violências epistêmicas, intervisibilidade e limites geográficos, paisagens e territórios, entre outros.","PeriodicalId":51960,"journal":{"name":"Conimbriga-Revista de Arqueologia","volume":"38 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84544413","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}