Pub Date : 2021-04-01DOI: 10.1590/0100-512X2021N14812LR
Luiz Rohden
RESUMO Este artigo constitui um desdobramento da reflexão sobre a Hermenêutica enquanto ética tecida em torno da cunhagem, da descrição e da fundamentação da expressão Eu Hermeneuticus, que trata o outro como fim em si mesmo e não como um objeto. Aqui, sob a égide do pressuposto gadameriano segundo o qual “o outro não somente tem também um direito, mas talvez também pode ter razão”, pretendo evidenciar e justificar a centralidade da alteridade na teoria e na práxis da hermenêutica filosófica. A compreensão filosófica erige-se sobre o exercício de reconhecimento dos direitos aos direitos do outro, mas também sobre as razões dos seus argumentos, exercício que gera implicações éticas importantes em termos pessoais e sociais, como mostrarei. Com isso, viso mostrar e fundamentar a face e a função ética da hermenêutica filosófica com escopo de sedimentar o projeto de uma Hermenêutica Ética.
{"title":"O OUTRO TAMBÉM PODE TER RAZÃO - PARA ALÉM DE ELE TER APENAS SEUS DIREITOS RECONHECIDOS","authors":"Luiz Rohden","doi":"10.1590/0100-512X2021N14812LR","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2021N14812LR","url":null,"abstract":"RESUMO Este artigo constitui um desdobramento da reflexão sobre a Hermenêutica enquanto ética tecida em torno da cunhagem, da descrição e da fundamentação da expressão Eu Hermeneuticus, que trata o outro como fim em si mesmo e não como um objeto. Aqui, sob a égide do pressuposto gadameriano segundo o qual “o outro não somente tem também um direito, mas talvez também pode ter razão”, pretendo evidenciar e justificar a centralidade da alteridade na teoria e na práxis da hermenêutica filosófica. A compreensão filosófica erige-se sobre o exercício de reconhecimento dos direitos aos direitos do outro, mas também sobre as razões dos seus argumentos, exercício que gera implicações éticas importantes em termos pessoais e sociais, como mostrarei. Com isso, viso mostrar e fundamentar a face e a função ética da hermenêutica filosófica com escopo de sedimentar o projeto de uma Hermenêutica Ética.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"10 1","pages":"259-276"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77340991","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14714RL
R. Lopes
ABSTRACT One of the many philosophical issues discussed throughout Plutarch's Quaestiones convivales (QC) has to do with the origin and inner structure of the universe, i.e., cosmological discussions. It would be impossible to discuss in detail every passage of the treatise that deals with cosmological issues. Therefore, I chose to limit my analysis to the concepts of chance (τύχη), fate (εἱμαρμένη), ‘what depends on us ’ (τὸ ἐφ' ἡμῖν), and providence (πρóνoια). My purpose is to explain these concepts in the QC and to extract from them a cosmological doctrine.
普鲁塔克的《欢乐的问题》(Quaestiones convivales, QC)讨论了许多哲学问题,其中之一与宇宙的起源和内部结构有关,即宇宙学讨论。要详细讨论论著中涉及宇宙学问题的每一段是不可能的。因此,我选择将我的分析限制在机会(τ μαρμ η)、命运(ε ο μ μ η)、“一切取决于我们”(τ ο ο φ)和天意(πρóνoια)这些概念上。我的目的是在QC中解释这些概念,并从中提取宇宙学教义。
{"title":"CHANCE (τύχη), FATE (εἱµαρµένη), 'WHATDEPENDS ON US' (τὸ ἐφ' ἡµῖν) AND PROVIDENCE (πρόνοια) IN PLUTARCH'S QUAESTIONES CONVIVALES","authors":"R. Lopes","doi":"10.1590/0100-512X2020N14714RL","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14714RL","url":null,"abstract":"ABSTRACT One of the many philosophical issues discussed throughout Plutarch's Quaestiones convivales (QC) has to do with the origin and inner structure of the universe, i.e., cosmological discussions. It would be impossible to discuss in detail every passage of the treatise that deals with cosmological issues. Therefore, I chose to limit my analysis to the concepts of chance (τύχη), fate (εἱμαρμένη), ‘what depends on us ’ (τὸ ἐφ' ἡμῖν), and providence (πρóνoια). My purpose is to explain these concepts in the QC and to extract from them a cosmological doctrine.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"96 1","pages":"851-868"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80619855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14701BBN
Benjamim Brum Neto
RESUMO O presente artigo pretende explorar um tema ainda incipiente na literatura secundária referente ao estatuto do direito em Giorgio Agamben e ao peso do direito romano em seus trabalhos. Para isso lançamos mão do debate entre Agamben e Yan Thomas, um importante historiador do direito romano com quem Agamben teve um contato bastante intenso. Ao longo do artigo pretenderemos mostrar três coisas: em primeiro lugar, a relação de Agamben com a biopolítica, destacando, sobretudo, o aspecto articulatório da noção de dispositivo que subjaz suas investigações. Em segundo lugar, a importância do ensaio Vita necisque potestas de Yan Thomas, que servirá para Agamben introduzir diferenças em relação a Hannah Arendt e Michel Foucault. Por fim, lançaremos luz sobre o estatuto do direito no pensamento de Agamben, que, é a nossa hipótese, comunga da visão thomasiana: o direito não seria uma realidade metafísica ou substancial, mas funcionaria por meio de artifícios e ficções, o que nos permite pensar o direito enquanto um autêntico dispositivo biopolítico.
{"title":"VIDA E DIREITO ENTRE GIORGIO AGAMBEN E YAN THOMAS","authors":"Benjamim Brum Neto","doi":"10.1590/0100-512X2020N14701BBN","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14701BBN","url":null,"abstract":"RESUMO O presente artigo pretende explorar um tema ainda incipiente na literatura secundária referente ao estatuto do direito em Giorgio Agamben e ao peso do direito romano em seus trabalhos. Para isso lançamos mão do debate entre Agamben e Yan Thomas, um importante historiador do direito romano com quem Agamben teve um contato bastante intenso. Ao longo do artigo pretenderemos mostrar três coisas: em primeiro lugar, a relação de Agamben com a biopolítica, destacando, sobretudo, o aspecto articulatório da noção de dispositivo que subjaz suas investigações. Em segundo lugar, a importância do ensaio Vita necisque potestas de Yan Thomas, que servirá para Agamben introduzir diferenças em relação a Hannah Arendt e Michel Foucault. Por fim, lançaremos luz sobre o estatuto do direito no pensamento de Agamben, que, é a nossa hipótese, comunga da visão thomasiana: o direito não seria uma realidade metafísica ou substancial, mas funcionaria por meio de artifícios e ficções, o que nos permite pensar o direito enquanto um autêntico dispositivo biopolítico.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"41 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76208304","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14709IMB
Israel Moura Barroso
ABSTRACT This article starts from the analysis of the work “La sfida della convivenza” (2018), by Italian philosopher Alberto Pirni, to establish with it a dialogue around the principle of fraternity. In his essay, Pirni offers an essential lexicon to discuss the possibilities of social coexistence between different individuals, groups, communities and cultures in contemporary societies. The first part of the article offers a summary of the ideas of the author, who seeks to deepen the meaning of key concepts for the intercultural debate through a prevalently philosophical lens. In the second part, we establish a dialogue between Pirni's work and the reflections on the principle of fraternity, in its ethical and normative dimensions. The debate is based, above all, on the Italian, French and Brazilian literature about the theme. The central thesis is that the idea of fraternity can serve as guiding principle to the intercultural ethics defended by Pirni, as long as it is stripped of the excluding or reductive logics that still today is attributed to it. In the concluding remarks, we offer a brief reflection on the possibilities of using the idea offraternity as an intercultural ethical principle around which to structure deliberation spaces within multicultural societies.
{"title":"THE CHALLENGE OF A FRATERNAL SOCIAL COEXISTENCE. A REFLECTION STEMMING FROM THE ESSAY “LA SFIDA DELLA CONVIVENZA” BY ALBERTO PIRNI","authors":"Israel Moura Barroso","doi":"10.1590/0100-512X2020N14709IMB","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14709IMB","url":null,"abstract":"ABSTRACT This article starts from the analysis of the work “La sfida della convivenza” (2018), by Italian philosopher Alberto Pirni, to establish with it a dialogue around the principle of fraternity. In his essay, Pirni offers an essential lexicon to discuss the possibilities of social coexistence between different individuals, groups, communities and cultures in contemporary societies. The first part of the article offers a summary of the ideas of the author, who seeks to deepen the meaning of key concepts for the intercultural debate through a prevalently philosophical lens. In the second part, we establish a dialogue between Pirni's work and the reflections on the principle of fraternity, in its ethical and normative dimensions. The debate is based, above all, on the Italian, French and Brazilian literature about the theme. The central thesis is that the idea of fraternity can serve as guiding principle to the intercultural ethics defended by Pirni, as long as it is stripped of the excluding or reductive logics that still today is attributed to it. In the concluding remarks, we offer a brief reflection on the possibilities of using the idea offraternity as an intercultural ethical principle around which to structure deliberation spaces within multicultural societies.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"78 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80053257","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14707FV
F. Villar
RESUMEN Una interpretación extendida del Eutidemo sostiene que la práctica erística de la cual Platón busca distanciarse en el diálogo constituye una referencia velada a la dialéctica desarrollada por el socrático Euclides y sus seguidores megáricos. No obstante, los expertos reconocen que la segunda demostración erística (283b-288c) pone en boca de Eutidemo y Dionisodoro dos posiciones que fueron defendidas por Antístenes, según las cuales no es posible decir falsedades ni contradecir. Este trabajo busca analizar las refutaciones de dicha sección y confrontarlas con los testimonios sobre Antístenes a fin de evaluar hasta qué punto nos encontramos en presencia de los mismos argumentos. Defenderé que si bien las refutaciones del Eutidemo poseen una inspiración antisténica, principalmente respecto de las tesis que buscan sostener, las mismas se basan en una serie de supuestos ambiguos que responden más a los lineamientos de la práctica erística que a los fundamentos del pensamiento antisténico. Argumentaré, asimismo, que esta diferencia podría explicarse a partir del hecho de que el Eutidemo puede ser leído como una respuesta al Encomio de Helena de Isócrates, en donde este ataca a los socráticos por dedicarse a la erística y al desarrollo de doctrinas paradójicas, entre las cuales incluye las tesis de Antístenes.
{"title":"ARGUMENTOS ANTISTÉNICOS EN EL EUTIDEMO DE PLATÓN","authors":"F. Villar","doi":"10.1590/0100-512X2020N14707FV","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14707FV","url":null,"abstract":"RESUMEN Una interpretación extendida del Eutidemo sostiene que la práctica erística de la cual Platón busca distanciarse en el diálogo constituye una referencia velada a la dialéctica desarrollada por el socrático Euclides y sus seguidores megáricos. No obstante, los expertos reconocen que la segunda demostración erística (283b-288c) pone en boca de Eutidemo y Dionisodoro dos posiciones que fueron defendidas por Antístenes, según las cuales no es posible decir falsedades ni contradecir. Este trabajo busca analizar las refutaciones de dicha sección y confrontarlas con los testimonios sobre Antístenes a fin de evaluar hasta qué punto nos encontramos en presencia de los mismos argumentos. Defenderé que si bien las refutaciones del Eutidemo poseen una inspiración antisténica, principalmente respecto de las tesis que buscan sostener, las mismas se basan en una serie de supuestos ambiguos que responden más a los lineamientos de la práctica erística que a los fundamentos del pensamiento antisténico. Argumentaré, asimismo, que esta diferencia podría explicarse a partir del hecho de que el Eutidemo puede ser leído como una respuesta al Encomio de Helena de Isócrates, en donde este ataca a los socráticos por dedicarse a la erística y al desarrollo de doctrinas paradójicas, entre las cuales incluye las tesis de Antístenes.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"35 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77548738","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14708GR
Gabriela Rossi
RESUMEN Recientes intentos por conectar la ética y la biología aristotélicas marcan una suerte de continuidad entre el carácter de los animales no racionales y de los seres humanos, de modo tal que en la descripción de los caracteres de los animales no racionales puede identificarse el punto de partida biológico del propio ser humano en el desarrollo de su carácter moral. En este artículo, propongo señalar los límites de este tipo de lectura, ya que, entendida de cierto modo, ella implica una continuidad entre la normatividad natural y la normatividadpráctica propia de un naturalismo fundacionalista que no puede atribuirse a Aristóteles. En conexión con ello, sostengo que el concepto de virtud natural no es un concepto natural, sino ético, tal que sólo cobra sentido en el marco de la normatividad práctica; la virtud natural, en este sentido, no forma parte de una explicación genética de la virtud sino de un análisis que va del todo a las partes, de acuerdo al cual ella no es anterior sino posterior a la virtud ética.
{"title":"LAS BASES NATURALES DE LA VIRTUD EN ARISTÓTELES. UNA LECTURA NO NATURALISTA","authors":"Gabriela Rossi","doi":"10.1590/0100-512X2020N14708GR","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14708GR","url":null,"abstract":"RESUMEN Recientes intentos por conectar la ética y la biología aristotélicas marcan una suerte de continuidad entre el carácter de los animales no racionales y de los seres humanos, de modo tal que en la descripción de los caracteres de los animales no racionales puede identificarse el punto de partida biológico del propio ser humano en el desarrollo de su carácter moral. En este artículo, propongo señalar los límites de este tipo de lectura, ya que, entendida de cierto modo, ella implica una continuidad entre la normatividad natural y la normatividadpráctica propia de un naturalismo fundacionalista que no puede atribuirse a Aristóteles. En conexión con ello, sostengo que el concepto de virtud natural no es un concepto natural, sino ético, tal que sólo cobra sentido en el marco de la normatividad práctica; la virtud natural, en este sentido, no forma parte de una explicación genética de la virtud sino de un análisis que va del todo a las partes, de acuerdo al cual ella no es anterior sino posterior a la virtud ética.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"97 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79205454","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14706DPL
Diego Pérez Lasserre
RESUMEN En sus textos tempranos (1912-1922), Schmitt recurrentemente se dedica a criticar lo que se conoce como “positivismo jurídico”. Su principal objeción, como bien ya se deja ver en Ley y juicio (1912), es que esta teoría se queda en la pura abstracción de los textos jurídicos y no toma en consideración los aspectos concretos de la realidad a la que las categorías normativas se deben aplicar Este trabajo pretende justificar que ya en estos textos tempranos el pensador alemán identifica que uno de los principales problemas del positivismo jurídico radica en el hecho de que se construye sobre la base de una interpretación ontológica del ser humano que resulta inadecuada. En particular, argumentaremos que Schmitt aboga por una comprensión del fenómeno jurídico que se erija sobre la base de la consideración de la existencia humana concreta, lo que importa, a su vez, el reconocimiento de ciertas estructuras fundamentales y originarias que operan en todo conocimiento humano.
{"title":"CARL SCHMITT: ENTRE EL DERECHO Y EL CONOCIMIENTO HUMANO Elucidación de una teoría de la comprensión jurídica en las obras tempranas de Carl Schmitt","authors":"Diego Pérez Lasserre","doi":"10.1590/0100-512X2020N14706DPL","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14706DPL","url":null,"abstract":"RESUMEN En sus textos tempranos (1912-1922), Schmitt recurrentemente se dedica a criticar lo que se conoce como “positivismo jurídico”. Su principal objeción, como bien ya se deja ver en Ley y juicio (1912), es que esta teoría se queda en la pura abstracción de los textos jurídicos y no toma en consideración los aspectos concretos de la realidad a la que las categorías normativas se deben aplicar Este trabajo pretende justificar que ya en estos textos tempranos el pensador alemán identifica que uno de los principales problemas del positivismo jurídico radica en el hecho de que se construye sobre la base de una interpretación ontológica del ser humano que resulta inadecuada. En particular, argumentaremos que Schmitt aboga por una comprensión del fenómeno jurídico que se erija sobre la base de la consideración de la existencia humana concreta, lo que importa, a su vez, el reconocimiento de ciertas estructuras fundamentales y originarias que operan en todo conocimiento humano.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73723992","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14713PLS
Pablo López-Silva
RESUMEN Una atribución de agencia mental es definida como el acto de asignar el inicio o autoría de un pensamiento en primera persona a un agente específico, esto, con el fin de generar grados suficientes de control sobre nuestra vida cognitiva. Si bien esta estrategia es fundamental para distinguir diferentes tipos de estados cognitivos - tales como deliberaciones, razonamientos, juicios, entre otros -, muchos autores han indicado que también es clave para entender experiencias cognitivas psicopatológicas en psicosis. Este artículo revisa la forma en que la estructura subjetiva de los delirios de inserción de pensamiento puede ser utilizada como una estrategia para evaluar los méritos argumentativos de las teorías que intentan explicar la arquitectura y naturaleza de las atribuciones de agencia mental. Luego de evaluar algunos aspectos fundamentales de las dos teorías dominantes en la literatura actual, se sugiere que, a pesar de sus importantes aportes al desarrollo de la discusión, tales enfoques no poseen los recursos explicativos suficientes para lidiar con el desafío propuesto.
{"title":"ATRIBUCIONES DE AGENCIA MENTAL Y EL DESAFÍO DESDE LA PSICOPATOLOGÍA","authors":"Pablo López-Silva","doi":"10.1590/0100-512X2020N14713PLS","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14713PLS","url":null,"abstract":"RESUMEN Una atribución de agencia mental es definida como el acto de asignar el inicio o autoría de un pensamiento en primera persona a un agente específico, esto, con el fin de generar grados suficientes de control sobre nuestra vida cognitiva. Si bien esta estrategia es fundamental para distinguir diferentes tipos de estados cognitivos - tales como deliberaciones, razonamientos, juicios, entre otros -, muchos autores han indicado que también es clave para entender experiencias cognitivas psicopatológicas en psicosis. Este artículo revisa la forma en que la estructura subjetiva de los delirios de inserción de pensamiento puede ser utilizada como una estrategia para evaluar los méritos argumentativos de las teorías que intentan explicar la arquitectura y naturaleza de las atribuciones de agencia mental. Luego de evaluar algunos aspectos fundamentales de las dos teorías dominantes en la literatura actual, se sugiere que, a pesar de sus importantes aportes al desarrollo de la discusión, tales enfoques no poseen los recursos explicativos suficientes para lidiar con el desafío propuesto.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89278736","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14705DPG
Daniel Peluso Guilhermino
RESUMO O artigo tem por objetivo analisar a mudança no regime do signo que ocorreu na filosofia de Husserl entre os anos de 1890 e 1901. Para tanto, partimos da reconstrução da teoria do simbolismo apresentada em Sobre a Lógica dos Signos (Semiótica), de 1890, e analisamos a recepção de algumas de suas teses centrais em Investigações Lógicas, de 1901. Querse, com isso, sublinhar a relevância histórica deste pequeno tratado de 1890 para a fenomenologia madura de Husserl. Ver-se-á, específicamente, que (1) a crítica ao princípio da economia do pensar apresentada em Prolegômenos à Lógica Pura é o prolongamento de uma tese de 1890 e (2) que o conceito de intenção simbólica vazia de 1901 é a resposta de Husserl aos impasses de sua primeira teoria do signo enquanto substituto. Conclui-se, por fim, mostrando como essa mudança no regime do signo é condição de possibilidade para a análise correlativa característica de Investigações Lógicas.
{"title":"O DESENVOLVIMENTO DA TEORIA SEMIÓTICA DE HUSSERL DE 1890 A 1901","authors":"Daniel Peluso Guilhermino","doi":"10.1590/0100-512X2020N14705DPG","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14705DPG","url":null,"abstract":"RESUMO O artigo tem por objetivo analisar a mudança no regime do signo que ocorreu na filosofia de Husserl entre os anos de 1890 e 1901. Para tanto, partimos da reconstrução da teoria do simbolismo apresentada em Sobre a Lógica dos Signos (Semiótica), de 1890, e analisamos a recepção de algumas de suas teses centrais em Investigações Lógicas, de 1901. Querse, com isso, sublinhar a relevância histórica deste pequeno tratado de 1890 para a fenomenologia madura de Husserl. Ver-se-á, específicamente, que (1) a crítica ao princípio da economia do pensar apresentada em Prolegômenos à Lógica Pura é o prolongamento de uma tese de 1890 e (2) que o conceito de intenção simbólica vazia de 1901 é a resposta de Husserl aos impasses de sua primeira teoria do signo enquanto substituto. Conclui-se, por fim, mostrando como essa mudança no regime do signo é condição de possibilidade para a análise correlativa característica de Investigações Lógicas.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"4 1","pages":"649-674"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89288489","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-01DOI: 10.1590/0100-512X2020N14710JRS
J. Salatiel
RESUMO A percepção, o modo pelo qual sentimos o mundo, é comumente distinta da cognição, o modo pelo qual o pensamos. Entretanto, a percepção parece exercer um papel importante na justificação de crenças empíricas, ainda que haja divergência a respeito de como isso ocorre. A hipótese da penetrabilidade cognitiva da percepção problematiza ambas essas afirmações. Segundo essa teoria, estados cognitivos anteriores podem afetar a etiologia do conteúdo sensório da experiência, gerando, como efeito, uma espécie de insensibilidade aos estímulos externos. Como resultado, lançam-se suspeitas quanto à isenção do “tribunal” da experiência. Este artigo tem o propósito de discutir casos de má penetrabilidade cognitiva como consequências de vícios intelectuais. Vícios intelectuais são traços de caráter, como dogmatismo e preconceito, que impedem o exercício apto e responsável da inquirição e outras práticas epistêmicas. Essa abordagem tem a dupla vantagem de, por um lado, elucidar esse “comércio ilegal” entre percepção e cognição, e por outro, responder ao problema da circularidade epistêmica, causado pela penetrabilidade cognitiva da percepção.
{"title":"O PROBLEMA DA PENETRABILIDADE COGNITIVA DA PERCEPÇÃO: UM CASO DE VÍCIO INTELECTUAL?","authors":"J. Salatiel","doi":"10.1590/0100-512X2020N14710JRS","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2020N14710JRS","url":null,"abstract":"RESUMO A percepção, o modo pelo qual sentimos o mundo, é comumente distinta da cognição, o modo pelo qual o pensamos. Entretanto, a percepção parece exercer um papel importante na justificação de crenças empíricas, ainda que haja divergência a respeito de como isso ocorre. A hipótese da penetrabilidade cognitiva da percepção problematiza ambas essas afirmações. Segundo essa teoria, estados cognitivos anteriores podem afetar a etiologia do conteúdo sensório da experiência, gerando, como efeito, uma espécie de insensibilidade aos estímulos externos. Como resultado, lançam-se suspeitas quanto à isenção do “tribunal” da experiência. Este artigo tem o propósito de discutir casos de má penetrabilidade cognitiva como consequências de vícios intelectuais. Vícios intelectuais são traços de caráter, como dogmatismo e preconceito, que impedem o exercício apto e responsável da inquirição e outras práticas epistêmicas. Essa abordagem tem a dupla vantagem de, por um lado, elucidar esse “comércio ilegal” entre percepção e cognição, e por outro, responder ao problema da circularidade epistêmica, causado pela penetrabilidade cognitiva da percepção.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"9 1","pages":"769-787"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91253134","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}