Pub Date : 2021-08-10DOI: 10.34024/limiar.2021.v8.12567
Peter Pál Pelbart
Peter Pál Pelbart reflete sobre questões urgentes através de Deleuze e outros autores
彼得-帕尔-佩尔巴特通过德勒兹和其他作家思考紧迫问题
{"title":"Tempos de Deleuze","authors":"Peter Pál Pelbart","doi":"10.34024/limiar.2021.v8.12567","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2021.v8.12567","url":null,"abstract":"Peter Pál Pelbart reflete sobre questões urgentes através de Deleuze e outros autores","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"63 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126314469","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-01DOI: 10.34024/limiar.2020.v7.12082
Thiago Rodrigues, E. Costa
Este ensaio busca explorar a relação entre a memória e o esquecimento a partir do registro do pensamento de Paul Ricoeur. Com este objetivo, o percurso trilhado segue os vestígios deixados por Jeanne-Marie Gagnebin. Considera, para isso, necessário problematizar o lugar da escrita histórica e da narrativa como elementos constitutivos do próprio processo da história. Ricoeur elege, então, Platão e Nietzsche como aliados. Apesar do improvável encontro, ambos os autores parecem se reunir em suas críticas, respectivamente, ao registro escrito e ao caráter cientificista da historiografia do século XIX. A tessitura proposta acaba por exigir a reabilitação prudente do esquecimento em consonância com a política da justa memória.
{"title":"Memória e esquecimento","authors":"Thiago Rodrigues, E. Costa","doi":"10.34024/limiar.2020.v7.12082","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2020.v7.12082","url":null,"abstract":"Este ensaio busca explorar a relação entre a memória e o esquecimento a partir do registro do pensamento de Paul Ricoeur. Com este objetivo, o percurso trilhado segue os vestígios deixados por Jeanne-Marie Gagnebin. Considera, para isso, necessário problematizar o lugar da escrita histórica e da narrativa como elementos constitutivos do próprio processo da história. Ricoeur elege, então, Platão e Nietzsche como aliados. Apesar do improvável encontro, ambos os autores parecem se reunir em suas críticas, respectivamente, ao registro escrito e ao caráter cientificista da historiografia do século XIX. A tessitura proposta acaba por exigir a reabilitação prudente do esquecimento em consonância com a política da justa memória.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126317259","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-01DOI: 10.34024/limiar.2020.v7.12083
Fernando Araújo Del Lama
Trata-se de destacar, na obra de Walter Benjamin, o contexto literário no qual surgem os conceitos de tradição, memória e contar histórias (erzählen), recorrendo, para tanto, a seus ensaios sobre autores tais como Charles Baudelaire, Marcel Proust e Nikolai Leskov, bem como enfatizar o modo como o conceito de experiência (Erfahrung) os articula e permite a unificação de seus sentidos no plano das reflexões políticas do filósofo.
{"title":"Tradição, memória e contar histórias","authors":"Fernando Araújo Del Lama","doi":"10.34024/limiar.2020.v7.12083","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2020.v7.12083","url":null,"abstract":"Trata-se de destacar, na obra de Walter Benjamin, o contexto literário no qual surgem os conceitos de tradição, memória e contar histórias (erzählen), recorrendo, para tanto, a seus ensaios sobre autores tais como Charles Baudelaire, Marcel Proust e Nikolai Leskov, bem como enfatizar o modo como o conceito de experiência (Erfahrung) os articula e permite a unificação de seus sentidos no plano das reflexões políticas do filósofo.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130165999","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-01DOI: 10.34024/limiar.2020.v7.12088
Alessandro Simoncini, Juliana Hass
Este texto examina a maneira como Benjamin e Foucault, a partir da leitura de diferentes páginas do primeiro livro de O Capital, trataram de modo diverso (mas complementar) o problema da sujeição dos vivos à moderna relação de capital. Tendo como pano de fundo as páginas clássicas em que Marx conduz o leitor ao “laboratório secreto da produção”, em La societé punitive e em Surveiller et punir, Foucault investiga genealogicamente a constituição do sujeito produtivo e os processos de “acumulação dos corpos” necessários à “acumulação do capital”. Ao reler as conhecidas passagens marxistas sobre o fetichismo das mercadorias, em Baudelaire e Passagenwerk, Benjamin reconstrói, ao contrário, uma arqueologia do moderno que analisa a maneira em que as mercadorias, com sua fantasmagoria e suas promessas de felicidade, visam imprimir a relação do capital na subjetividade individual e coletiva.
{"title":"Interpretando o capital","authors":"Alessandro Simoncini, Juliana Hass","doi":"10.34024/limiar.2020.v7.12088","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2020.v7.12088","url":null,"abstract":"Este texto examina a maneira como Benjamin e Foucault, a partir da leitura de diferentes páginas do primeiro livro de O Capital, trataram de modo diverso (mas complementar) o problema da sujeição dos vivos à moderna relação de capital. Tendo como pano de fundo as páginas clássicas em que Marx conduz o leitor ao “laboratório secreto da produção”, em La societé punitive e em Surveiller et punir, Foucault investiga genealogicamente a constituição do sujeito produtivo e os processos de “acumulação dos corpos” necessários à “acumulação do capital”. Ao reler as conhecidas passagens marxistas sobre o fetichismo das mercadorias, em Baudelaire e Passagenwerk, Benjamin reconstrói, ao contrário, uma arqueologia do moderno que analisa a maneira em que as mercadorias, com sua fantasmagoria e suas promessas de felicidade, visam imprimir a relação do capital na subjetividade individual e coletiva.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124455261","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-01DOI: 10.34024/limiar.2020.v7.12081
Alexandre Ferreira
No presente artigo discuto o esquecimento do ser no Heidegger tardio e sua relação com as noções de acontecimento-apropriativo (Ereignis) e serenidade (Gelassenheit). Para tanto, compararei alguns escritos tardios de Heidegger, sobretudo as preleções “Tempo e Ser” e “Serenidade”, com o curso sobre “Fenomenologia da vida religiosa”, este último ministrado em 1920. Parece-me que no curso de juventude há uma estrutura de pensamento que se repete no Heidegger tardio – sobretudo no que concerne ao conceito de indicação formal e à compreensão da parousia em Paulo – e que pode lançar uma luz sobre a relação entre esquecimento, acontecimento-apropriativo e serenidade. Terminarei o artigo sugerindo a possibilidade de pensar uma ética da serenidade em Heidegger.
{"title":"Esquecimento e Serenidade em Heidegger","authors":"Alexandre Ferreira","doi":"10.34024/limiar.2020.v7.12081","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2020.v7.12081","url":null,"abstract":"No presente artigo discuto o esquecimento do ser no Heidegger tardio e sua relação com as noções de acontecimento-apropriativo (Ereignis) e serenidade (Gelassenheit). Para tanto, compararei alguns escritos tardios de Heidegger, sobretudo as preleções “Tempo e Ser” e “Serenidade”, com o curso sobre “Fenomenologia da vida religiosa”, este último ministrado em 1920. Parece-me que no curso de juventude há uma estrutura de pensamento que se repete no Heidegger tardio – sobretudo no que concerne ao conceito de indicação formal e à compreensão da parousia em Paulo – e que pode lançar uma luz sobre a relação entre esquecimento, acontecimento-apropriativo e serenidade. Terminarei o artigo sugerindo a possibilidade de pensar uma ética da serenidade em Heidegger.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"91 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131220274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-01DOI: 10.34024/limiar.2020.v7.12085
Maria Beatriz Pinheiro Machado
Este ensaio aponta reflexões acerca da arte como lugar sensível da memória e de rememoração pela experiência estética. Na exposição artística e seu contexto sociopolítico, aspectos da história individual ou coletiva podem se mostrar vivos no presente. Os fatos podem ser rememorados nas mais diversas funções que este ato tem de condução da ação no presente, incluindo, a condução da presença cênica que a obra exige. Estas reflexões serão analisadas a partir dos contextos de criação e apresentação do teatro performativo “Não posso esqu cer”, de Valéria Braga e Maria Ângela De Ambrosis, trazendo possíveis ligações entre a obra e os acontecimentos de seu período de realização, de 2016 a 2020. Este ensaio apresenta também os exercícios reflexivos sobre o eixo teórico do conceito de imagem dialética de Walter Benjamim e as reflexões de Peter Pál Pelbart acerca do corpo na contemporaneidade que subsidiaram os processos criativos desta performance.
这篇文章指出了对艺术作为记忆和审美体验的敏感场所的反思。在艺术展览及其社会政治背景下,个人或集体历史的各个方面都可以活在当下。这些事实可以在这一行为在当下驱动行为的各种功能中被记住,包括作品所要求的风景存在的驱动。这些反思将从valeria Braga和Maria angela de Ambrosis的表演戏剧“nao posso esqu cer”的创作和呈现背景中进行分析,带来作品与2016年至2020年期间发生的事件之间可能的联系。本文还提出了对沃尔特·本杰明的辩证意象概念的理论轴和彼得·帕尔·佩尔巴特对当代身体的反思的反思练习,这些反思支持了这一表演的创作过程。
{"title":"Não posso esqu cer","authors":"Maria Beatriz Pinheiro Machado","doi":"10.34024/limiar.2020.v7.12085","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2020.v7.12085","url":null,"abstract":"Este ensaio aponta reflexões acerca da arte como lugar sensível da memória e de rememoração pela experiência estética. Na exposição artística e seu contexto sociopolítico, aspectos da história individual ou coletiva podem se mostrar vivos no presente. Os fatos podem ser rememorados nas mais diversas funções que este ato tem de condução da ação no presente, incluindo, a condução da presença cênica que a obra exige. Estas reflexões serão analisadas a partir dos contextos de criação e apresentação do teatro performativo “Não posso esqu cer”, de Valéria Braga e Maria Ângela De Ambrosis, trazendo possíveis ligações entre a obra e os acontecimentos de seu período de realização, de 2016 a 2020. Este ensaio apresenta também os exercícios reflexivos sobre o eixo teórico do conceito de imagem dialética de Walter Benjamim e as reflexões de Peter Pál Pelbart acerca do corpo na contemporaneidade que subsidiaram os processos criativos desta performance.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129163049","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-01DOI: 10.34024/limiar.2020.v7.12087
Eduardo Oyakawa
Dostoiévski deve ser chamado escritor pessimista quanto à possibilidade de o ser humano encontrar sentido em sua peregrinação existencial. Este artigo se propõe a investigar a visão de mundo que dá origem a essa negatividade antropológica. O autor russo faz da liberdade o tema central para a elucidação da “presença do mal” no mundo, que ao mesmo tempo impede o homem de alcançar escolhas morais adequadas ao seu equilíbrio psicológico como também impossibilita a construção de sociedades liberais e democráticas. Nossa reflexão busca desvelar, ainda, as vicissitudes do existir necessárias à descoberta do amor sobrenaturalizado, os olhos renovados do anjo da morte.
{"title":"Dostoiévski e o anjo da morte","authors":"Eduardo Oyakawa","doi":"10.34024/limiar.2020.v7.12087","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2020.v7.12087","url":null,"abstract":"Dostoiévski deve ser chamado escritor pessimista quanto à possibilidade de o ser humano encontrar sentido em sua peregrinação existencial. Este artigo se propõe a investigar a visão de mundo que dá origem a essa negatividade antropológica. O autor russo faz da liberdade o tema central para a elucidação da “presença do mal” no mundo, que ao mesmo tempo impede o homem de alcançar escolhas morais adequadas ao seu equilíbrio psicológico como também impossibilita a construção de sociedades liberais e democráticas. Nossa reflexão busca desvelar, ainda, as vicissitudes do existir necessárias à descoberta do amor sobrenaturalizado, os olhos renovados do anjo da morte.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122353091","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-05-01DOI: 10.34024/limiar.2020.v7.12084
C. Sarti, Jens Baumgarten, M. Rovai
A proposta deste texto é discutir os entrelaçamentos entre memória e esquecimento, dando ênfase às experiências associadas à produção do esquecimento e à evocação das lembranças. A estratégia foi tomar três manifestações distintas: a memória da ditadura militar no Brasil; a análise de um filme sobre os movimentos de junho de 2013; a apropriação arquitetônica de uma cidade filipina devastada durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Do ponto de vista metodológico, o foco foi explorar os espaços que paulatinamente se perfazem entre o que a memória não traz à luz e o esquecimento não apaga, o que implicou não trabalhar um único acontecimento, autor ou quadro nocional específico.
{"title":"Fios sem Ariadne","authors":"C. Sarti, Jens Baumgarten, M. Rovai","doi":"10.34024/limiar.2020.v7.12084","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2020.v7.12084","url":null,"abstract":"A proposta deste texto é discutir os entrelaçamentos entre memória e esquecimento, dando ênfase às experiências associadas à produção do esquecimento e à evocação das lembranças. A estratégia foi tomar três manifestações distintas: a memória da ditadura militar no Brasil; a análise de um filme sobre os movimentos de junho de 2013; a apropriação arquitetônica de uma cidade filipina devastada durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Do ponto de vista metodológico, o foco foi explorar os espaços que paulatinamente se perfazem entre o que a memória não traz à luz e o esquecimento não apaga, o que implicou não trabalhar um único acontecimento, autor ou quadro nocional específico.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128359673","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-28DOI: 10.34024/limiar.2020.v7.11293
S. Queiroz
Com Paul Ricoeur pensamos a memória traumática e os efeitos dos rastros subjetivos que emergem no contemporâneo tendo em mente a ditadura militar brasileira e as políticas democráticas de memória. A reflexão parte da percepção de que o legado autoritário e suas atualizações fragilizam a democracia. Sem desconsiderarmos a prioridade das vítimas, dos familiares e dos sobreviventes e suas lutas por memória e justiça, pensamos a elaboração da memória impedida como reconhecimento e partilha de um passado comum cujos aspectos nefastos dos não ditos passam por manipulações de memória que fraturam a identidade do homem capaz. Refletimos ainda sobre os efeitos do esquecimento comandado de modo abusivo a partir da constatação da dissimetria entre os conceitos de anistia, justiça e perdão. No percurso destacamos o papel do testemunho e a função mediadora dos atos de justiça na idealização de uma memória constitutiva de outro mundo possível.
{"title":"Os rastros contemporâneos das memórias que nos contam","authors":"S. Queiroz","doi":"10.34024/limiar.2020.v7.11293","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/limiar.2020.v7.11293","url":null,"abstract":"Com Paul Ricoeur pensamos a memória traumática e os efeitos dos rastros subjetivos que emergem no contemporâneo tendo em mente a ditadura militar brasileira e as políticas democráticas de memória. A reflexão parte da percepção de que o legado autoritário e suas atualizações fragilizam a democracia. Sem desconsiderarmos a prioridade das vítimas, dos familiares e dos sobreviventes e suas lutas por memória e justiça, pensamos a elaboração da memória impedida como reconhecimento e partilha de um passado comum cujos aspectos nefastos dos não ditos passam por manipulações de memória que fraturam a identidade do homem capaz. Refletimos ainda sobre os efeitos do esquecimento comandado de modo abusivo a partir da constatação da dissimetria entre os conceitos de anistia, justiça e perdão. No percurso destacamos o papel do testemunho e a função mediadora dos atos de justiça na idealização de uma memória constitutiva de outro mundo possível.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133538963","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}