Pub Date : 2022-08-05DOI: 10.36453/cefe.2022.28734
Alan Camargo Silva
INTRODUÇÃO: Itinerário terapêutico pode ser definido como a busca de cuidados em saúde pelo sujeito a partir das dimensões individual e sociocultural. Assim, o objetivo do presente ensaio foi analisar a importância da compreensão da noção de itinerário terapêutico por parte de profissionais de Educação Física para atuar com doentes crônicos. DESENVOLVIMENTO: Esse texto se ancorou em conceitos e referenciais teórico-metodológicos dos campos da Antropologia e Saúde. Foram resgatadas as noções de illness, disease e sickness a fim de relacioná-las à abordagem do itinerário terapêutico no âmbito da intervenção profissional em Educação Física. Foram utilizadas também as perspectivas de linha de cuidado e de trajetória assistencial com o intuito de problematizar as práticas corporais para as pessoas com doença crônica.CONCLUSÃO: Destacou-se a importância do profissional de Educação Física se ater à noção de itinerário terapêutico para intervir com as práticas corporais. Discutiu-se a competência profissional de comungar as racionalidades biomédicas e socioculturais que atravessam a história de vida de cada praticante. Avançou-se na urgência da problematização interdisciplinar sobre o cuidado integral da pessoa com doença crônica que realiza as práticas corporais. Por último, foi sugerido um aprofundamento reflexivo e relacional entre o profissional de Educação Física e o praticante com base em seus itinerários terapêuticos.
{"title":"Itinerário terapêutico e doença crônica: aproximações necessárias para a Educação Física","authors":"Alan Camargo Silva","doi":"10.36453/cefe.2022.28734","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.28734","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Itinerário terapêutico pode ser definido como a busca de cuidados em saúde pelo sujeito a partir das dimensões individual e sociocultural. Assim, o objetivo do presente ensaio foi analisar a importância da compreensão da noção de itinerário terapêutico por parte de profissionais de Educação Física para atuar com doentes crônicos. DESENVOLVIMENTO: Esse texto se ancorou em conceitos e referenciais teórico-metodológicos dos campos da Antropologia e Saúde. Foram resgatadas as noções de illness, disease e sickness a fim de relacioná-las à abordagem do itinerário terapêutico no âmbito da intervenção profissional em Educação Física. Foram utilizadas também as perspectivas de linha de cuidado e de trajetória assistencial com o intuito de problematizar as práticas corporais para as pessoas com doença crônica.CONCLUSÃO: Destacou-se a importância do profissional de Educação Física se ater à noção de itinerário terapêutico para intervir com as práticas corporais. Discutiu-se a competência profissional de comungar as racionalidades biomédicas e socioculturais que atravessam a história de vida de cada praticante. Avançou-se na urgência da problematização interdisciplinar sobre o cuidado integral da pessoa com doença crônica que realiza as práticas corporais. Por último, foi sugerido um aprofundamento reflexivo e relacional entre o profissional de Educação Física e o praticante com base em seus itinerários terapêuticos.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"114 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115961061","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-28DOI: 10.36453/cefe.2022.29096
Jackson Borre, Marcelo Curth, Magale Konrath
INTRODUÇÃO: A ginástica laboral é a prática de exercícios físicos no horário de trabalho. As aulas costumam ser elaboradas por um professor de educação física com exercícios de compensação aos movimentos repetitivos e posturas inadequadas no trabalho. A ginástica laboral é estruturada e aplicada para prevenir distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, além de combate ao sedentarismo, aumentando a produtividade no trabalho e instigando a prática de exercícios físicos fora do ambiente de trabalho.OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo identificar a influência da ginástica laboral na intenção de práticas de exercícios físicos fora da jornada de trabalho em uma empresa do Vale dos Sinos.MÉTODOS: Foi realizada um ‘survey’ com 207 funcionários de diferentes setores da empresa. A técnica estatística usada foi modelagem de equações estruturais (MEE) por meio da qual foi testado o modelo conceitual.RESULTADOS: Os resultados indicaram o ajuste adequado do modelo de acordo com a literatura. Os resultados do teste das hipóteses apresentaram que a recreação não apresentou influência na socialização, e as hipóteses sobre o professor e socialização não apresentaram efeitos positivos para a intenção de prática de exercícios físicos. CONCLUSÃO: Os resultados possibilitam a reflexão sobre o papel do professor na ginástica laboral, além do entendimento sobre as práticas realizadas nas aulas.
{"title":"A influência da prática de ginástica laboral na intenção de prática de exercícios físicos: uma visão de funcionários de uma empresa do Vale dos Sinos","authors":"Jackson Borre, Marcelo Curth, Magale Konrath","doi":"10.36453/cefe.2022.29096","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.29096","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A ginástica laboral é a prática de exercícios físicos no horário de trabalho. As aulas costumam ser elaboradas por um professor de educação física com exercícios de compensação aos movimentos repetitivos e posturas inadequadas no trabalho. A ginástica laboral é estruturada e aplicada para prevenir distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, além de combate ao sedentarismo, aumentando a produtividade no trabalho e instigando a prática de exercícios físicos fora do ambiente de trabalho.OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo identificar a influência da ginástica laboral na intenção de práticas de exercícios físicos fora da jornada de trabalho em uma empresa do Vale dos Sinos.MÉTODOS: Foi realizada um ‘survey’ com 207 funcionários de diferentes setores da empresa. A técnica estatística usada foi modelagem de equações estruturais (MEE) por meio da qual foi testado o modelo conceitual.RESULTADOS: Os resultados indicaram o ajuste adequado do modelo de acordo com a literatura. Os resultados do teste das hipóteses apresentaram que a recreação não apresentou influência na socialização, e as hipóteses sobre o professor e socialização não apresentaram efeitos positivos para a intenção de prática de exercícios físicos. CONCLUSÃO: Os resultados possibilitam a reflexão sobre o papel do professor na ginástica laboral, além do entendimento sobre as práticas realizadas nas aulas.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128021230","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-28DOI: 10.36453/cefe.2022.28804
Franciele Roos da Silva Ilha, F. Montiel, Fabiane de Oliveira Schellin, Deborah Kazimoto Alves, M. Afonso
OBJETIVO: Relatar experiências de uma estagiária e de docentes da universidade e do Instituto Federal Sul-rio-grandense – campus Pelotas (IFSul/Pelotas) que vivenciaram o Estágio Curricular Supervisionado (ECS) em Educação Física no Ensino Médio (EM) no formato remoto.MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência produzido coletivamente por duas docentes da Universidade Federal de Pelotas, atuantes no curso de Licenciatura em Educação Física, uma acadêmica desse mesmo curso e duas docentes de Educação Física do IFSul/Pelotas.RESULTADOS: Os relatos da estagiária, das docentes da universidade e do IFSul mostraram algumas limitações que permearam o processo, como a não realização de atividades práticas tão caras às aulas de Educação Física, a restrita participação dos/as estagiários/as nas aulas síncronas do ECS. Também foi possível notar uma maior dedicação dos/as estagiários/as no estudo dos conhecimentos da Educação Física para ministrar aulas, ampliando a visão sobre a própria área e componente curricular da escola. O trabalho de supervisão também foi exaltado como fator primordial para a realização do ECS pela estagiária e pelas docentes da universidade, sendo realizado de forma colaborativa pelas duas docentes no campo de estágio. CONCLUSÃO: Os olhares e descrições das envolvidas no ECS, oriundas dos diferentes lugares acadêmicos que ocupam, procuraram mostrar o processo com suas características, adequações, limitações e potencialidades. Acreditamos que as potencialidades no que tange a relação entre Universidade e escola precisam ser melhor aproveitadas, para que a articulação seja mais efetiva, que ocorram espaços de trocas, compartilhamentos, planejamento e avaliação em conjunto, colaborando assim para que o ECS seja mais qualificado. Evidenciamos, portanto, a necessidade de requalificar e aproximar os diálogos entre universidade e escola, colocando ambas em um mesmo patamar de importância na formação inicial de professores de Educação Física.
{"title":"Experiências e percepções compartilhadas no Estágio Curricular Supervisionado em Educação Física no Ensino Médio em tempos de pandemia","authors":"Franciele Roos da Silva Ilha, F. Montiel, Fabiane de Oliveira Schellin, Deborah Kazimoto Alves, M. Afonso","doi":"10.36453/cefe.2022.28804","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.28804","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Relatar experiências de uma estagiária e de docentes da universidade e do Instituto Federal Sul-rio-grandense – campus Pelotas (IFSul/Pelotas) que vivenciaram o Estágio Curricular Supervisionado (ECS) em Educação Física no Ensino Médio (EM) no formato remoto.MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência produzido coletivamente por duas docentes da Universidade Federal de Pelotas, atuantes no curso de Licenciatura em Educação Física, uma acadêmica desse mesmo curso e duas docentes de Educação Física do IFSul/Pelotas.RESULTADOS: Os relatos da estagiária, das docentes da universidade e do IFSul mostraram algumas limitações que permearam o processo, como a não realização de atividades práticas tão caras às aulas de Educação Física, a restrita participação dos/as estagiários/as nas aulas síncronas do ECS. Também foi possível notar uma maior dedicação dos/as estagiários/as no estudo dos conhecimentos da Educação Física para ministrar aulas, ampliando a visão sobre a própria área e componente curricular da escola. O trabalho de supervisão também foi exaltado como fator primordial para a realização do ECS pela estagiária e pelas docentes da universidade, sendo realizado de forma colaborativa pelas duas docentes no campo de estágio. CONCLUSÃO: Os olhares e descrições das envolvidas no ECS, oriundas dos diferentes lugares acadêmicos que ocupam, procuraram mostrar o processo com suas características, adequações, limitações e potencialidades. Acreditamos que as potencialidades no que tange a relação entre Universidade e escola precisam ser melhor aproveitadas, para que a articulação seja mais efetiva, que ocorram espaços de trocas, compartilhamentos, planejamento e avaliação em conjunto, colaborando assim para que o ECS seja mais qualificado. Evidenciamos, portanto, a necessidade de requalificar e aproximar os diálogos entre universidade e escola, colocando ambas em um mesmo patamar de importância na formação inicial de professores de Educação Física.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117177312","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
OBJETIVO: Comparar a taxa de incontinência urinária em mulheres praticantes de CrossFit, mulheres praticantes de outras modalidades esportivas e mulheres sedentárias.MÉTODOS: Foram entrevistados 232 indivíduos para este estudo observacional transversal, sendo 72 mulheres praticantes de CrossFit®, 78 mulheres praticantes de outras modalidades esportivas, 82 mulheres sedentárias. Foram aplicados questionários online, incluindo perguntas como: idade, estatura e massa corporal (utilizados para cálculo do índice de massa corporal), filhos e quantidade, tipo de parto, realização de cirurgia pélvica prévia, prática de atividade física, a modalidade praticada, e ocorrência de perda de urina frequente nos últimos meses. ANOVA foi utilizada para investigar uma possível diferença entre as taxas de incontinência urinária entre os grupos.RESULTADOS: A idade média das participantes foi de 29 anos (DP 10), com índice de massa corporal médio de 24,8 (DP 5,6), sendo que 75 (32%) das mulheres tiveram, pelo menos, um filho, sendo a maioria (60%) de parto normal em pelo menos uma gestação. Taxa de incontinência urinária encontrada na amostra total foi de 15%. Quando realizada comparação da taxa entre os grupos, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05), indicando que todos apresentaram taxas de incontinência urinária similares. CONCLUSÃO: A ausência de diferença significativa nas taxas de incontinência urinária entre os grupos de mulheres praticantes de CrossFit®, praticantes de outras modalidades esportivas, e mulheres sedentárias evidenciam que, aparentemente, independente da prática ou não de modalidades esportivas, tal aspecto parece não favorecer o surgimento da incontinência urinária em mulheres saudáveis.
{"title":"Taxa de incontinência urinária em mulheres praticantes de CrossFit, comparada com mulheres praticantes de outras modalidades esportivas e mulheres sedentárias","authors":"Letícia Carolina Alvez, Annyely Maciel Andrade, P. Avelino, Kênia Kiefer Parreira Menezes","doi":"10.36453/cefe.2022.26984","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.26984","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Comparar a taxa de incontinência urinária em mulheres praticantes de CrossFit, mulheres praticantes de outras modalidades esportivas e mulheres sedentárias.MÉTODOS: Foram entrevistados 232 indivíduos para este estudo observacional transversal, sendo 72 mulheres praticantes de CrossFit®, 78 mulheres praticantes de outras modalidades esportivas, 82 mulheres sedentárias. Foram aplicados questionários online, incluindo perguntas como: idade, estatura e massa corporal (utilizados para cálculo do índice de massa corporal), filhos e quantidade, tipo de parto, realização de cirurgia pélvica prévia, prática de atividade física, a modalidade praticada, e ocorrência de perda de urina frequente nos últimos meses. ANOVA foi utilizada para investigar uma possível diferença entre as taxas de incontinência urinária entre os grupos.RESULTADOS: A idade média das participantes foi de 29 anos (DP 10), com índice de massa corporal médio de 24,8 (DP 5,6), sendo que 75 (32%) das mulheres tiveram, pelo menos, um filho, sendo a maioria (60%) de parto normal em pelo menos uma gestação. Taxa de incontinência urinária encontrada na amostra total foi de 15%. Quando realizada comparação da taxa entre os grupos, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05), indicando que todos apresentaram taxas de incontinência urinária similares. CONCLUSÃO: A ausência de diferença significativa nas taxas de incontinência urinária entre os grupos de mulheres praticantes de CrossFit®, praticantes de outras modalidades esportivas, e mulheres sedentárias evidenciam que, aparentemente, independente da prática ou não de modalidades esportivas, tal aspecto parece não favorecer o surgimento da incontinência urinária em mulheres saudáveis.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115010506","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-14DOI: 10.36453/cefe.2022.25715
A. D. S. E. Silva, Isadora Luiza Castro Ferreira, Jasiele Aparecida de Oliveira Silva, Carolina Gabriela Reis Barbosa, José Jonas de Oliveira
INTRODUÇÃO: O treinamento funcional pode melhorar a estabilidade articular e a amplitude de movimento podendo levar há uma melhora do estímulo e controle neuromuscular. Nas academias é uma importante metodologia que está sendo usada para a melhora da qualidade de vida e do condicionamento físico. Porém, temos poucos estudos de revisão que analisam os efeitos do programa de treinamento funcional na qualidade de vida de idosos.OBJETIVO: O objetivo da pesquisa foi revisar os estudos que analisaram os efeitos do programa de treinamento funcional na qualidade de vida de idosos.MÉTODOS: Para a pesquisa secundária de revisão de literatura as bases de dados consultadas foram: Scholar Google, SciELO, EBSCO e PubMed. As palavras chaves utilizadas foram [(programa de treinamento funcional) e qualidade de vida] e idosos, [(functional training program) AND quality of life] AND Seniors. A pesquisa teve início em 01/02/2018 e finalizou em 31/08/2018. RESULTADOS: O resultado demonstra que o programa de treinamento funcional melhora a qualidade de vida global em idosos e a autonomia, em especial, o equilíbrio e a força, o que contribui para diminuir o risco de quedas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o treinamento funcional melhora a autonomia e diminui o risco de queda, deste modo, contribuindo para qualidade de vida em idosos.
{"title":"Efeitos do programa de treinamento funcional na qualidade de vida de idosos: revisão de literatura","authors":"A. D. S. E. Silva, Isadora Luiza Castro Ferreira, Jasiele Aparecida de Oliveira Silva, Carolina Gabriela Reis Barbosa, José Jonas de Oliveira","doi":"10.36453/cefe.2022.25715","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.25715","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: O treinamento funcional pode melhorar a estabilidade articular e a amplitude de movimento podendo levar há uma melhora do estímulo e controle neuromuscular. Nas academias é uma importante metodologia que está sendo usada para a melhora da qualidade de vida e do condicionamento físico. Porém, temos poucos estudos de revisão que analisam os efeitos do programa de treinamento funcional na qualidade de vida de idosos.OBJETIVO: O objetivo da pesquisa foi revisar os estudos que analisaram os efeitos do programa de treinamento funcional na qualidade de vida de idosos.MÉTODOS: Para a pesquisa secundária de revisão de literatura as bases de dados consultadas foram: Scholar Google, SciELO, EBSCO e PubMed. As palavras chaves utilizadas foram [(programa de treinamento funcional) e qualidade de vida] e idosos, [(functional training program) AND quality of life] AND Seniors. A pesquisa teve início em 01/02/2018 e finalizou em 31/08/2018. RESULTADOS: O resultado demonstra que o programa de treinamento funcional melhora a qualidade de vida global em idosos e a autonomia, em especial, o equilíbrio e a força, o que contribui para diminuir o risco de quedas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o treinamento funcional melhora a autonomia e diminui o risco de queda, deste modo, contribuindo para qualidade de vida em idosos.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"43 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132935537","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-04DOI: 10.36453/cefe.2022.27401
J. Castro, Andrêza Soares dos Santos, L. R. Drummond, José Vitor Vieira Salgado
INTRODUÇÃO: O exercício físico (EF) é hoje fonte primária na busca por maior qualidade de vida e saúde, combatendo o sedentarismo e trazendo benefícios relacionados à sua prática. O EF regular pode atuar reduzindo o desenvolvimento de doença coronariana, acidente vascular cerebral, diabetes, dislipidemia, síndrome metabólica e hipertensão. Além disso, promove a perda da massa gorda, desenvolve a aptidão cardiorrespiratória, a força e resistência muscular, atua na redução de depressão e melhora as funções cognitivas. Porém muitas pessoas não conseguem aderir a um programa de EF sem o auxílio do Personal Trainer, que é um profissional de Educação Física (PEF) responsável pelo treinamento individualizado e também por avaliar/reavaliar as condições de saúde dos indivíduos a fim de propor EF adequado. OBJETIVO: Avaliar o perfil do Personal Trainer na cidade de Divinópolis e a importância da avaliação física primária de seus alunos. MÉTODOS: Estudo transversal com 40 PEF, idade média de 33,7±7,52 anos que atuavam como Personal Trainer. Foi aplicado um questionário previamente estruturado, com 24 perguntas elaboradas pelos autores. Na análise dos dados, foi realizada a estatística descritiva, média e desvio padrão, utilizando o programa Microsoft Office Excel. RESULTADOS: Dentre os pesquisados, 67,5% (n=27) eram mulheres, 50% (n=20) estão no mercado a mais de 10 anos e apenas 45% (n=18) possuem especialização. Quanto a avaliação física antes do início do treinamento, 95% (n=38) dos profissionais exigem ou fazem a avaliação e 85% (n=34) vê grande importância e procura fazer uma avaliação completa e detalhada. CONCLUSÃO: Os profissionais atuam no seguimento há mais de 10 anos, atendem um público diversificado, têm as academias como principal local de atuação e possuem parcerias com outros profissionais da saúde. A maioria dos participantes consideram a avaliação física primária dos seus alunos de suma importância e a realizam antes do início dos treinamentos.
{"title":"Perfil do Personal Trainer e sua percepção sobre a avaliação física antes de iniciar um programa de treinamento","authors":"J. Castro, Andrêza Soares dos Santos, L. R. Drummond, José Vitor Vieira Salgado","doi":"10.36453/cefe.2022.27401","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.27401","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: O exercício físico (EF) é hoje fonte primária na busca por maior qualidade de vida e saúde, combatendo o sedentarismo e trazendo benefícios relacionados à sua prática. O EF regular pode atuar reduzindo o desenvolvimento de doença coronariana, acidente vascular cerebral, diabetes, dislipidemia, síndrome metabólica e hipertensão. Além disso, promove a perda da massa gorda, desenvolve a aptidão cardiorrespiratória, a força e resistência muscular, atua na redução de depressão e melhora as funções cognitivas. Porém muitas pessoas não conseguem aderir a um programa de EF sem o auxílio do Personal Trainer, que é um profissional de Educação Física (PEF) responsável pelo treinamento individualizado e também por avaliar/reavaliar as condições de saúde dos indivíduos a fim de propor EF adequado. OBJETIVO: Avaliar o perfil do Personal Trainer na cidade de Divinópolis e a importância da avaliação física primária de seus alunos. MÉTODOS: Estudo transversal com 40 PEF, idade média de 33,7±7,52 anos que atuavam como Personal Trainer. Foi aplicado um questionário previamente estruturado, com 24 perguntas elaboradas pelos autores. Na análise dos dados, foi realizada a estatística descritiva, média e desvio padrão, utilizando o programa Microsoft Office Excel. RESULTADOS: Dentre os pesquisados, 67,5% (n=27) eram mulheres, 50% (n=20) estão no mercado a mais de 10 anos e apenas 45% (n=18) possuem especialização. Quanto a avaliação física antes do início do treinamento, 95% (n=38) dos profissionais exigem ou fazem a avaliação e 85% (n=34) vê grande importância e procura fazer uma avaliação completa e detalhada. CONCLUSÃO: Os profissionais atuam no seguimento há mais de 10 anos, atendem um público diversificado, têm as academias como principal local de atuação e possuem parcerias com outros profissionais da saúde. A maioria dos participantes consideram a avaliação física primária dos seus alunos de suma importância e a realizam antes do início dos treinamentos.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127054592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.36453/cefe.2022.27552
Diogo Bertella Foschiera, E. Legnani, Eva Luziane Denkewicz Gustave, Darlan França Ciesielski-Junior, Ciro Renato Miranda-Junior, S. L. V. Abreu, R. Legnani
INTRODUÇÃO: Tradicionalmente a avaliação e monitoramento da aptidão cardiorrespiratória é realizada de forma indireta, com poucos recursos tecnológicos. A partir do surgimento e popularização dos dispositivos eletrônicos móveis, este monitoramento passou a ser realizado também por meio destes novos recursos. Entretanto, poucos dispositivos portáteis são testados de forma rigorosa para identificar sua validade. OBJETIVO: Desenvolver uma revisão sistemática da literatura, buscando identificar os estudos que realizaram a validação e a reprodutibilidade de dispositivos e aplicativos móveis para avaliar e monitorar a aptidão cardiorrespiratória em adultos. MÉTODOS: Estudo de revisão sistemática da literatura em acordo com as recomendações metodológicas da The Cochrane Collaboration. Os termos cardiorespiratory fitness, mobile devices, electronic device e adults foram utilizados na composição das sintaxes de busca nas bases de dados Web of Science, Scopus, LILACS – Inglês; LILACS - Português, SciELO; SciELO Brasil e PubMed/MEDLINE, nos idiomas português, inglês e espanhol. O intervalo temporal das buscas compreendeu o período de janeiro de 2015 até dezembro de 2019. RESULTADOS: Um total de 3.396 estudos foram encontrados a partir das buscas iniciais. Após aplicados os filtros, 488 trabalhos foram selecionados para a leitura de títulos, dos quais, 43 foram incluídos na etapa de leitura de resumos. Foram considerados elegíveis para a fase de leitura na íntegra 19 estudos, dos quais, 09 foram incluídos na presente revisão. Em relação à validade dos aplicativos e dispositivos, sete estudos apresentam resultados satisfatórios referentes aos dados dos equipamentos, indicando alta correlação entre os resultados do equipamento avaliado e o método comparativo, boa precisão do equipamento ou validade dos dados gerados. Por outro lado, dois estudos sugeriram prudência no uso dos equipamentos. CONCLUSÃO: A presente revisão identificou que existem poucos estudos desenvolvidos para a validação dos dispositivos e aplicativos móveis voltados ao monitoramento da aptidão cardiorrespiratória. Os aplicativos de smartphones e as roupas inteligentes parecem ser os recursos mais confiáveis até o momento.
简介:心肺健康的评估和监测传统上是间接进行的,很少有技术资源。随着移动电子设备的出现和普及,这种监测也开始通过这些新功能进行。然而,很少有便携式设备经过严格的测试来确定它们的有效性。目的:对文献进行系统综述,以确定对评估和监测成人心肺健康的移动设备和应用进行验证和重现性的研究。方法:根据Cochrane Collaboration的方法学建议进行系统的文献综述研究。在Web of Science、Scopus、LILACS - english数据库的搜索语法中使用了心肺健康、移动设备、电子设备和成人等术语;丁香-葡萄牙语,SciELO;SciELO Brasil和PubMed/MEDLINE,葡萄牙语、英语和西班牙语。搜索时间范围为2015年1月至2019年12月。结果:从最初的搜索中共发现3396项研究。应用过滤器后,选择488篇论文进行标题阅读,其中43篇被纳入摘要阅读步骤。19项研究被认为符合阅读阶段,其中09项被纳入本综述。在应用和设备的有效性方面,有7项研究对设备数据显示了令人满意的结果,表明评估的设备结果与比较方法之间的相关性较高,设备的准确性或生成的数据的有效性良好。另一方面,两项研究建议在使用设备时要谨慎。结论:本综述发现,针对心肺健康监测的移动设备和应用的验证研究较少。智能手机应用程序和智能服装似乎是迄今为止最可靠的功能。
{"title":"Validade e reprodutibilidade de dispositivos e aplicativos móveis para avaliar e monitorar a aptidão cardiorrespiratória de adultos: uma revisão sistemática","authors":"Diogo Bertella Foschiera, E. Legnani, Eva Luziane Denkewicz Gustave, Darlan França Ciesielski-Junior, Ciro Renato Miranda-Junior, S. L. V. Abreu, R. Legnani","doi":"10.36453/cefe.2022.27552","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.27552","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Tradicionalmente a avaliação e monitoramento da aptidão cardiorrespiratória é realizada de forma indireta, com poucos recursos tecnológicos. A partir do surgimento e popularização dos dispositivos eletrônicos móveis, este monitoramento passou a ser realizado também por meio destes novos recursos. Entretanto, poucos dispositivos portáteis são testados de forma rigorosa para identificar sua validade.\u0000OBJETIVO: Desenvolver uma revisão sistemática da literatura, buscando identificar os estudos que realizaram a validação e a reprodutibilidade de dispositivos e aplicativos móveis para avaliar e monitorar a aptidão cardiorrespiratória em adultos. \u0000MÉTODOS: Estudo de revisão sistemática da literatura em acordo com as recomendações metodológicas da The Cochrane Collaboration. Os termos cardiorespiratory fitness, mobile devices, electronic device e adults foram utilizados na composição das sintaxes de busca nas bases de dados Web of Science, Scopus, LILACS – Inglês; LILACS - Português, SciELO; SciELO Brasil e PubMed/MEDLINE, nos idiomas português, inglês e espanhol. O intervalo temporal das buscas compreendeu o período de janeiro de 2015 até dezembro de 2019.\u0000RESULTADOS: Um total de 3.396 estudos foram encontrados a partir das buscas iniciais. Após aplicados os filtros, 488 trabalhos foram selecionados para a leitura de títulos, dos quais, 43 foram incluídos na etapa de leitura de resumos. Foram considerados elegíveis para a fase de leitura na íntegra 19 estudos, dos quais, 09 foram incluídos na presente revisão. Em relação à validade dos aplicativos e dispositivos, sete estudos apresentam resultados satisfatórios referentes aos dados dos equipamentos, indicando alta correlação entre os resultados do equipamento avaliado e o método comparativo, boa precisão do equipamento ou validade dos dados gerados. Por outro lado, dois estudos sugeriram prudência no uso dos equipamentos.\u0000CONCLUSÃO: A presente revisão identificou que existem poucos estudos desenvolvidos para a validação dos dispositivos e aplicativos móveis voltados ao monitoramento da aptidão cardiorrespiratória. Os aplicativos de smartphones e as roupas inteligentes parecem ser os recursos mais confiáveis até o momento.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"61 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114995820","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-23DOI: 10.36453/cefe.2022.28992
Gustavo Henrique de Almeida-Silva, Victor Barbosa Ribeiro
OBJETIVO: Verificar se ainda há relatos de preconceito com o futebol e futsal de mulheres e padrões determinados pela mídia, bem como avanços na divulgação do futebol e futsal de mulheres e identificar quais motivações a sociedade oferece para a prática dessas modalidades pelas mulheres.MÉTODOS: O estudo trata-se de uma revisão sistemática. Foi realizada uma busca de artigos sobre o tema na base de dados Portal Periódicos da Capes publicados entre as datas 5 de agosto de 2016 e 5 de agosto de 2021, sendo selecionados os artigos que corresponderam com o tema proposto e excluídos todos os que eram revisões bibliográficas, resenhas, livros, teses, dissertações, e estudos que não abrangessem o tema escolhido.RESULTADOS: Foram selecionados 15 artigos. Desses, 6 envolveram entrevistas com a temática futebol; 3 com a temática futsal; 3 análises de conteúdo de site de grande circulação e 3 análises documentais, sendo 1 associado à entrevistas. Esses estudos apresentaram em sua maioria relatos de mulheres e meninas sobre os preconceitos e padrões impostos que limitam a participação delas no futebol e futsal, que ainda vigoram. Também foi identificada literatura que menciona a dificuldade quanto a iniciação das mulheres no esporte. Por fim, alguns artigos que de certa forma dão esperanças de mudanças, que citam o aumento da divulgação da modalidade na mídia, bem como estratégias para o empoderamento e aproximação das mulheres com a prática.CONCLUSÃO: Foi possível concluir que o preconceito contra o futebol e futsal de mulheres ainda persiste, bem como que os relatos de oportunidades e motivações para iniciação à prática por mulheres ainda são raros. Entretanto, houve aumento da divulgação das modalidades nas mídias televisivas aumentou, o que pode melhorar esses fatores num futuro breve. Adicionalmente políticas públicas de incentivo precisam ser mais exploradas.
{"title":"Futebol e futsal de mulheres: estigmas e avanços","authors":"Gustavo Henrique de Almeida-Silva, Victor Barbosa Ribeiro","doi":"10.36453/cefe.2022.28992","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.28992","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Verificar se ainda há relatos de preconceito com o futebol e futsal de mulheres e padrões determinados pela mídia, bem como avanços na divulgação do futebol e futsal de mulheres e identificar quais motivações a sociedade oferece para a prática dessas modalidades pelas mulheres.MÉTODOS: O estudo trata-se de uma revisão sistemática. Foi realizada uma busca de artigos sobre o tema na base de dados Portal Periódicos da Capes publicados entre as datas 5 de agosto de 2016 e 5 de agosto de 2021, sendo selecionados os artigos que corresponderam com o tema proposto e excluídos todos os que eram revisões bibliográficas, resenhas, livros, teses, dissertações, e estudos que não abrangessem o tema escolhido.RESULTADOS: Foram selecionados 15 artigos. Desses, 6 envolveram entrevistas com a temática futebol; 3 com a temática futsal; 3 análises de conteúdo de site de grande circulação e 3 análises documentais, sendo 1 associado à entrevistas. Esses estudos apresentaram em sua maioria relatos de mulheres e meninas sobre os preconceitos e padrões impostos que limitam a participação delas no futebol e futsal, que ainda vigoram. Também foi identificada literatura que menciona a dificuldade quanto a iniciação das mulheres no esporte. Por fim, alguns artigos que de certa forma dão esperanças de mudanças, que citam o aumento da divulgação da modalidade na mídia, bem como estratégias para o empoderamento e aproximação das mulheres com a prática.CONCLUSÃO: Foi possível concluir que o preconceito contra o futebol e futsal de mulheres ainda persiste, bem como que os relatos de oportunidades e motivações para iniciação à prática por mulheres ainda são raros. Entretanto, houve aumento da divulgação das modalidades nas mídias televisivas aumentou, o que pode melhorar esses fatores num futuro breve. Adicionalmente políticas públicas de incentivo precisam ser mais exploradas.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"95 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122552158","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-22DOI: 10.36453/cefe.2022.25472
Alana Ludemila de Freitas Tavares, Aline Daine De Lima, Bethina Bernardon Busatta, Camila Prochnow Goulart, Juliana Roncini Gomes da Costa, Maria Julia Lyra Da Silva, Alberito Rodrigo de Carvalho, Jalusa Andréia Storch
OBJETIVO: O objetivo geral deste estudo foi descrever as lesões musculoesqueléticas em lutadores de Muay Thai de uma academia de lutas da cidade de Cascavel (PR), Brasil. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo e analítico. Participaram 17 lutadores, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, com prática mínima de seis meses. Os dados foram coletados por meio de laudo clínico médico e/ou exames de imagem, além da autoaplicação de um questionário sobre ocorrência de lesões. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e os resultados apresentados com frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Os lutadores de Muay Thai sofreram lesões musculoesqueléticas (88,2%), sendo computadas 28 lesões musculoesqueléticas predominantemente de origem traumática (71,5%), ocorridas principalmente nas sessões de treinamento (57,1%). Os membros inferiores foram os mais afetados (29%). Os principais diagnósticos foram a contusão muscular (25%) e entorse (21,4%). Todos os lutadores lesionados obtiveram acompanhamento médico e/ou fisioterapêutico, contudo, algumas lesões não evoluíram para a cura completa (26,6%). A execução da técnica correta (40%) e o aquecimento (25%) foram apontados como estratégias preventivas de lesões. CONCLUSÃO: O Muay Thai gera risco de ocorrência frequente de lesões nos lutadores, com maior tendência de lesões musculoesqueléticas traumáticas nos membros inferiores durante as sessões de treinamento.
{"title":"Lesões musculoesqueléticas em lutadores de Muay Thai provenientes de uma academia de lutas de Cascavel - PR","authors":"Alana Ludemila de Freitas Tavares, Aline Daine De Lima, Bethina Bernardon Busatta, Camila Prochnow Goulart, Juliana Roncini Gomes da Costa, Maria Julia Lyra Da Silva, Alberito Rodrigo de Carvalho, Jalusa Andréia Storch","doi":"10.36453/cefe.2022.25472","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.25472","url":null,"abstract":"OBJETIVO: O objetivo geral deste estudo foi descrever as lesões musculoesqueléticas em lutadores de Muay Thai de uma academia de lutas da cidade de Cascavel (PR), Brasil. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo e analítico. Participaram 17 lutadores, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos, com prática mínima de seis meses. Os dados foram coletados por meio de laudo clínico médico e/ou exames de imagem, além da autoaplicação de um questionário sobre ocorrência de lesões. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e os resultados apresentados com frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Os lutadores de Muay Thai sofreram lesões musculoesqueléticas (88,2%), sendo computadas 28 lesões musculoesqueléticas predominantemente de origem traumática (71,5%), ocorridas principalmente nas sessões de treinamento (57,1%). Os membros inferiores foram os mais afetados (29%). Os principais diagnósticos foram a contusão muscular (25%) e entorse (21,4%). Todos os lutadores lesionados obtiveram acompanhamento médico e/ou fisioterapêutico, contudo, algumas lesões não evoluíram para a cura completa (26,6%). A execução da técnica correta (40%) e o aquecimento (25%) foram apontados como estratégias preventivas de lesões. CONCLUSÃO: O Muay Thai gera risco de ocorrência frequente de lesões nos lutadores, com maior tendência de lesões musculoesqueléticas traumáticas nos membros inferiores durante as sessões de treinamento.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"427 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122814896","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-21DOI: 10.36453/cefe.2022.28596
Heloisa Salamoni De Araújo, Eduardo Oliveira Hayasi, Thomas Guido Ito, Anna Raquel Silveira Gomes, T. G. Zotz, A. Macedo
OBJETIVO: Avaliar a função musculoesquelética e prevalência de lesões musculoesqueléticas em corredores amadores de rua. MÉTODOS: Selecionados 70 corredores amadores de rua, do sexo masculino, com idade entre 18 e 49 anos, divididos em G10km e G21km. Para identificar as lesões musculoesqueléticas foram avaliados por meio de um questionário semiesetruturado e a função musculoesquelética pelos seguintes testes: força de preensão manual (FPM)para estimar a força muscular global, fleximetria, teste de elevação da perna retificada, teste de sentar e alcançar, mensuração do comprimento de membro inferior, Functional Movement Screen (FMS), Crossover Hop Test for Distance (CHT), Y test, posição de primeira resistência detectada, weight bearing lunge test (WBLT) e flexibilidade da banda iliotibial. RESULTADOS: Em ambos os grupos encontrou-se baixa frequência de lesões, FPM adequada, amplitude de movimento (ADM) de flexão de joelho (fleximetria) e de dorsiflexão (WBLT) diminuídas, encurtamento de músculos isquiotibiais, discrepância de comprimento de membro inferior. Além desses achados, no G21km verificou-se equilíbrio dinâmico alterado e risco de lesão (Y test). CONCLUSÃO: Os corredores de rua apresentaram função musculoesquelética adequada, corroborando com a baixa prevalência de lesões musculoesqueléticas observada.
{"title":"Função musculoesquelética e prevalência de lesões de membros inferiores em corredores de rua de Curitiba","authors":"Heloisa Salamoni De Araújo, Eduardo Oliveira Hayasi, Thomas Guido Ito, Anna Raquel Silveira Gomes, T. G. Zotz, A. Macedo","doi":"10.36453/cefe.2022.28596","DOIUrl":"https://doi.org/10.36453/cefe.2022.28596","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar a função musculoesquelética e prevalência de lesões musculoesqueléticas em corredores amadores de rua.\u0000MÉTODOS: Selecionados 70 corredores amadores de rua, do sexo masculino, com idade entre 18 e 49 anos, divididos em G10km e G21km. Para identificar as lesões musculoesqueléticas foram avaliados por meio de um questionário semiesetruturado e a função musculoesquelética pelos seguintes testes: força de preensão manual (FPM)para estimar a força muscular global, fleximetria, teste de elevação da perna retificada, teste de sentar e alcançar, mensuração do comprimento de membro inferior, Functional Movement Screen (FMS), Crossover Hop Test for Distance (CHT), Y test, posição de primeira resistência detectada, weight bearing lunge test (WBLT) e flexibilidade da banda iliotibial.\u0000RESULTADOS: Em ambos os grupos encontrou-se baixa frequência de lesões, FPM adequada, amplitude de movimento (ADM) de flexão de joelho (fleximetria) e de dorsiflexão (WBLT) diminuídas, encurtamento de músculos isquiotibiais, discrepância de comprimento de membro inferior. Além desses achados, no G21km verificou-se equilíbrio dinâmico alterado e risco de lesão (Y test).\u0000CONCLUSÃO: Os corredores de rua apresentaram função musculoesquelética adequada, corroborando com a baixa prevalência de lesões musculoesqueléticas observada.","PeriodicalId":122099,"journal":{"name":"Caderno de Educação Física e Esporte","volume":"2013 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129918953","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}