Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.1590/0100-512x2022n15202ob
O. Bondar
ABSTRACT The article is dedicated to the argument against the Existence Requirement provided by Takashi Yagisawa. We argue that the core of Yagisawa s argument – the Strong Iterability – cannot be inferred from the idea of contingent apriori (Kripke), and is incompatible with the idea of @-transform (Plantinga). Thus, these ideas, contrary to Yagisawa, cannot serve as a methodological basis of the Strong Iterability. We also argue that the Strong Iterability is incompatible with the Constituent Principle. Finally, we show that the concept of world-indexed properties (the argument of Yagisawa relies on the idea of world-indexed properties) is inconsistent, and even if the defender of Strong Iterability can resist this objection, the Strong Iterability must be given up.
{"title":"EXISTENCE REQUIREMENT, WORLD-INDEXED PROPERTIES, AND CONTINGENT APRIORI","authors":"O. Bondar","doi":"10.1590/0100-512x2022n15202ob","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15202ob","url":null,"abstract":"ABSTRACT The article is dedicated to the argument against the Existence Requirement provided by Takashi Yagisawa. We argue that the core of Yagisawa s argument – the Strong Iterability – cannot be inferred from the idea of contingent apriori (Kripke), and is incompatible with the idea of @-transform (Plantinga). Thus, these ideas, contrary to Yagisawa, cannot serve as a methodological basis of the Strong Iterability. We also argue that the Strong Iterability is incompatible with the Constituent Principle. Finally, we show that the concept of world-indexed properties (the argument of Yagisawa relies on the idea of world-indexed properties) is inconsistent, and even if the defender of Strong Iterability can resist this objection, the Strong Iterability must be given up.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"215 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78417782","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.1590/0100-512x2022n15204nc
Nélio Conceição
RESUMO O presente artigo debruça-se sobre o papel que o conceito de “presença de espírito” (Geistesgegenwart) desempenha no pensamento de Walter Benjamin, aprofundando linhas de interpretação que se articulam com outros conceitos relevantes, como os de “atenção” (Aufimerksamkeit) ou “tempo do agora” (Jetztzeit). São analisados os elementos da obra de Benjamin que desenvolvem a importância filosófica da presença de espírito, sublinhando-se a sua dimensão corpórea e a sua pertinência estética e crítica. A análise incide sobre cinco linhas de interpretação que de diferentes modos se entrecruzam: (i) a presença de espírito é uma forma de pensamento/acção que deve ser cultivada como modo de lidar com a vivência do choque; (ii) ter presença de espírito é uma atitude que pode ser exercitada; (iii) “agarrar o dia” envolve o corpo e pressupõe uma experiência do tempo intensivo; (iv) a presença de espírito é uma instância conceptual que integra elementos relativos ao jogo; (v) valorizando o presente, a presença de espírito implica uma relação entre perigo e gesto crítico – na reflexão histórica e política de Benjamin, esse gesto entrelaça a dimensão individual e a dimensão colectiva.
{"title":"AGARRAR O DIA: CORPO, HISTÓRIA E PRESENÇA DE ESPÍRITO EM WALTER BENJAMIN","authors":"Nélio Conceição","doi":"10.1590/0100-512x2022n15204nc","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15204nc","url":null,"abstract":"RESUMO O presente artigo debruça-se sobre o papel que o conceito de “presença de espírito” (Geistesgegenwart) desempenha no pensamento de Walter Benjamin, aprofundando linhas de interpretação que se articulam com outros conceitos relevantes, como os de “atenção” (Aufimerksamkeit) ou “tempo do agora” (Jetztzeit). São analisados os elementos da obra de Benjamin que desenvolvem a importância filosófica da presença de espírito, sublinhando-se a sua dimensão corpórea e a sua pertinência estética e crítica. A análise incide sobre cinco linhas de interpretação que de diferentes modos se entrecruzam: (i) a presença de espírito é uma forma de pensamento/acção que deve ser cultivada como modo de lidar com a vivência do choque; (ii) ter presença de espírito é uma atitude que pode ser exercitada; (iii) “agarrar o dia” envolve o corpo e pressupõe uma experiência do tempo intensivo; (iv) a presença de espírito é uma instância conceptual que integra elementos relativos ao jogo; (v) valorizando o presente, a presença de espírito implica uma relação entre perigo e gesto crítico – na reflexão histórica e política de Benjamin, esse gesto entrelaça a dimensão individual e a dimensão colectiva.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91191067","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.1590/0100-512x2022n15210am
Aïcha Liviana Messina
RESUMEN Este artículo se propone analizar el problema de la violencia tal como lo aborda Derrida en su diálogo con Levinas. Se pregunta en particular cómo es posible pensar críticamente la violencia si es que esta nos constituye. Para ello se detiene en la diferencia que establece Derrida entre crítica y deconstrucción y en su análisis de la relación entre violencia y silencio. Una de las tesis principales de este artículo es que lo que permite hacer una crítica de la violencia remite a lo que Derrida llama “huella”, es decir un silencio que habita el lenguaje y que no remite a un sentido previo. El artículo se enfoca además en la crítica que Derrida le dirige a Levinas en “Violencia y metafísica” y se propone mostrar que, lejos de encajar en esta crítica, el análisis que hace Levinas de la relación entre violencia y silencio permite radicalizar la tesis de Derrida sobre lo que llama la “peor violencia”.
{"title":"CRÍTICA Y DECONSTRUCCIÓN, O CÓMO LA VIOLENCIA ESTÁ EN CUESTIÓN. LEVINAS Y DERRIDA FRENTE A (Y DENTRO DE) LA VIOLENCIA DEL SILENCIO","authors":"Aïcha Liviana Messina","doi":"10.1590/0100-512x2022n15210am","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15210am","url":null,"abstract":"RESUMEN Este artículo se propone analizar el problema de la violencia tal como lo aborda Derrida en su diálogo con Levinas. Se pregunta en particular cómo es posible pensar críticamente la violencia si es que esta nos constituye. Para ello se detiene en la diferencia que establece Derrida entre crítica y deconstrucción y en su análisis de la relación entre violencia y silencio. Una de las tesis principales de este artículo es que lo que permite hacer una crítica de la violencia remite a lo que Derrida llama “huella”, es decir un silencio que habita el lenguaje y que no remite a un sentido previo. El artículo se enfoca además en la crítica que Derrida le dirige a Levinas en “Violencia y metafísica” y se propone mostrar que, lejos de encajar en esta crítica, el análisis que hace Levinas de la relación entre violencia y silencio permite radicalizar la tesis de Derrida sobre lo que llama la “peor violencia”.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74924037","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.1590/0100-512x2022n15213mrs
M. Silva
RESUMO O argumento da inferência da melhor explicação estabelece que, dado um fenômeno a ser explicado, várias hipóteses rivalizam para oferecer essa explicação, e a hipótese que melhor explicar o fenômeno fornece boas razões para a crença em sua verdade e, portanto, para a aceitação dessa hipótese. O argumento pressupõe que essas hipóteses rivais compartilham o mesmo fenômeno a ser explicado. Neste artigo, é argumentado que, em alguns episódios científicos, cientistas com hipóteses diferentes, mesmo que compartilhem o fenômeno a ser explicado, possuem objetivos diferentes quanto ao tratamento do fenômeno; isso, por sua vez, geraria um problema para a estrutura do argumento, pois a colocação de objetivos diferentes para o tratamento de um fenômeno teria como consequência um direcionamento axiológico por parte dos cientistas, direcionamento este não contido na estrutura do argumento. Além disso, o direcionamento axiológico pode também se revelar decisivo para a questão da aceitação de uma hipótese, situação esta não prevista no argumento da inferência da melhor explicação. O objetivo deste artigo é o de defender, por meio da concepção de “programas de pesquisa” de Imre Lakatos, e por meio de um estudo de caso – a aceitação do modelo da dupla hélice do DNA –, a ideia de que a diferença axiológica pode se revelar fundamental para a aceitação de uma hipótese em detrimento de outras hipóteses rivais.
{"title":"INFERÊNCIA DA MELHOR EXPLICAÇÃO E O PROBLEMA DO DIRECIONAMENTO AXIOLÓGICO","authors":"M. Silva","doi":"10.1590/0100-512x2022n15213mrs","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15213mrs","url":null,"abstract":"RESUMO O argumento da inferência da melhor explicação estabelece que, dado um fenômeno a ser explicado, várias hipóteses rivalizam para oferecer essa explicação, e a hipótese que melhor explicar o fenômeno fornece boas razões para a crença em sua verdade e, portanto, para a aceitação dessa hipótese. O argumento pressupõe que essas hipóteses rivais compartilham o mesmo fenômeno a ser explicado. Neste artigo, é argumentado que, em alguns episódios científicos, cientistas com hipóteses diferentes, mesmo que compartilhem o fenômeno a ser explicado, possuem objetivos diferentes quanto ao tratamento do fenômeno; isso, por sua vez, geraria um problema para a estrutura do argumento, pois a colocação de objetivos diferentes para o tratamento de um fenômeno teria como consequência um direcionamento axiológico por parte dos cientistas, direcionamento este não contido na estrutura do argumento. Além disso, o direcionamento axiológico pode também se revelar decisivo para a questão da aceitação de uma hipótese, situação esta não prevista no argumento da inferência da melhor explicação. O objetivo deste artigo é o de defender, por meio da concepção de “programas de pesquisa” de Imre Lakatos, e por meio de um estudo de caso – a aceitação do modelo da dupla hélice do DNA –, a ideia de que a diferença axiológica pode se revelar fundamental para a aceitação de uma hipótese em detrimento de outras hipóteses rivais.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"60 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76022543","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.1590/0100-512x2022n15203whpc
Wendel de Holanda Pereira Campelo
ABSTRACT In this paper, I argue that Hume’s commitment to mind-independent objects is based on two types of realism or system of realities: (a) a naïve realism based on an unjustified vulgar belief which identifies perceptions and objects, and (b) a representational realism or philosophical system of double-existence. Firstly, I emphasize that the philosophical question “Whether there be body or not” cannot be considered a full case of unmitigated skepticism, because Hume accepts a mitigated skepticism compatible with both vulgar and representational realism. Furthermore, I argue that, while the vulgar belief in bodies is based on an unjustified assent, the double-existence theory is based on both an unjustified assent and a rationally justified assent (that corrects the former). Considering all these points, I conclude that Hume’s mitigated skepticism allows and requires a belief in or supposition of continued and distinct existences, and that this must, as a practical matter, take vulgar and philosophical forms at different times.
{"title":"HUME’S MITIGATED SKEPTICISM WITH REGARD TO THE SYSTEMS OF REALITY","authors":"Wendel de Holanda Pereira Campelo","doi":"10.1590/0100-512x2022n15203whpc","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15203whpc","url":null,"abstract":"ABSTRACT In this paper, I argue that Hume’s commitment to mind-independent objects is based on two types of realism or system of realities: (a) a naïve realism based on an unjustified vulgar belief which identifies perceptions and objects, and (b) a representational realism or philosophical system of double-existence. Firstly, I emphasize that the philosophical question “Whether there be body or not” cannot be considered a full case of unmitigated skepticism, because Hume accepts a mitigated skepticism compatible with both vulgar and representational realism. Furthermore, I argue that, while the vulgar belief in bodies is based on an unjustified assent, the double-existence theory is based on both an unjustified assent and a rationally justified assent (that corrects the former). Considering all these points, I conclude that Hume’s mitigated skepticism allows and requires a belief in or supposition of continued and distinct existences, and that this must, as a practical matter, take vulgar and philosophical forms at different times.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"36 5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82718897","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.1590/0100-512x2022n15211tm
T. Mota
ABSTRACT This paper reconstructs the discussion about biopolitics in the thoughts of Foucault and of Negri and Hardt, in order to emphasize the importance that can be acquired, in this context, by the notion of agonistics. At first, we approach Foucault’s concepts of biopower and governmentality in an introductory way, as well as their relationship with liberalism and neoliberalism. We also examine the ambiguities that mark the practices of freedom and the possibilities of resistance in a world governed by biopower. Then, we explain the meaning of the concepts of cognitive capitalism, Empire and multitude in the works of Negri and Hardt. In this point, we seek to fill a gap in their analysis, which is not found in Foucault, regarding the question of agonistics: the multitude’s willingness to fight intensifies itself when we realize that life as such is agon. Finally, we argue that, in principle, in the neoliberal work environment, it is possible to convert self-entrepreneurship processes into micro-experiments of resistance and non-alienated freedom.
{"title":"BIOPOLITICS AND AGONISTICS: FROM FOUCAULT TO NEGRI AND HARDT","authors":"T. Mota","doi":"10.1590/0100-512x2022n15211tm","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15211tm","url":null,"abstract":"ABSTRACT This paper reconstructs the discussion about biopolitics in the thoughts of Foucault and of Negri and Hardt, in order to emphasize the importance that can be acquired, in this context, by the notion of agonistics. At first, we approach Foucault’s concepts of biopower and governmentality in an introductory way, as well as their relationship with liberalism and neoliberalism. We also examine the ambiguities that mark the practices of freedom and the possibilities of resistance in a world governed by biopower. Then, we explain the meaning of the concepts of cognitive capitalism, Empire and multitude in the works of Negri and Hardt. In this point, we seek to fill a gap in their analysis, which is not found in Foucault, regarding the question of agonistics: the multitude’s willingness to fight intensifies itself when we realize that life as such is agon. Finally, we argue that, in principle, in the neoliberal work environment, it is possible to convert self-entrepreneurship processes into micro-experiments of resistance and non-alienated freedom.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"24 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82197748","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-01DOI: 10.1590/0100-512x2022n15207aegm
Á. G. Maturano
RESUMEN El artículo reconstruye la noción cosmológica de mundo y la teoría de los tres movimientos de la existencia en el pensamiento de Patočka. La reconstrucción explicita la unidad esencial entre mundo y existencia. Fundamenta dicha unidad, primero, en los rasgos estructurales comunes tanto al movimiento del mundo como al tercer movimiento que consuma la existencia; y segundo, en que dicha existencia consumada guarda un significado análogo al cósmico de cielo y tierra. Finalmente, señala como problema de la fenomenología patočkiana la ausencia de una ética cosmológica que considere no sólo el movimiento realizador de vida, sino también el des-realizador que el cosmos es.
{"title":"VOLVERSE TIERRA, VOLVERSE CIELO. OBSERVACIONES SOBRE LA RELACIÓN ENTRE MUNDO Y TERCER MOVIMIENTO DE LA EXISTENCIA EN EL PENSAMIENTO DE J. PATOČKA","authors":"Á. G. Maturano","doi":"10.1590/0100-512x2022n15207aegm","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2022n15207aegm","url":null,"abstract":"RESUMEN El artículo reconstruye la noción cosmológica de mundo y la teoría de los tres movimientos de la existencia en el pensamiento de Patočka. La reconstrucción explicita la unidad esencial entre mundo y existencia. Fundamenta dicha unidad, primero, en los rasgos estructurales comunes tanto al movimiento del mundo como al tercer movimiento que consuma la existencia; y segundo, en que dicha existencia consumada guarda un significado análogo al cósmico de cielo y tierra. Finalmente, señala como problema de la fenomenología patočkiana la ausencia de una ética cosmológica que considere no sólo el movimiento realizador de vida, sino también el des-realizador que el cosmos es.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"134 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76962682","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15106fgam
Felipe G. A. Moreira
ABSTRACT An often-adopted use of the predicate, “to be colonized”, is one that applies it loosely, not in reference to original Africans or indigenous people enslaved by Europeans or heirs of enslaved persons, but to academics who are citizens of former colonies like Brazil, their ways of thinking, philosophical works, academic communities, etc. But under what conditions one is to do that? And how can one avoid the attribution of such predicate to oneself or one’s works? These issues have not received much attention. While dialoguing with authors associated with decolonial studies, Brazilian, continental and analytic philosophers, this essay aims to contribute to change this situation. It does so by proposing an alternative use of the predicate, “to be ‘subtly’ philosophically colonized”, according to which this predicate is to be applied to philosophical works that have the thirteen features described in the essay or at least most of them. It is argued that this alternative use is to be endorsed because it is: precise; exemplified in a detailed way by at least one philosophical work; and “inexplosive” in not suggesting the “explosive” claim that practically all Western philosophical works are colonized by Western metaphysics.
谓语“被殖民”(to be colonization)的一个常用用法是指它的应用很松散,不是指被欧洲人奴役的非洲原住民或土著人,而是指作为巴西等前殖民地公民的学者,以及他们的思维方式、哲学著作、学术团体等。但是在什么条件下可以这样做呢?一个人怎样才能避免把这样的谓词归到自己或自己的作品上呢?这些问题并没有受到太多关注。在与与非殖民研究相关的作者,巴西,大陆和分析哲学家进行对话时,本文旨在为改变这种情况做出贡献。它提出了另一种谓语的用法,“被‘巧妙地’哲学地殖民化”,根据这种说法,这个谓语将被应用于具有论文中描述的13个特征或至少其中大部分特征的哲学作品。有人认为,这种替代用法值得赞同,因为它是:精确的;至少一部哲学著作以详细的方式举例说明的;而“不爆炸性”则是指没有提出“爆炸性”的主张,即几乎所有西方哲学著作都被西方形而上学所殖民。
{"title":"TO BE OR NOT TO BE “SUBTLY” PHILOSOPHICALLY COLONIZED*","authors":"Felipe G. A. Moreira","doi":"10.1590/0100-512x2021n15106fgam","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15106fgam","url":null,"abstract":"ABSTRACT An often-adopted use of the predicate, “to be colonized”, is one that applies it loosely, not in reference to original Africans or indigenous people enslaved by Europeans or heirs of enslaved persons, but to academics who are citizens of former colonies like Brazil, their ways of thinking, philosophical works, academic communities, etc. But under what conditions one is to do that? And how can one avoid the attribution of such predicate to oneself or one’s works? These issues have not received much attention. While dialoguing with authors associated with decolonial studies, Brazilian, continental and analytic philosophers, this essay aims to contribute to change this situation. It does so by proposing an alternative use of the predicate, “to be ‘subtly’ philosophically colonized”, according to which this predicate is to be applied to philosophical works that have the thirteen features described in the essay or at least most of them. It is argued that this alternative use is to be endorsed because it is: precise; exemplified in a detailed way by at least one philosophical work; and “inexplosive” in not suggesting the “explosive” claim that practically all Western philosophical works are colonized by Western metaphysics.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"74 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79609293","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n1519er
E. Roldán
RESUMEN En sintonía con algunas reflexiones del campo de la estética que han señalado cómo, al postular un relego o incluso desprecio de Theodor W. Adorno por el cine, la mayoría de las recepciones empobrecieron el potencial crítico del pensamiento adorniano, el presente artículo avanza en algunos aspectos de la reflexión estética de Adorno sobre el cine. Por un lado, ponemos de relieve una lectura materialista y dialéctica de la afamada categoría de industria cultural. Por otro, llamamos la atención sobre el lugar central que tienen las primeras películas y reflexiones teóricas de Alexander Kluge para la postulación adorniana de una estética específica del cine. En ese marco, el artículo presenta uno de los problemas estéticos más interesantes que surgen del planteo de Adorno en diálogo con Kluge - y que, además, marca la actualidad de la empresa: pensar el cine contra la imagen. De allí se desprenden las consideraciones sobre un tipo de cine autoconsciente de sus aspectos formales, una reflexión sobre la imagen más allá de su carácter referencial y la centralidad de la técnica del montaje. Hacia el final, exponemos cómo en Adorno el cine muestra su afinidad con la experiencia subjetiva y con la escritura.
摘要一些领域的美学的想法相吻合,报告如何申请一个relego甚至无视Theodor w .诺对电影,大多数招待会降雪潜力adorniano思维的关键,本条草案在某些方面问题思考美学观赏电影。一方面,我们强调对文化产业这一著名范畴的唯物主义和辩证解读。一方面,我们注意到早期电影的中心地位和亚历山大·克鲁格的理论反思,阿多诺假设了一种特定的电影美学。在这篇文章中,Adorno提出了一个最有趣的美学问题,这是在与Kluge的对话中产生的,也标志着公司的现状:思考电影与形象。因此,对一种自我意识的电影的形式方面的考虑,对图像的反思超越了它的参考性质和剪辑技术的中心地位。最后,我们展示了阿多诺的电影是如何与主观经验和写作相关联的。
{"title":"ME ENCANTA IR AL CINE”: THEODOR W. ADORNO MÁS ALLÁ DE LA ICONOCLASIA*","authors":"E. Roldán","doi":"10.1590/0100-512x2021n1519er","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n1519er","url":null,"abstract":"RESUMEN En sintonía con algunas reflexiones del campo de la estética que han señalado cómo, al postular un relego o incluso desprecio de Theodor W. Adorno por el cine, la mayoría de las recepciones empobrecieron el potencial crítico del pensamiento adorniano, el presente artículo avanza en algunos aspectos de la reflexión estética de Adorno sobre el cine. Por un lado, ponemos de relieve una lectura materialista y dialéctica de la afamada categoría de industria cultural. Por otro, llamamos la atención sobre el lugar central que tienen las primeras películas y reflexiones teóricas de Alexander Kluge para la postulación adorniana de una estética específica del cine. En ese marco, el artículo presenta uno de los problemas estéticos más interesantes que surgen del planteo de Adorno en diálogo con Kluge - y que, además, marca la actualidad de la empresa: pensar el cine contra la imagen. De allí se desprenden las consideraciones sobre un tipo de cine autoconsciente de sus aspectos formales, una reflexión sobre la imagen más allá de su carácter referencial y la centralidad de la técnica del montaje. Hacia el final, exponemos cómo en Adorno el cine muestra su afinidad con la experiencia subjetiva y con la escritura.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"136 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76378500","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15102lfb
L. Butierrez
RESUMEN En este trabajo analizaremos las consideraciones sobre la neutralidad y la sexualidad del Dasein en sus articulaciones con la dispersión fáctica y la libertad en las elaboraciones de Heidegger entre 1927 y 1929.En este marco nos proponemos argumentar que tales consideraciones tienen como función poner de manifiesto el carácter primario de la estructura ontológica del Ser-con y el horizonte originario de la temporeidad, desde la cual circunscribe el empuje de las dinámicas respectivas. Para ello, en primer lugar analizaremos la consideración de la neutralidad y la dispersión en Sein und Zeit en el marco de sus especificaciones respecto del Dasein cotidiano. Luego, distinguiremos las especificaciones y reelaboraciones en su curso de Marburg (1928), respecto del estatuto ontológico que le confiere a la neutralidad en sus relaciones con la concreción fáctica y la libertad. Finalmente dedicaremos el último apartado al análisis e interpretación del sentido de la neutralidad y la dispersión que articula de modo diferencial en su curso de Freiburg (1928-1929). Junto a ello, buscamos aportar con la clarificación del lugar que ocupa las consideraciones de la corporalidad física en este período, en diálogo con interpretaciones relevantes de su obra.
最后,我们提出了一种方法,在这种方法中,一个人可以在一个特定的时间内,在一个特定的时间内,在一个特定的时间内,在一个特定的时间内,在一个特定的时间内,在一个特定的时间内,在一个特定的时间内,在一个特定的时间内,在一个特定的时间内,在一个特定的时间内。在此背景下,我们提出了这样的考虑,其功能是揭示存在的本体论结构和时间的原始视野的主要特征,从它限制了各自动态的动力。为此,我们将首先在日常此在规范的框架内分析Sein und Zeit中中立性和分散性的考虑。然后,我们将区分马尔堡(1928)的过程中的规范和重新阐述,关于本体论地位,赋予中立与事实具体化和自由的关系。最后,我们将在最后一节中分析和解释他在弗莱堡(1928-1929)过程中以不同方式表达的中立和分散的意义。与此同时,我们试图通过与他作品的相关解释对话,澄清这一时期对物质身体的考虑所占据的位置。
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