Inúmeros projetos de “revitalização” ou de “renovação urbana” têm sido implementados em inúmeras cidades do mundo. Os resultados têm gerado o que os pesquisadores denominaram de gentrificação. Entretanto, há um intenso debate acerca da utilização desse termo, alguns criticando o seu uso indiscriminado e outros acreditando ser necessário complexificar o conceito. Este artigo se propõe a rediscutir as definições e o uso da expressão gentrificação. Além disso, partimos da hipótese de que a gentrificação não é um efeito colateral ou uma catástrofe natural; a gentrificação é planejada. Palavras-chave: Gentrificação. Metropolização. Revitalização. Espoliação. Turistificação
{"title":"A gentrificação não é um efeito colateral: complexificando o conceito para revelar objetivos escusos","authors":"Alvaro Ferreira","doi":"10.5216/ag.v15i1.68912","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.68912","url":null,"abstract":"Inúmeros projetos de “revitalização” ou de “renovação urbana” têm sido implementados em inúmeras cidades do mundo. Os resultados têm gerado o que os pesquisadores denominaram de gentrificação. Entretanto, há um intenso debate acerca da utilização desse termo, alguns criticando o seu uso indiscriminado e outros acreditando ser necessário complexificar o conceito. Este artigo se propõe a rediscutir as definições e o uso da expressão gentrificação. Além disso, partimos da hipótese de que a gentrificação não é um efeito colateral ou uma catástrofe natural; a gentrificação é planejada.\u0000Palavras-chave: Gentrificação. Metropolização. Revitalização. Espoliação. Turistificação","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":"75-102"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47244537","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
As cidades são um produto histórico resultante de ações de agentes diversos com transformações de múltiplas naturezas, instrisecas ao capitalismo. De um ambiente natural para o construído, as cidades se materializam como espaços de adensamento populacional, de recursos econômicos e infraestrutura. Essas mudanças alteram nas diversas escalas geográficas de análise a morfologia, a dinâmica, a estrutura e a qualidade de vida da população urbana. Assim, este artigo aborda, na perspectiva da população local, os problemas urbanos em pequenas cidades na região Norte de Minas e a participação desta no âmbito do processo de planejamento urbano. As populações buscam a melhoria das condições de suas vidas: infraestrutura e equipamentos, emprego, escolas, saúde, transporte, lazer, segurança, entre outras. A pesquisa é quali-quantitativa e foi realizada por meio da aplicação de questionários junto à população urbana de 19 municípios da mesorregião Norte de Minas Gerais. Os dados obtidos revelam que a percepção da população sobre as suas condições de vida no município estão associadas, aos problemas relativos à infraestrutura, desemprego, serviços de saúde e investimentos no município. Palavras-chave: Pequenas Cidades; Problemas Urbanos; Participação Social, Planejamento Urbano.
{"title":"Pequenas cidades, problemas urbanos e participação social na perspectiva da população local","authors":"Iara Soares de França","doi":"10.5216/ag.v15i1.64370","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.64370","url":null,"abstract":"As cidades são um produto histórico resultante de ações de agentes diversos com transformações de múltiplas naturezas, instrisecas ao capitalismo. De um ambiente natural para o construído, as cidades se materializam como espaços de adensamento populacional, de recursos econômicos e infraestrutura. Essas mudanças alteram nas diversas escalas geográficas de análise a morfologia, a dinâmica, a estrutura e a qualidade de vida da população urbana. Assim, este artigo aborda, na perspectiva da população local, os problemas urbanos em pequenas cidades na região Norte de Minas e a participação desta no âmbito do processo de planejamento urbano. As populações buscam a melhoria das condições de suas vidas: infraestrutura e equipamentos, emprego, escolas, saúde, transporte, lazer, segurança, entre outras. A pesquisa é quali-quantitativa e foi realizada por meio da aplicação de questionários junto à população urbana de 19 municípios da mesorregião Norte de Minas Gerais. Os dados obtidos revelam que a percepção da população sobre as suas condições de vida no município estão associadas, aos problemas relativos à infraestrutura, desemprego, serviços de saúde e investimentos no município.\u0000Palavras-chave: Pequenas Cidades; Problemas Urbanos; Participação Social, Planejamento Urbano.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44675559","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Allison Bezerra Oliveira, Lucilea Ferreira Lopes Gonçalves, Diego Armando de Sousa Paz
O presente trabalho tem por objetivo discutir a dinâmica de difusão da covid-19 a partir da mobilidade de pacientes na rede urbana da cidade de São Luís, no estado do Maranhão. O período analisado compreende os 100 primeiros dias de pandemia, tendo a rede urbana de São Luís como recorte espacial. São considerados dados da espacialização de UTIs, leitos hospitalares e respiradores/ventiladores mecânicos no estado, bem como informações sobre a evolução viral nesse período. As principais fontes de dados são o Datasus e a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. As particularidades estudadas sugerem que a concentração de equipamentos médico-hospitalares em poucas cidades maranhenses, em especial São Luís, configura-se como expressivo gargalo no enfrentamento da pandemia de Sars-CoV-2, na medida em que desencadeia mobilidades de pessoas dos centros com menor oferta de serviços de saúde para aqueles com maior oferta, resultando em amplas áreas de contágio. Assim, a difusão da doença dá-se de forma hierarquizada na rede urbana da cidade, o que nem sempre fica claro nos dados apresentados pelos boletins epidemiológicos. Palavras-chave: Covid-19. Rede urbana. São Luís. Maranhão.
{"title":"Particularidades regionais da difusão e atendimento do paciente com covid-19 na rede urbana da cidade de São Luís, Maranhão, Brasil","authors":"Allison Bezerra Oliveira, Lucilea Ferreira Lopes Gonçalves, Diego Armando de Sousa Paz","doi":"10.5216/ag.v15i1.65495","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.65495","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem por objetivo discutir a dinâmica de difusão da covid-19 a partir da mobilidade de pacientes na rede urbana da cidade de São Luís, no estado do Maranhão. O período analisado compreende os 100 primeiros dias de pandemia, tendo a rede urbana de São Luís como recorte espacial. São considerados dados da espacialização de UTIs, leitos hospitalares e respiradores/ventiladores mecânicos no estado, bem como informações sobre a evolução viral nesse período. As principais fontes de dados são o Datasus e a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. As particularidades estudadas sugerem que a concentração de equipamentos médico-hospitalares em poucas cidades maranhenses, em especial São Luís, configura-se como expressivo gargalo no enfrentamento da pandemia de Sars-CoV-2, na medida em que desencadeia mobilidades de pessoas dos centros com menor oferta de serviços de saúde para aqueles com maior oferta, resultando em amplas áreas de contágio. Assim, a difusão da doença dá-se de forma hierarquizada na rede urbana da cidade, o que nem sempre fica claro nos dados apresentados pelos boletins epidemiológicos.\u0000Palavras-chave: Covid-19. Rede urbana. São Luís. Maranhão.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":"170-193"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41650828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ivanilton José de Oliveira, Patrícia de Araújo Romão
Para demonstrar o lugar dos conceitos das escalas cartográfica, espacial e geográfica, e entender sua influência e os sentidos que lhes são atribuídos, apresentam-se contribuições oriundas de uma pesquisa bibliométrica. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica exploratória de artigos e livros, em bases digitais disponíveis no Google Scholar e no Scopus-Elsevier, cuja seleção das obras privilegiou um inventário quali-quantitativo dos trabalhos publicados. Como resultado da análise, destaca-se um entendimento da escala a partir de dimensões filosóficas, políticas e sociais, além do aspecto espacial. Em relação ao uso dos conceitos nas publicações, a escala espacial é absolutamente majoritária. E quanto à reflexão realizada sobre os conceitos, sobressai a ideia de que, enquanto na Geografia há ainda certa indefinição quanto ao conceito de escala geográfica, em áreas como a Ecologia a adoção do termo “escala espacial” é pacífica, ao menos do ponto de vista metodológico. E, por fim, muitas das críticas à analogia cartográfica demonstram o equívoco de associar o mapa apenas às restrições impostas por sua escala de representação. Palavras-chave: escala, escala espacial, escala geográfica, escala cartográfica.
{"title":"Geografia e escalas: o lugar das escalas cartográfica, espacial e geográfica","authors":"Ivanilton José de Oliveira, Patrícia de Araújo Romão","doi":"10.5216/ag.v15i1.66585","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.66585","url":null,"abstract":"Para demonstrar o lugar dos conceitos das escalas cartográfica, espacial e geográfica, e entender sua influência e os sentidos que lhes são atribuídos, apresentam-se contribuições oriundas de uma pesquisa bibliométrica. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica exploratória de artigos e livros, em bases digitais disponíveis no Google Scholar e no Scopus-Elsevier, cuja seleção das obras privilegiou um inventário quali-quantitativo dos trabalhos publicados. Como resultado da análise, destaca-se um entendimento da escala a partir de dimensões filosóficas, políticas e sociais, além do aspecto espacial. Em relação ao uso dos conceitos nas publicações, a escala espacial é absolutamente majoritária. E quanto à reflexão realizada sobre os conceitos, sobressai a ideia de que, enquanto na Geografia há ainda certa indefinição quanto ao conceito de escala geográfica, em áreas como a Ecologia a adoção do termo “escala espacial” é pacífica, ao menos do ponto de vista metodológico. E, por fim, muitas das críticas à analogia cartográfica demonstram o equívoco de associar o mapa apenas às restrições impostas por sua escala de representação.\u0000Palavras-chave: escala, escala espacial, escala geográfica, escala cartográfica.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":"148-169"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43434154","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Francílio de Amorim Dos Santos, Lúcia Maria Silveira Mendes, Maria Lúcia Brito da Cruz
O estudo objetivou realizar avaliação da suscetibilidade biofísica a inundações da Sub-bacia Hidrográfica do rio Piracuruca, a partir de quatro indicadores ambientais – permeabilidade litológica, declividade média do relevo, índice de circularidade e índice de vegetação ajustado ao solo (SAVI) – que foram integrados por meio de álgebras de mapas. A pesquisa empregou levantamento bibliográfico e cartográfico, uso de Sistemas de Informação Geográfica e álgebra de mapas para construção do índice de suscetibilidade biofísica a inundações. Através do estudo inferiu-se que na Sub-bacia do rio Piracuruca prevalece: permeabilidade alta, que ocorre em 58,8% de sua área; relevo com declividade plana em 58,4%; microbacias com forma alongada e índice de circularidade geral ≤ 0,35, que representa baixa probabilidade a inundações rápidas; vegetação com baixa atividade fotossintética identificada em 49% da área. Essas variáveis integradas apontam que predomina média suscetibilidade biofísica a inundações, com ocorrência em 59,5% da Sub-bacia, que indica necessidade de estudos posteriores para conhecimento da vulnerabilidade da população situada e criação de estratégias para convivência com as inundações. Palavras-chave: Bacia Hidrográfica; Desastre Natural; Álgebra de mapas; Suscetibilidade biofísica.
{"title":"Suscetibilidade biofísica a inundações da Sub-bacia Hidrográfica do rio Piracuruca","authors":"Francílio de Amorim Dos Santos, Lúcia Maria Silveira Mendes, Maria Lúcia Brito da Cruz","doi":"10.5216/ag.v15i1.64590","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.64590","url":null,"abstract":"O estudo objetivou realizar avaliação da suscetibilidade biofísica a inundações da Sub-bacia Hidrográfica do rio Piracuruca, a partir de quatro indicadores ambientais – permeabilidade litológica, declividade média do relevo, índice de circularidade e índice de vegetação ajustado ao solo (SAVI) – que foram integrados por meio de álgebras de mapas. A pesquisa empregou levantamento bibliográfico e cartográfico, uso de Sistemas de Informação Geográfica e álgebra de mapas para construção do índice de suscetibilidade biofísica a inundações. Através do estudo inferiu-se que na Sub-bacia do rio Piracuruca prevalece: permeabilidade alta, que ocorre em 58,8% de sua área; relevo com declividade plana em 58,4%; microbacias com forma alongada e índice de circularidade geral ≤ 0,35, que representa baixa probabilidade a inundações rápidas; vegetação com baixa atividade fotossintética identificada em 49% da área. Essas variáveis integradas apontam que predomina média suscetibilidade biofísica a inundações, com ocorrência em 59,5% da Sub-bacia, que indica necessidade de estudos posteriores para conhecimento da vulnerabilidade da população situada e criação de estratégias para convivência com as inundações.\u0000Palavras-chave: Bacia Hidrográfica; Desastre Natural; Álgebra de mapas; Suscetibilidade biofísica.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":"266-285"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46593696","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
El artículo tiene como objetivo analizar la retrospectiva de la gestión turística en la provincia Manabí, como punto de partida para proyectar los cambios de calidad necesarios, en un contexto de revolución tecnológica y recientemente de pausa obligada dada la pandemia Covid-19. Los preceptos teórico - metodológicos abordan la gestión turística y el sistema que la sostiene, constituido por el espacio, oferta, demanda y gestores turísticos. Se realiza la caracterización de Manabí dentro del contexto ecuatoriano y la consideración de las políticas nacionales. A través de métodos, técnicas y herramientas, como revisión bibliográfica, de documentos oficiales, encuestas, entrevistas, cartográficos, estadística descriptiva y otros, auxiliados de los softwares Excel, SPSS, ArcGIS; ocurre la reconstrucción del pasado reciente. Considerando el análisis anterior, se indican los ejes claves que inducirán a un cambio de la gestión hacia la calidad turística en la provincia Manabí. De la experiencia española vivenciada, se enfatiza en la calidad y las condiciones higiénico-sanitarias, requisitos para superar más, que la pandemia actual. Palabras clave: Gestión turística. Calidad turística. Gestión integral. Sistema turístico.
{"title":"Retrospectiva de la gestión turística para el cambio de calidad en la provincia Manabí, Ecuador","authors":"Mabel Font Aranda, Joana María Petrus Bey","doi":"10.5216/ag.v15i1.65647","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.65647","url":null,"abstract":"El artículo tiene como objetivo analizar la retrospectiva de la gestión turística en la provincia Manabí, como punto de partida para proyectar los cambios de calidad necesarios, en un contexto de revolución tecnológica y recientemente de pausa obligada dada la pandemia Covid-19. Los preceptos teórico - metodológicos abordan la gestión turística y el sistema que la sostiene, constituido por el espacio, oferta, demanda y gestores turísticos. Se realiza la caracterización de Manabí dentro del contexto ecuatoriano y la consideración de las políticas nacionales. A través de métodos, técnicas y herramientas, como revisión bibliográfica, de documentos oficiales, encuestas, entrevistas, cartográficos, estadística descriptiva y otros, auxiliados de los softwares Excel, SPSS, ArcGIS; ocurre la reconstrucción del pasado reciente. Considerando el análisis anterior, se indican los ejes claves que inducirán a un cambio de la gestión hacia la calidad turística en la provincia Manabí. De la experiencia española vivenciada, se enfatiza en la calidad y las condiciones higiénico-sanitarias, requisitos para superar más, que la pandemia actual.\u0000Palabras clave: Gestión turística. Calidad turística. Gestión integral. Sistema turístico.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":"50-74"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42743403","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
As corporações multifuncionais e multilocalizadas maximizam vantagens executando difusão espacial e diversificação funcional. No entanto, o ímpeto por constante expansão não prescinde dos acertos político-institucionais necessários à criação de espaço novo aos capitais acumulados. Logo, são organizações que exercem flagrante influência sobre os processos de produção do espaço geográfico. Este trabalho analisa as espacialidades do Grupo Algar, considerando os seus recortes de horizontalidades e de verticalidades, bem como a sua organização em rede. Para tanto, embrenha na arena das estratégias espaciais, organizacionais e sociopolíticas que permeiam o caso em tela, no escopo de clarear as capacidades de influência, de barganha e as precípuas relações de poder. Os procedimentos metodológicos basearam-se em pesquisa bibliográfica, documental e no mapeamento das informações obtidas. A análise aponta, assim, que as espacialidades do Grupo Algar se fazem como um amálgama das distorções intrínsecas à divisão territorial do trabalho em vigência no país. Palavras-chave: Espaço, corporação, redes técnicas e organizacionais, Grupo Algar.
{"title":"Trajetória espaço-temporal de uma corporação em rede: a evolução multifuncional do Grupo Algar","authors":"Fernando Fernandes de Oliveira","doi":"10.5216/ag.v15i1.64959","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.64959","url":null,"abstract":"As corporações multifuncionais e multilocalizadas maximizam vantagens executando difusão espacial e diversificação funcional. No entanto, o ímpeto por constante expansão não prescinde dos acertos político-institucionais necessários à criação de espaço novo aos capitais acumulados. Logo, são organizações que exercem flagrante influência sobre os processos de produção do espaço geográfico. Este trabalho analisa as espacialidades do Grupo Algar, considerando os seus recortes de horizontalidades e de verticalidades, bem como a sua organização em rede. Para tanto, embrenha na arena das estratégias espaciais, organizacionais e sociopolíticas que permeiam o caso em tela, no escopo de clarear as capacidades de influência, de barganha e as precípuas relações de poder. Os procedimentos metodológicos basearam-se em pesquisa bibliográfica, documental e no mapeamento das informações obtidas. A análise aponta, assim, que as espacialidades do Grupo Algar se fazem como um amálgama das distorções intrínsecas à divisão territorial do trabalho em vigência no país.\u0000Palavras-chave: Espaço, corporação, redes técnicas e organizacionais, Grupo Algar.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42309950","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este texto retoma os pressupostos da teoria de segmentação econômica e redes de poder proposta por Michael Taylor e Nigel Thrift, no início dos anos 1980, com o objetivo de proporcionar um arcabouço teórico para explicar as mudanças industriais no espaço. Ao contrário das vertentes estruturalistas e descritivas que à época caracterizavam os estudos na Geografia Industrial, a abordagem da segmentação e redes de poder se inseriu no conjunto de trabalhos de geografia corporativa ou geografia das corporações, cuja preocupação central consistia em restabelecer as organizações empresariais como agentes centrais de mudança econômica. Ao longo do texto, esboçamos as principais características, os pressupostos teórico-metodológicos e os óbices dessa abordagem teórica. Embora a proposta de segmentação e redes de poder apresente alguns problemas (ausências da discussão sobre o Estado e os conflitos capital-trabalho, inovação estática, segmentação determinista etc.), seus pressupostos apóiam na compreensão da diversidade das empresas quanto à escala e escopo de suas operações e à inserção delas numa vasta e complexa rede de relações de poder desiguais. Palavras-chave: Segmentação econômica, redes de poder, corporações, pequenas empresas.
{"title":"Segmentação econômica e redes de poder: a atualidade da teoria de Taylor e Thrift","authors":"Leandro Bruno Santos","doi":"10.5216/ag.v15i1.65363","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.65363","url":null,"abstract":"Este texto retoma os pressupostos da teoria de segmentação econômica e redes de poder proposta por Michael Taylor e Nigel Thrift, no início dos anos 1980, com o objetivo de proporcionar um arcabouço teórico para explicar as mudanças industriais no espaço. Ao contrário das vertentes estruturalistas e descritivas que à época caracterizavam os estudos na Geografia Industrial, a abordagem da segmentação e redes de poder se inseriu no conjunto de trabalhos de geografia corporativa ou geografia das corporações, cuja preocupação central consistia em restabelecer as organizações empresariais como agentes centrais de mudança econômica. Ao longo do texto, esboçamos as principais características, os pressupostos teórico-metodológicos e os óbices dessa abordagem teórica. Embora a proposta de segmentação e redes de poder apresente alguns problemas (ausências da discussão sobre o Estado e os conflitos capital-trabalho, inovação estática, segmentação determinista etc.), seus pressupostos apóiam na compreensão da diversidade das empresas quanto à escala e escopo de suas operações e à inserção delas numa vasta e complexa rede de relações de poder desiguais.\u0000Palavras-chave: Segmentação econômica, redes de poder, corporações, pequenas empresas.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":"103-121"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46337520","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Minas Gerais possui aproximadamente 580.000 km2 e cerca de 29.000 km2 são desenvolvidos em carbonatos. Com 853 municípios, uma grave questão é a disposição final de resíduos sólidos urbanos (RSU), particularmente em cidades médias. Desde 2000, instrumentos legais foram publicados para disciplinar a disposição de RSU, embora a realidade esteja longe de ser ideal. Assim, a pesquisa analisou a disposição de RSU em Minas Gerais, de 2008 a 2015, especificamente nas cidades médias desenvolvidas sobre os carbonatos do Grupo Bambuí. Estabeleceu-se a relação entre o direito fundamental à saúde e a necessidade de se proteger o carste e seus aquíferos para manutenção da qualidade ambiental. Dos 167 municípios desenvolvidos sobre o carste, 34 possuem cidades médias. Os resultados demonstram que o direito à saúde e ao saneamento podem ser comprometidos devido à falta de estudos sobre a importância do carste na manutenção da qualidade ambiental e sobre como as cidades médias devem se desenvolver quando sobre esse frágil geossistema. Palavras-Chave: Direito à saúde, Cidades Médias, Carste, Minas Gerais.
{"title":"Análise da disposição de resíduos sólidos urbanos em Minas Gerais e em cidades médias do Grupo Bambuí","authors":"Isabela Dalle Varela, L. Travassos","doi":"10.5216/ag.v15i1.65182","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.65182","url":null,"abstract":"Minas Gerais possui aproximadamente 580.000 km2 e cerca de 29.000 km2 são desenvolvidos em carbonatos. Com 853 municípios, uma grave questão é a disposição final de resíduos sólidos urbanos (RSU), particularmente em cidades médias. Desde 2000, instrumentos legais foram publicados para disciplinar a disposição de RSU, embora a realidade esteja longe de ser ideal. Assim, a pesquisa analisou a disposição de RSU em Minas Gerais, de 2008 a 2015, especificamente nas cidades médias desenvolvidas sobre os carbonatos do Grupo Bambuí. Estabeleceu-se a relação entre o direito fundamental à saúde e a necessidade de se proteger o carste e seus aquíferos para manutenção da qualidade ambiental. Dos 167 municípios desenvolvidos sobre o carste, 34 possuem cidades médias. Os resultados demonstram que o direito à saúde e ao saneamento podem ser comprometidos devido à falta de estudos sobre a importância do carste na manutenção da qualidade ambiental e sobre como as cidades médias devem se desenvolver quando sobre esse frágil geossistema.\u0000Palavras-Chave: Direito à saúde, Cidades Médias, Carste, Minas Gerais.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":"15 1","pages":"238-265"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-04-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42759196","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
La consolidación de los programas de vivienda popular en Chile en la primera mitad del siglo XX debe entenderse bajo las dinámicas de la disputa política y la configuración del espacio urbano, las cuales responden a las alianzas entre los sectores trabajadores y el Estado. En este trabajo se analiza cómo esa trayectoria está mediada por perspectivas proyectuales utópicas por parte de ambos agentes, hasta llegar a los huertos obreros como materialización concreta de aquellas utopías abstractas. Se revisaron los documentos oficiales y publicaciones de los principales gestores de las experiencias de producción de un espacio urbano específico, Santiago en la primera mitad del siglo XX. Se puso el énfasis en lo que iba más allá de la acción meramente habitacional, sino que iban más allá, problematizando no sólo el derecho a la vivienda, sino que el cómo debía ser materializado ese derecho. La cuestión utópica, como horizonte de posibilidad, permite argumentar que los proyectos de vivienda popular lograron verse permeados por formas alternativas de habitar la ciudad. Palabras clave: habitación obrera – utopía espacial – geografía urbana – Santiago de Chile.
{"title":"Utopía, pragmatismo y vivienda social. De las “habitaciones obreras” a los “huertos obreros y familiares” en Santiago, 1900 – 1960","authors":"Jorge Manuel Olea, R. Hidalgo","doi":"10.5216/AG.V14I3.64386","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/AG.V14I3.64386","url":null,"abstract":"La consolidación de los programas de vivienda popular en Chile en la primera mitad del siglo XX debe entenderse bajo las dinámicas de la disputa política y la configuración del espacio urbano, las cuales responden a las alianzas entre los sectores trabajadores y el Estado. En este trabajo se analiza cómo esa trayectoria está mediada por perspectivas proyectuales utópicas por parte de ambos agentes, hasta llegar a los huertos obreros como materialización concreta de aquellas utopías abstractas. Se revisaron los documentos oficiales y publicaciones de los principales gestores de las experiencias de producción de un espacio urbano específico, Santiago en la primera mitad del siglo XX. Se puso el énfasis en lo que iba más allá de la acción meramente habitacional, sino que iban más allá, problematizando no sólo el derecho a la vivienda, sino que el cómo debía ser materializado ese derecho. La cuestión utópica, como horizonte de posibilidad, permite argumentar que los proyectos de vivienda popular lograron verse permeados por formas alternativas de habitar la ciudad. \u0000Palabras clave: habitación obrera – utopía espacial – geografía urbana – Santiago de Chile.","PeriodicalId":52074,"journal":{"name":"Atelie Geografico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42938086","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}