Kevin Alves Duarte, M. Ramalho, Thaylla Horbylon Nascimento, H. C. M. Filho
Introdução: Dengue é uma arbovirose cuja principal forma de transmissão é a picada do mosquito Aedes aegypti. Durante os meses com maior pluviosidade pode ocorrer um aumento do número de casos, fato este que pode ser claramente observado na região Centro-Oeste do Brasil. Objetivo: Descrever o panorama da Dengue no estado de Goiás no primeiro quadrimestre de 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo baseado em fontes de dados secundárias. As informações foram obtidas a partir dos boletins epidemiológicos publicados pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás. Em relação ao risco da população adoecer por dengue, foi feita a classificação em baixo, médio e alto risco. Também se comparou a quantidade de casos entre as semanas epidemiológicas (SE) de 2021 e 2022 e se observou os sorotipos do vírus. Resultados: No primeiro quadrimestre de 2022, verificaram-se 71 municípios alocados na classificação de “baixo risco”, 61 na de “médio risco” e 114 “alto risco. O sorotipo 1 foi predominante, com 178 casos confirmados (95,7%), seguido pelo tipo 2 com 8 casos (4,3%). Não houve apontamento de outros sorotipos. Os números de casos tiveram um aumento desde a SE de número 2, com 5.533 casos, até a 11, com 10.569, em que a partir de então passou a ter uma diminuição acentuada. Houve uma leve queda entre a semana 5, com 7.990, e a 7, com 7.770, e o pico dos casos notificados foi entre a 8, 6.873, e a 11. Em comparação com as mesmas semanas de 2021, a primeira semana de 2022 registrou um crescimento de 572%, sendo esse o maior aumento. A cada semana se observou uma elevação do número de casos em relação ao ano anterior, tendo a semana 16 como o ponto de inflexão ao analisar o registro de uma diminuição de 29% de casos no ano de 2022 em comparação a 2021. Conclusão: 2022 iniciou com elevada incidência de casos de Dengue em Goiás em relação a 2021, sendo que o sorotipo 1 foi predominante. Assim, é importante que sejam traçadas medidas de prevenção e controle da doença, baseadas principalmente no combate ao mosquito vetor.
{"title":"PANORAMA DA DENGUE NO ESTADO DE GOIÁS NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2022","authors":"Kevin Alves Duarte, M. Ramalho, Thaylla Horbylon Nascimento, H. C. M. Filho","doi":"10.51161/epidemion/7597","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7597","url":null,"abstract":"Introdução: Dengue é uma arbovirose cuja principal forma de transmissão é a picada do mosquito Aedes aegypti. Durante os meses com maior pluviosidade pode ocorrer um aumento do número de casos, fato este que pode ser claramente observado na região Centro-Oeste do Brasil. Objetivo: Descrever o panorama da Dengue no estado de Goiás no primeiro quadrimestre de 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo baseado em fontes de dados secundárias. As informações foram obtidas a partir dos boletins epidemiológicos publicados pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás. Em relação ao risco da população adoecer por dengue, foi feita a classificação em baixo, médio e alto risco. Também se comparou a quantidade de casos entre as semanas epidemiológicas (SE) de 2021 e 2022 e se observou os sorotipos do vírus. Resultados: No primeiro quadrimestre de 2022, verificaram-se 71 municípios alocados na classificação de “baixo risco”, 61 na de “médio risco” e 114 “alto risco. O sorotipo 1 foi predominante, com 178 casos confirmados (95,7%), seguido pelo tipo 2 com 8 casos (4,3%). Não houve apontamento de outros sorotipos. Os números de casos tiveram um aumento desde a SE de número 2, com 5.533 casos, até a 11, com 10.569, em que a partir de então passou a ter uma diminuição acentuada. Houve uma leve queda entre a semana 5, com 7.990, e a 7, com 7.770, e o pico dos casos notificados foi entre a 8, 6.873, e a 11. Em comparação com as mesmas semanas de 2021, a primeira semana de 2022 registrou um crescimento de 572%, sendo esse o maior aumento. A cada semana se observou uma elevação do número de casos em relação ao ano anterior, tendo a semana 16 como o ponto de inflexão ao analisar o registro de uma diminuição de 29% de casos no ano de 2022 em comparação a 2021. Conclusão: 2022 iniciou com elevada incidência de casos de Dengue em Goiás em relação a 2021, sendo que o sorotipo 1 foi predominante. Assim, é importante que sejam traçadas medidas de prevenção e controle da doença, baseadas principalmente no combate ao mosquito vetor.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"140 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125213579","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
K. Aragão, Bruna Drebes, Nicolly Ancelmo Gomes, Raphael Reis Cruz Moraes, José J. Costa
Introdução: O câncer de mama é uma neoplasia causada pelo aumento desordenado da multiplicação de células anormais da mama, formando um tumor que tem grande potencial de atingir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama, variando entre crescimento rápido e lento. Fatores como idade acima de 50 anos, sobrepeso, obesidade, tabagismo e exposição frequente a radiações ionizantes, aumentam o risco de desenvolver a doença. Além desses, histórico familiar de câncer e alterações genéticas, também cursam como importantes fatores predisponentes. Objetivo: Avaliar a ocorrência de câncer de mama no período de 2016 a 2021 no Ceará. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo quantitativo, no qual as informações sobre o câncer de mama em mulheres no Ceará, segundo o número de internações e a variável idade, foram retiradas do site do SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Esta doença é notificação obrigatória e os dados utilizados são secundários e de domínio público. Resultados: Neste período foram notificadas no Ceará, 11.748 internações por câncer de mama. No ano de 2016 foram notificados 1720 casos (14,6%), em 2017 foram 1867 casos (15,9%), em 2018 foram 2057 casos (17,5%), em 2019 foram 2168 casos (18,5%), em 2020 foram 1908 casos (16,2%) e em 2021 foram 2028 casos (17,3%). Os maiores índices foram registrados entre as faixas etárias de 40 a 59 anos, representando 6015 casos, ou seja 51% das internações. A faixa etária com o menor número registrado 10 a 14 anos, tendo apenas 9 internações, o que representa menos de 1% das internações. Em relação ao ano, 2019 apresentou o maior percentual, com 2.168 casos, cerca de 18,5% do total. Conclusão: O estudo mostra que a incidência de casos de câncer de mama segue alta nas faixas etárias de mulheres que deveriam ter acesso e realizar a prevenção, por meio da mamografia. Os resultados evidenciam a necessidade de criar políticas públicas visando o acesso a prevenção do câncer de mama, que implementem ações de detecção precoce da doença afim de diminuir o número de internações e a consequente mortalidade.
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES NO CEARÁ, NO PERÍODO DE 2016 A 2021","authors":"K. Aragão, Bruna Drebes, Nicolly Ancelmo Gomes, Raphael Reis Cruz Moraes, José J. Costa","doi":"10.51161/epidemion/6964","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6964","url":null,"abstract":"Introdução: O câncer de mama é uma neoplasia causada pelo aumento desordenado da multiplicação de células anormais da mama, formando um tumor que tem grande potencial de atingir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama, variando entre crescimento rápido e lento. Fatores como idade acima de 50 anos, sobrepeso, obesidade, tabagismo e exposição frequente a radiações ionizantes, aumentam o risco de desenvolver a doença. Além desses, histórico familiar de câncer e alterações genéticas, também cursam como importantes fatores predisponentes. Objetivo: Avaliar a ocorrência de câncer de mama no período de 2016 a 2021 no Ceará. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo quantitativo, no qual as informações sobre o câncer de mama em mulheres no Ceará, segundo o número de internações e a variável idade, foram retiradas do site do SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Esta doença é notificação obrigatória e os dados utilizados são secundários e de domínio público. Resultados: Neste período foram notificadas no Ceará, 11.748 internações por câncer de mama. No ano de 2016 foram notificados 1720 casos (14,6%), em 2017 foram 1867 casos (15,9%), em 2018 foram 2057 casos (17,5%), em 2019 foram 2168 casos (18,5%), em 2020 foram 1908 casos (16,2%) e em 2021 foram 2028 casos (17,3%). Os maiores índices foram registrados entre as faixas etárias de 40 a 59 anos, representando 6015 casos, ou seja 51% das internações. A faixa etária com o menor número registrado 10 a 14 anos, tendo apenas 9 internações, o que representa menos de 1% das internações. Em relação ao ano, 2019 apresentou o maior percentual, com 2.168 casos, cerca de 18,5% do total. Conclusão: O estudo mostra que a incidência de casos de câncer de mama segue alta nas faixas etárias de mulheres que deveriam ter acesso e realizar a prevenção, por meio da mamografia. Os resultados evidenciam a necessidade de criar políticas públicas visando o acesso a prevenção do câncer de mama, que implementem ações de detecção precoce da doença afim de diminuir o número de internações e a consequente mortalidade.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125684518","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Linda Maria Avelar Medeiros, Augusto Eleutério Pereira, Bianca Ribeiro da Mata, Carlos Ferreira Filho, R. SANT'ANA
Introdução: Caracterizada como um problema de saúde pública no Brasil, a Hanseníase, doença infectocontagiosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, é alvo de estudos, principalmente no que diz respeito ao seu perfil epidemiológico. Objetivos: Descrever os aspectos epidemiológicos da Hanseníase no Brasil no período de 2010 a 2020. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica na base de dados SciELO com os descritores “Doença Infectocontagiosa”, “Hanseníase”, “Mycobacterium leprae” e “Vigilância Epidemiológica”. Foram incluídos trabalhos científicos da língua portuguesa dos últimos dez anos e excluídos artigos que não abordassem diretamente o tema. Resultados: Após o advento do tratamento da Hanseníase com a poliquimioterapia, a situação epidemiológica da doença sofreu grandes alterações. A doença que antes tinha altos coeficientes de prevalência e incidência, desde 2017 sofreu queda da prevalência, principalmente nos anos 2019 e 2020, havendo variações nessas taxas de acordo com a região estudada. Apesar disso, os valores de incidência mantiveram-se altos, o que somado à redução da prevalência reflete a eficácia da poliquimioterapia, mas também demonstra a necessidade de se intensificar a vigilância ativa dos contactantes para reduzir a taxa de transmissão. O perfil epidemiológico traçado pelas pesquisas entre 2010 e 2020, revelou um predomínio da doença em indivíduos do gênero masculino, cor parda, analfabetos ou indivíduos com ensino fundamental incompleto, e faixa etária entre 30 e 39 anos, sendo a forma clínica dimorfa a mais prevalente entre os doentes. Conclusão: A incidência de casos de Hanseníase no Brasil foi alta nos anos estudados e as suas características epidemiológicas demonstraram uma grande relação da doença com determinantes sociais, sendo de suma importância o incentivo aos estudos epidemiológicos de cada região brasileira, respeitando suas características, visando a criação de estratégias adequadas ao perfil epidemiológico de cada região do país com o intuito de reduzir a taxas de transmissão da doença.
{"title":"HANSENÍASE NO BRASIL: UMA REVISÃO LITERÁRIA DOS ANOS DE 2010 A 2020","authors":"Linda Maria Avelar Medeiros, Augusto Eleutério Pereira, Bianca Ribeiro da Mata, Carlos Ferreira Filho, R. SANT'ANA","doi":"10.51161/epidemion/6956","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6956","url":null,"abstract":"Introdução: Caracterizada como um problema de saúde pública no Brasil, a Hanseníase, doença infectocontagiosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, é alvo de estudos, principalmente no que diz respeito ao seu perfil epidemiológico. Objetivos: Descrever os aspectos epidemiológicos da Hanseníase no Brasil no período de 2010 a 2020. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica na base de dados SciELO com os descritores “Doença Infectocontagiosa”, “Hanseníase”, “Mycobacterium leprae” e “Vigilância Epidemiológica”. Foram incluídos trabalhos científicos da língua portuguesa dos últimos dez anos e excluídos artigos que não abordassem diretamente o tema. Resultados: Após o advento do tratamento da Hanseníase com a poliquimioterapia, a situação epidemiológica da doença sofreu grandes alterações. A doença que antes tinha altos coeficientes de prevalência e incidência, desde 2017 sofreu queda da prevalência, principalmente nos anos 2019 e 2020, havendo variações nessas taxas de acordo com a região estudada. Apesar disso, os valores de incidência mantiveram-se altos, o que somado à redução da prevalência reflete a eficácia da poliquimioterapia, mas também demonstra a necessidade de se intensificar a vigilância ativa dos contactantes para reduzir a taxa de transmissão. O perfil epidemiológico traçado pelas pesquisas entre 2010 e 2020, revelou um predomínio da doença em indivíduos do gênero masculino, cor parda, analfabetos ou indivíduos com ensino fundamental incompleto, e faixa etária entre 30 e 39 anos, sendo a forma clínica dimorfa a mais prevalente entre os doentes. Conclusão: A incidência de casos de Hanseníase no Brasil foi alta nos anos estudados e as suas características epidemiológicas demonstraram uma grande relação da doença com determinantes sociais, sendo de suma importância o incentivo aos estudos epidemiológicos de cada região brasileira, respeitando suas características, visando a criação de estratégias adequadas ao perfil epidemiológico de cada região do país com o intuito de reduzir a taxas de transmissão da doença.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129525749","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fabrícia Ribeiro, Isadora Ferolla Fiuza De Assis, Julia Moreira Martins, Júlia Bernardes Nascimento Figueiredo
Introdução: A datar-se das escrituras bíblicas, a expressão “lepra”, foi designada para denotar uma série de lesões cutâneas. Intitulada “doença impura”, isolou milhares de pessoas do convívio social. Afim de anular a impressão negativa dada à “doença de lepra”, e prestigiar o Médico norueguês, Gerhard Amauer de Hansen, descobridor do bacilo Mycobacterium leprae, agente da patologia, sua denominação foi substituída por Hanseníase. Apesar de ser uma enfermidade tendenciosa à indivíduos adultos, estudos epidemiológicos indicam a prevalência da mesma, em crianças menores de 15 anos, em regiões endêmicas, desprovidas de acesso aos serviços de saúde e com condições socioeconômicas precárias. Em 2015, no Brasil, o estado do Maranhão destacou-se em números de casos, sendo 51,27 para cada 100 mil habitantes, dentre esses 375 eram menores de 15 anos. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde, critérios socioeconômicos, a omissão de esclarecimentos sobre essa afecção tão temida, são fatores agravantes, pois a circulação ativa desse bacilo, somada à transmissão continuada e diagnóstico tardio, evoluem para aleijões e inaptidão do enfermo. Objetivo: Analisar o cenário epidemiológico da Hanseníase em crianças menores de 15 anos, ressaltando a relevância de exames clínicos precisos, para uma diagnose prévia. Metodologia: Realizou-se uma revisão da literatura sistemática nas plataformas: Scielo, e revistas especializadas no tema. Discussão: Ocupando o segundo lugar no pódio mundial, o Brasil aponta números assustadores de casos de hanseníase. Por se tratar de uma doença infectocontagiosa, sua transmissão é facilitada pela proximidade direta com o paciente infectado, desprovido de tratamento. Decerto, que a hanseníase não é uma doença irremediável, em contraponto, há uma modificação na dinâmica social de que a detém, uma vez que, a deformidade física gera uma rejeição por parte da sociedade, que guarda em sua memória como sendo uma “enfermidade impura”. Trata-se aqui, de uma preocupação com o número elevado de crianças menores de 15 anos acometidas pela doença, com seu desenvolvimento físico social afetado. Conclusão: A busca ativa de ocorrências de hanseníase em todo o país, torna-se emergencial, bem como amparo na endemia, pois ações de controle da patologia, propiciam o baixo contágio em crianças.
{"title":"HANSENÍASE EM CRIANÇAS MENORES DE 15 ANOS FRENTE À PRECARIEDADE DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL","authors":"Fabrícia Ribeiro, Isadora Ferolla Fiuza De Assis, Julia Moreira Martins, Júlia Bernardes Nascimento Figueiredo","doi":"10.51161/epidemion/7706","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7706","url":null,"abstract":"Introdução: A datar-se das escrituras bíblicas, a expressão “lepra”, foi designada para denotar uma série de lesões cutâneas. Intitulada “doença impura”, isolou milhares de pessoas do convívio social. Afim de anular a impressão negativa dada à “doença de lepra”, e prestigiar o Médico norueguês, Gerhard Amauer de Hansen, descobridor do bacilo Mycobacterium leprae, agente da patologia, sua denominação foi substituída por Hanseníase. Apesar de ser uma enfermidade tendenciosa à indivíduos adultos, estudos epidemiológicos indicam a prevalência da mesma, em crianças menores de 15 anos, em regiões endêmicas, desprovidas de acesso aos serviços de saúde e com condições socioeconômicas precárias. Em 2015, no Brasil, o estado do Maranhão destacou-se em números de casos, sendo 51,27 para cada 100 mil habitantes, dentre esses 375 eram menores de 15 anos. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde, critérios socioeconômicos, a omissão de esclarecimentos sobre essa afecção tão temida, são fatores agravantes, pois a circulação ativa desse bacilo, somada à transmissão continuada e diagnóstico tardio, evoluem para aleijões e inaptidão do enfermo. Objetivo: Analisar o cenário epidemiológico da Hanseníase em crianças menores de 15 anos, ressaltando a relevância de exames clínicos precisos, para uma diagnose prévia. Metodologia: Realizou-se uma revisão da literatura sistemática nas plataformas: Scielo, e revistas especializadas no tema. Discussão: Ocupando o segundo lugar no pódio mundial, o Brasil aponta números assustadores de casos de hanseníase. Por se tratar de uma doença infectocontagiosa, sua transmissão é facilitada pela proximidade direta com o paciente infectado, desprovido de tratamento. Decerto, que a hanseníase não é uma doença irremediável, em contraponto, há uma modificação na dinâmica social de que a detém, uma vez que, a deformidade física gera uma rejeição por parte da sociedade, que guarda em sua memória como sendo uma “enfermidade impura”. Trata-se aqui, de uma preocupação com o número elevado de crianças menores de 15 anos acometidas pela doença, com seu desenvolvimento físico social afetado. Conclusão: A busca ativa de ocorrências de hanseníase em todo o país, torna-se emergencial, bem como amparo na endemia, pois ações de controle da patologia, propiciam o baixo contágio em crianças.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114081357","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Italo Frizo, Joelma Alexandra Ruberti, A. Florentino, Selma Eva Silveiro, João Vitor Nogueira de Almeida
Introdução: Diante do aumento significativo da infecção pelo vírus HIV principalmente na classe de terceira idade, onde seu mecanismo de agir está ligado diretamente ao DNA, as pesquisas revelam a grande preocupação que o vírus HIV causa em todo o mundo, pois é uma doença extremamente complexa, muitos exames vêm sendo usados como forma de monitoramento e inovação para o progresso do estudo dessa doença. Objetivo: Pretende-se com este trabalho demonstrar que o exame de Biologia Molecular é eficiente no controle da terapia a pacientes HVI positivos. Contudo, é o medicamento que ajuda o indivíduo ter uma vida normal, e para que isso ocorra com segurança é preciso que o paciente do HIV faça exames periodicamente, exames esses que surgiram no mercado para inovar, pois são extremamente eficazes. O HIV é o principal contribuinte para a carga global de doenças, e ainda assim alguns desses exames são pouco utilizados, como o NASBA e o b-DNA, o HIV/AIDS é geralmente transmitido pela relação sexual sem proteção de preservativos, pela troca de fluido corporal, durante a gravidez, no parto, em transfusão sanguínea, transplante de órgãos, durante a amamentação e por compartilhamento de agulhas. Metodologia: Metodologia empregada na pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foi levantado artigos em banco de dados como Google Acadêmico, Pubmed e incluso no projeto os que se encontravam em língua vernácula que atendia as palavras chaves empregadas no período da pesquisa entre os anos 2020 a 2021 onde se avalia resultados entre pesquisas similares. Resultado: O exame de grande utilização é PCR, pois além de ter um diagnóstico rápido e preciso é de baixo custo. Teste rápido, Antígeno p24 e Western Blot (WB) melhoraram significativamente o diagnóstico de HIV auxiliando no diagnóstico precoce e início para o tratamento. Conclusão: A terapia antirretroviral e as vacinas são candidatos promissores no fornecimento de regimes terapêuticos e preventivos, respectivamente, em conjunto com o uso do PCR para monitorização do paciente.
简介:面前的显著增加感染艾滋病毒主要是第三类年龄,他的DNA直接相连的行动机制,研究表明严重关切的艾滋病毒在整个世界,因为这是一种极其复杂的疾病,很多测试被用于监测方法和创新进步研究的这种毛病。目的:本研究的目的是证明分子生物学检查在控制HVI阳性患者的治疗方面是有效的。然而，这是一种帮助个人过上正常生活的药物，为了安全实现这一点，艾滋病毒患者需要定期进行检查，这些检查出现在市场上进行创新，因为它们非常有效。艾滋病在全球疾病负担的主要原因,然而有些考试是用来和NASBA b杂交,艾滋病毒/艾滋病通常性的关系没有避孕套的保护,体液的交换,在怀孕期间,分娩,在输血、器官移植、母乳喂养和共享针头。手段方法:这是一个研究文献的回顾,是中空的学术文章,谷歌的数据库,Pubmed和路加接的那些在本土语言项目的那些关键词在2020年至2021年之间的研究,评估在类似的研究结果。结果:PCR检测是应用最广泛的检测方法，诊断快速、准确、成本低。快速检测、p24抗原和Western Blot (WB)显著改善了艾滋病毒的诊断，有助于早期诊断和早期治疗。结论:抗逆转录病毒治疗和疫苗分别是提供治疗和预防方案以及使用PCR监测患者的有前途的候选者。
{"title":"A UTILIZAÇÃO DA BIOLOGIA MOLECULAR NO MONITORAMENTO DE PACIENTES HIV POSITIVOS","authors":"Italo Frizo, Joelma Alexandra Ruberti, A. Florentino, Selma Eva Silveiro, João Vitor Nogueira de Almeida","doi":"10.51161/epidemion/7595","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7595","url":null,"abstract":"Introdução: Diante do aumento significativo da infecção pelo vírus HIV principalmente na classe de terceira idade, onde seu mecanismo de agir está ligado diretamente ao DNA, as pesquisas revelam a grande preocupação que o vírus HIV causa em todo o mundo, pois é uma doença extremamente complexa, muitos exames vêm sendo usados como forma de monitoramento e inovação para o progresso do estudo dessa doença. Objetivo: Pretende-se com este trabalho demonstrar que o exame de Biologia Molecular é eficiente no controle da terapia a pacientes HVI positivos. Contudo, é o medicamento que ajuda o indivíduo ter uma vida normal, e para que isso ocorra com segurança é preciso que o paciente do HIV faça exames periodicamente, exames esses que surgiram no mercado para inovar, pois são extremamente eficazes. O HIV é o principal contribuinte para a carga global de doenças, e ainda assim alguns desses exames são pouco utilizados, como o NASBA e o b-DNA, o HIV/AIDS é geralmente transmitido pela relação sexual sem proteção de preservativos, pela troca de fluido corporal, durante a gravidez, no parto, em transfusão sanguínea, transplante de órgãos, durante a amamentação e por compartilhamento de agulhas. Metodologia: Metodologia empregada na pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foi levantado artigos em banco de dados como Google Acadêmico, Pubmed e incluso no projeto os que se encontravam em língua vernácula que atendia as palavras chaves empregadas no período da pesquisa entre os anos 2020 a 2021 onde se avalia resultados entre pesquisas similares. Resultado: O exame de grande utilização é PCR, pois além de ter um diagnóstico rápido e preciso é de baixo custo. Teste rápido, Antígeno p24 e Western Blot (WB) melhoraram significativamente o diagnóstico de HIV auxiliando no diagnóstico precoce e início para o tratamento. Conclusão: A terapia antirretroviral e as vacinas são candidatos promissores no fornecimento de regimes terapêuticos e preventivos, respectivamente, em conjunto com o uso do PCR para monitorização do paciente.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128402041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Ramalho, Thaylla Horbylon Nascimento, Kevin Alves Duarte
Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT’s) compõem um conjunto de condições crônicas que, em sua maioria, estão relacionadas a causas múltiplas. Essas doenças também se caracterizam por início gradual, de prognóstico habitualmente incerto, com longa ou indefinida duração. Ademais, podem apresentar curso clínico mutável, tendo possíveis períodos de agudização, o que pode gerar diversas incapacidades ao indivíduo. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre as publicações referentes aos fatores de risco associados às doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com buscas realizadas nas seguintes bases de dados PubMed, Scielo, LILACS, BDENF e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos nos períodos entre 2017 a 2021, disponíveis na íntegra em português e inglês e estudos de acordo com o objetivo proposto. Elegeu-se como critérios de exclusão: artigos duplicados, revisões sistemáticas, metanálises, teses e dissertações. A partir da pesquisa, 24 trabalhos foram identificados: SciELO (n=7), Google Acadêmico (n=2) e PUBMED (n=15). Após a busca de trabalhos duplicados e a leitura dos títulos e resumos, 20 trabalhos foram excluídos por não contemplarem o objetivo da revisão. Por último, 4 trabalhos, após a leitura do texto na íntegra, abrangeram os critérios de elegibilidade propostos. Resultados: Sabe-se que um dos pontos importantes para melhoria da qualidade de vida de um indivíduo é a elevação da capacidade da compreensão dos fenômenos relacionados a sua própria saúde. Tornando-se necessário um vasto conhecimento com a perspectiva de se entender melhor os fatores de riscos, identificando-os precocemente e os tratando de maneira eficaz. Diante dos dados obtidos, evidencia-se uma relação íntima entre determinados fatores de riscos (doenças cardiovasculares, tabagismo, sedentarismo, alcoolismo e obesidade) e a ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis. A estreita correlação se caracteriza como causa e efeito, uma interdependência simbiótica onde a ocorrência de um desses fatores aumenta significativamente a possibilidade de ocorrer tais doenças. Conclusão: Conclui-se que as doenças crônicas são um grande problema de saúde pública e afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas. Para evitar tais doenças, a compreensão acerca da prevenção, dos fatores de risco e a mudança de hábitos de vida são de extrema importância.
{"title":"FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA","authors":"M. Ramalho, Thaylla Horbylon Nascimento, Kevin Alves Duarte","doi":"10.51161/epidemion/7643","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7643","url":null,"abstract":"Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT’s) compõem um conjunto de condições crônicas que, em sua maioria, estão relacionadas a causas múltiplas. Essas doenças também se caracterizam por início gradual, de prognóstico habitualmente incerto, com longa ou indefinida duração. Ademais, podem apresentar curso clínico mutável, tendo possíveis períodos de agudização, o que pode gerar diversas incapacidades ao indivíduo. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre as publicações referentes aos fatores de risco associados às doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com buscas realizadas nas seguintes bases de dados PubMed, Scielo, LILACS, BDENF e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos nos períodos entre 2017 a 2021, disponíveis na íntegra em português e inglês e estudos de acordo com o objetivo proposto. Elegeu-se como critérios de exclusão: artigos duplicados, revisões sistemáticas, metanálises, teses e dissertações. A partir da pesquisa, 24 trabalhos foram identificados: SciELO (n=7), Google Acadêmico (n=2) e PUBMED (n=15). Após a busca de trabalhos duplicados e a leitura dos títulos e resumos, 20 trabalhos foram excluídos por não contemplarem o objetivo da revisão. Por último, 4 trabalhos, após a leitura do texto na íntegra, abrangeram os critérios de elegibilidade propostos. Resultados: Sabe-se que um dos pontos importantes para melhoria da qualidade de vida de um indivíduo é a elevação da capacidade da compreensão dos fenômenos relacionados a sua própria saúde. Tornando-se necessário um vasto conhecimento com a perspectiva de se entender melhor os fatores de riscos, identificando-os precocemente e os tratando de maneira eficaz. Diante dos dados obtidos, evidencia-se uma relação íntima entre determinados fatores de riscos (doenças cardiovasculares, tabagismo, sedentarismo, alcoolismo e obesidade) e a ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis. A estreita correlação se caracteriza como causa e efeito, uma interdependência simbiótica onde a ocorrência de um desses fatores aumenta significativamente a possibilidade de ocorrer tais doenças. Conclusão: Conclui-se que as doenças crônicas são um grande problema de saúde pública e afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas. Para evitar tais doenças, a compreensão acerca da prevenção, dos fatores de risco e a mudança de hábitos de vida são de extrema importância.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126944646","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Nesta investigação, foram considerados grupos de indivíduos chineses com tipos sanguíneos conhecidos, que receberam diagnóstico de COVID-19 e que foram hospitalizados ou receberam alta do hospital de Changsha entre 20 de janeiro de 2020 e 5 de março de 2020. O grupo controle consistia em todos os pacientes chineses não contaminados pela COVID-19 com determinados tipos de sangue que foram hospitalizados entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020. O objeto de análise foi estudo realizado com 187 pacientes com COVID-19 e foi encontrada uma correlação entre a distribuição do grupo sanguíneo ABO e febre. Objetivos: A partir da revisão dos artigos é importante salientar que o presente estudo trata de aspectos relevantes acerca da relação entre a COVID 19 e os grupos sanguíneos, em virtude de estudos recentes realizados no ano de 2020 que atestaram correlações importantes que possam auxiliar na identificação da infecção, sua gravidade e decesso Material e Métodos: Trata-se de revisão bibliográfica de artigos obtidos pela plataforma PubMed. Foi realizada um pesquisa online com o auxílio de computador e internet, com base em bancos de dados abrangendo o tema “Covid19”, “Coronavírus” e “Vacinas”, “grupo sanguíneo” e “ABO”. Resultados: As diferenças na expressão de antígenos dos grupos sanguíneos no sistema ABO podem aumentar ou diminuir a suscetibilidade do hospedeiro a muitas infecções. Os antígenos do grupo sanguíneo podem desempenhar um papel direto na infecção, servindo como receptores e / ou correceptores para microrganismos, parasitas e vírus, podendo modificar a resposta imune e inata à infecção. Além disso, muitos antígenos de grupo sanguíneo facilitam a captação intracelular, a transdução de sinal ou a adesão celular por meio da organização de microdomínios de membrana. Conclusão: O grupo sanguíneo A estava relacionado a um risco aumentado de Infecção por COVID-19 em comparação com o grupo sanguíneo não A. Além disso, as pessoas com sangue do tipo O foram relacionadas a um risco reduzido de infecção por COVID-19 em comparação com o tipo de sangue não O.
{"title":"COVID-19 X GRUPO SANGUINEO: GRAVIDADES E CORRELAÇÕES","authors":"Pedro Rocha Olguin","doi":"10.51161/epidemion/7586","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7586","url":null,"abstract":"Introdução: Nesta investigação, foram considerados grupos de indivíduos chineses com tipos sanguíneos conhecidos, que receberam diagnóstico de COVID-19 e que foram hospitalizados ou receberam alta do hospital de Changsha entre 20 de janeiro de 2020 e 5 de março de 2020. O grupo controle consistia em todos os pacientes chineses não contaminados pela COVID-19 com determinados tipos de sangue que foram hospitalizados entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020. O objeto de análise foi estudo realizado com 187 pacientes com COVID-19 e foi encontrada uma correlação entre a distribuição do grupo sanguíneo ABO e febre. Objetivos: A partir da revisão dos artigos é importante salientar que o presente estudo trata de aspectos relevantes acerca da relação entre a COVID 19 e os grupos sanguíneos, em virtude de estudos recentes realizados no ano de 2020 que atestaram correlações importantes que possam auxiliar na identificação da infecção, sua gravidade e decesso Material e Métodos: Trata-se de revisão bibliográfica de artigos obtidos pela plataforma PubMed. Foi realizada um pesquisa online com o auxílio de computador e internet, com base em bancos de dados abrangendo o tema “Covid19”, “Coronavírus” e “Vacinas”, “grupo sanguíneo” e “ABO”. Resultados: As diferenças na expressão de antígenos dos grupos sanguíneos no sistema ABO podem aumentar ou diminuir a suscetibilidade do hospedeiro a muitas infecções. Os antígenos do grupo sanguíneo podem desempenhar um papel direto na infecção, servindo como receptores e / ou correceptores para microrganismos, parasitas e vírus, podendo modificar a resposta imune e inata à infecção. Além disso, muitos antígenos de grupo sanguíneo facilitam a captação intracelular, a transdução de sinal ou a adesão celular por meio da organização de microdomínios de membrana. Conclusão: O grupo sanguíneo A estava relacionado a um risco aumentado de Infecção por COVID-19 em comparação com o grupo sanguíneo não A. Além disso, as pessoas com sangue do tipo O foram relacionadas a um risco reduzido de infecção por COVID-19 em comparação com o tipo de sangue não O.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"63 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116516863","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A sífilis, doença causada pela bactéria treponema pallidum, atualmente se configura como uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comum em todo o mundo. Além da via sexual, outras formas de contaminações da doença são por transfusão sanguínea e transmissão vertical. Essa passagem da bactéria pela placenta torna o feto suscetível a desenvolver sífilis congênita, segunda causa de morte fetal evitável em todo o mundo e que, até 2018, vinha apresentando um aumento progressivo no Brasil. Objetivo: Identificar e analisar quais são os principais fatores relacionados a alta prevalência de sífilis congênita no Brasil. Metodologia: o presente estudo trata-se de uma revisão de bibliografia baseada em artigos publicados na plataforma Scielo, PUBMED e BVS nos últimos 10 anos. Foi utilizado como descritores “Sífilis Congênita” e “prevalência” sendo encontrados 26 artigos acerca do tema, dos quais 2 foram excluídos por duplicação. Desta forma, 24 artigos foram usados para compor essa revisão bibliográfica. Resultados: Os aspectos socioeconômicos maternos como idade entre 20-29 anos durante a gestação, cor parda e escolaridade menor do que 8 anos são características importantes relacionados a alta prevalência da sífilis congênita no Brasil. Ademais, questões como o diagnostico tardio da infecção na gestante – que ocorre principalmente durante o parto ou curetagem -, o que inviabiliza ou dificulta o tratamento e ausência do tratamento do parceiro são situações que foram relacionados a essa dominância da sífilis congênita no Brasil, refletindo a falha na assistência e acompanhamento do pré-natal dessas gestantes. Conclusão: apesar de sua predominância vir decaindo desde 2018, o Brasil ainda é um país que apresenta uma alta prevalência de casos de sífilis congênita. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento dessa infecção são os aspectos socioeconômicos maternos tais como gestantes entre 20-29 anos, que se identifica como parda, e com menos de 8 anos de escolaridade. Além disso, as falhas na assistência pré-natal como a ausência de diagnóstico precoce da sífilis na mãe e o não tratamento dos parceiros da gestante infectada são fatores que também merecem destaque para o crescimento da doença.
{"title":"FATORES RELACIONADOS A ALTA PREVALÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA","authors":"L. Silva","doi":"10.51161/epidemion/7134","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7134","url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis, doença causada pela bactéria treponema pallidum, atualmente se configura como uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comum em todo o mundo. Além da via sexual, outras formas de contaminações da doença são por transfusão sanguínea e transmissão vertical. Essa passagem da bactéria pela placenta torna o feto suscetível a desenvolver sífilis congênita, segunda causa de morte fetal evitável em todo o mundo e que, até 2018, vinha apresentando um aumento progressivo no Brasil. Objetivo: Identificar e analisar quais são os principais fatores relacionados a alta prevalência de sífilis congênita no Brasil. Metodologia: o presente estudo trata-se de uma revisão de bibliografia baseada em artigos publicados na plataforma Scielo, PUBMED e BVS nos últimos 10 anos. Foi utilizado como descritores “Sífilis Congênita” e “prevalência” sendo encontrados 26 artigos acerca do tema, dos quais 2 foram excluídos por duplicação. Desta forma, 24 artigos foram usados para compor essa revisão bibliográfica. Resultados: Os aspectos socioeconômicos maternos como idade entre 20-29 anos durante a gestação, cor parda e escolaridade menor do que 8 anos são características importantes relacionados a alta prevalência da sífilis congênita no Brasil. Ademais, questões como o diagnostico tardio da infecção na gestante – que ocorre principalmente durante o parto ou curetagem -, o que inviabiliza ou dificulta o tratamento e ausência do tratamento do parceiro são situações que foram relacionados a essa dominância da sífilis congênita no Brasil, refletindo a falha na assistência e acompanhamento do pré-natal dessas gestantes. Conclusão: apesar de sua predominância vir decaindo desde 2018, o Brasil ainda é um país que apresenta uma alta prevalência de casos de sífilis congênita. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento dessa infecção são os aspectos socioeconômicos maternos tais como gestantes entre 20-29 anos, que se identifica como parda, e com menos de 8 anos de escolaridade. Além disso, as falhas na assistência pré-natal como a ausência de diagnóstico precoce da sífilis na mãe e o não tratamento dos parceiros da gestante infectada são fatores que também merecem destaque para o crescimento da doença.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"278 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117342162","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lucas Henrique de Magalhães, Thaís Xavier DE Paula
Introdução: A sífilis acomete mais de dois milhões de gestantes por ano. A sífilis na gestação é nociva para o feto e possui um alto risco de transmissão vertical, acarretando sérias consequências ao feto, como infecção congênita, aborto, natimorto, parto precoce, prematuridade e baixo peso ao nascer. Portanto, neste sentido, é fundamental garantir a acessibilidade aos exames de rastreamento o mais precocemente possível para que o tratamento seja realizado em tempo oportuno nas gestantes com resultado positivo. Objetivos: Analisar o rastreio do número de casos de sífilis gestacional, entre os anos de 2017 e 2021, na região norte do país. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, baseado na análise quantitativa de dados referentes ao número de casos notificados na região norte do Brasil nos anos de 2017 e 2021. As informações foram coletadas na base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), considerando apenas a região Norte, a qual inclui os estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Pará, de Rondônia, de Roraima e do Tocantins. Sendo assim, excluídas as análises referentes às demais regiões do país. Resultados: A análise revela que entre os anos de 2017 e 2021 foram notificados 25.096 casos de sífilis gestacional na região Norte do Brasil, sendo que destes o ano que apresentou mais notificações foi 2019 com 23,7 % dos casos. Já o ano que apresentou o menor número de notificações foi 2021 com 12,8%. É importante ressaltar que durante os anos de 2020 e 2021 o mundo enfrentou a pandemia de COVID-19 introduzindo as medidas de isolamento social, sendo que tais medidas podem ter afetado diretamente na transmissão e notificação dos casos. Conclusão: Perante o exposto, notasse que a região norte do país ainda é intensamente afetada pela sífilis gestacional. Apesar dos investimentos na melhoria da atenção à saúde das mulheres nas últimas décadas, permanecem obstáculos na assistência pré-natal e ao parto que repercutem no alcance de metas pactuadas e resultam na inadequação do cuidado. Portanto, é importante ações de controle da sífilis no país, incluindo acesso ao diagnóstico, favorecendo o início precoce do pré-natal.
{"title":"RASTREIO DE CASOS DE SÍFILIS GESTACIONAL NA REGIÃO NORTE DO BRASIL DE 2017 A 2021","authors":"Lucas Henrique de Magalhães, Thaís Xavier DE Paula","doi":"10.51161/epidemion/7648","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7648","url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis acomete mais de dois milhões de gestantes por ano. A sífilis na gestação é nociva para o feto e possui um alto risco de transmissão vertical, acarretando sérias consequências ao feto, como infecção congênita, aborto, natimorto, parto precoce, prematuridade e baixo peso ao nascer. Portanto, neste sentido, é fundamental garantir a acessibilidade aos exames de rastreamento o mais precocemente possível para que o tratamento seja realizado em tempo oportuno nas gestantes com resultado positivo. Objetivos: Analisar o rastreio do número de casos de sífilis gestacional, entre os anos de 2017 e 2021, na região norte do país. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, baseado na análise quantitativa de dados referentes ao número de casos notificados na região norte do Brasil nos anos de 2017 e 2021. As informações foram coletadas na base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), considerando apenas a região Norte, a qual inclui os estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Pará, de Rondônia, de Roraima e do Tocantins. Sendo assim, excluídas as análises referentes às demais regiões do país. Resultados: A análise revela que entre os anos de 2017 e 2021 foram notificados 25.096 casos de sífilis gestacional na região Norte do Brasil, sendo que destes o ano que apresentou mais notificações foi 2019 com 23,7 % dos casos. Já o ano que apresentou o menor número de notificações foi 2021 com 12,8%. É importante ressaltar que durante os anos de 2020 e 2021 o mundo enfrentou a pandemia de COVID-19 introduzindo as medidas de isolamento social, sendo que tais medidas podem ter afetado diretamente na transmissão e notificação dos casos. Conclusão: Perante o exposto, notasse que a região norte do país ainda é intensamente afetada pela sífilis gestacional. Apesar dos investimentos na melhoria da atenção à saúde das mulheres nas últimas décadas, permanecem obstáculos na assistência pré-natal e ao parto que repercutem no alcance de metas pactuadas e resultam na inadequação do cuidado. Portanto, é importante ações de controle da sífilis no país, incluindo acesso ao diagnóstico, favorecendo o início precoce do pré-natal.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132747338","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O Vírus Nipah (NiV) é um vírus que apresenta uma alta taxa de mortalidade exibindo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um preocupante potencial pandêmico. A infecção foi responsável por causar diversos episódios infecciosos em certas regiões asiáticas, entre os anos de 1999 a 2014. Além de infectar humanos, causando uma doença grave, o NiV foi capaz de infectar diversas espécies de outros mamíferos. A transmissão deste patógeno acontece por meio de hospedeiros intermediários ou por transmissões interpessoais. Sua manifestação clínica é de amplo espectro, variando desde pacientes assintomáticos até pacientes com risco de óbito cursando, principalmente, com sintomas respiratórios e encefalite aguda. Quadros crônicos também são conhecidos. Objetivo: Estudar as características principais do vírus Nipah, sua epidemiologia e os riscos iminentes de uma possível pandemia. Metodologia: Foram pesquisadas referências, em língua inglesa, entre os anos 2018 a 2022, com as seguintes palavras-chave: “Nipah”, “Surtos Virais” e “Vírus Nipah” na plataforma Pubmed, Scielo e Science. Um capítulo de livro, em português, foi incluído no estudo. Resultados: Foi observado o grau elevado de mortalidade após infecção pelo NiV. A infecção é grave, faltam testes diagnósticos rápidos e acessíveis e os estudos sobre vacinas e antivirais ainda são escassos. Soma-se a isto, a carência de políticas de contenção de surtos e o pouco preparo das autoridades para com a doença e todos os seus desdobramentos. Conclusão: É de extrema importância a melhor caracterização do vírus, os desenvolvimentos de testes diagnósticos acessíveis, a elaboração de vacinas eficazes e o desenvolvimento de medidas de prevenção e controle na intenção de se evitar o impacto agressivo de uma nova pandemia e de suas consequências.
{"title":"REVISÃO NARRATIVA DE UM NOVO POTENCIAL PANDÊMICO: VÍRUS NIPAH","authors":"Juliana Thamye Yamagata, Fernanda Stheffani Abreu Fernandes, Marina Gusmão Figueiró, Pietro Mainenti","doi":"10.51161/epidemion/6954","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6954","url":null,"abstract":"Introdução: O Vírus Nipah (NiV) é um vírus que apresenta uma alta taxa de mortalidade exibindo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um preocupante potencial pandêmico. A infecção foi responsável por causar diversos episódios infecciosos em certas regiões asiáticas, entre os anos de 1999 a 2014. Além de infectar humanos, causando uma doença grave, o NiV foi capaz de infectar diversas espécies de outros mamíferos. A transmissão deste patógeno acontece por meio de hospedeiros intermediários ou por transmissões interpessoais. Sua manifestação clínica é de amplo espectro, variando desde pacientes assintomáticos até pacientes com risco de óbito cursando, principalmente, com sintomas respiratórios e encefalite aguda. Quadros crônicos também são conhecidos. Objetivo: Estudar as características principais do vírus Nipah, sua epidemiologia e os riscos iminentes de uma possível pandemia. Metodologia: Foram pesquisadas referências, em língua inglesa, entre os anos 2018 a 2022, com as seguintes palavras-chave: “Nipah”, “Surtos Virais” e “Vírus Nipah” na plataforma Pubmed, Scielo e Science. Um capítulo de livro, em português, foi incluído no estudo. Resultados: Foi observado o grau elevado de mortalidade após infecção pelo NiV. A infecção é grave, faltam testes diagnósticos rápidos e acessíveis e os estudos sobre vacinas e antivirais ainda são escassos. Soma-se a isto, a carência de políticas de contenção de surtos e o pouco preparo das autoridades para com a doença e todos os seus desdobramentos. Conclusão: É de extrema importância a melhor caracterização do vírus, os desenvolvimentos de testes diagnósticos acessíveis, a elaboração de vacinas eficazes e o desenvolvimento de medidas de prevenção e controle na intenção de se evitar o impacto agressivo de uma nova pandemia e de suas consequências.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130112834","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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