Introdução: O conhecimento do usuário sobre psicofármacos estaria relacionado à dúvidas sobre o tratamento e ao uso inapropriado de psicotrópicos. A participação do paciente é fundamental para o tratamento psicofarmacológico racional, logo a avaliação da relação entre seu conhecimento e outras variáveis clínicas deve ser feita adequadamente. Objetivos: Verificar a importância do conhecimento dos usuários de psicofármacos para o tratamento quando considerado em termos de dúvidas sobre orientação do uso, efeitos colaterais, dependência, tolerância, administração, interação medicamentosa, período de latência dos primeiros efeitos e retirada. Material e métodos: Realizou-se revisão sistemática nas bases de dados Scielo, Pubmed, Capes/Mec e Conselho Federal de Farmácia. Resultados: Conforme estudo publicado em 2010, 96,1% da amostra avaliada receberam informações (χ2=44,31; p<0,05) quanto aos efeitos colaterais, interações medicamentosas e latência dos antidepressivos e consideraram a orientação importante (χ2 =48,10; p<0,05), contudo não houve diferença estatisticamente significativa entre os que apresentaram dúvidas (48,1%) e aqueles que não (52,9%); (χ2=0,077; p>0,05). Houve correlação (S=0,294; p=0,036) entre dúvidas sobre os psicofármacos e interrupção inadequada do tratamento, confirmada em outro estudo realizado em Santa Cruz do Sul/RS com amostra formada por 106 profissionais da saúde em 2015, contudo pesquisa feita no estado de São Paulo, em que 44% apresentaram dúvida sobre os efeitos colaterais, dependência e interação medicamentosa, não corrobora essas correlações, pois não houve associação entre dúvidas e interrupção ou efeito colateral (p>0,05). Ao avaliar o conhecimento sobre o tempo de tratamento, 65% da amostra formada por profissionais da saúde não souberam e 44,8% não conhecem o período de latência dos primeiros efeitos (X2 =45,31; p<0,05). Estudo feito em 2014 demonstra que 21,2% dos estudantes de medicina usuários de antidepressivos apresentaram dúvidas sobre sua administração, embora tenham recebido orientação, a maior parte dos universitários afirmou que o medicamento poderia causar tolerância e/ou dependência, fatos que não estão, frequentemente, associados ao uso desses tipos de psicofármacos. Conclusão: Não está bem esclarecido como o conhecimento dos usuários de psicofármacos e suas dúvidas interferem tanto no tratamento quanto em variáveis clínicas como ocorrência de efeitos colaterais. Portanto é necessária a realização de estudos adicionais sobre “conhecimento dos usuários de psicofármacos”.
{"title":"RELEVÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS USUÁRIOS SOBRE PSICOFÁRMACOS PARA O TRATAMENTO PSICOFARMACOLÓGICO","authors":"Ruan Fabio Cabral Veiga, Luciene Alves Moreira Marques","doi":"10.51161/conbracif/16","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/16","url":null,"abstract":"Introdução: O conhecimento do usuário sobre psicofármacos estaria relacionado à dúvidas sobre o tratamento e ao uso inapropriado de psicotrópicos. A participação do paciente é fundamental para o tratamento psicofarmacológico racional, logo a avaliação da relação entre seu conhecimento e outras variáveis clínicas deve ser feita adequadamente. Objetivos: Verificar a importância do conhecimento dos usuários de psicofármacos para o tratamento quando considerado em termos de dúvidas sobre orientação do uso, efeitos colaterais, dependência, tolerância, administração, interação medicamentosa, período de latência dos primeiros efeitos e retirada. Material e métodos: Realizou-se revisão sistemática nas bases de dados Scielo, Pubmed, Capes/Mec e Conselho Federal de Farmácia. Resultados: Conforme estudo publicado em 2010, 96,1% da amostra avaliada receberam informações (χ2=44,31; p<0,05) quanto aos efeitos colaterais, interações medicamentosas e latência dos antidepressivos e consideraram a orientação importante (χ2 =48,10; p<0,05), contudo não houve diferença estatisticamente significativa entre os que apresentaram dúvidas (48,1%) e aqueles que não (52,9%); (χ2=0,077; p>0,05). Houve correlação (S=0,294; p=0,036) entre dúvidas sobre os psicofármacos e interrupção inadequada do tratamento, confirmada em outro estudo realizado em Santa Cruz do Sul/RS com amostra formada por 106 profissionais da saúde em 2015, contudo pesquisa feita no estado de São Paulo, em que 44% apresentaram dúvida sobre os efeitos colaterais, dependência e interação medicamentosa, não corrobora essas correlações, pois não houve associação entre dúvidas e interrupção ou efeito colateral (p>0,05). Ao avaliar o conhecimento sobre o tempo de tratamento, 65% da amostra formada por profissionais da saúde não souberam e 44,8% não conhecem o período de latência dos primeiros efeitos (X2 =45,31; p<0,05). Estudo feito em 2014 demonstra que 21,2% dos estudantes de medicina usuários de antidepressivos apresentaram dúvidas sobre sua administração, embora tenham recebido orientação, a maior parte dos universitários afirmou que o medicamento poderia causar tolerância e/ou dependência, fatos que não estão, frequentemente, associados ao uso desses tipos de psicofármacos. Conclusão: Não está bem esclarecido como o conhecimento dos usuários de psicofármacos e suas dúvidas interferem tanto no tratamento quanto em variáveis clínicas como ocorrência de efeitos colaterais. Portanto é necessária a realização de estudos adicionais sobre “conhecimento dos usuários de psicofármacos”.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"8 7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81258661","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paula Gomes de Oliveira, Rafaela Souza Silva, Jamilly Fernanda Brito Rodrigues
Introdução: A sepse é uma síndrome com alta morbidade e mortalidade no mundo. O farmacêutico, dentro da equipe multidisciplinar de combate a sepse, ajuda na diminuição do tempo de administração de antibióticos, bem como na escolha de antibióticos mais apropriados. Objetivo: mostrar a importância do farmacêutico nas equipes multidisciplinares de combate a sepse em serviços de pronto atendimento. Material e métodos: Como método, foi realizada uma pesquisa retrospectiva bibliográfica, entre o período de 2016 a 2021, utilizando como base dados o Portal Periódico Capes e Pubmed. Foi utilizado o operador booleano AND, e os descritores: sepsis and pharmacy and emergency medical services and bacterial. Resultados: A pesquisa resultou em 168 artigos, dos quais foram excluídos trabalhos de eventos e artigos que não falavam da atuação do farmacêutico nos serviços de pronto atendimento. Após triagem restaram apenas 2 artigos. Destes, apenas 1 falava da importância do farmacêutico nos serviços de emergência. E o segundo somente cita a atuação do farmacêutico. A sepse por covid19 foi uma realidade dura enfrentada nos prontos-socorros, nos últimos dois anos, e tornou mais evidente a importância dos farmacêuticos nas unidades de pronto atendimento, a partir do fornecimento informações essenciais sobre antibióticos, analgesia e sedação, incluindo seus usos, suas possíveis substituições, biodisponibilidade e dosagens. Conclusão: O farmacêutico dentro de uma unidade de pronto atendimento é um profissional que agrega na segurança do paciente e na eficácia do tratamento, traz informações que ajudam no manejo do paciente, diminui os custos em saúde e aumenta a possibilidade de desfechos positivos para o paciente. É nítido que apesar da importância do farmacêutico na equipe de combate a sepse, existem poucos documentos demonstrando que o farmacêutico tem que estar mais inserido na prática clínica, campo que está em crescimento no Brasil.
{"title":"PAPEL DO FARMACÊUTICO NA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE SEPSE EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO NARRATIVA","authors":"Paula Gomes de Oliveira, Rafaela Souza Silva, Jamilly Fernanda Brito Rodrigues","doi":"10.51161/conbracif/43","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/43","url":null,"abstract":"Introdução: A sepse é uma síndrome com alta morbidade e mortalidade no mundo. O farmacêutico, dentro da equipe multidisciplinar de combate a sepse, ajuda na diminuição do tempo de administração de antibióticos, bem como na escolha de antibióticos mais apropriados. Objetivo: mostrar a importância do farmacêutico nas equipes multidisciplinares de combate a sepse em serviços de pronto atendimento. Material e métodos: Como método, foi realizada uma pesquisa retrospectiva bibliográfica, entre o período de 2016 a 2021, utilizando como base dados o Portal Periódico Capes e Pubmed. Foi utilizado o operador booleano AND, e os descritores: sepsis and pharmacy and emergency medical services and bacterial. Resultados: A pesquisa resultou em 168 artigos, dos quais foram excluídos trabalhos de eventos e artigos que não falavam da atuação do farmacêutico nos serviços de pronto atendimento. Após triagem restaram apenas 2 artigos. Destes, apenas 1 falava da importância do farmacêutico nos serviços de emergência. E o segundo somente cita a atuação do farmacêutico. A sepse por covid19 foi uma realidade dura enfrentada nos prontos-socorros, nos últimos dois anos, e tornou mais evidente a importância dos farmacêuticos nas unidades de pronto atendimento, a partir do fornecimento informações essenciais sobre antibióticos, analgesia e sedação, incluindo seus usos, suas possíveis substituições, biodisponibilidade e dosagens. Conclusão: O farmacêutico dentro de uma unidade de pronto atendimento é um profissional que agrega na segurança do paciente e na eficácia do tratamento, traz informações que ajudam no manejo do paciente, diminui os custos em saúde e aumenta a possibilidade de desfechos positivos para o paciente. É nítido que apesar da importância do farmacêutico na equipe de combate a sepse, existem poucos documentos demonstrando que o farmacêutico tem que estar mais inserido na prática clínica, campo que está em crescimento no Brasil.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89745323","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Joice Angélica De Oliveira, Adriana Albuquerque do Nascimento Sousa, Wagner da Nova Mussel, Maria Irene Yoshida, Maria Betânia de Freitas-Marques
Introdução: A avaliação da compatibilidade entre os componentes de uma formulação é uma das etapas do desenvolvimento farmacotécnico, fundamental, para se obter um medicamento estável e com qualidade adequada ao uso humano. Para isso, a avaliação do comportamento térmico dos materiais prediz importantes propriedades de estado sólido. Objetivo: Os autores propuseram a avaliação da compatibilidade entre a cafeína e excipientes por meio de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e Termogravimetria (TG). Material e métodos: As curvas DSC foram obtidas na célula Shimadzu DSC60, em atmosfera inerte de N2 a 50 mL/min, razão de aquecimento 10ºC/min, intervalo de 30 a 400ºC, cadinho de alumínio fechado e massa de amostra, exatamente cerca de, 1,5 mg. As curvas TG foram obtidas na célula Shimadzu TG60, em atmosfera inerte de N2 a 50 mL/min, razão de aquecimento 10ºC/min, intervalo de 30 a 600ºC, cadinho de alumina aberto e massa de amostra, exatamente cerca de, 2,5 mg. Resultados: A cafeína apresenta conversão polimórfica enantiotrópica da forma II para a forma I em 150,1 ºC (DHcp=14,9 J/g) e fusão em 236,1 ºC (DHfus=95,3 J/g) seguida por decomposição com perda de 98% de massa, em etapa única. O comportamento térmico dos excipientes amido, lactose, estearato de magnésio e talco foi compatível aos dados descritos pela literatura. Para a avaliação da compatibilidade foram preparadas misturas binárias de cafeína com cada excipiente (1:1 p/p). Dentre os resultados, as curvas DSC e TG somente da mistura cafeína:lactose apresentaram modificações nos fenômenos térmicos correspondentes aos dos componentes individuais, o que sugere a ocorrência de incompatibilidade entre a cafeína e a lactose em condição de maior energia, aspecto que deve ser considerado como Atributo Crítico do Material. Conclusão: A temperatura é um Parâmetro Crítico do Processo industrial, já que, muitas operações empregadas na tecnologia do produto requerem ou geram calor. Essas transformações induzidas pelo processo, como nessa investigação, a ocorrência de incompatibilidade entre cafeína e lactose, devem ser conhecidas e monitoradas.
{"title":"AVALIAÇÃO DA COMPATIBILIDADE ENTRE A CAFEÍNA E EXCIPIENTES POR MEIO DE ANÁLISE TÉRMICA","authors":"Joice Angélica De Oliveira, Adriana Albuquerque do Nascimento Sousa, Wagner da Nova Mussel, Maria Irene Yoshida, Maria Betânia de Freitas-Marques","doi":"10.51161/conbracif/09","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/09","url":null,"abstract":"Introdução: A avaliação da compatibilidade entre os componentes de uma formulação é uma das etapas do desenvolvimento farmacotécnico, fundamental, para se obter um medicamento estável e com qualidade adequada ao uso humano. Para isso, a avaliação do comportamento térmico dos materiais prediz importantes propriedades de estado sólido. Objetivo: Os autores propuseram a avaliação da compatibilidade entre a cafeína e excipientes por meio de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e Termogravimetria (TG). Material e métodos: As curvas DSC foram obtidas na célula Shimadzu DSC60, em atmosfera inerte de N2 a 50 mL/min, razão de aquecimento 10ºC/min, intervalo de 30 a 400ºC, cadinho de alumínio fechado e massa de amostra, exatamente cerca de, 1,5 mg. As curvas TG foram obtidas na célula Shimadzu TG60, em atmosfera inerte de N2 a 50 mL/min, razão de aquecimento 10ºC/min, intervalo de 30 a 600ºC, cadinho de alumina aberto e massa de amostra, exatamente cerca de, 2,5 mg. Resultados: A cafeína apresenta conversão polimórfica enantiotrópica da forma II para a forma I em 150,1 ºC (DHcp=14,9 J/g) e fusão em 236,1 ºC (DHfus=95,3 J/g) seguida por decomposição com perda de 98% de massa, em etapa única. O comportamento térmico dos excipientes amido, lactose, estearato de magnésio e talco foi compatível aos dados descritos pela literatura. Para a avaliação da compatibilidade foram preparadas misturas binárias de cafeína com cada excipiente (1:1 p/p). Dentre os resultados, as curvas DSC e TG somente da mistura cafeína:lactose apresentaram modificações nos fenômenos térmicos correspondentes aos dos componentes individuais, o que sugere a ocorrência de incompatibilidade entre a cafeína e a lactose em condição de maior energia, aspecto que deve ser considerado como Atributo Crítico do Material. Conclusão: A temperatura é um Parâmetro Crítico do Processo industrial, já que, muitas operações empregadas na tecnologia do produto requerem ou geram calor. Essas transformações induzidas pelo processo, como nessa investigação, a ocorrência de incompatibilidade entre cafeína e lactose, devem ser conhecidas e monitoradas.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"267 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82999231","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cássio Moura de Sousa, Francisca Beatriz De Aguiar, Katia Helena Marinho de Andrade
Introdução: As farmácias hospitalares detêm de suprimentos, materiais, insumos e produtos para a saúde e possuem a atribuição de garantir o uso seguro e racional do medicamento. A gestão de estoque é uma prática crucial relacionados aos medicamentos nas farmácias hospitalares e possui a atribuição de garantir o uso racional do medicamento nas instituições hospitalares. Objetivos: Tem-se como objetivos geral descrever a importância da atuação do farmacêutico na gestão de estoque na farmácia hospitalar e como objetivo especifico abordar as estratégias utilizadas na gestão do estoque nas farmácias hospitalares. Material e métodos: Têm-se como aspectos metodológicos estudo de natureza básica, objetivos exploratórios de abordagem qualitativa e procedimento de revisão da literatura. Artigos completos e publicados entre os anos de 2011 à 2021 fazem parte dos critérios de inclusão com o seguinte descritor para a seleção dos estudos: “o farmacêutico na gestão de estoque hospitalar”. Resultados: O farmacêutico exerce atividades importantes no setor administrativo e gerencial permite economia nos espaços de armazenamentos de produtos, alavanca a produtividade da equipe multiprofissional, estabelece a racionalidade no uso de medicamentos, determina redução de recursos financeiros com medicamentos e insumos, otimiza tempo nas tarefas administrativas e é fonte de informações de legislação e sanitária. Entre as estratégias utilizadas na gestão de estoque destacam-se a padronização, a curva ABC e codificação de materiais devido ao grande número de insumos e medicamentos utilizados nestas unidades. Conclusão: Concluiu-se que o farmacêutico se destaca por possuir habilidade que possam aumentar a produtividade nas atividades desenvolvidas na farmácia hospitalar e as estratégias que envolvem a padronização dos serviços foram abordadas nos trabalhos pesquisados.
{"title":"GESTÃO DE ESTOQUE EM FARMÁCIA HOSPITALAR: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA","authors":"Cássio Moura de Sousa, Francisca Beatriz De Aguiar, Katia Helena Marinho de Andrade","doi":"10.51161/conbracif/71","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/71","url":null,"abstract":"Introdução: As farmácias hospitalares detêm de suprimentos, materiais, insumos e produtos para a saúde e possuem a atribuição de garantir o uso seguro e racional do medicamento. A gestão de estoque é uma prática crucial relacionados aos medicamentos nas farmácias hospitalares e possui a atribuição de garantir o uso racional do medicamento nas instituições hospitalares. Objetivos: Tem-se como objetivos geral descrever a importância da atuação do farmacêutico na gestão de estoque na farmácia hospitalar e como objetivo especifico abordar as estratégias utilizadas na gestão do estoque nas farmácias hospitalares. Material e métodos: Têm-se como aspectos metodológicos estudo de natureza básica, objetivos exploratórios de abordagem qualitativa e procedimento de revisão da literatura. Artigos completos e publicados entre os anos de 2011 à 2021 fazem parte dos critérios de inclusão com o seguinte descritor para a seleção dos estudos: “o farmacêutico na gestão de estoque hospitalar”. Resultados: O farmacêutico exerce atividades importantes no setor administrativo e gerencial permite economia nos espaços de armazenamentos de produtos, alavanca a produtividade da equipe multiprofissional, estabelece a racionalidade no uso de medicamentos, determina redução de recursos financeiros com medicamentos e insumos, otimiza tempo nas tarefas administrativas e é fonte de informações de legislação e sanitária. Entre as estratégias utilizadas na gestão de estoque destacam-se a padronização, a curva ABC e codificação de materiais devido ao grande número de insumos e medicamentos utilizados nestas unidades. Conclusão: Concluiu-se que o farmacêutico se destaca por possuir habilidade que possam aumentar a produtividade nas atividades desenvolvidas na farmácia hospitalar e as estratégias que envolvem a padronização dos serviços foram abordadas nos trabalhos pesquisados.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"50 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90726949","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Hanna Cabral Barbosa, Maria Raquel de Melo Pastor, Lucas De Souza Calábria, Joabi Dos Santos Muniz
Introdução: A Cannabis foi originada na Ásia Central, onde na planta fêmea estão localizados os fitocanabinoides, sendo a maioria presente nas flores e em menor quantidade nas folhas. Os mais conhecidos são o ∆ 9-tetra-hidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD). O THC é o principal canabinoide psicoativo e sua concentração é proporcional ao efeito adverso da planta. Enquanto o CBD tem ação antagonista aos efeitos do THC. Em relação as formas farmacêuticas, o óleo possui diferença entre as variedades cânhamo e maconha na quantidade de THC e CBD, onde possuirá finalidade específica dependendo do nível de cada um. Objetivo: Portanto, o presente artigo relata através de estudos, a eficácia do óleo e seus endocanabinoides, dando ênfase no THC e CBD, no tratamento de diversas doenças. Material e métodos: Assim, foi realizado pesquisas de artigos nas bases de dados SCIELO, Pubmed, Elsevier, Scopus, EBSCO, MEDLINE, LILACS entre os anos 2010 e 2021. Foram utilizados os descritores “Cannabis”, “Óleo Cannabis”, “Canabinoides”, “Efeitos Terapêuticos Óleo Cannabis”, “Aplicações Canabidiol”, “Aplicações THC”. Dos 45 artigos encontrados foram selecionados 30, levando em consideração os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Dos artigos escolhidos, foram identificados diversos distúrbios, onde o óleo obteve atividade farmacológica. Em relação a concentração, onde o CBD foi superior ao THC ou foi utilizado apenas o CBD, doenças como epilepsia e síndromes epilépticas raras, tal qual a síndrome de Dravet e de Lennox-Gastaut, resultaram numa diminuição de crises epilépticas e convulsões. Ademais, o CBD também provocou uma diminuição no grau de ansiedade e seus sintomas, além de resposta apoptótica e antitumoral. Já quando o THC estava superior ao CBD ou aplicou exclusivamente o THC, em doenças como Doença de Alzheimer, houve atenuação dos sintomas neurocomportamentais, na Doença de Parkinson garantiu o controle dos sintomas motores e melhora da qualidade de vida em mulheres com fibromialgia. Além disso, existem outros canabinoides que proporcionam efeitos antimicrobianos e antioxidantes. Conclusão: Em suma, é perceptível o benefício do óleo de Cannabis no uso terapêutico em diversas doenças. Dessa forma, é fundamental revelar comprovações, ter um maior cultivo e regulamentação da planta, estabelecendo mais segurança na administração de sua aplicação medicinal.
{"title":"ÓLEO ESSENCIAL DA CANNABIS E SUAS APLICAÇÕES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Hanna Cabral Barbosa, Maria Raquel de Melo Pastor, Lucas De Souza Calábria, Joabi Dos Santos Muniz","doi":"10.51161/conbracif/08","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/08","url":null,"abstract":"Introdução: A Cannabis foi originada na Ásia Central, onde na planta fêmea estão localizados os fitocanabinoides, sendo a maioria presente nas flores e em menor quantidade nas folhas. Os mais conhecidos são o ∆ 9-tetra-hidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD). O THC é o principal canabinoide psicoativo e sua concentração é proporcional ao efeito adverso da planta. Enquanto o CBD tem ação antagonista aos efeitos do THC. Em relação as formas farmacêuticas, o óleo possui diferença entre as variedades cânhamo e maconha na quantidade de THC e CBD, onde possuirá finalidade específica dependendo do nível de cada um. Objetivo: Portanto, o presente artigo relata através de estudos, a eficácia do óleo e seus endocanabinoides, dando ênfase no THC e CBD, no tratamento de diversas doenças. Material e métodos: Assim, foi realizado pesquisas de artigos nas bases de dados SCIELO, Pubmed, Elsevier, Scopus, EBSCO, MEDLINE, LILACS entre os anos 2010 e 2021. Foram utilizados os descritores “Cannabis”, “Óleo Cannabis”, “Canabinoides”, “Efeitos Terapêuticos Óleo Cannabis”, “Aplicações Canabidiol”, “Aplicações THC”. Dos 45 artigos encontrados foram selecionados 30, levando em consideração os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Dos artigos escolhidos, foram identificados diversos distúrbios, onde o óleo obteve atividade farmacológica. Em relação a concentração, onde o CBD foi superior ao THC ou foi utilizado apenas o CBD, doenças como epilepsia e síndromes epilépticas raras, tal qual a síndrome de Dravet e de Lennox-Gastaut, resultaram numa diminuição de crises epilépticas e convulsões. Ademais, o CBD também provocou uma diminuição no grau de ansiedade e seus sintomas, além de resposta apoptótica e antitumoral. Já quando o THC estava superior ao CBD ou aplicou exclusivamente o THC, em doenças como Doença de Alzheimer, houve atenuação dos sintomas neurocomportamentais, na Doença de Parkinson garantiu o controle dos sintomas motores e melhora da qualidade de vida em mulheres com fibromialgia. Além disso, existem outros canabinoides que proporcionam efeitos antimicrobianos e antioxidantes. Conclusão: Em suma, é perceptível o benefício do óleo de Cannabis no uso terapêutico em diversas doenças. Dessa forma, é fundamental revelar comprovações, ter um maior cultivo e regulamentação da planta, estabelecendo mais segurança na administração de sua aplicação medicinal.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90807537","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A dipirona por ser um dos observados/antipiréticos mais utilizados no Brasil. Devido às suspeitas de causar agranulocitose , esse medicamento foi retirado do mercado mais de 30 países. Objetivos: Mostrar o principal motivo da proibição da dipirona no mercado global e ainda está em uso no Brasil. Material e métodos: Trata-se de uma revisão literária, realizada em Janeiro de 2022. As publicações foram selecionadas a partir das bases de dados Google Acadêmico. Foram utilizados os seguintes descritores: Política de proibição da dipirona. As publicações no período de 2020 a 2022, no idioma português foi incluído, e foram excluídos estudos que não tinham relação com o tema proposto e com informações insuficientes. Resultados: Um dos principais riscos da dipirona é o aparecimento da agranulocitose, que é definida por contagem de granulócitos inferior a 1500/mm3 ou ausência, podendo manifestar-se febre, calafrios, dor de cabeça, ulcerações na garganta, no trato gastrointestinal e outras mucosas. A letalidade é de aproximadamente 10%. Embora a dipirona esteja associada à ocorrência da doença, existem muitas controvérsias sobre a exposição que podem levar a ponderações de risco-benefício diversas. Atualmente ele é um importante fármaco do arsenal terapêutico, o qual vem demonstrando eficácia tanto por seus efeitos antipiréticos como no tratamento de dores aguda, leves e moderadas. Conclusão: Apesar de todos os riscos, a dipirona ainda não teve a proibição no Brasil, pois apresenta uma ampla disponibilidade, boa margem de segurança e baixo custo como maior justificação de medicamento de segurança e seu uso de promoção importantes como medicamento.
{"title":"POLÍTICA DE PROIBIÇÃO DA DIPIRONA NO MERCADO GLOBAL E ATUALMENTE COMERCIALIZADA NO BRASIL","authors":"Lidiana Gomes da Silva, Taynara Da Costa Silva","doi":"10.51161/conbracif/13","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/13","url":null,"abstract":"Introdução: A dipirona por ser um dos observados/antipiréticos mais utilizados no Brasil. Devido às suspeitas de causar agranulocitose , esse medicamento foi retirado do mercado mais de 30 países. Objetivos: Mostrar o principal motivo da proibição da dipirona no mercado global e ainda está em uso no Brasil. Material e métodos: Trata-se de uma revisão literária, realizada em Janeiro de 2022. As publicações foram selecionadas a partir das bases de dados Google Acadêmico. Foram utilizados os seguintes descritores: Política de proibição da dipirona. As publicações no período de 2020 a 2022, no idioma português foi incluído, e foram excluídos estudos que não tinham relação com o tema proposto e com informações insuficientes. Resultados: Um dos principais riscos da dipirona é o aparecimento da agranulocitose, que é definida por contagem de granulócitos inferior a 1500/mm3 ou ausência, podendo manifestar-se febre, calafrios, dor de cabeça, ulcerações na garganta, no trato gastrointestinal e outras mucosas. A letalidade é de aproximadamente 10%. Embora a dipirona esteja associada à ocorrência da doença, existem muitas controvérsias sobre a exposição que podem levar a ponderações de risco-benefício diversas. Atualmente ele é um importante fármaco do arsenal terapêutico, o qual vem demonstrando eficácia tanto por seus efeitos antipiréticos como no tratamento de dores aguda, leves e moderadas. Conclusão: Apesar de todos os riscos, a dipirona ainda não teve a proibição no Brasil, pois apresenta uma ampla disponibilidade, boa margem de segurança e baixo custo como maior justificação de medicamento de segurança e seu uso de promoção importantes como medicamento.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87911888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Todos os dias são lançados novas tecnologias, que são declaradas melhores que outras já disponíveis, sob os aspectos da eficácia, efetividade e segurança. É de suma importância que os hospitais criem Comissões responsáveis em avaliar a necessidade de novos medicamentos, bem como de acompanhar sua utilização, buscando sempre a segurança e seu uso racional. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o papel do farmacêutico no processo de padronização de medicamentos e artigos médicos. Material e métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, que visou descrever e discutir a questão do papel do farmacêutico no processo de padronização de medicamentos e artigos médicos. Foram realizadas pesquisas em bases de dados eletrônicas como Science Direct, Pubmed e Scielo, publicados entre 2010 a 2020. Para análise das publicações foi considerado como critério de inclusão, abordar estratégias de prevenção e controle das resistências e o papel do farmacêutico inserido neste contexto. Resultados: A Comissão de Padronização de Medicamentos e Materiais (CPMM) é uma instância colegiada de caráter consultivo e deliberativa, designada pela Administração da Instituição, com a finalidade de regulamentar a padronização de medicamentos e materiais utilizados no nosocômio. É geralmente composta por profissionais de saúde com várias formações. Seu papel ultrapassa as fronteiras da seleção, estando muito ligado à educação e promoção do uso racional de medicamentos. Em países desenvolvidos, há estudos demonstrando que as CPMM podem ter um impacto significativo na promoção do uso racional de medicamentos e materiais, monitorando a sua utilização e controlando seus custos. Em países em desenvolvimento, a evidência é menos convincente, mas suficiente para mostrar que as funções específicas de uma CPMM oferecem intervenções efetivas para melhorar a utilização dos medicamentos e materiais controlando seus custos. Conclusão: A CPMM é um colegiado de extrema importância para as instituições hospitalares brasileiras, pois é responsável pela análise de incorporação de novas tecnologias em medicamentos e materiais, bem como pela avaliação de outras já existentes na padronização dos hospitais.
{"title":"COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS MÉDICOS E A ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO: CONTEXTO E IMPORTÂNCIA","authors":"Estevam Ferreira Da Ponte, Antônio Neudimar Bastos Costa, Elaine Cristina Bezerra Bastos, Tereza Doralucia Rodrigues Ponte","doi":"10.51161/conbracif/39","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/39","url":null,"abstract":"Introdução: Todos os dias são lançados novas tecnologias, que são declaradas melhores que outras já disponíveis, sob os aspectos da eficácia, efetividade e segurança. É de suma importância que os hospitais criem Comissões responsáveis em avaliar a necessidade de novos medicamentos, bem como de acompanhar sua utilização, buscando sempre a segurança e seu uso racional. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o papel do farmacêutico no processo de padronização de medicamentos e artigos médicos. Material e métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, que visou descrever e discutir a questão do papel do farmacêutico no processo de padronização de medicamentos e artigos médicos. Foram realizadas pesquisas em bases de dados eletrônicas como Science Direct, Pubmed e Scielo, publicados entre 2010 a 2020. Para análise das publicações foi considerado como critério de inclusão, abordar estratégias de prevenção e controle das resistências e o papel do farmacêutico inserido neste contexto. Resultados: A Comissão de Padronização de Medicamentos e Materiais (CPMM) é uma instância colegiada de caráter consultivo e deliberativa, designada pela Administração da Instituição, com a finalidade de regulamentar a padronização de medicamentos e materiais utilizados no nosocômio. É geralmente composta por profissionais de saúde com várias formações. Seu papel ultrapassa as fronteiras da seleção, estando muito ligado à educação e promoção do uso racional de medicamentos. Em países desenvolvidos, há estudos demonstrando que as CPMM podem ter um impacto significativo na promoção do uso racional de medicamentos e materiais, monitorando a sua utilização e controlando seus custos. Em países em desenvolvimento, a evidência é menos convincente, mas suficiente para mostrar que as funções específicas de uma CPMM oferecem intervenções efetivas para melhorar a utilização dos medicamentos e materiais controlando seus custos. Conclusão: A CPMM é um colegiado de extrema importância para as instituições hospitalares brasileiras, pois é responsável pela análise de incorporação de novas tecnologias em medicamentos e materiais, bem como pela avaliação de outras já existentes na padronização dos hospitais.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85832857","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Victor Dias da Silva, Graziele da Costa Martins, Verônica Regina Gomes Paes Fernandes, Edgard De Freitas Vianna
Introdução: Os distúrbios vestibulares apresentam uma gama de classificações e etiologias. A vertigem é a principal queixa relatada por pacientes com estes distúrbios, caracterizada como a sensação ilusória de movimento do corpo ou do ambiente. A neurite vestibular e vertigem posicional paroxística benigna constituem as principais causas de vertigem. Os tratamentos atualmente visam à redução de sintomas e melhora na qualidade de vida. Neste contexto o farmacêutico clínico é capaz de utilizar seus conhecimentos para otimização da farmacoterapia e segurança no cuidado ao paciente. Objetivo: O presente relato de caso tem como objetivo evidenciar a atuação do farmacêutico clínico junto à equipe multidisciplinar no manejo dos distúrbios vestibulares. Materiais e métodos: Paciente do sexo feminino, 45 anos, 90 Kg e 1,75 m, procurou a emergência de um hospital de médio porte do Rio de Janeiro, RJ, referindo vertigem, cefaleia e vômitos com início na madrugada, relatando perda de força generalizada, tontura e episódio de êmese. Resultados: A partir do monitoramento farmacoterapêutico com o objetivo de avaliar a melhor terapia para os diagnósticos dados a esta paciente, o farmacêutico clínico investigou através da literatura opções terapêuticas. Foram realizadas intervenções farmacêuticas junto à equipe multidisciplinar sugerindo a utilização de antieméticos, antinauseantes, bloqueadores de canal de cálcio e benzodiazepínicos, medicamentos com ação supressora vestibular. Além da análise de interações medicamentosas durante o período de internação da paciente. Conclusão: A atuação do farmacêutico clínico nos distúrbios vestibulares possui relevância para a adoção da conduta farmacoterapêutica mais adequada para cada paciente. Os demais profissionais de saúde, em destaque a equipe médica, devem trabalhar em conjunto com o Serviço de Farmácia Clínica visando à melhoria na qualidade do cuidado durante a internação.
{"title":"DISTÚRBIOS VESTIBULARES E A ATUAÇÃO DA FARMÁCIA CLÍNICA: UM RELATO DE CASO CLÍNICO","authors":"João Victor Dias da Silva, Graziele da Costa Martins, Verônica Regina Gomes Paes Fernandes, Edgard De Freitas Vianna","doi":"10.51161/conbracif/69","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/69","url":null,"abstract":"Introdução: Os distúrbios vestibulares apresentam uma gama de classificações e etiologias. A vertigem é a principal queixa relatada por pacientes com estes distúrbios, caracterizada como a sensação ilusória de movimento do corpo ou do ambiente. A neurite vestibular e vertigem posicional paroxística benigna constituem as principais causas de vertigem. Os tratamentos atualmente visam à redução de sintomas e melhora na qualidade de vida. Neste contexto o farmacêutico clínico é capaz de utilizar seus conhecimentos para otimização da farmacoterapia e segurança no cuidado ao paciente. Objetivo: O presente relato de caso tem como objetivo evidenciar a atuação do farmacêutico clínico junto à equipe multidisciplinar no manejo dos distúrbios vestibulares. Materiais e métodos: Paciente do sexo feminino, 45 anos, 90 Kg e 1,75 m, procurou a emergência de um hospital de médio porte do Rio de Janeiro, RJ, referindo vertigem, cefaleia e vômitos com início na madrugada, relatando perda de força generalizada, tontura e episódio de êmese. Resultados: A partir do monitoramento farmacoterapêutico com o objetivo de avaliar a melhor terapia para os diagnósticos dados a esta paciente, o farmacêutico clínico investigou através da literatura opções terapêuticas. Foram realizadas intervenções farmacêuticas junto à equipe multidisciplinar sugerindo a utilização de antieméticos, antinauseantes, bloqueadores de canal de cálcio e benzodiazepínicos, medicamentos com ação supressora vestibular. Além da análise de interações medicamentosas durante o período de internação da paciente. Conclusão: A atuação do farmacêutico clínico nos distúrbios vestibulares possui relevância para a adoção da conduta farmacoterapêutica mais adequada para cada paciente. Os demais profissionais de saúde, em destaque a equipe médica, devem trabalhar em conjunto com o Serviço de Farmácia Clínica visando à melhoria na qualidade do cuidado durante a internação.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"90 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85138469","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Joece Cristina Do Nascimento, Adriana Diniz Vilas Boas, Claryssa Carine De Ramos Vidal, Kelly Celestina Pereira
Introdução: Um quadro frequente de sintomas pós-infecção, pelo vírus SARS-COV-2, vem sendo percebido em uma parcela significativa dos pacientes. Ainda é cedo para afirmar se as sequelas serão permanentes ou não, uma vez que um grupo de indivíduos acometidos pela patologia apresenta sintomas persistentes, mesmo após serem considerados recuperados, e passaram a desenvolver diversas complicações sintomatológicas associadas à internação ou não, as quais os impactam de maneira sistêmica. Objetivo: Dessa forma, a presente pesquisa busca descrever a importância do acompanhamento farmacoterápico aos pacientes pós-covid-19, a fim de evitar os efeitos adversos no que tange às interações farmacológicas. Material e métodos: O presente estudo foi desenvolvido a partir de uma revisão sistemática da literatura científica, em caráter exploratório, de natureza qualitativa em plataformas de dados. Resultados: Tendo em vista todo esse cenário e o fato de que a síndrome pós covid-19 atinge o organismo de forma multisistêmica, a integração do profissional farmacêutico como parte de uma equipe multidisciplinar nos cuidados dos pacientes se faz necessária. Respaldando-se na resolução nº585/2013 do Conselho Federal de Farmácia, o mesmo pode exercer as atribuições clínicas como forma de garantir a segurança do uso ao dispensar medicamentos potencialmente perigosos e para estabelecer uma comunicação direta com o paciente. Essa comunicação tem como objetivo prover o aconselhamento e a educação no que se refere o uso e os cuidados corretos com o medicamento, além da redução de riscos, otimização terapêutica e fácil adesão ao tratamento, aspirando uma farmacoterapia racional e a obtenção dos resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Todo esse cenário evidencia a importância de uma participação mais efetiva do profissional farmacêutico junto à equipe multidisciplinar, não apenas como o profissional que irá armazenar e dispensar medicamentos, mas como membro participativo nos prontuários clínicos dos pacientes, junto aos prescritores para discutir o quadro clinico bem como acompanhar sua evolução. Essa integração, além de possibilitar um avanço no cuidado em saúde irá ampliar as formas de cuidados, pois o farmacêutico deve estar na linha de frente, cuidando das pessoas e os ajudando a entender a importância dos fármacos.
{"title":"ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM PACIENTES PÓS COVID-19","authors":"Joece Cristina Do Nascimento, Adriana Diniz Vilas Boas, Claryssa Carine De Ramos Vidal, Kelly Celestina Pereira","doi":"10.51161/conbracif/01","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/01","url":null,"abstract":"Introdução: Um quadro frequente de sintomas pós-infecção, pelo vírus SARS-COV-2, vem sendo percebido em uma parcela significativa dos pacientes. Ainda é cedo para afirmar se as sequelas serão permanentes ou não, uma vez que um grupo de indivíduos acometidos pela patologia apresenta sintomas persistentes, mesmo após serem considerados recuperados, e passaram a desenvolver diversas complicações sintomatológicas associadas à internação ou não, as quais os impactam de maneira sistêmica. Objetivo: Dessa forma, a presente pesquisa busca descrever a importância do acompanhamento farmacoterápico aos pacientes pós-covid-19, a fim de evitar os efeitos adversos no que tange às interações farmacológicas. Material e métodos: O presente estudo foi desenvolvido a partir de uma revisão sistemática da literatura científica, em caráter exploratório, de natureza qualitativa em plataformas de dados. Resultados: Tendo em vista todo esse cenário e o fato de que a síndrome pós covid-19 atinge o organismo de forma multisistêmica, a integração do profissional farmacêutico como parte de uma equipe multidisciplinar nos cuidados dos pacientes se faz necessária. Respaldando-se na resolução nº585/2013 do Conselho Federal de Farmácia, o mesmo pode exercer as atribuições clínicas como forma de garantir a segurança do uso ao dispensar medicamentos potencialmente perigosos e para estabelecer uma comunicação direta com o paciente. Essa comunicação tem como objetivo prover o aconselhamento e a educação no que se refere o uso e os cuidados corretos com o medicamento, além da redução de riscos, otimização terapêutica e fácil adesão ao tratamento, aspirando uma farmacoterapia racional e a obtenção dos resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Todo esse cenário evidencia a importância de uma participação mais efetiva do profissional farmacêutico junto à equipe multidisciplinar, não apenas como o profissional que irá armazenar e dispensar medicamentos, mas como membro participativo nos prontuários clínicos dos pacientes, junto aos prescritores para discutir o quadro clinico bem como acompanhar sua evolução. Essa integração, além de possibilitar um avanço no cuidado em saúde irá ampliar as formas de cuidados, pois o farmacêutico deve estar na linha de frente, cuidando das pessoas e os ajudando a entender a importância dos fármacos.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"130 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79610565","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jaíne das Graças Oliveira Silva Resende, W. J. M. Bittencourt, Maysa Santos Coelho Rivetti
Introdução: O estágio supervisionado prepara o aluno para atuar em uma vertente da sua formação acadêmica. A carga horária pré-estabelecida para esta atividade realizada em drogaria permitiu que o discente realizasse a prestação de serviços destinados à atenção farmacêutica e assistência individual ou coletiva aos pacientes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo relatar algumas atividades desenvolvidas ao longo do estágio supervisionado em drogaria visando o aprendizado e a aplicabilidade do conhecimento específico adquirido nesta área de atuação. Material e métodos: Relato de experiência do tipo descritivo vivenciado ao longo da disciplina de estágio supervisionado, ofertada pelo Curso de Graduação em Farmácia do Centro Universitário de Lavras (Unilavras), situado na cidade de Lavras/MG, sob a orientação do supervisor do estágio. Os trabalhos foram iniciados em 20/09/2021 e finalizados em 25/10/2021 e a jornada de estágio foi de 20 horas semanais completando uma carga horária total de 100 horas. Resultados: A drogaria realiza a prestação de serviços destinados à atenção farmacêutica, que é o acompanhamento e a avaliação da eficácia do tratamento prescrito, a promoção do uso racional de medicamentos, a atenção farmacêutica domiciliar, a aferição de parâmetros fisiológicos (ex. aferição de pressão e temperatura), parâmetros bioquímicos (teste de glicemia capilar) e administração de medicamentos (nebulização, aplicação de injetáveis), além da perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos. Verificou-se que a mesma, dentre várias atividades, se adequou às normas relacionadas à compra e entrega de medicamentos controlados (Resolução – RDC N.º 357, de 24 de março de 2020), que foi ajustada pela Anvisa em função da pandemia da COVID-19. Conclusão: Este estágio permitiu um primeiro contato com os clientes e com a realidade vivenciada em uma drogaria e o desenvolvimento dos serviços farmacêuticos, incluindo assistência farmacêutica e farmácia clínica. O tempo de estágio foi útil na consolidação de conhecimentos adquiridos na academia e aquisição de novas informações.
简介:有监督的实习为学生在学术教育的一个方面的工作做准备。在药店进行的这项活动的预先确定的工作量允许学生为药学服务和对病人的个人或集体援助提供服务。目的:本研究旨在报告在药店监督实习期间开展的一些活动,旨在学习和应用在这一领域获得的特定知识。材料和方法:在实习主管的指导下,由位于拉夫拉斯/MG市的Centro universitario de Lavras (Unilavras)药学本科课程提供的整个监督实习学科的描述性经验报告。工作于2021年9月20日开始,2021年10月25日结束,实习日为每周20小时,总工作量为100小时。结果:药店里理解服务的医药商品的注意,是监测和评价药物治疗的有效性,促进药物的合理使用,注意药物搭档时,测量的生理参数(如测量压力和温度),生化指标(毛细血管血糖测试药物)和管理(雾、静脉)的应用,除了钻耳叶放置耳环。经证实,在各种活动中,它符合与购买和交付受控药物相关的规则(2020年3月24日第357号决议),Anvisa根据COVID-19大流行对该规则进行了调整。结论:这一阶段提供了与客户的第一次接触,以及在药店的实际经验和药学服务的发展,包括药学服务和临床药学。实习时间有助于巩固在学院获得的知识和获取新的信息。
{"title":"PERÍODO DE APRENDIZADO PRÁTICO EM DROGARIA: UM RELATO DE CASO","authors":"Jaíne das Graças Oliveira Silva Resende, W. J. M. Bittencourt, Maysa Santos Coelho Rivetti","doi":"10.51161/conbracif/68","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/conbracif/68","url":null,"abstract":"Introdução: O estágio supervisionado prepara o aluno para atuar em uma vertente da sua formação acadêmica. A carga horária pré-estabelecida para esta atividade realizada em drogaria permitiu que o discente realizasse a prestação de serviços destinados à atenção farmacêutica e assistência individual ou coletiva aos pacientes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo relatar algumas atividades desenvolvidas ao longo do estágio supervisionado em drogaria visando o aprendizado e a aplicabilidade do conhecimento específico adquirido nesta área de atuação. Material e métodos: Relato de experiência do tipo descritivo vivenciado ao longo da disciplina de estágio supervisionado, ofertada pelo Curso de Graduação em Farmácia do Centro Universitário de Lavras (Unilavras), situado na cidade de Lavras/MG, sob a orientação do supervisor do estágio. Os trabalhos foram iniciados em 20/09/2021 e finalizados em 25/10/2021 e a jornada de estágio foi de 20 horas semanais completando uma carga horária total de 100 horas. Resultados: A drogaria realiza a prestação de serviços destinados à atenção farmacêutica, que é o acompanhamento e a avaliação da eficácia do tratamento prescrito, a promoção do uso racional de medicamentos, a atenção farmacêutica domiciliar, a aferição de parâmetros fisiológicos (ex. aferição de pressão e temperatura), parâmetros bioquímicos (teste de glicemia capilar) e administração de medicamentos (nebulização, aplicação de injetáveis), além da perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos. Verificou-se que a mesma, dentre várias atividades, se adequou às normas relacionadas à compra e entrega de medicamentos controlados (Resolução – RDC N.º 357, de 24 de março de 2020), que foi ajustada pela Anvisa em função da pandemia da COVID-19. Conclusão: Este estágio permitiu um primeiro contato com os clientes e com a realidade vivenciada em uma drogaria e o desenvolvimento dos serviços farmacêuticos, incluindo assistência farmacêutica e farmácia clínica. O tempo de estágio foi útil na consolidação de conhecimentos adquiridos na academia e aquisição de novas informações.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"39 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79786266","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}