Adriano Valério dos Santos Azevedo, Marcos Antonio Batista da Silva, Tomás Collodel Magalhães Reis
A promoção da saúde valoriza o desenvolvimento de ações que buscam fomentar a integralidade de indivíduos e coletivos, ao considerar que as relações sociais consideradas significativas são geradoras de qualidade de vida e saúde. O presente texto objetivou apresentar as relações entre a promoção da saúde e as redes sociais significativas. O conceito de promoção da saúde foi contextualizado por meio de políticas públicas, e a definição de redes sociais significativas foi complementada com a apresentação do instrumento de pesquisa e intervenção denominado de mapa de redes. Buscou-se apresentar pesquisas que relacionaram redes sociais significativas e saúde evidenciando as contribuições na vida das pessoas. A partir de um exemplo de aplicação do mapa de redes, os resultados foram apresentados considerando o conceito de promoção da saúde e as repercussões psicossociais. Verificou-se as aproximações conceituais entre promoção da saúde e as redes sociais, o que permite ressaltar a importância de ações articuladas considerando que os vínculos sociais representam fatores de proteção da saúde integral.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632019v28n63a03
{"title":"Promoção da saúde no contexto das redes sociais significativas","authors":"Adriano Valério dos Santos Azevedo, Marcos Antonio Batista da Silva, Tomás Collodel Magalhães Reis","doi":"10.38034/nps.v28i63.482","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/nps.v28i63.482","url":null,"abstract":"A promoção da saúde valoriza o desenvolvimento de ações que buscam fomentar a integralidade de indivíduos e coletivos, ao considerar que as relações sociais consideradas significativas são geradoras de qualidade de vida e saúde. O presente texto objetivou apresentar as relações entre a promoção da saúde e as redes sociais significativas. O conceito de promoção da saúde foi contextualizado por meio de políticas públicas, e a definição de redes sociais significativas foi complementada com a apresentação do instrumento de pesquisa e intervenção denominado de mapa de redes. Buscou-se apresentar pesquisas que relacionaram redes sociais significativas e saúde evidenciando as contribuições na vida das pessoas. A partir de um exemplo de aplicação do mapa de redes, os resultados foram apresentados considerando o conceito de promoção da saúde e as repercussões psicossociais. Verificou-se as aproximações conceituais entre promoção da saúde e as redes sociais, o que permite ressaltar a importância de ações articuladas considerando que os vínculos sociais representam fatores de proteção da saúde integral.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632019v28n63a03","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48911196","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Presente vivido no passado e a ser vivido no futuro","authors":"C. Borba","doi":"10.38034/NPS.V27I62.459","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/NPS.V27I62.459","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46076664","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Caroline Battistello Cavalheiro de Souza, B. Lenzi
Motivados pelo sofrimento e transformação de uma cliente ao longo do processo terapêutico, este artigo apresenta reflexões resultantes de um estudo de caso sócio construcionista acerca dos significados atribuídos às “dificuldades de aprendizagem” para uma estudante de 15 anos. A pesquisa utilizou como caminho metodológico relatos da estudante, entrevista se-mi-estruturada e reflexões da autora/ terapeuta. Percebemos que ao longo das nossas conver-sações os significados atribuídos ao TDAH transformaram-se, pois já não tinham peso de “dificuldades”. Uma nova forma de relacionamento com o entorno educacional foi construída, uma que presa pela singularidade e responsabilidade relacional.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a05
{"title":"Estudante e aprendizagem: relações mutualmente construídas","authors":"Caroline Battistello Cavalheiro de Souza, B. Lenzi","doi":"10.38034/nps.v27i62.447","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/nps.v27i62.447","url":null,"abstract":"Motivados pelo sofrimento e transformação de uma cliente ao longo do processo terapêutico, este artigo apresenta reflexões resultantes de um estudo de caso sócio construcionista acerca dos significados atribuídos às “dificuldades de aprendizagem” para uma estudante de 15 anos. A pesquisa utilizou como caminho metodológico relatos da estudante, entrevista se-mi-estruturada e reflexões da autora/ terapeuta. Percebemos que ao longo das nossas conver-sações os significados atribuídos ao TDAH transformaram-se, pois já não tinham peso de “dificuldades”. Uma nova forma de relacionamento com o entorno educacional foi construída, uma que presa pela singularidade e responsabilidade relacional.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a05","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48137633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Constelação Familiar de Bert Hellinger é ensinada como uma prática sistêmica empregada em contextos terapêuticos e organizacionais e como uma especialidade do Direito Sistêmico no judiciário. O objetivo deste artigo é analisar e compreender os principais pressupostos teóricos da Constelação Familiar comparando-os com os do Pensamento Sistêmico Novo-Paradigmático, a fim de ratificar ou apontar as divergências entre eles. A análise efetuada nos levou a concluir que a Constelação Familiar não pode ser considerada uma prática sistêmica, mas sim uma técnica baseada nos princípios epistemológicos da ciência moderna.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a02
{"title":"A Constelação Familiar é sistêmica?","authors":"Sueli Marino, R. Macedo","doi":"10.38034/nps.v27i62.441","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/nps.v27i62.441","url":null,"abstract":"A Constelação Familiar de Bert Hellinger é ensinada como uma prática sistêmica empregada em contextos terapêuticos e organizacionais e como uma especialidade do Direito Sistêmico no judiciário. O objetivo deste artigo é analisar e compreender os principais pressupostos teóricos da Constelação Familiar comparando-os com os do Pensamento Sistêmico Novo-Paradigmático, a fim de ratificar ou apontar as divergências entre eles. A análise efetuada nos levou a concluir que a Constelação Familiar não pode ser considerada uma prática sistêmica, mas sim uma técnica baseada nos princípios epistemológicos da ciência moderna.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a02","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48280309","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo apresenta o relato de uma pesquisa que utiliza como referência a metodologia Pipa da Vida, desenvolvida por David Denborough (2008), adaptada para o ambiente organizacional, e tem por objetivo fortalecer, por meio da linguagem, as relações interpessoais e intergeracionais entre os membros dessa família empresária, por meio do reconhecimento e validação da identidade preferida de cada um. O objeto de pesquisa deste estudo é uma empresa familiar de transporte de cargas fundada em 1990. Após o falecimento de seu fundador, os herdeiros passaram a ocupar cargos na empresa. A ausência do planejamento do processo de sucessão gerou conflitos, tais como: excesso de trabalho, a sobrecarga emocional da viúva e, principalmente, a falta de objetivo em comum dessa família dentro da corporação. Essas narrativas tornaram-se uma história saturada de problemas, e a adaptação da Pipa da Vida para o ambiente corporativo ajudou essa família a superar os conflitos.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n61a02
{"title":"Pipa corporativa: uma ferramenta da terapia narrativa aplicada às familias empresarias","authors":"Eduardo Ribeiro do Val","doi":"10.38034/nps.v27i61.413","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/nps.v27i61.413","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta o relato de uma pesquisa que utiliza como referência a metodologia Pipa da Vida, desenvolvida por David Denborough (2008), adaptada para o ambiente organizacional, e tem por objetivo fortalecer, por meio da linguagem, as relações interpessoais e intergeracionais entre os membros dessa família empresária, por meio do reconhecimento e validação da identidade preferida de cada um. O objeto de pesquisa deste estudo é uma empresa familiar de transporte de cargas fundada em 1990. Após o falecimento de seu fundador, os herdeiros passaram a ocupar cargos na empresa. A ausência do planejamento do processo de sucessão gerou conflitos, tais como: excesso de trabalho, a sobrecarga emocional da viúva e, principalmente, a falta de objetivo em comum dessa família dentro da corporação. Essas narrativas tornaram-se uma história saturada de problemas, e a adaptação da Pipa da Vida para o ambiente corporativo ajudou essa família a superar os conflitos.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n61a02","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43886607","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. M. Corradi-Webster, Eduardo Augusto Leão, Lívia Sicaroni Rufato
A experiência de ouvir vozes é comum na população em geral e muito encontrada em usuários de serviços de saúde mental. Tradicionalmente, o tratamento psiquiátrico concentra seus esforços na eliminação destas, dando pouca atenção para a experiência em si. Mesmo com o uso de medicamentos, muitas pessoas continuam a ouvir vozes e não encontram espaço para conversar e refletir sobre esta vivência. O objetivo deste artigo é descrever a experiência de trabalho com um Grupo de Ouvidores de Vozes e analisar como ouvidores vivenciam o fenômeno das vozes e a experiência com o grupo. Foi realizado relato de experiência de proposição e participação de um Grupo de Ouvidores de Vozes e conduzida análise temática de 10 relatos de memória de encontros grupais. O grupo descrito é aberto, acontece semanalmente e tem uma hora de duração. Conta com a participação de ouvidores e profissionais. Os ouvidores mais antigos no grupo responsabilizam-se pela realização do contrato grupal. Nos encontros são compartilhados os relacionamentos com as vozes, desde o relato de suas características, até as estratégias que vão sendo desenvolvidas para melhorar o relacionamento com elas. O grupo também foi apontado pelos ouvidores com um espaço de construção de redes de apoio, para além dos momentos dos encontros grupais. Para os profissionais, tem colaborado para se aproximarem das experiências dos usuários do serviço, auxiliando-os a serem agentes que colaboram na trajetória de superação dos ouvidores.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n61a01
{"title":"Colaborando na trajetória de superação em saúde mental: Grupo de Ouvidores de Vozes","authors":"C. M. Corradi-Webster, Eduardo Augusto Leão, Lívia Sicaroni Rufato","doi":"10.38034/NPS.V27I61.411","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/NPS.V27I61.411","url":null,"abstract":"A experiência de ouvir vozes é comum na população em geral e muito encontrada em usuários de serviços de saúde mental. Tradicionalmente, o tratamento psiquiátrico concentra seus esforços na eliminação destas, dando pouca atenção para a experiência em si. Mesmo com o uso de medicamentos, muitas pessoas continuam a ouvir vozes e não encontram espaço para conversar e refletir sobre esta vivência. O objetivo deste artigo é descrever a experiência de trabalho com um Grupo de Ouvidores de Vozes e analisar como ouvidores vivenciam o fenômeno das vozes e a experiência com o grupo. Foi realizado relato de experiência de proposição e participação de um Grupo de Ouvidores de Vozes e conduzida análise temática de 10 relatos de memória de encontros grupais. O grupo descrito é aberto, acontece semanalmente e tem uma hora de duração. Conta com a participação de ouvidores e profissionais. Os ouvidores mais antigos no grupo responsabilizam-se pela realização do contrato grupal. Nos encontros são compartilhados os relacionamentos com as vozes, desde o relato de suas características, até as estratégias que vão sendo desenvolvidas para melhorar o relacionamento com elas. O grupo também foi apontado pelos ouvidores com um espaço de construção de redes de apoio, para além dos momentos dos encontros grupais. Para os profissionais, tem colaborado para se aproximarem das experiências dos usuários do serviço, auxiliando-os a serem agentes que colaboram na trajetória de superação dos ouvidores.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n61a01","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49418968","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O construcionismo social chama atenção para o desafio de se levar, para além da sala de terapia, mudanças de sentidos que são construídas entre terapeuta e cliente. Sensível a essa problemática, este artigo tem como objetivo descrever as “cerimônias de encerramento”, um formato de sessão utilizado na finalização de atendimentos individuais. A finalidade das cerimônias é construir uma história mais complexa acerca do processo de mudança em terapia, compartilhando-o com pessoas externas a ela (testemunhas da vida pessoal do cliente e um terapeuta convidado). Quatro etapas guiam essa conversa terapêutica, respectivamente visando a: criar uma história sobre o processo; ampliar sentidos com a testemunha; transformar o lugar do terapeuta e construir um sentido social para o processo terapêutico. Trechos de uma cerimônia de encerramento são utilizados para ilustrar como esse formato informou as conversas práticas em um contexto interacional real, no qual perguntas, intervenções e modos de interação produziram efeitos específicos na conversa com uma cliente e sua testemunha. Refletimos sobre o caráter social das transformações individuais, discutindo a importância de os terapeutas produzirem práticas sensíveis à importância dos relacionamentos na construção e sustentação da mudança. DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a01
{"title":"Cerimônias de encerramento em terapia individual: expandindo os sentidos da mudança","authors":"Pedro Pablo Sampaio Martins, M. Arantes","doi":"10.38034/nps.v27i62.439","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/nps.v27i62.439","url":null,"abstract":"O construcionismo social chama atenção para o desafio de se levar, para além da sala de terapia, mudanças de sentidos que são construídas entre terapeuta e cliente. Sensível a essa problemática, este artigo tem como objetivo descrever as “cerimônias de encerramento”, um formato de sessão utilizado na finalização de atendimentos individuais. A finalidade das cerimônias é construir uma história mais complexa acerca do processo de mudança em terapia, compartilhando-o com pessoas externas a ela (testemunhas da vida pessoal do cliente e um terapeuta convidado). Quatro etapas guiam essa conversa terapêutica, respectivamente visando a: criar uma história sobre o processo; ampliar sentidos com a testemunha; transformar o lugar do terapeuta e construir um sentido social para o processo terapêutico. Trechos de uma cerimônia de encerramento são utilizados para ilustrar como esse formato informou as conversas práticas em um contexto interacional real, no qual perguntas, intervenções e modos de interação produziram efeitos específicos na conversa com uma cliente e sua testemunha. Refletimos sobre o caráter social das transformações individuais, discutindo a importância de os terapeutas produzirem práticas sensíveis à importância dos relacionamentos na construção e sustentação da mudança. DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a01","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70079597","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Apesar da importância das práticas colaborativas na pesquisa e na teoria estar bem consolidada entre os profissionais da saúde mental, pouca atenção tem sido dada ao que significa realmente entrar e se engajar numa relação colaborativa. O objetivo deste estudo foi identificar os principais elementos e maneiras pelas quais os profissionais da saúde mental podem colaborar, na prática, com os usuários do serviço e suas famílias. Foi feito um estudo qualitativo, na modalidade pesquisa-ação, utilizando a abordagem da investigação cooperativa incluindo discussões em grupo focal multietapas com terapeutas, médicos, assistentes sociais e demais profissionais da área, especializados em atenção e cuidado em saúde mental e uso problemático de substâncias. Utilizamos análise de conteúdo temática com o propósito de identificar características comuns. A partir da análise de conteúdo identificamos três grandes temas relacionados às experiências dos profissionais de práticas colaborativas: (a) caminhar lado a lado através de diálogos negociados, (b) manter relacionamentos humanos e (c) manejar relações e serviços. Concluímos que mesmo com a sólida e rica base de conhecimento que se desenvolveu a partir das relações e práticas colaborativas, é ainda um desafio para os profissionais reorientar a sua prática adequadamente. Nossas descobertas parecem indicar que os profissionais se concentram em dois tipos de processos que caracterizam a prática colaborativa: um que foca nas conversas entre os profissionais e usuários dos serviços e suas famílias e outro com foco na gestão e controle entre os prestadores de serviços de saúde, setores de serviços e usuários de serviços (ou seja, uma colaboração inter/intra).
{"title":"“Caminhando lado a lado:” práticas colaborativas nos tratamentos de saúde mental e uso de substâncias","authors":"Ottar Ness, Marit Borg, Randi Semb, Bengt Karlsson","doi":"10.38034/nps.v27i61.409","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/nps.v27i61.409","url":null,"abstract":"Apesar da importância das práticas colaborativas na pesquisa e na teoria estar bem consolidada entre os profissionais da saúde mental, pouca atenção tem sido dada ao que significa realmente entrar e se engajar numa relação colaborativa. O objetivo deste estudo foi identificar os principais elementos e maneiras pelas quais os profissionais da saúde mental podem colaborar, na prática, com os usuários do serviço e suas famílias. Foi feito um estudo qualitativo, na modalidade pesquisa-ação, utilizando a abordagem da investigação cooperativa incluindo discussões em grupo focal multietapas com terapeutas, médicos, assistentes sociais e demais profissionais da área, especializados em atenção e cuidado em saúde mental e uso problemático de substâncias. Utilizamos análise de conteúdo temática com o propósito de identificar características comuns. A partir da análise de conteúdo identificamos três grandes temas relacionados às experiências dos profissionais de práticas colaborativas: (a) caminhar lado a lado através de diálogos negociados, (b) manter relacionamentos humanos e (c) manejar relações e serviços. Concluímos que mesmo com a sólida e rica base de conhecimento que se desenvolveu a partir das relações e práticas colaborativas, é ainda um desafio para os profissionais reorientar a sua prática adequadamente. Nossas descobertas parecem indicar que os profissionais se concentram em dois tipos de processos que caracterizam a prática colaborativa: um que foca nas conversas entre os profissionais e usuários dos serviços e suas famílias e outro com foco na gestão e controle entre os prestadores de serviços de saúde, setores de serviços e usuários de serviços (ou seja, uma colaboração inter/intra).","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70079560","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. O. Alves, Analice de Sousa Arruda Vinhal de Carvalho
Este artigo teve por objetivo apresentar uma análise de um processo psicoterapêutico em terapia familiar a partir do referencial teórico da Terapia Familiar Sistêmica com ênfase em uma perspectiva pós-moderna e feminista. Os participantes compõem uma família que foi atendida por uma das autoras. As estratégias, os procedimentos utilizados e as reflexões feitas durante o processo psicoterapêutico possibilitaram mudanças significativas no sistema familiar, o que colaborou para o cumprimento dos objetivos delimitados a partir das expectativas da terapeuta e da família.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a07
{"title":"Do cuidar ao cuidar-se: um relato de intervenção em terapia familiar sistêmica","authors":"C. O. Alves, Analice de Sousa Arruda Vinhal de Carvalho","doi":"10.38034/nps.v27i62.451","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/nps.v27i62.451","url":null,"abstract":"Este artigo teve por objetivo apresentar uma análise de um processo psicoterapêutico em terapia familiar a partir do referencial teórico da Terapia Familiar Sistêmica com ênfase em uma perspectiva pós-moderna e feminista. Os participantes compõem uma família que foi atendida por uma das autoras. As estratégias, os procedimentos utilizados e as reflexões feitas durante o processo psicoterapêutico possibilitaram mudanças significativas no sistema familiar, o que colaborou para o cumprimento dos objetivos delimitados a partir das expectativas da terapeuta e da família.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a07","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70079603","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Esse estudo qualitativo buscou compreender a violência conjugal por meio das concepções de cinco mulheres, de 23 a 36 anos, que estavam envolvidas em processo judicial contra o homem autor da violência e afastadas deles há tempo mínimo de oito meses. Foi aplicado questionário com dados sociodemográficos e uma entrevista semiestruturada englobando aspectos do relacionamento, da violência, denúncia e período após separação. Após análise, originaram-se três categorias sobre as concepções dessas mulheres em relação a: (a) suas próprias ações; (b) o homem autor de violência e (c) a violência. Os resultados revelam compreensão sobre o fenômeno da violência durante o período em que a vivenciavam, por vezes, não qualificando as ações como abusivas, favorecendo a manutenção da violência no subsistema conjugal. Pode-se perceber concepção mais crítica durante o processo de afastamento do homem autor da violência. Nesse estudo, a forma de encerrar o ciclo de violência foi rompendo a relação.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n61a05
{"title":"Mulheres que vivenciaram violência conjugal: concepções sobre suas ações, o homem autor e a experiência","authors":"P. Galeli, Clarissa De Antoni","doi":"10.38034/nps.v27i61.419","DOIUrl":"https://doi.org/10.38034/nps.v27i61.419","url":null,"abstract":"Esse estudo qualitativo buscou compreender a violência conjugal por meio das concepções de cinco mulheres, de 23 a 36 anos, que estavam envolvidas em processo judicial contra o homem autor da violência e afastadas deles há tempo mínimo de oito meses. Foi aplicado questionário com dados sociodemográficos e uma entrevista semiestruturada englobando aspectos do relacionamento, da violência, denúncia e período após separação. Após análise, originaram-se três categorias sobre as concepções dessas mulheres em relação a: (a) suas próprias ações; (b) o homem autor de violência e (c) a violência. Os resultados revelam compreensão sobre o fenômeno da violência durante o período em que a vivenciavam, por vezes, não qualificando as ações como abusivas, favorecendo a manutenção da violência no subsistema conjugal. Pode-se perceber concepção mais crítica durante o processo de afastamento do homem autor da violência. Nesse estudo, a forma de encerrar o ciclo de violência foi rompendo a relação.DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n61a05","PeriodicalId":53391,"journal":{"name":"Nova Perspectiva Sistemica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70079565","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}