Renata Cardoso de Sá Ribeiro Razuck, Sheila da Cruz Ribeiro Cavalcante
A presente pesquisa teve como objetivo investigar como a acessibilidade e a inclusão foram trabalhadas no Colégio Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ) durante o período de ensino remoto e híbrido em virtude da pandemia de COVID-19 (2020 e 2021). O referencial teórico se escorou em autores que estudam a educação especial, bem como a inclusão escolar. A investigação teve caráter qualitativo. Os dados foram obtidos a partir de entrevista remota junto à equipe do Núcleo de Educação Especial e Inclusiva (NEEI) do CAp-UFRJ. As entrevistas focaram nas vivências e experiências no período pandêmico. Os estudos apontam que alunos que apresentam alguma deficiência ficaram ainda mais à margem do ensino em determinadas situações, indicando à necessidade de se repensar as práticas pedagógicas existentes. É necessário pensar uma escola inclusiva com práticas educacionais humanizadoras, que contribuam efetivamente para a formação de um sujeito autônomo, independente de suas limitações e condições. A título de considerações finais, observou-se que o CAp-UFRJ tem oportunizado a experimentação de práticas pedagógicas por meio do Ensino Colaborativo, PEI e o DUA, de forma bastante satisfatória. Considera-se que o conjunto de ações adotadas pelo colégio tem muito potencial.
{"title":"Desafios e Estratégias para a Acessibilidade e Inclusão no CAp-UFRJ durante a Pandemia COVID-19","authors":"Renata Cardoso de Sá Ribeiro Razuck, Sheila da Cruz Ribeiro Cavalcante","doi":"10.5216/rp.v34i1.77902","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77902","url":null,"abstract":"A presente pesquisa teve como objetivo investigar como a acessibilidade e a inclusão foram trabalhadas no Colégio Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ) durante o período de ensino remoto e híbrido em virtude da pandemia de COVID-19 (2020 e 2021). O referencial teórico se escorou em autores que estudam a educação especial, bem como a inclusão escolar. A investigação teve caráter qualitativo. Os dados foram obtidos a partir de entrevista remota junto à equipe do Núcleo de Educação Especial e Inclusiva (NEEI) do CAp-UFRJ. As entrevistas focaram nas vivências e experiências no período pandêmico. Os estudos apontam que alunos que apresentam alguma deficiência ficaram ainda mais à margem do ensino em determinadas situações, indicando à necessidade de se repensar as práticas pedagógicas existentes. É necessário pensar uma escola inclusiva com práticas educacionais humanizadoras, que contribuam efetivamente para a formação de um sujeito autônomo, independente de suas limitações e condições. A título de considerações finais, observou-se que o CAp-UFRJ tem oportunizado a experimentação de práticas pedagógicas por meio do Ensino Colaborativo, PEI e o DUA, de forma bastante satisfatória. Considera-se que o conjunto de ações adotadas pelo colégio tem muito potencial. \u0000 ","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"117 22","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138599462","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Norma Maria Passos Vargas, Marlene Barbosa de Freitas Reis
Este artigo é um recorte dos resultados de uma pesquisa que possui como tema a inclusão na educação superior(VARGAS, 2021). O objetivo geral foi compreender a formação dos professores que atuam no curso delicenciatura em Pedagogia da UEG, Unidade Universitária de Anápolis, para formação de futuros professoresformadores para inclusão. Ancorado nos princípios da abordagem qualitativa de cunho exploratório, o estudorealizou uma pesquisa bibliográfica e documental para, em seguida, coletar dados por meio de questionáriosenviados via e-mail aos gestores da instituição, Coordenador da Unidade, Coordenadora Pedagógica da Unidade,Coordenadora setorial do curso e, por fim, aos professores do curso de licenciatura em Pedagogia. Os resultadosapontam que a percepção dos professores formadores em relação à inclusão ainda é incipiente. Verifica-se que amaioria deles são compromissados e sensibilizados com o assunto, mas alegam que não receberam formaçãosatisfatória para atuarem nesta modalidade de ensino. Os resultados também revelaram que os gestores pesquisadosdo curso e os professores formadores identificam precariedades na estrutura para viabilizar acessibilidade físicade pessoas com deficiência.
{"title":"Inclusão na Educação Superior: A Percepção do Professor Formador","authors":"Norma Maria Passos Vargas, Marlene Barbosa de Freitas Reis","doi":"10.5216/rp.v34i1.77891","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77891","url":null,"abstract":"Este artigo é um recorte dos resultados de uma pesquisa que possui como tema a inclusão na educação superior(VARGAS, 2021). O objetivo geral foi compreender a formação dos professores que atuam no curso delicenciatura em Pedagogia da UEG, Unidade Universitária de Anápolis, para formação de futuros professoresformadores para inclusão. Ancorado nos princípios da abordagem qualitativa de cunho exploratório, o estudorealizou uma pesquisa bibliográfica e documental para, em seguida, coletar dados por meio de questionáriosenviados via e-mail aos gestores da instituição, Coordenador da Unidade, Coordenadora Pedagógica da Unidade,Coordenadora setorial do curso e, por fim, aos professores do curso de licenciatura em Pedagogia. Os resultadosapontam que a percepção dos professores formadores em relação à inclusão ainda é incipiente. Verifica-se que amaioria deles são compromissados e sensibilizados com o assunto, mas alegam que não receberam formaçãosatisfatória para atuarem nesta modalidade de ensino. Os resultados também revelaram que os gestores pesquisadosdo curso e os professores formadores identificam precariedades na estrutura para viabilizar acessibilidade físicade pessoas com deficiência.","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"135 15","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138598781","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Thábio de Almeida Silva, Ana Carolina Oliveira Silva, Daniela Lucindo de Souza, Fabiana Moura de Lima, M. C. D. Silva, Patrícia Bagno da Silva
Este estudo teve como propósito tornar um ambiente favorável para o aluno surdos, com o desenvolvimento de aulas adequadas, proporcionado um aprendizado teórico e prático a partir de um material visual adequado. De forma mais específica, nesse estudo, desenvolvemos quinze vídeos-teatro para expressar algumas metáforas da Língua Portuguesa comuns do nosso cotidiano. Para tanto, ressaltamos que o aluno surdo reconhece o mundo por meio de suas experiências visuais, portanto sua forma de compreender e apreender os conteúdos acadêmicos parte, predominantemente, do seu campo visual. Desta forma, desenvolvemos essa proposta em formato de vídeo-teatro, com o intuito de levar ao aluno surdo conhecimento acerca do uso da figura de linguagem, metáfora da LínguaPortuguesa, onde apresentamos duas versões em relação ao contexto da frase, uma no seu sentido literal e outra no sentido metafórico. Nossas reflexões apontam que assim como os ouvintes, o surdo consegue compreender e usar as figuras de linguagem no seu cotidiano, mas, para que isso aconteça, ele deve ter conhecimento semânticoda língua portuguesa, além da metodologia de ensino visual favorecer as técnicas e estratégias e contribuir para o entendimento pelos surdos.
{"title":"Uma proposta de ensino de figura de linguagem para surdos","authors":"Thábio de Almeida Silva, Ana Carolina Oliveira Silva, Daniela Lucindo de Souza, Fabiana Moura de Lima, M. C. D. Silva, Patrícia Bagno da Silva","doi":"10.5216/rp.v34i1.77906","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77906","url":null,"abstract":"Este estudo teve como propósito tornar um ambiente favorável para o aluno surdos, com o desenvolvimento de aulas adequadas, proporcionado um aprendizado teórico e prático a partir de um material visual adequado. De forma mais específica, nesse estudo, desenvolvemos quinze vídeos-teatro para expressar algumas metáforas da Língua Portuguesa comuns do nosso cotidiano. Para tanto, ressaltamos que o aluno surdo reconhece o mundo por meio de suas experiências visuais, portanto sua forma de compreender e apreender os conteúdos acadêmicos parte, predominantemente, do seu campo visual. Desta forma, desenvolvemos essa proposta em formato de vídeo-teatro, com o intuito de levar ao aluno surdo conhecimento acerca do uso da figura de linguagem, metáfora da LínguaPortuguesa, onde apresentamos duas versões em relação ao contexto da frase, uma no seu sentido literal e outra no sentido metafórico. Nossas reflexões apontam que assim como os ouvintes, o surdo consegue compreender e usar as figuras de linguagem no seu cotidiano, mas, para que isso aconteça, ele deve ter conhecimento semânticoda língua portuguesa, além da metodologia de ensino visual favorecer as técnicas e estratégias e contribuir para o entendimento pelos surdos.","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"130 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138599108","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo é resultado de pesquisa sobre outras educações no Município de Duque de Caxias com ênfasenas narrativas de professoras que se autodeclaram antirracistas. Trata-se de um trabalho com resultados queinterseccionam perspectivas inclusivas além de apresentar interfaces com as questões das diversidades que nosdesafiam no cotidiano. O temário da educação para as relações étnico-raciais e das relações de gênero atravessa oproblema de pesquisa explorado já que, ao debatermos aprendizagens outras, com daexploramos aspectos das identidades assumidas por profissionais que atuam a contrapelo em instituições aindamarcadas pelas insuficiências da falta de letramento racial. Adotamos uma perspectiva metodológica incluindoentrevistas semiestruturadas.
{"title":"Outras Educações em Duque de Caxias: Antirracismo e Dinâmicas Curriculares na Contrahegemonia","authors":"Célia Oliveira, C. Miranda","doi":"10.5216/rp.v34i1.77913","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77913","url":null,"abstract":"O presente artigo é resultado de pesquisa sobre outras educações no Município de Duque de Caxias com ênfasenas narrativas de professoras que se autodeclaram antirracistas. Trata-se de um trabalho com resultados queinterseccionam perspectivas inclusivas além de apresentar interfaces com as questões das diversidades que nosdesafiam no cotidiano. O temário da educação para as relações étnico-raciais e das relações de gênero atravessa oproblema de pesquisa explorado já que, ao debatermos aprendizagens outras, com daexploramos aspectos das identidades assumidas por profissionais que atuam a contrapelo em instituições aindamarcadas pelas insuficiências da falta de letramento racial. Adotamos uma perspectiva metodológica incluindoentrevistas semiestruturadas.","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"18 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138598159","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A história do ser humano é composta por disputas de poder, desde sua origem já se luta por algo ou alguma coisa,espaço, alimento, ideais, saberes, amores. Através de um relato de experiência, este texto utiliza da técnicanarrativa para retratar a luta de um cego, enfrentando adversidades cotidianas de uma sociedade que vai nacontramão da acessibilidade, mas como um bom guerreiro, este lutador se esforça para aprender e viver um esportede combate: o Jiu-jitsu. Este artigo destaca o processo histórico do Jiu-jitsu até sua chegada no Brasil, ressalta asleis e diretrizes de inclusão e acessibilidade e descreve o processo de ensino/aprendizagem de um aluno cegopraticando Jiu-jitsu pela primeira vez. Para tanto, pauta-se em autores como Spinoza (2013) e seus afetos, aimportância do Jiu-jitsu no processo pedagógico (MAGALHÃES, 2021), a trajetória histórica das pessoas comdeficiência (SANTOS, 2019) e as compreensões de Corpo em Nietzsche (2011). Os dados apresentadosdemonstram como a prática do Jiu-jitsu por um aluno cego cria potências em seu corpo, motivando e afetando seuscolegas de treino, professor e espaço, permitindo responder sobre a capacidade do Jiu-jitsu em ser uma práticainclusiva.
{"title":"O que você vê quando olha o que enxerga: Descrevendo a experiência de um aluno cego no tatame","authors":"Breno Santos Barbosa Magalhães, G. C. Bungenstab","doi":"10.5216/rp.v34i1.77907","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77907","url":null,"abstract":"A história do ser humano é composta por disputas de poder, desde sua origem já se luta por algo ou alguma coisa,espaço, alimento, ideais, saberes, amores. Através de um relato de experiência, este texto utiliza da técnicanarrativa para retratar a luta de um cego, enfrentando adversidades cotidianas de uma sociedade que vai nacontramão da acessibilidade, mas como um bom guerreiro, este lutador se esforça para aprender e viver um esportede combate: o Jiu-jitsu. Este artigo destaca o processo histórico do Jiu-jitsu até sua chegada no Brasil, ressalta asleis e diretrizes de inclusão e acessibilidade e descreve o processo de ensino/aprendizagem de um aluno cegopraticando Jiu-jitsu pela primeira vez. Para tanto, pauta-se em autores como Spinoza (2013) e seus afetos, aimportância do Jiu-jitsu no processo pedagógico (MAGALHÃES, 2021), a trajetória histórica das pessoas comdeficiência (SANTOS, 2019) e as compreensões de Corpo em Nietzsche (2011). Os dados apresentadosdemonstram como a prática do Jiu-jitsu por um aluno cego cria potências em seu corpo, motivando e afetando seuscolegas de treino, professor e espaço, permitindo responder sobre a capacidade do Jiu-jitsu em ser uma práticainclusiva.","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"27 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138601187","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo tem como objetivo apresentar as normativas que orientam a organização curricular na formaçãoem Pedagogia, especialmente no que diz respeito aos temas e conteúdos sobre às pessoas com deficiência. Comoabordagem metodológica, este artigo apresenta um estudo bibliográfico com análise documental, de cunhoqualitativo das diretrizes, resoluções, leis, decretos e demais documentos normativos para a formação do licenciadoem Pedagogia, tendo como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso, de 2006.Utilizando a análise de conteúdo de Bardin (2002), o estudo examinou o percurso da educação especial, com foconas pessoas com deficiência, a partir das principais normativas voltadas à formação de professores. Os resultadosindicam que, em muitos casos, as demandas das pessoas com deficiência foram diluídas quando as normativas nãoapontam possibilidades concretas de cumprimento a fim de efetivar suas próprias determinações. A simplespresença da temática do ensino para educandos com deficiência no texto das DCN não é garantia de uma formaçãoinicial comprometida com o posicionamento crítico e que despertem o interesse em práticas inclusivas.
{"title":"Educação Especial na Formação Inicial de Professores: reflexões sobre os dispositivos legais","authors":"Hector Calixto, T. Brasileiro","doi":"10.5216/rp.v34i1.77897","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77897","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo apresentar as normativas que orientam a organização curricular na formaçãoem Pedagogia, especialmente no que diz respeito aos temas e conteúdos sobre às pessoas com deficiência. Comoabordagem metodológica, este artigo apresenta um estudo bibliográfico com análise documental, de cunhoqualitativo das diretrizes, resoluções, leis, decretos e demais documentos normativos para a formação do licenciadoem Pedagogia, tendo como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso, de 2006.Utilizando a análise de conteúdo de Bardin (2002), o estudo examinou o percurso da educação especial, com foconas pessoas com deficiência, a partir das principais normativas voltadas à formação de professores. Os resultadosindicam que, em muitos casos, as demandas das pessoas com deficiência foram diluídas quando as normativas nãoapontam possibilidades concretas de cumprimento a fim de efetivar suas próprias determinações. A simplespresença da temática do ensino para educandos com deficiência no texto das DCN não é garantia de uma formaçãoinicial comprometida com o posicionamento crítico e que despertem o interesse em práticas inclusivas.","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"6 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138598353","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gisele Souza da. Cunha, Marcus Vinicus Alves Galvão, Welma Alegna Terra
O presente trabalho propõe um diálogo entre a dança e a inclusão, com base na teoria das inteligências múltiplas. Tem a finalidade de verificar como a dança possibilita a inclusão dos alunos com deficiência intelectual no contexto da educação básica. A pesquisa é qualitativa, do tipo descritivo, os dados foram coletados em duas Escolas Municipais de Ensino Integral no Município de Aparecida de Goiânia, a partir da observação das aulas de dança e entrevistas realizadas com os alunos e seus responsáveis. Considerando os dados coletados e analisados, nesta pesquisa, concluímos que a prática da dança inclusiva na escola pode proporcionar aos alunos com deficiência intelectual contribuições significativas no desenvolvimento afetivo e social, motor e cognitivo, permitindo que alunos com esse tipo de deficiência se sintam mais incluídos no ambiente escolar e na sociedade.
{"title":"Dança e inclusão na educação básica vertentes na teoria das Inteligências múltiplas","authors":"Gisele Souza da. Cunha, Marcus Vinicus Alves Galvão, Welma Alegna Terra","doi":"10.5216/rp.v34i1.77905","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77905","url":null,"abstract":"O presente trabalho propõe um diálogo entre a dança e a inclusão, com base na teoria das inteligências múltiplas. Tem a finalidade de verificar como a dança possibilita a inclusão dos alunos com deficiência intelectual no contexto da educação básica. A pesquisa é qualitativa, do tipo descritivo, os dados foram coletados em duas Escolas Municipais de Ensino Integral no Município de Aparecida de Goiânia, a partir da observação das aulas de dança e entrevistas realizadas com os alunos e seus responsáveis. Considerando os dados coletados e analisados, nesta pesquisa, concluímos que a prática da dança inclusiva na escola pode proporcionar aos alunos com deficiência intelectual contribuições significativas no desenvolvimento afetivo e social, motor e cognitivo, permitindo que alunos com esse tipo de deficiência se sintam mais incluídos no ambiente escolar e na sociedade. ","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"125 51","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138599083","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Apresentar uma abordagem epistemológica que rompa com o encadeamento mental imposto pela supremacia branca é a proposta deste trabalho. Este artigo tem o objetivo de investigar as possibilidades que o paradigma afrocentrado oferece para a promoção de uma educação para a diversidade, de cunho antirracista e em diálogo com a(s) Amazônia(s). A partir de uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório, em meio a uma investigação bibliográfica, mostramos que a Afrocentricidade é um paradigma que se consolida enquanto epistemologia no fim do século XX, mas que apresenta uma conexão ancestral com a Améfrica Ladina e o Caribe. Seus preceitos: a) realocação psicológica; b) sentido de agência; c) valorização cultural; d) refinamento léxico; e) reparação histórica, em nossa percepção, oferecem condições e meios para forjar processos de ensino e de aprendizagem que enfrentem a violência colonial e o racismo estrutural, principais ameaças à integridade do bioma amazônico e à dignidade das suas comunidades ancestrais.
{"title":"Pedagogia afrocentrada: uma abordagem epistemológica em relação com a(s) Amazônia(s)","authors":"Luciana Morais da Silva, I. Neri","doi":"10.5216/rp.v34i1.77914","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77914","url":null,"abstract":"Apresentar uma abordagem epistemológica que rompa com o encadeamento mental imposto pela supremacia branca é a proposta deste trabalho. Este artigo tem o objetivo de investigar as possibilidades que o paradigma afrocentrado oferece para a promoção de uma educação para a diversidade, de cunho antirracista e em diálogo com a(s) Amazônia(s). A partir de uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório, em meio a uma investigação bibliográfica, mostramos que a Afrocentricidade é um paradigma que se consolida enquanto epistemologia no fim do século XX, mas que apresenta uma conexão ancestral com a Améfrica Ladina e o Caribe. Seus preceitos: a) realocação psicológica; b) sentido de agência; c) valorização cultural; d) refinamento léxico; e) reparação histórica, em nossa percepção, oferecem condições e meios para forjar processos de ensino e de aprendizagem que enfrentem a violência colonial e o racismo estrutural, principais ameaças à integridade do bioma amazônico e à dignidade das suas comunidades ancestrais.","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"35 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138600635","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O discurso falocêntrico ainda é muito vivo na sociedade brasileira. Essa vividez é um dos reflexos dos processos históricos, sociais e culturais, em que os diferentes corpos se encontram, regulados em uma matriz de poder masculina/heterossexual/reprodutiva/branca/cristã que produz desigualdades. Dessa forma, este artigo tem como objetivo problematizar as relações entre currículo escolar, gênero e a partir da perspectiva decolonial. Para isso, e inspirados no método ensaístico, analisamos os estudos de autores e autoras que relacionam o currículo, a colonialidade do poder e a construção do gênero como produção de uma sociedade que reitera valores excludentes. Entendemos que as práticas escolares precisam contextualizar a realidade que vivenciamos e, sobretudo, tensionar processos histórico, social e cultural que constroem e regulam as diferentes subjetividades. Apontamos como caminho a decolonização do currículo escolar e o investimento em discussões que interseccionem a categoria de análise social com os marcadores de diferenças de classe e sexualidade.
{"title":"Gênero, \"raça\" e educação: em defesa de uma abordagem decolonial do currículo escolar e das práticas pedagógicas","authors":"Vagner Matias do Prado, C. Faria","doi":"10.5216/rp.v34i1.77915","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77915","url":null,"abstract":"O discurso falocêntrico ainda é muito vivo na sociedade brasileira. Essa vividez é um dos reflexos dos processos históricos, sociais e culturais, em que os diferentes corpos se encontram, regulados em uma matriz de poder masculina/heterossexual/reprodutiva/branca/cristã que produz desigualdades. Dessa forma, este artigo tem como objetivo problematizar as relações entre currículo escolar, gênero e a partir da perspectiva decolonial. Para isso, e inspirados no método ensaístico, analisamos os estudos de autores e autoras que relacionam o currículo, a colonialidade do poder e a construção do gênero como produção de uma sociedade que reitera valores excludentes. Entendemos que as práticas escolares precisam contextualizar a realidade que vivenciamos e, sobretudo, tensionar processos histórico, social e cultural que constroem e regulam as diferentes subjetividades. Apontamos como caminho a decolonização do currículo escolar e o investimento em discussões que interseccionem a categoria de análise social com os marcadores de diferenças de classe e sexualidade.","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"136 15","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138598939","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Liliane Cristina Jerônimo dos Santos, Carla Salomé Margarida de Souza, Marlene Barbosa de Freitas Reis
O objetivo desta produção consiste em discutir acerca da relevância do processo de alfabetização da criança cega por meiodo Sistema Braille, bem como problematizar os desafios da prática docente nesse aspecto. Para esta produção, nos apoiamosem pesquisa qualitativa, com fundamentação em pesquisadores da área, entre outros, Mantoan (2003), Costa (2009), Santos,Reis e Siqueira, (2020). Além de pesquisas teóricas, realizamos entrevistas com duas professoras vinculadas à SecretariaMunicipal de educação de Anápolis/Go, as quais atuam junto ao Atendimento Educacional Especializado (AEE). Osresultados obtidos apontaram que a alfabetização da criança cega por meio do Sistema Braille, é necessária para uma plenaformação acadêmica. Contudo, apesar dos expressivos esforços das professoras entrevistadas, os estudos revelaram que oprocesso de alfabetização da criança cega esbarra em questões desafiadoras e limitadoras, entre as quais, destacam-se aescassez quanto à efetivação de políticas públicas voltadas à disponibilização dos recursos didáticos necessários para estaalfabetização, bem como a carência quanto à difusão do Sistema Braille nos processos de formação docente.Palavras-chave: criança cega, alfabetização, sistema braille.
本作品的目的是讨论盲文系统中盲童识字过程的相关性,并讨论在这方面教学实践的挑战。对于这一生产,我们支持定性研究,基于该领域的研究人员,如Mantoan (2003), Costa (2009), Santos,Reis和Siqueira,(2020)。除了理论研究外,我们还采访了anapolis /Go市教育部门的两名教师,他们在专门的教育服务(AEE)工作。结果表明,盲人儿童通过盲文系统的读写能力是全面学术教育的必要条件。然而,尽管不安状态,研究表明,教师的工作素养的盲童撞见的挑战和限制问题,其中包括国内出口政策的实现教育estaalfabetização所需资源可用性和缺乏盲文的传播教育教学过程。关键词:盲童,识字,盲文系统。
{"title":"Os desafios da atuação docente quanto ao processo de alfabetização da criança cega por meio do sistema Braille","authors":"Liliane Cristina Jerônimo dos Santos, Carla Salomé Margarida de Souza, Marlene Barbosa de Freitas Reis","doi":"10.5216/rp.v34i1.77908","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/rp.v34i1.77908","url":null,"abstract":"O objetivo desta produção consiste em discutir acerca da relevância do processo de alfabetização da criança cega por meiodo Sistema Braille, bem como problematizar os desafios da prática docente nesse aspecto. Para esta produção, nos apoiamosem pesquisa qualitativa, com fundamentação em pesquisadores da área, entre outros, Mantoan (2003), Costa (2009), Santos,Reis e Siqueira, (2020). Além de pesquisas teóricas, realizamos entrevistas com duas professoras vinculadas à SecretariaMunicipal de educação de Anápolis/Go, as quais atuam junto ao Atendimento Educacional Especializado (AEE). Osresultados obtidos apontaram que a alfabetização da criança cega por meio do Sistema Braille, é necessária para uma plenaformação acadêmica. Contudo, apesar dos expressivos esforços das professoras entrevistadas, os estudos revelaram que oprocesso de alfabetização da criança cega esbarra em questões desafiadoras e limitadoras, entre as quais, destacam-se aescassez quanto à efetivação de políticas públicas voltadas à disponibilização dos recursos didáticos necessários para estaalfabetização, bem como a carência quanto à difusão do Sistema Braille nos processos de formação docente.Palavras-chave: criança cega, alfabetização, sistema braille.","PeriodicalId":115295,"journal":{"name":"Revista Polyphonía","volume":"93 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138600159","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}