Introdução: A sífilis congênita (S.C) é considerada uma doença de notificação compulsória. Constitui-se ainda como um problema de saúde pública na atualidade. Ela é transmitida por meio das mães infectadas através da via placentária por consequência da infecção do feto pelo Treponema pallidum, em qualquer fase da gestação. Objetivo: Geral: Identificar a incidência de Sífilis Congênita no Hospital Roberto Santos, no município de Salvador, no período entre 2015 e 2016. Específicos: Traçar o perfil epidemiológico das mães com sífilis congênita. Metodologia: Foi um estudo de incidência realizado a partir da observação de todos os recém-nascidos com Sífilis Congênita notificados através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no Hospital Geral Roberto Santos, no município de Salvador, no período de 2015 e 2016. Resultados: Foram encontrados 5.318 nascimentos nos dois anos. Em 2015 foram 2.777 nascimentos, sendo 20 considerados S.C. Já em 2016 foram 2541, identificados 61 como S.C. A incidência (número de casos novos/população de nascidos vivos x 1000 nasc. vivos) dos casos de sífilis congênita em 2015 resultou em 7,2/1000 nascidos vivos e em 2016 aproximadamente 24/ 1000 nascidos vivos. O presente estudo evidenciou uma incidência elevada de S.C. nesta instituição comparada com a incidência do Brasil equivalente a 6,5 /1000 nascidos vivos no ano de 2015. Conclusão: A elevada incidência de S.C. sugere uma deficiência na testagem de sífilis durante pré-natal e/ou uma elevada transmissão de sífilis na população adulta de Salvador. Recomenda-se incentivar a melhoria do pré-natal incluindo testagem de doenças congênitas. Adicionalmente campanhas educativas objetivadas a práticas sexuais seguras são necessárias.
{"title":"INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNÍCIPIO DE SALVADOR NOS ANOS DE 2015 E 2016","authors":"Desirée dos Santos, Federico Costa","doi":"10.51161/epidemion/6271","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6271","url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis congênita (S.C) é considerada uma doença de notificação compulsória. Constitui-se ainda como um problema de saúde pública na atualidade. Ela é transmitida por meio das mães infectadas através da via placentária por consequência da infecção do feto pelo Treponema pallidum, em qualquer fase da gestação. Objetivo: Geral: Identificar a incidência de Sífilis Congênita no Hospital Roberto Santos, no município de Salvador, no período entre 2015 e 2016. Específicos: Traçar o perfil epidemiológico das mães com sífilis congênita. Metodologia: Foi um estudo de incidência realizado a partir da observação de todos os recém-nascidos com Sífilis Congênita notificados através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no Hospital Geral Roberto Santos, no município de Salvador, no período de 2015 e 2016. Resultados: Foram encontrados 5.318 nascimentos nos dois anos. Em 2015 foram 2.777 nascimentos, sendo 20 considerados S.C. Já em 2016 foram 2541, identificados 61 como S.C. A incidência (número de casos novos/população de nascidos vivos x 1000 nasc. vivos) dos casos de sífilis congênita em 2015 resultou em 7,2/1000 nascidos vivos e em 2016 aproximadamente 24/ 1000 nascidos vivos. O presente estudo evidenciou uma incidência elevada de S.C. nesta instituição comparada com a incidência do Brasil equivalente a 6,5 /1000 nascidos vivos no ano de 2015. Conclusão: A elevada incidência de S.C. sugere uma deficiência na testagem de sífilis durante pré-natal e/ou uma elevada transmissão de sífilis na população adulta de Salvador. Recomenda-se incentivar a melhoria do pré-natal incluindo testagem de doenças congênitas. Adicionalmente campanhas educativas objetivadas a práticas sexuais seguras são necessárias.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127482322","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luiz Henrique Guedes Silva, Francisco Sousa, Franciscco Aragão DE Sousa Neto, Ana Cristina Sousa Silva, Layla Lorrana de Sousa Costa
Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta sobretudo os pulmões. Cerca de 70 mil casos novos foram notificados no Brasil em 2020. O número de casos de TB inclui o Brasil entre os 22 países com maior carga da doença. A região nordeste é a segunda com maior notificação. Assim, diante dos impactos na saúde pública, o conhecimento dos aspectos epidemiológicos da TB no meio-norte brasileiro torna-se relevante. Objetivo: Analisar a prevalência e a apresentação da tuberculose no Maranhão e no Piauí, ressaltando variáveis clínico-epidemiológicas, a partir dos casos notificados de 2017 a 2021. Metodologia: Tratou-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, quantitativo, que usou dados secundários sobre Tuberculose no Maranhão e no Piauí, de 2017 a 2021, disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Realizou-se a coleta de dados na plataforma do DATASUS, baseado em indicadores e dados básicos, e a tabulação no programa Microsoft Excel 2013. Resultados: No período estudado foram notificados 3942 casos de Tuberculose no Piauí, com o pico de diagnósticos em 2018 (n = 692) e 13181 no Maranhão, com maior número de registros em 2021 (n = 2765). A faixa etária de 20 - 59 anos foi a mais acometida (PI = 69,38% e MA = 73,9%), com preponderância do sexo masculino (PI = 64,9% e MA = 66,4%). A forma pulmonar foi a mais prevalente, com mais de 80% do total. Os casos novos também contabilizaram mais de 80% dos registros, com maior índice de reingresso após abandono no Maranhão (n = 1136) comparativamente ao Piauí (n = 212). Menos de 10% eram coinfectados com HIV. Evoluíram para a cura 55,1% no Piauí e 57,7% no Maranhão, e óbito por TB cerca de 4% dos portadores. Conclusão: Embora a Tuberculose tenha tratamento efetivo disponibilizado pelo SUS, a elevada prevalência dessa doença indica que os esforços de prevenção e combate não estão atingindo os grupos prioritários. Assim, o reconhecimento da correlação entre variáveis clínicas e sociodemográficas da TB faz-se imperioso para a compreensão do panorama epidemiológico dessa doença.
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MEIO-NORTE BRASILEIRO, NO PERÍODO DE 2017 A 2021","authors":"Luiz Henrique Guedes Silva, Francisco Sousa, Franciscco Aragão DE Sousa Neto, Ana Cristina Sousa Silva, Layla Lorrana de Sousa Costa","doi":"10.51161/epidemion/6991","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6991","url":null,"abstract":"Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta sobretudo os pulmões. Cerca de 70 mil casos novos foram notificados no Brasil em 2020. O número de casos de TB inclui o Brasil entre os 22 países com maior carga da doença. A região nordeste é a segunda com maior notificação. Assim, diante dos impactos na saúde pública, o conhecimento dos aspectos epidemiológicos da TB no meio-norte brasileiro torna-se relevante. Objetivo: Analisar a prevalência e a apresentação da tuberculose no Maranhão e no Piauí, ressaltando variáveis clínico-epidemiológicas, a partir dos casos notificados de 2017 a 2021. Metodologia: Tratou-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, quantitativo, que usou dados secundários sobre Tuberculose no Maranhão e no Piauí, de 2017 a 2021, disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Realizou-se a coleta de dados na plataforma do DATASUS, baseado em indicadores e dados básicos, e a tabulação no programa Microsoft Excel 2013. Resultados: No período estudado foram notificados 3942 casos de Tuberculose no Piauí, com o pico de diagnósticos em 2018 (n = 692) e 13181 no Maranhão, com maior número de registros em 2021 (n = 2765). A faixa etária de 20 - 59 anos foi a mais acometida (PI = 69,38% e MA = 73,9%), com preponderância do sexo masculino (PI = 64,9% e MA = 66,4%). A forma pulmonar foi a mais prevalente, com mais de 80% do total. Os casos novos também contabilizaram mais de 80% dos registros, com maior índice de reingresso após abandono no Maranhão (n = 1136) comparativamente ao Piauí (n = 212). Menos de 10% eram coinfectados com HIV. Evoluíram para a cura 55,1% no Piauí e 57,7% no Maranhão, e óbito por TB cerca de 4% dos portadores. Conclusão: Embora a Tuberculose tenha tratamento efetivo disponibilizado pelo SUS, a elevada prevalência dessa doença indica que os esforços de prevenção e combate não estão atingindo os grupos prioritários. Assim, o reconhecimento da correlação entre variáveis clínicas e sociodemográficas da TB faz-se imperioso para a compreensão do panorama epidemiológico dessa doença.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"121 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122424828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Silva, Aline Piaceski Arceno, Heloísa Cristina da Silva, Katia Gustmann, Maria Fernanda Breda
Introdução: Os acidentes de trânsito configuram uma das maiores causas externas de internação e óbitos, impactando diretamente nos serviços de saúde, afastamento do trabalho/escola, sequelas, despesas orçamentárias e previdenciárias e sofrimento para vítimas e familiares. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos óbitos por acidentes de transporte terrestre (ATT) ocorridos no período de 2010 a 2020 em Santa Catarina (SC). Material e Métodos: Trata-se de análise descritiva e transversal dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH), tabulados através do TabWin e Excel, segundo ano do óbito, local de residência e ocorrência, sexo, faixa etária, escolaridade, modalidade de transporte e informações hospitalares. Resultados: Dos 18.275 óbitos por ATT ocorridos entre 2010 e 2020 em SC, a maioria era do sexo masculino (81%), com maiores proporções nas categorias motorista (90%) e motociclista (88,4%). Dentre as mulheres, os maiores percentuais foram como passageira (46,3%) e pedestre (27,7%). Pessoas de 0 a 9 anos (45,7%) e acima de 60 anos (32,6%) se destacaram como passageiro, já as demais faixas etárias se destacaram na condição de motociclista: 10 a 19 anos (43%), 20 a 39 anos (39,5%), 40 a 59 anos (26,1%). Embora com queda, as maiores taxas de mortalidade ocorreram entre 20 e 39 anos, indo de 41,3 óbitos a cada 100 mil habitantes (2010) para 25,0 (2020). Cerca de 55,3% estavam entre a 1ª e 8ª série (2015), chegando a 59,3% em 2020. Mais de 55% dos óbitos ocorreram imediatamente após o ATT, em via pública. Foram 5.834 internações em 2020, com valor gasto de R$13.190.012,7, e 23.826 dias de permanência, o equivalente à média de 4 dias de internação por pessoa. Conclusão: Embora em queda, os ATT ainda constituam um grave e complexo problema de saúde pública, tendo em vista o número elevado de vidas perdidas por causas evitáveis, o que reforça a importância da implementação de intervenções que priorizem a população de maior risco, subsidiando ações que regulamentem a segurança no trânsito em relação à fiscalização, penalização e fortalecimento dos órgãos de segurança no trânsito.
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS E INTERNAÇÕES POR ACIDENTE DE TRANSPORTE TERRESTRE EM SANTA CATARINA","authors":"C. Silva, Aline Piaceski Arceno, Heloísa Cristina da Silva, Katia Gustmann, Maria Fernanda Breda","doi":"10.51161/epidemion/6843","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6843","url":null,"abstract":"Introdução: Os acidentes de trânsito configuram uma das maiores causas externas de internação e óbitos, impactando diretamente nos serviços de saúde, afastamento do trabalho/escola, sequelas, despesas orçamentárias e previdenciárias e sofrimento para vítimas e familiares. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos óbitos por acidentes de transporte terrestre (ATT) ocorridos no período de 2010 a 2020 em Santa Catarina (SC). Material e Métodos: Trata-se de análise descritiva e transversal dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH), tabulados através do TabWin e Excel, segundo ano do óbito, local de residência e ocorrência, sexo, faixa etária, escolaridade, modalidade de transporte e informações hospitalares. Resultados: Dos 18.275 óbitos por ATT ocorridos entre 2010 e 2020 em SC, a maioria era do sexo masculino (81%), com maiores proporções nas categorias motorista (90%) e motociclista (88,4%). Dentre as mulheres, os maiores percentuais foram como passageira (46,3%) e pedestre (27,7%). Pessoas de 0 a 9 anos (45,7%) e acima de 60 anos (32,6%) se destacaram como passageiro, já as demais faixas etárias se destacaram na condição de motociclista: 10 a 19 anos (43%), 20 a 39 anos (39,5%), 40 a 59 anos (26,1%). Embora com queda, as maiores taxas de mortalidade ocorreram entre 20 e 39 anos, indo de 41,3 óbitos a cada 100 mil habitantes (2010) para 25,0 (2020). Cerca de 55,3% estavam entre a 1ª e 8ª série (2015), chegando a 59,3% em 2020. Mais de 55% dos óbitos ocorreram imediatamente após o ATT, em via pública. Foram 5.834 internações em 2020, com valor gasto de R$13.190.012,7, e 23.826 dias de permanência, o equivalente à média de 4 dias de internação por pessoa. Conclusão: Embora em queda, os ATT ainda constituam um grave e complexo problema de saúde pública, tendo em vista o número elevado de vidas perdidas por causas evitáveis, o que reforça a importância da implementação de intervenções que priorizem a população de maior risco, subsidiando ações que regulamentem a segurança no trânsito em relação à fiscalização, penalização e fortalecimento dos órgãos de segurança no trânsito.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"66 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122534181","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Liana Amora Leite Frota, Lana Amora Leite Frota, Gabriel Cruz Garcia Costa, Jacqueline Amora Leite Frota
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência é descrita como “o uso intencional da força física ou do poder, real ou ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação”. Especificamente, a violência doméstica acontece dentro de lares, em que os agressores são em maioria os maridos, pais ou filhos e namorados da vítima Objetivos: entender e compreender por meio da discussão a variável pessoa em casos de violência psico/moral contra a mulher no período de 2015 a 2021 em Sobral -CE. Metodologia: Trata-se de estudo epidemiológico ecológico sobre a violência interpessoal/autoprovocada, notificados de 2015 a dezembro de 2021 no Ceará. As informações foram recuperadas no site do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e a variáveis analisadas foram: sexo, raça, faixa etária e escolaridade. De acordo com Resolução n° 510 de 2016 do Conselho Nacional de Saúde não foi necessária à submissão do estudo para Comitê de Ética em Pesquisa ou Comissão Científica Local, pois trata-se de uma pesquisa com dados secundários. Resultados: No período estudado, foram notificados 609 casos de violência contra a mulher, sendo que 25% dos casos aconteceram com mulheres adolescentes, de 15 a 19 anos, e 78% das vítimas foram violentadas em sua residência. Conclusão: A ocorrência de casos de violência psico/moral contra a mulher foi alta em Sobral no período estudado e foi possível perceber que mulheres jovens, entre 15 e 19 anos apresentaram mais casos de violência. Além disso, maior parte dos agravos ocorreu nas próprias residências.
{"title":"CASOS DE VIOLÊNCIA PSICO/MORAL CONTRA A MULHER NO PERÍODO DE 2015 A 2021 EM SOBRAL -CE: VARIÁVEL PESSOA","authors":"Liana Amora Leite Frota, Lana Amora Leite Frota, Gabriel Cruz Garcia Costa, Jacqueline Amora Leite Frota","doi":"10.51161/epidemion/7639","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7639","url":null,"abstract":"Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência é descrita como “o uso intencional da força física ou do poder, real ou ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação”. Especificamente, a violência doméstica acontece dentro de lares, em que os agressores são em maioria os maridos, pais ou filhos e namorados da vítima Objetivos: entender e compreender por meio da discussão a variável pessoa em casos de violência psico/moral contra a mulher no período de 2015 a 2021 em Sobral -CE. Metodologia: Trata-se de estudo epidemiológico ecológico sobre a violência interpessoal/autoprovocada, notificados de 2015 a dezembro de 2021 no Ceará. As informações foram recuperadas no site do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e a variáveis analisadas foram: sexo, raça, faixa etária e escolaridade. De acordo com Resolução n° 510 de 2016 do Conselho Nacional de Saúde não foi necessária à submissão do estudo para Comitê de Ética em Pesquisa ou Comissão Científica Local, pois trata-se de uma pesquisa com dados secundários. Resultados: No período estudado, foram notificados 609 casos de violência contra a mulher, sendo que 25% dos casos aconteceram com mulheres adolescentes, de 15 a 19 anos, e 78% das vítimas foram violentadas em sua residência. Conclusão: A ocorrência de casos de violência psico/moral contra a mulher foi alta em Sobral no período estudado e foi possível perceber que mulheres jovens, entre 15 e 19 anos apresentaram mais casos de violência. Além disso, maior parte dos agravos ocorreu nas próprias residências.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128546921","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Trata-se de análise descritiva, baseada em dados obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), para caracterizar os nascimentos no estado de Santa Catarina (SC). Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico referente aos nascimentos no estado de Santa Catarina na década de 2010-2019. Material e Métodos: Foram utilizados dados públicos anonimizados, tabulados com auxílio das ferramentas Tabwin, Tabnet, Microsoft Excel e Planilhas Google. O estado registrou 932.833 nascidos vivos (NV), entre 2010 e 2019. A taxa bruta de natalidade (TBN) em SC no ano de 2019 foi de 13,7 NV a cada mil habitantes, maior que no país (13,6) e na região Sul (12,9). Dentre os NV de baixo peso (7,9%), a TBN de SC foi de 1,1. Dos NV, 51,3% foram do sexo masculino e 48,7% feminino, 2,2% em gestações múltiplas, predominando o parto hospitalar (99%), embora tenha triplicado o número de partos domiciliares no período. A proporção de cesariana foi de 57,7% (2010) para 57,5% (2019). Ocorreram malformações em 0,9% dos nascimentos, sendo que em prematuros a proporção foi de 2,9% (2010) para 2,4% (2019). A taxa de fecundidade passou de 1,6 filhos em 2010 para 1,7 em 2019. Mães de raça não branca foram de 14,7% em 2012 para 19,8% em 2019, adolescentes correspondiam a 15,8% em 2012 e chegaram a 10,4% em 2019. Mulheres sem filhos anteriores diminuíram de 48,5 (2012) para 44,4% (2019). A proporção de mães com 12 anos ou mais de escolaridade foi de 14,5% para 21,9% em 2019, e o número de mães com 7 e mais consultas variou de 70% (2012) para 80,2%. Resultados: Os resultados mostram aumento na TBN de Santa Catarina, em relação ao país; queda na proporção de cesariana, entretanto acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (15%). Os indicadores demonstram aumento da escolaridade e no número de filhos NV, além da relação inversamente proporcional entre percentual de adolescentes gestantes (em queda) e proporção de mães de raça não branca (em ascensão). Conclusão: Sugere-se aos gestores e profissionais de saúde adequada organização dos serviços para qualificar o cuidado no acompanhamento pré-natal e parto.
简介:这是一项描述性分析,基于活产信息系统(SINASC)获得的数据,以描述圣卡塔琳娜州(SC)的出生特征。目的:概述2010-2019年圣卡塔琳娜州出生人口的流行病学概况。材料和方法:使用匿名的公共数据,使用Tabwin, Tabnet, Microsoft Excel和谷歌电子表格工具制成表格。2010年至2019年间,该州登记了932,833名活产婴儿(NV)。2019年SC的总出生率(TBN)为每1000名居民13.7 NV,高于该国(13.6)和南部地区(12.9)。在低重量NV(7.9%)中,SC的TBN为1.1。在NV中,51.3%为男性,48.7%为女性,多胎妊娠占2.2%,主要是医院分娩(99%),尽管在此期间在家分娩的数量增加了两倍。剖腹产的比例为57.7%(2010年)和57.5%(2019年)。0.9%的新生儿出现畸形,早产儿的这一比例为2.9%(2010年)至2.4%(2019年)。生育率从2010年的1.6个孩子上升到2019年的1.7个孩子。非白人母亲的比例从2012年的14.7%上升到2019年的19.8%,青少年的比例从2012年的15.8%上升到2019年的10.4%。没有孩子的女性从2012年的48.5%下降到2019年的44.4%。2019年,12岁及12岁以上母亲的比例为14.5%至21.9%,7岁及7岁以上母亲的比例为70%(2012年)至80.2%。结果:结果显示圣卡塔琳娜的TBN相对于全国有所增加;剖腹产率下降,但高于世界卫生组织建议的15%。这些指标显示,受教育程度和子女数量有所增加,怀孕青少年比例(下降)与非白人母亲比例(上升)呈反比关系。结论:建议管理人员和卫生专业人员适当组织产前护理和分娩护理。
{"title":"O PERFIL DOS NASCIDOS VIVOS EM SANTA CATARINA NA DÉCADA DE 2010 A 2019","authors":"Katia Gustmann, Aline Piaceski Arceno","doi":"10.51161/epidemion/6147","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6147","url":null,"abstract":"Introdução: Trata-se de análise descritiva, baseada em dados obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), para caracterizar os nascimentos no estado de Santa Catarina (SC). Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico referente aos nascimentos no estado de Santa Catarina na década de 2010-2019. Material e Métodos: Foram utilizados dados públicos anonimizados, tabulados com auxílio das ferramentas Tabwin, Tabnet, Microsoft Excel e Planilhas Google. O estado registrou 932.833 nascidos vivos (NV), entre 2010 e 2019. A taxa bruta de natalidade (TBN) em SC no ano de 2019 foi de 13,7 NV a cada mil habitantes, maior que no país (13,6) e na região Sul (12,9). Dentre os NV de baixo peso (7,9%), a TBN de SC foi de 1,1. Dos NV, 51,3% foram do sexo masculino e 48,7% feminino, 2,2% em gestações múltiplas, predominando o parto hospitalar (99%), embora tenha triplicado o número de partos domiciliares no período. A proporção de cesariana foi de 57,7% (2010) para 57,5% (2019). Ocorreram malformações em 0,9% dos nascimentos, sendo que em prematuros a proporção foi de 2,9% (2010) para 2,4% (2019). A taxa de fecundidade passou de 1,6 filhos em 2010 para 1,7 em 2019. Mães de raça não branca foram de 14,7% em 2012 para 19,8% em 2019, adolescentes correspondiam a 15,8% em 2012 e chegaram a 10,4% em 2019. Mulheres sem filhos anteriores diminuíram de 48,5 (2012) para 44,4% (2019). A proporção de mães com 12 anos ou mais de escolaridade foi de 14,5% para 21,9% em 2019, e o número de mães com 7 e mais consultas variou de 70% (2012) para 80,2%. Resultados: Os resultados mostram aumento na TBN de Santa Catarina, em relação ao país; queda na proporção de cesariana, entretanto acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (15%). Os indicadores demonstram aumento da escolaridade e no número de filhos NV, além da relação inversamente proporcional entre percentual de adolescentes gestantes (em queda) e proporção de mães de raça não branca (em ascensão). Conclusão: Sugere-se aos gestores e profissionais de saúde adequada organização dos serviços para qualificar o cuidado no acompanhamento pré-natal e parto.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"146 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123424081","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Caroline Sousa da Costa Silva, Maria Clara Gomes Dos Reis, Marylia da Costa Macedo, Isabella Marculino Freire, Jorgyanne Gonzalez Costa
Introdução: O vírus Zika (ZIKV) é uma doença infecciosa emergente transmitida por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Infecções tornaram-se cada vez mais comuns, e no ano de 2015 o primeiro caso foi registrado em território brasileiro, no nordeste, que concentrou 84% dos casos de microcefalia em recém nascidos e após o ano de 2016, registrou a maior quantidade de casos no país. Nesse contexto, alguns estados nordestinos apresentam variáveis favoráveis para a dinâmica vetorial de arboviroses, como o Zika. Logo, torna-se imprescindível o conhecimento acerca das formas de distribuição e desfechos da doença nesses estados. Objetivos: Analisar a prevalência e apresentação do Zika vírus no Ceará e Maranhão, ressaltando o perfil epidemiológico e o desfecho das infecções, a partir dos casos notificados no período de 2016 a 2021. Metodologia: Tratou-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, quantitativo, que usou dados secundários acerca do Zika vírus nos estados Ceará e Maranhão, de 2016 a 2021, disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Realizou-se a coleta de dados na plataforma do DATASUS, com base em indicadores e dados básicos sobre Zika vírus. Resultados: No intervalo de 2016 a 2021 foram notificados 15.947 casos de Zika vírus no Ceará e 6.657 no Maranhão. Nesse espaço de tempo é possível observar que a raça mais atingida foi a parda, correspondendo a 73,73% e 80% dos casos no Ceará e Maranhão, respectivamente. Em relação ao sexo, o mais afetado pelo ZIKV foi o feminino, no Ceará 70,22% eram mulheres e no Maranhão cerca de 65,73%, sendo que 16% estavam grávidas. De acordo com os dados obtidos no DATASUS, a quantidade de óbitos nos dois estados não foi significativa, no Ceará não houveram óbitos. A incidência média no Ceará totalizou 172,2 casos/100.000 habitantes, já no Maranhão 93,1 casos/100.000 habitantes. Conclusão: Dessa forma, os dados obtidos demonstram que os impactos causados pelo ZIKV, em ambos os estados foram expressivos em mulheres, e que o quesito raça/cor foi importante. Nesse contexto, ações conjuntas de combate e prevenção são necessárias para evitar a expansão do Zika vírus em regiões que favorecem a dinâmica vetorial.
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA SOBRE A EPIDEMIA DE ZIKA VÍRUS NO BRASIL ENTRE O MARANHÃO E O CEARÁ","authors":"Ana Caroline Sousa da Costa Silva, Maria Clara Gomes Dos Reis, Marylia da Costa Macedo, Isabella Marculino Freire, Jorgyanne Gonzalez Costa","doi":"10.51161/epidemion/6920","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6920","url":null,"abstract":"Introdução: O vírus Zika (ZIKV) é uma doença infecciosa emergente transmitida por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Infecções tornaram-se cada vez mais comuns, e no ano de 2015 o primeiro caso foi registrado em território brasileiro, no nordeste, que concentrou 84% dos casos de microcefalia em recém nascidos e após o ano de 2016, registrou a maior quantidade de casos no país. Nesse contexto, alguns estados nordestinos apresentam variáveis favoráveis para a dinâmica vetorial de arboviroses, como o Zika. Logo, torna-se imprescindível o conhecimento acerca das formas de distribuição e desfechos da doença nesses estados. Objetivos: Analisar a prevalência e apresentação do Zika vírus no Ceará e Maranhão, ressaltando o perfil epidemiológico e o desfecho das infecções, a partir dos casos notificados no período de 2016 a 2021. Metodologia: Tratou-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, quantitativo, que usou dados secundários acerca do Zika vírus nos estados Ceará e Maranhão, de 2016 a 2021, disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Realizou-se a coleta de dados na plataforma do DATASUS, com base em indicadores e dados básicos sobre Zika vírus. Resultados: No intervalo de 2016 a 2021 foram notificados 15.947 casos de Zika vírus no Ceará e 6.657 no Maranhão. Nesse espaço de tempo é possível observar que a raça mais atingida foi a parda, correspondendo a 73,73% e 80% dos casos no Ceará e Maranhão, respectivamente. Em relação ao sexo, o mais afetado pelo ZIKV foi o feminino, no Ceará 70,22% eram mulheres e no Maranhão cerca de 65,73%, sendo que 16% estavam grávidas. De acordo com os dados obtidos no DATASUS, a quantidade de óbitos nos dois estados não foi significativa, no Ceará não houveram óbitos. A incidência média no Ceará totalizou 172,2 casos/100.000 habitantes, já no Maranhão 93,1 casos/100.000 habitantes. Conclusão: Dessa forma, os dados obtidos demonstram que os impactos causados pelo ZIKV, em ambos os estados foram expressivos em mulheres, e que o quesito raça/cor foi importante. Nesse contexto, ações conjuntas de combate e prevenção são necessárias para evitar a expansão do Zika vírus em regiões que favorecem a dinâmica vetorial.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128271168","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A microbiota intestinal é delimitada por uma comunidade variada de microorganismos, composta por bactérias distinguidas por probióticos, sendo representado pelos lactobacilos e as bifidobactérias. Levando em consideração a necessidade do isolamento social, como medida de prevenção na disseminação do vírus causador do COVID-19, sendo essa situação que acabou demandando mudanças drásticas no cotidiano, o que favoreceu condições predisponentes para susceptibilidade do organismo aos fatores de risco para alteração da microbiota intestinal, afetando o sistema imunológico. Objetivo: Desse modo, o objetivo deste estudo é evidenciar se houve impactos na microbiota intestinal e no sistema imunológico diante da pandemia da COVID-19. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura. Utilizou-se as bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed e Scielo, em artigos em português, inglês e espanhol, publicados no período de 2012 a 2022. Resultados: A pandemia desencadeada pelo COVID-19 exigiu a mudança da rotina da sociedade como medida para reduzir a disseminação do vírus e por consequência a taxa de contaminação e redução da ocupação de leitos nos serviços de saúde. Apesar da medida ter atendido ao objetivo, trouxe diversos prejuízos para as pessoas, afetando de diferentes maneiras desde a ruptura na rotina, como também psicológicos e fisiológicos. Toda essa problemática trouxe situações prejudiciais como alterações no padrão do sono, alimentação inadequada, inatividade física, aumento do peso, crise de ansiedade, estresse, entre outros. Além disso, outro método de prevenção foi a necessidade da higienização das mãos com álcool 70%, que devido ao seu elevado potencial bactericida, reduziu a exposição a bactérias não patogênicas que aliado ao convívio restrito entre as pessoas afetou a diversidade da microbiota acarretando alterações na resposta imunológica. Conclusão: Os estudos evidenciaram forte relação na microbiota intestinal e sistema imune diante a pandemia. Devido a exposição ao álcool 70% as bactérias não patogênicas também foram afetadas. Observou-se que os fatores de isolamento social como o estresse, ansiedade, falta de atividade física e alimentação inadequada desencadeiam efeitos negativos mediante esta problemática. Contudo, mais evidências são indispensáveis para melhor compreensão do tema, dando continuidade aos estudos acerca dos desafios presentes.
简介:肠道菌群由多种微生物群落组成,以益生菌为特征,以乳酸菌和双歧杆菌为代表。考虑社会隔离的必要性,同时在传播病毒的预防措施引起的COVID -19,这个处境时所要求的变化在日常生活中,通过人自身条件引起的身体改变肠道微生物群的风险因素,影响免疫系统。目的:本研究的目的是确定COVID-19大流行对肠道微生物群和免疫系统是否有影响。材料与方法:这是一项文献综述研究。我们使用电子数据库Biblioteca Virtual de saude (vhl)、PubMed和Scielo,在2012年至2022年期间发表的葡萄牙语、英语和西班牙语文章中。结果:COVID-19引发的大流行要求改变社会常规,以减少病毒的传播,从而降低污染率,减少卫生服务的床位占用。尽管这一措施达到了目标,但它给人们带来了一些伤害,从日常生活的中断,以及心理和生理上,以不同的方式影响了人们。所有这些问题都带来了有害的情况,如睡眠模式的改变、营养不足、缺乏体育活动、体重增加、焦虑危机、压力等。此外,另一种预防方法是需要用70%的酒精洗手,由于其高杀菌潜力,减少了非致病性细菌的暴露,再加上人与人之间有限的生活,影响了微生物群的多样性,导致免疫反应的改变。结论:研究表明,大流行前肠道菌群与免疫系统有很强的关系。由于接触酒精,70%的非致病性细菌也受到影响。据观察,压力、焦虑、缺乏体育活动和营养不足等社会孤立因素会对这一问题产生负面影响。然而,为了更好地理解这一主题,继续研究当前的挑战,需要更多的证据。
{"title":"A RELAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL E O SISTEMA IMUNOLÓGICO FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19","authors":"N. Silva","doi":"10.51161/epidemion/6743","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6743","url":null,"abstract":"Introdução: A microbiota intestinal é delimitada por uma comunidade variada de microorganismos, composta por bactérias distinguidas por probióticos, sendo representado pelos lactobacilos e as bifidobactérias. Levando em consideração a necessidade do isolamento social, como medida de prevenção na disseminação do vírus causador do COVID-19, sendo essa situação que acabou demandando mudanças drásticas no cotidiano, o que favoreceu condições predisponentes para susceptibilidade do organismo aos fatores de risco para alteração da microbiota intestinal, afetando o sistema imunológico. Objetivo: Desse modo, o objetivo deste estudo é evidenciar se houve impactos na microbiota intestinal e no sistema imunológico diante da pandemia da COVID-19. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura. Utilizou-se as bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed e Scielo, em artigos em português, inglês e espanhol, publicados no período de 2012 a 2022. Resultados: A pandemia desencadeada pelo COVID-19 exigiu a mudança da rotina da sociedade como medida para reduzir a disseminação do vírus e por consequência a taxa de contaminação e redução da ocupação de leitos nos serviços de saúde. Apesar da medida ter atendido ao objetivo, trouxe diversos prejuízos para as pessoas, afetando de diferentes maneiras desde a ruptura na rotina, como também psicológicos e fisiológicos. Toda essa problemática trouxe situações prejudiciais como alterações no padrão do sono, alimentação inadequada, inatividade física, aumento do peso, crise de ansiedade, estresse, entre outros. Além disso, outro método de prevenção foi a necessidade da higienização das mãos com álcool 70%, que devido ao seu elevado potencial bactericida, reduziu a exposição a bactérias não patogênicas que aliado ao convívio restrito entre as pessoas afetou a diversidade da microbiota acarretando alterações na resposta imunológica. Conclusão: Os estudos evidenciaram forte relação na microbiota intestinal e sistema imune diante a pandemia. Devido a exposição ao álcool 70% as bactérias não patogênicas também foram afetadas. Observou-se que os fatores de isolamento social como o estresse, ansiedade, falta de atividade física e alimentação inadequada desencadeiam efeitos negativos mediante esta problemática. Contudo, mais evidências são indispensáveis para melhor compreensão do tema, dando continuidade aos estudos acerca dos desafios presentes.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"54 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131210263","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Entre os procedimentos odontológicos, um dos principais fatores na produção de fobia e ansiedade durante o tratamento é a injeção anestésica. Os procedimentos mais estressantes são: a punção com a agulha anestésica e os procedimentos clínicos mais invasivos, como cirurgias orais. Quando o paciente é exposto a uma situação desconhecida, pode-se notar que este é capaz de despertar um sentimento de medo, pois o medo pode ser caracterizado como uma reação primária a esse estímulo imediato que prepara o organismo para sua auto defesa. Uma das dificuldades que o Cirurgião Dentista pode encontrar no ato do atendimento odontológico é o medo que alguns pacientes podem manifestam em relação aos procedimentos que terão curso durante o tratamento. A preocupação com a situação do medo, ansiedade e dor odontológica infantil também é uma preocupação dos pesquisadores e profissionais que exercem suas atividades voltadas à criança. Objetivo: O presente estudo teve como proposta, avaliar o medo, ansiedade e percepção da dor de indivíduos submetidos, pelo cirurgião dentista, ao tratamento odontológico. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática, a busca ocorreu na plataforma PubMed e no Google Acadêmico. Ao concluir o artigo, o leitor terá melhor embasamento científico, de artigos publicados recentemente acerca do tema. Resultados: O medo desempenha um papel muito importante, que não expõe apenas um sistema emocional com impacto negativo sobre o desenvolvimento, mas atua também ajudando a criança a lidar com seus problemas, ajudando-a com a obtenção do êxito. Portanto, é importante observar o nível de ansiedade e se as características do medo possuem um valor positivo ou negativo num aspecto geral. Conclusão: A grande maioria dos pacientes, apresentou medo e ansiedade frente à experiência odontológica. Outros pacientes, apresentaram dor durante os procedimentos odontológicos.
{"title":"PERCEPÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA SOBRE A PROFISSÃO","authors":"Cristina Pacheco Coelho, Fellipe pereira Mourao","doi":"10.51161/epidemion/6729","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6729","url":null,"abstract":"Introdução: Entre os procedimentos odontológicos, um dos principais fatores na produção de fobia e ansiedade durante o tratamento é a injeção anestésica. Os procedimentos mais estressantes são: a punção com a agulha anestésica e os procedimentos clínicos mais invasivos, como cirurgias orais. Quando o paciente é exposto a uma situação desconhecida, pode-se notar que este é capaz de despertar um sentimento de medo, pois o medo pode ser caracterizado como uma reação primária a esse estímulo imediato que prepara o organismo para sua auto defesa. Uma das dificuldades que o Cirurgião Dentista pode encontrar no ato do atendimento odontológico é o medo que alguns pacientes podem manifestam em relação aos procedimentos que terão curso durante o tratamento. A preocupação com a situação do medo, ansiedade e dor odontológica infantil também é uma preocupação dos pesquisadores e profissionais que exercem suas atividades voltadas à criança. Objetivo: O presente estudo teve como proposta, avaliar o medo, ansiedade e percepção da dor de indivíduos submetidos, pelo cirurgião dentista, ao tratamento odontológico. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática, a busca ocorreu na plataforma PubMed e no Google Acadêmico. Ao concluir o artigo, o leitor terá melhor embasamento científico, de artigos publicados recentemente acerca do tema. Resultados: O medo desempenha um papel muito importante, que não expõe apenas um sistema emocional com impacto negativo sobre o desenvolvimento, mas atua também ajudando a criança a lidar com seus problemas, ajudando-a com a obtenção do êxito. Portanto, é importante observar o nível de ansiedade e se as características do medo possuem um valor positivo ou negativo num aspecto geral. Conclusão: A grande maioria dos pacientes, apresentou medo e ansiedade frente à experiência odontológica. Outros pacientes, apresentaram dor durante os procedimentos odontológicos.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133077871","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ingrid Gabriel Grigorio, Kalyta Michaelly Silva Glória, K. Rodrigues, Milena de Oliveira Simões, Flávia Rodrigues Lobo Pereira
Introdução: O tratamento da tuberculose (TB) com esquema básico tem duração mínima de 180 dias e se divide em duas fases. Fatores como a composição medicamentosa em cada fase, regularidade das tomadas e ajuste de comprimidos para o peso são determinantes para evitar a persistência bacteriana e a resistência aos fármacos e assegurar a cura do caso. Para assegurar o desfecho favorável, o Tratamento Diretamente Observado (TDO) é estratégia fundamental, pois permite o desenvolvimento de atividades programáticas pela equipe multidisciplinar no acompanhamento da pessoa com TB de forma sistemática. Objetivo: descrever a adesão ao esquema básico de casos novos de TB residentes em Governador Valadares, com período de avaliação 2017-2021. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e baseado na análise de indicadores epidemiológicos e operacionais relacionados à adesão do tratamento de pessoas com TB (proporção de cura e abandono nas coortes e realização de TDO), utilizando dados levantados em 4 de abril de 2022 no Tabnet - Sistema de Informação de Agravos de Notificação, de domínio público no sítio eletrônico da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. A análise foi categorizada: pulmonares confirmados laboratorialmente, pulmonares e total de casos novos. Resultados: No período estudado, 464 casos novos de TB foram registrados em Governador Valadares de 2017 a 2021. Em relação ao total de casos, a proporção de casos novos que realizaram TDO diminuiu (2017-82,1%; 2020-16%; 2021-45%). A repercussão consequente foi redução da proporção de curados (2017-79,5%; 2021-62,3%) e aumento do abandono (2017-6,8%, 2020-16,4%, 2021-14,2%). Os casos pulmonares e pulmonares positivos seguem o mesmo padrão. Conclusão: Em todos os anos estudados, os achados foram inferiores aos parâmetros mínimos preconizados pelo Ministério da Saúde (85% e 5%, respectivamente, para proporção de cura e abandono); somente em 2017, foi alcançado 84,2% de cura entre pulmonares confirmados. 2020 foi o ano com desempenho mais baixo, provavelmente pelas repercussões da pandemia por covid -19. Medidas como manejo de casos com base na estratificação de risco, cuidado multiprofissional e intersetorial em vulnerabilidades estabelecidas, educação permanente, educação em saúde e estímulo ao autocuidado apoiado podem ser úteis para alcance dos desfechos esperados.
{"title":"ADESÃO AO ESQUEMA BÁSICO DE TUBERCULOSE: INDICADORES DE CURA, ABANDONO E REALIZAÇÃO DE TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO EM GOVERNADOR VALADARES, MG - 2017 A 2021","authors":"Ingrid Gabriel Grigorio, Kalyta Michaelly Silva Glória, K. Rodrigues, Milena de Oliveira Simões, Flávia Rodrigues Lobo Pereira","doi":"10.51161/epidemion/6951","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6951","url":null,"abstract":"Introdução: O tratamento da tuberculose (TB) com esquema básico tem duração mínima de 180 dias e se divide em duas fases. Fatores como a composição medicamentosa em cada fase, regularidade das tomadas e ajuste de comprimidos para o peso são determinantes para evitar a persistência bacteriana e a resistência aos fármacos e assegurar a cura do caso. Para assegurar o desfecho favorável, o Tratamento Diretamente Observado (TDO) é estratégia fundamental, pois permite o desenvolvimento de atividades programáticas pela equipe multidisciplinar no acompanhamento da pessoa com TB de forma sistemática. Objetivo: descrever a adesão ao esquema básico de casos novos de TB residentes em Governador Valadares, com período de avaliação 2017-2021. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e baseado na análise de indicadores epidemiológicos e operacionais relacionados à adesão do tratamento de pessoas com TB (proporção de cura e abandono nas coortes e realização de TDO), utilizando dados levantados em 4 de abril de 2022 no Tabnet - Sistema de Informação de Agravos de Notificação, de domínio público no sítio eletrônico da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. A análise foi categorizada: pulmonares confirmados laboratorialmente, pulmonares e total de casos novos. Resultados: No período estudado, 464 casos novos de TB foram registrados em Governador Valadares de 2017 a 2021. Em relação ao total de casos, a proporção de casos novos que realizaram TDO diminuiu (2017-82,1%; 2020-16%; 2021-45%). A repercussão consequente foi redução da proporção de curados (2017-79,5%; 2021-62,3%) e aumento do abandono (2017-6,8%, 2020-16,4%, 2021-14,2%). Os casos pulmonares e pulmonares positivos seguem o mesmo padrão. Conclusão: Em todos os anos estudados, os achados foram inferiores aos parâmetros mínimos preconizados pelo Ministério da Saúde (85% e 5%, respectivamente, para proporção de cura e abandono); somente em 2017, foi alcançado 84,2% de cura entre pulmonares confirmados. 2020 foi o ano com desempenho mais baixo, provavelmente pelas repercussões da pandemia por covid -19. Medidas como manejo de casos com base na estratificação de risco, cuidado multiprofissional e intersetorial em vulnerabilidades estabelecidas, educação permanente, educação em saúde e estímulo ao autocuidado apoiado podem ser úteis para alcance dos desfechos esperados.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131685422","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Amanda Cristine Martins Frutuoso, Denise Soares de Cirqueira, Lucélia da Silva Duarte, Nathany Alves Domingues
Introdução: A dengue é uma arbovirose presente em regiões tropicais e subtropicais, sendo sazonalmente prevalente no Brasil, nos meses de março a junho, devido a elevação no nível pluviométrico e; falhas nas ações de controle do mosquito vetor (Aedes aegypti). Seu combate depende de ações de promoção e prevenção da saúde, como a identificação e eliminação de possíveis criadouros. Com a pandemia do COVID-19, encontrou-se várias adversidades, a quarentena e as medidas que foram adotadas durante esse período podem ter favorecido para os surtos das arboviroses e causado problemas para o manejo desses pacientes que se apresentavam sintomáticos. Objetivo: Comparar a incidência dos casos de dengue no município de Goiânia no primeiro trimestre de 2021 e 2022. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica do Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde de Goiás nos anos de 2021 e 2022. Resultados: Durante as 13 primeiras semanas epidemiológicas de 2022 foram confirmados 9.803 casos de dengue no município de Goiânia, um aumento de 1097% comparado à 2021, onde foram notificados 1.431 casos no mesmo período. O município representa uma região de alto risco para contaminação por dengue, registrando 487 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento também nos números de óbitos confirmados por dengue que passou de 0 óbitos confirmados no primeiro trimestre de 2021 para 7 óbitos confirmados no primeiro trimestre de 2022. Conclusão: O enfrentamento da dengue requer a implantação de estratégias eficazes de conscientização da população no sentido de eliminar criadouros de mosquitos, e ainda, direcionar recursos para organizar os serviços de saúde, de forma a reduzir as iniquidades de acesso e oferecer a toda a população um atendimento de qualidade tanto na atenção primária à saúde, onde são atendidos os casos leves da doença, como na assistência hospitalar direcionada aos casos de maior complexidade. Os dados epidemiológicos descritos são essenciais para nortear o desenvolvimento de ações de combate à transmissão da dengue e suas complicações, que devem envolver ações educativas e reconhecimento dos sinais de alarme e gravidade, pois procedimentos assertivos nessa fase são definidores de melhor, controle e declínio da gravidade.
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA DA INCIDÊNCIA DOS CASOS DE DENGUE NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2021 E 2022 NO MUNICÍPIO DE GOIANIA - GOIÁS","authors":"Amanda Cristine Martins Frutuoso, Denise Soares de Cirqueira, Lucélia da Silva Duarte, Nathany Alves Domingues","doi":"10.51161/epidemion/7129","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7129","url":null,"abstract":"Introdução: A dengue é uma arbovirose presente em regiões tropicais e subtropicais, sendo sazonalmente prevalente no Brasil, nos meses de março a junho, devido a elevação no nível pluviométrico e; falhas nas ações de controle do mosquito vetor (Aedes aegypti). Seu combate depende de ações de promoção e prevenção da saúde, como a identificação e eliminação de possíveis criadouros. Com a pandemia do COVID-19, encontrou-se várias adversidades, a quarentena e as medidas que foram adotadas durante esse período podem ter favorecido para os surtos das arboviroses e causado problemas para o manejo desses pacientes que se apresentavam sintomáticos. Objetivo: Comparar a incidência dos casos de dengue no município de Goiânia no primeiro trimestre de 2021 e 2022. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica do Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde de Goiás nos anos de 2021 e 2022. Resultados: Durante as 13 primeiras semanas epidemiológicas de 2022 foram confirmados 9.803 casos de dengue no município de Goiânia, um aumento de 1097% comparado à 2021, onde foram notificados 1.431 casos no mesmo período. O município representa uma região de alto risco para contaminação por dengue, registrando 487 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento também nos números de óbitos confirmados por dengue que passou de 0 óbitos confirmados no primeiro trimestre de 2021 para 7 óbitos confirmados no primeiro trimestre de 2022. Conclusão: O enfrentamento da dengue requer a implantação de estratégias eficazes de conscientização da população no sentido de eliminar criadouros de mosquitos, e ainda, direcionar recursos para organizar os serviços de saúde, de forma a reduzir as iniquidades de acesso e oferecer a toda a população um atendimento de qualidade tanto na atenção primária à saúde, onde são atendidos os casos leves da doença, como na assistência hospitalar direcionada aos casos de maior complexidade. Os dados epidemiológicos descritos são essenciais para nortear o desenvolvimento de ações de combate à transmissão da dengue e suas complicações, que devem envolver ações educativas e reconhecimento dos sinais de alarme e gravidade, pois procedimentos assertivos nessa fase são definidores de melhor, controle e declínio da gravidade.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129049521","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}