Pub Date : 2023-03-20DOI: 10.15847/obsobs17120232254
Marisa Mourão, Sara Pereira
A programação dirigida a crianças foi uma tradição da rádio praticamente desde o seu início, em vários países, mesmo em Portugal. Esta realidade sofreu, porém, mudanças significativas. Perante um público economicamente menos atraente, a lógica comercial acabou por prevalecer e esta oferta foi desaparecendo, inclusive no serviço público (Meneses, 2010). O ambiente digital trouxe, todavia, novas oportunidades e a emergência de rádios para crianças na internet tornou-se um fenómeno com sinais de expansão (Barbeito Veloso & Perona Páez, 2018). Em Portugal, no setor público, surge, em 2016, a rádio ZigZag, objeto deste artigo. Com base na análise da programação e em entrevistas aos profissionais associados a este projeto, pretende-se conhecer como se produz e mantém uma rádio para crianças e que mundo(s) pode proporcionar a este público. Baseada nos principais pilares do serviço público, a rádio ZigZag aposta na diversidade de programas, tendo sido toda a sua programação construída de raiz pela pequena e multidisciplinar equipa que lhe dá suporte, num processo que teve por base o Contrato de Concessão do Serviço Público de Televisão e Rádio e a escuta do seu público-alvo e daqueles que o rodeiam. Com uma emissão 24 horas, apesar de não ser em direto, e com a aposta também no on demand, a emissora procura conciliar o divertimento e a educação/formação, dando mais mundo às crianças.
{"title":"Pode a rádio dar mundo às crianças? O caso da Zig Zag, uma rádio para o público infantil","authors":"Marisa Mourão, Sara Pereira","doi":"10.15847/obsobs17120232254","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs17120232254","url":null,"abstract":"A programação dirigida a crianças foi uma tradição da rádio praticamente desde o seu início, em vários países, mesmo em Portugal. Esta realidade sofreu, porém, mudanças significativas. Perante um público economicamente menos atraente, a lógica comercial acabou por prevalecer e esta oferta foi desaparecendo, inclusive no serviço público (Meneses, 2010). O ambiente digital trouxe, todavia, novas oportunidades e a emergência de rádios para crianças na internet tornou-se um fenómeno com sinais de expansão (Barbeito Veloso & Perona Páez, 2018). Em Portugal, no setor público, surge, em 2016, a rádio ZigZag, objeto deste artigo. Com base na análise da programação e em entrevistas aos profissionais associados a este projeto, pretende-se conhecer como se produz e mantém uma rádio para crianças e que mundo(s) pode proporcionar a este público. Baseada nos principais pilares do serviço público, a rádio ZigZag aposta na diversidade de programas, tendo sido toda a sua programação construída de raiz pela pequena e multidisciplinar equipa que lhe dá suporte, num processo que teve por base o Contrato de Concessão do Serviço Público de Televisão e Rádio e a escuta do seu público-alvo e daqueles que o rodeiam. Com uma emissão 24 horas, apesar de não ser em direto, e com a aposta também no on demand, a emissora procura conciliar o divertimento e a educação/formação, dando mais mundo às crianças.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"100 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131986234","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-20DOI: 10.15847/obsobs17120232251
N. Carpentier, Miloš Hroch, Sara Cannizzaro, A. Miconi, Vaia Doudaki
The article aims to capture the significatory diversity of the concepts of Europeanity and Europeanisation, through the development of a semantic map in order to visualize the different concepts that define Europeanity and Europeanisation, and their interconnections. Embedded in the field of Communication and Media Studies, this semantic map combines 19 different approaches, structured through one main dimension, the discursive versus the material, which allows bridging the major rift in the conceptual reflections about Europeanity and Europeanisation. Moreover, the semantic map uses two support dimensions, with the discursive dimension intersecting with the essentialist versus relationist dimension, and the material dimension intersecting with the socio-spatial versus politico-spatial dimension. In order to construct this semantic map, phases of both general and targeted literature reviews were combined with a participatory theory-building method, which was grounded in collaborative knowledge building and collaborative theory construction approaches.
{"title":"Bridging the Discursive and Material Dimensions of Europeanity and Europeanisation","authors":"N. Carpentier, Miloš Hroch, Sara Cannizzaro, A. Miconi, Vaia Doudaki","doi":"10.15847/obsobs17120232251","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs17120232251","url":null,"abstract":"The article aims to capture the significatory diversity of the concepts of Europeanity and Europeanisation, through the development of a semantic map in order to visualize the different concepts that define Europeanity and Europeanisation, and their interconnections. Embedded in the field of Communication and Media Studies, this semantic map combines 19 different approaches, structured through one main dimension, the discursive versus the material, which allows bridging the major rift in the conceptual reflections about Europeanity and Europeanisation. Moreover, the semantic map uses two support dimensions, with the discursive dimension intersecting with the essentialist versus relationist dimension, and the material dimension intersecting with the socio-spatial versus politico-spatial dimension. In order to construct this semantic map, phases of both general and targeted literature reviews were combined with a participatory theory-building method, which was grounded in collaborative knowledge building and collaborative theory construction approaches.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130121826","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-20DOI: 10.15847/obsobs17120232090
Javier González de Eusebio, José María García de Madariaga Miranda, Fernando Tucho Fernández, Miguel Vicente-Mariño
Las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) tienden a ser presentadas como neutrales en términos medioambientales a pesar del importante impacto material que generan. La creciente digitalización de la sociedad y el consiguiente uso intensivo de esta tecnología demandan reflexiones críticas sobre su consumo para promover prácticas mediáticas sostenibles acordes con la crisis climática global. A través de una extensa búsqueda documental desde bases de datos en internet, revisión de la literatura científica, entrevistas exploratorias y muestreo en forma de bola de nieve, en este artículo se identifican y analizan diversas experiencias que, desde el campo de la Educación y la Comunicación, intentan revertir los efectos nocivos e invisibilizados del uso de dispositivos TIC. De este modo, se han seleccionado veinticinco proyectos de carácter internacional para exponer buenas prácticas y propuestas que promuevan un uso sostenible de las TIC. Los resultados evidencian la escasez de proyectos educativos y comunicacionales vinculados a esta temática y pone en relieve la urgencia de intensificar el desarrollo de iniciativas que aborden el impacto medioambiental de las TIC, al considerar la sostenibilidad en el consumo como un componente ineludible de la competencia mediática de la ciudadanía del siglo XXI.
{"title":"Buenas prácticas para desmitificar la neutralidad ambiental de las Tecnologías de la Información y de la Comunicación","authors":"Javier González de Eusebio, José María García de Madariaga Miranda, Fernando Tucho Fernández, Miguel Vicente-Mariño","doi":"10.15847/obsobs17120232090","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs17120232090","url":null,"abstract":"Las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) tienden a ser presentadas como neutrales en términos medioambientales a pesar del importante impacto material que generan. La creciente digitalización de la sociedad y el consiguiente uso intensivo de esta tecnología demandan reflexiones críticas sobre su consumo para promover prácticas mediáticas sostenibles acordes con la crisis climática global. A través de una extensa búsqueda documental desde bases de datos en internet, revisión de la literatura científica, entrevistas exploratorias y muestreo en forma de bola de nieve, en este artículo se identifican y analizan diversas experiencias que, desde el campo de la Educación y la Comunicación, intentan revertir los efectos nocivos e invisibilizados del uso de dispositivos TIC. De este modo, se han seleccionado veinticinco proyectos de carácter internacional para exponer buenas prácticas y propuestas que promuevan un uso sostenible de las TIC. Los resultados evidencian la escasez de proyectos educativos y comunicacionales vinculados a esta temática y pone en relieve la urgencia de intensificar el desarrollo de iniciativas que aborden el impacto medioambiental de las TIC, al considerar la sostenibilidad en el consumo como un componente ineludible de la competencia mediática de la ciudadanía del siglo XXI.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115929634","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-20DOI: 10.15847/obsobs17120232075
Sandra Soria Alonso, Alicia Gil-Torres
A pesar del fenómeno de la sobreinformación, las plataformas tecnológicas han encontrado una nueva forma de acceso a los contenidos para los usuarios mediante la personalización. Esta microsegmentación o microtargeting conlleva una creciente polarización de la política con posturas ideológicas enfrentadas entre sí creando cámaras de resonancia cada vez más difíciles de desarticular. Con esta investigación se pretende exponer la teoría de la "burbuja de filtros", enunciada por Eli Pariser (2017), en el contexto español en Facebook e Instagram, siendo esta última red apenas investigada en relación con esta temática. Mediante la creación de tres cuentas ficticias de tendencia de derechas, izquierdas y neutra en ambas plataformas, y en un plazo de 6 semanas, se pretendió alcanzar tres objetivos: (1) determinar el número de días que son necesarios en cada cuenta para que actúen los algoritmos y se perciban en primer lugar los contenidos afines y así descubrir qué predisposiciones actúan antes; (2) observar si la burbuja de filtros conduce a una cámara de resonancia que potencie la polarización política y la exaltación de los extremos en esas redes sociales; y (3) definir la temática de las noticias que más se repite en las diferentes cuentas de las dos plataformas sociales y qué medios son los emisores. Los resultados y conclusiones apuntaron que tanto Facebook como Instagram cuentan con algoritmos que personalizan las interacciones en un corto periodo de tiempo, lo que aviva la polarización y la crispación en el debate político con medios recurrentes para potenciarlo.
{"title":"La burbuja de filtros en España. Una comprobación empírica en Facebook e Instagram","authors":"Sandra Soria Alonso, Alicia Gil-Torres","doi":"10.15847/obsobs17120232075","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs17120232075","url":null,"abstract":"A pesar del fenómeno de la sobreinformación, las plataformas tecnológicas han encontrado una nueva forma de acceso a los contenidos para los usuarios mediante la personalización. Esta microsegmentación o microtargeting conlleva una creciente polarización de la política con posturas ideológicas enfrentadas entre sí creando cámaras de resonancia cada vez más difíciles de desarticular. Con esta investigación se pretende exponer la teoría de la \"burbuja de filtros\", enunciada por Eli Pariser (2017), en el contexto español en Facebook e Instagram, siendo esta última red apenas investigada en relación con esta temática. Mediante la creación de tres cuentas ficticias de tendencia de derechas, izquierdas y neutra en ambas plataformas, y en un plazo de 6 semanas, se pretendió alcanzar tres objetivos: (1) determinar el número de días que son necesarios en cada cuenta para que actúen los algoritmos y se perciban en primer lugar los contenidos afines y así descubrir qué predisposiciones actúan antes; (2) observar si la burbuja de filtros conduce a una cámara de resonancia que potencie la polarización política y la exaltación de los extremos en esas redes sociales; y (3) definir la temática de las noticias que más se repite en las diferentes cuentas de las dos plataformas sociales y qué medios son los emisores. Los resultados y conclusiones apuntaron que tanto Facebook como Instagram cuentan con algoritmos que personalizan las interacciones en un corto periodo de tiempo, lo que aviva la polarización y la crispación en el debate político con medios recurrentes para potenciarlo.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"11 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116793594","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-20DOI: 10.15847/obsobs17120232171
J. Gil-Quintana, Antonio Ruiz Galisteo, Luis M. Romero-Rodríguez
In Spain, the COVID-19 pandemic forced absolute confinement from March 15 to July 21, 2020. On the other side of the screen, YouTubers girls and boys, creators of specific content for their peers, took the opportunity to increase their productions. This research examines 73 creations made during the confinement period by six Spanish YouTubers girls categorized as influencers by the number of reproductions and followers of their channels through content analysis to evaluate the interactions, content generated and subjective aspects of projection of the emotional state of these minors. The results show an increase in the number of interactors, positioning the female sector as the most prevalent gender. The contents have been related to the COVID-19 theme, while, in the emotional aspect, the influencers were not affected by the great sadness that hit Spain with the death of thousands of people.
{"title":"Girl YouTubers: Interaction, creation, and emotions during COVID-19 confinement","authors":"J. Gil-Quintana, Antonio Ruiz Galisteo, Luis M. Romero-Rodríguez","doi":"10.15847/obsobs17120232171","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs17120232171","url":null,"abstract":"In Spain, the COVID-19 pandemic forced absolute confinement from March 15 to July 21, 2020. On the other side of the screen, YouTubers girls and boys, creators of specific content for their peers, took the opportunity to increase their productions. This research examines 73 creations made during the confinement period by six Spanish YouTubers girls categorized as influencers by the number of reproductions and followers of their channels through content analysis to evaluate the interactions, content generated and subjective aspects of projection of the emotional state of these minors. The results show an increase in the number of interactors, positioning the female sector as the most prevalent gender. The contents have been related to the COVID-19 theme, while, in the emotional aspect, the influencers were not affected by the great sadness that hit Spain with the death of thousands of people.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"151 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114332665","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-20DOI: 10.15847/obsobs17120232123
Juan Pablo Micaletto-Belda, Pablo Martín-Ramallal
El confinamiento provocado por el Covid-19 ha acelerado la expansión de redes sociales como TikTok (Tamara, 2020), que está experimentado un profundo crecimiento entre los usuarios más jóvenes. Los centennials de esta red se centran principalmente en la producción y difusión de tutoriales, videoselfies, coreografías o vídeos en tono humorísticos diseñados para entretener a sus seguidores (Suárez-Álvarez y García-Jiménez, 2021). Sin embargo, la plataforma también puede ser empleada para dar voz a las minorías, denunciar situaciones de desigualdad o reivindicar los derechos de determinados colectivos (Sánchez-Castillo y Mercado-Sáez, 2021). Con este propósito, la red puso en marcha el hashtag #Cosas que me dicen; una iniciativa inclusiva para fomentar la lucha contra la desigualdad y la discriminación que sufren las personas. Este hashtag invita a los ciudadanos a denunciar la exclusión que han sufrido en determinados momentos de sus vidas. El objetivo del estudio es identificar las temáticas abordadas entre las publicaciones y conocer las valoraciones emitidas por un grupo de expertos sobre estas. La metodología se compone de dos técnicas cualitativas diferentes: el análisis de contenido y un focus group. Se preparó una ficha de análisis de contenido y un cuestionario semiestructurado, ambos de elaboración propia. Tras analizar un total de 200 vídeos y conocer las percepciones de tres doctores en comunicación y tres doctores en educación, se observa que los prosumidores de esta red han denunciado situaciones de rechazo originadas por el lugar de nacimiento, el género, el aspecto físico, la orientación sexual, la profesión, la composición de sus familias, las creencias o las aficiones. A modo de conclusión, la diversidad de temas tratados muestra que TikTok representa un escaparate idóneo para luchar contra las desigualdades, pero es necesario desarrollar otras acciones complementarias, en el ámbito comunicativo y educacional, que permitan generar un cambio positivo perdurable en el tiempo.
{"title":"La inclusión digital en el ecosistema de TikTok: análisis del hashtag #Cosas que me dicen","authors":"Juan Pablo Micaletto-Belda, Pablo Martín-Ramallal","doi":"10.15847/obsobs17120232123","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs17120232123","url":null,"abstract":"El confinamiento provocado por el Covid-19 ha acelerado la expansión de redes sociales como TikTok (Tamara, 2020), que está experimentado un profundo crecimiento entre los usuarios más jóvenes. Los centennials de esta red se centran principalmente en la producción y difusión de tutoriales, videoselfies, coreografías o vídeos en tono humorísticos diseñados para entretener a sus seguidores (Suárez-Álvarez y García-Jiménez, 2021). Sin embargo, la plataforma también puede ser empleada para dar voz a las minorías, denunciar situaciones de desigualdad o reivindicar los derechos de determinados colectivos (Sánchez-Castillo y Mercado-Sáez, 2021). Con este propósito, la red puso en marcha el hashtag #Cosas que me dicen; una iniciativa inclusiva para fomentar la lucha contra la desigualdad y la discriminación que sufren las personas. Este hashtag invita a los ciudadanos a denunciar la exclusión que han sufrido en determinados momentos de sus vidas. El objetivo del estudio es identificar las temáticas abordadas entre las publicaciones y conocer las valoraciones emitidas por un grupo de expertos sobre estas. La metodología se compone de dos técnicas cualitativas diferentes: el análisis de contenido y un focus group. Se preparó una ficha de análisis de contenido y un cuestionario semiestructurado, ambos de elaboración propia. Tras analizar un total de 200 vídeos y conocer las percepciones de tres doctores en comunicación y tres doctores en educación, se observa que los prosumidores de esta red han denunciado situaciones de rechazo originadas por el lugar de nacimiento, el género, el aspecto físico, la orientación sexual, la profesión, la composición de sus familias, las creencias o las aficiones. A modo de conclusión, la diversidad de temas tratados muestra que TikTok representa un escaparate idóneo para luchar contra las desigualdades, pero es necesario desarrollar otras acciones complementarias, en el ámbito comunicativo y educacional, que permitan generar un cambio positivo perdurable en el tiempo.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126764990","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.15847/obsobs16420222060
G. León-Duarte
Este trabajo examina algunas formulaciones críticas más desarrolladas en el espacio de la educación superior de la Unión Europea (UE) y los Estados Unidos de América (EUA) acerca del proceso de implementación de la perspectiva de investigación interdisciplinar El sentido y significado del concepto de integración en el proceso de implementación de la interdisciplina, así como sus perspectivas, retos y provocaciones intelectuales, describen bien las luchas de poder que históricamente han vivenciado tanto las instituciones como las comunidades académicas-científicas estudiadas. En el análisis particular de las relaciones de saber y poder que exhiben los propios actores y colectivos académicos, este ensayo teórico busca responder cuáles son, y en qué consisten, las iniciativas políticas regionales que aspiran a generar e impulsar un “nuevo” funcionamiento institucional y organizacional del proceso de implementación de la investigación interdisciplinar.
{"title":"Sobre innovación e investigación interdisciplinar en Europa y EUA. Comunicar el paradigma interdisciplinar en la educación superior.","authors":"G. León-Duarte","doi":"10.15847/obsobs16420222060","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs16420222060","url":null,"abstract":"Este trabajo examina algunas formulaciones críticas más desarrolladas en el espacio de la educación superior de la Unión Europea (UE) y los Estados Unidos de América (EUA) acerca del proceso de implementación de la perspectiva de investigación interdisciplinar El sentido y significado del concepto de integración en el proceso de implementación de la interdisciplina, así como sus perspectivas, retos y provocaciones intelectuales, describen bien las luchas de poder que históricamente han vivenciado tanto las instituciones como las comunidades académicas-científicas estudiadas. En el análisis particular de las relaciones de saber y poder que exhiben los propios actores y colectivos académicos, este ensayo teórico busca responder cuáles son, y en qué consisten, las iniciativas políticas regionales que aspiran a generar e impulsar un “nuevo” funcionamiento institucional y organizacional del proceso de implementación de la investigación interdisciplinar.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"2009 330","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120994164","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.15847/obsobs16420222155
Luis E. Santana, A. Arriagada, Carmina Rodríguez-Hidalgo, Fernanda Cancino
From its origins in social media usage, the term “sharing” has become an umbrella term for socio-technological competency. Even though sharing is a multifaceted construct – influenced by user motivations, expectations, and particularly the intrinsic and extrinsic social benefits to be gained – there are few definitions that approach it around these terms. We analyze these benefits in terms of what we call sociability affordances - i.e., social network site (SNS) affordances that arise outside either the merely material or imagined affordances - which enable individuals to take social actions toward social integration and interaction. Semi-structured interviews with young Chileans from three representative social media use typologies showed that each were closely linked with the performance of sharing actions for intrinsic and extrinsic social integration and interaction gains. Coding of interviews found four main sociability affordances from sharing practices: social visibility; audience engagement; social strengthening and enduring intra-personal communication. Based on U&G and self-determination theories, and rooted in an affordance approach, this study finds that online sharing behaviors are carefully weighed upon to achieve either factual or imagined social gains.
{"title":"“I always share content to be seen”: Unpacking sociability affordances in youth motivations and strategies for sharing content on Facebook","authors":"Luis E. Santana, A. Arriagada, Carmina Rodríguez-Hidalgo, Fernanda Cancino","doi":"10.15847/obsobs16420222155","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs16420222155","url":null,"abstract":"From its origins in social media usage, the term “sharing” has become an umbrella term for socio-technological competency. Even though sharing is a multifaceted construct – influenced by user motivations, expectations, and particularly the intrinsic and extrinsic social benefits to be gained – there are few definitions that approach it around these terms. We analyze these benefits in terms of what we call sociability affordances - i.e., social network site (SNS) affordances that arise outside either the merely material or imagined affordances - which enable individuals to take social actions toward social integration and interaction. Semi-structured interviews with young Chileans from three representative social media use typologies showed that each were closely linked with the performance of sharing actions for intrinsic and extrinsic social integration and interaction gains. Coding of interviews found four main sociability affordances from sharing practices: social visibility; audience engagement; social strengthening and enduring intra-personal communication. Based on U&G and self-determination theories, and rooted in an affordance approach, this study finds that online sharing behaviors are carefully weighed upon to achieve either factual or imagined social gains.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121320763","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.15847/obsobs16420222176
R. Rivas-de-Roca, Concha Pérez-Curiel, M. García-Gordillo
The growing success of extreme right-wing populist parties changed the political state of play in Europe, which has been widely studied by the literature. Populist parties apply a particular communication style, based on simple and non-mediated messages on social media that promote distrust in public institutions. However, the ways in which these strategies are applied for non-campaigns weeks remain little addressed by academia, as well as its development in small countries. This study examines how far-right leaders from European countries with different sizes and historical extremist backgrounds used Twitter during a non-campaign period (29 September 2020 to 28 February 2021). Specifically, we analyze the issues (issue frame), strategies (game frame), and propaganda mechanisms employed through a mixture of quantitative and qualitative approaches. The sample includes the messages posted on Twitter (n=1346) by the leaders of the main far-right parties in France (Rassemblement National), Austria (FPÖ), Germany (AfD), Spain (Vox), and Portugal (Chega!). A manual content analysis was applied, allowing comparison of countries with different traditions regarding the Extreme Right. The results show a common pattern of anti-migration messages as the main topic for their communication style, but some differences are found in terms of agenda and propaganda. The most recent parties (AfD, Vox, and Chega!) rarely use Twitter tools, which means leaving behind the interactive capacity of social media; meanwhile, the agenda is less thematic in the Austrian and Portuguese cases. Our research contributes to discussions about the communication practices of far-right populist parties in Europe, identifying trends by country as the binary opposition between the people and the elite is not expressed through the same type of propaganda.
{"title":"Building extreme right discourses on Twitter for non-campaign periods: insights from populist leaders across Europe","authors":"R. Rivas-de-Roca, Concha Pérez-Curiel, M. García-Gordillo","doi":"10.15847/obsobs16420222176","DOIUrl":"https://doi.org/10.15847/obsobs16420222176","url":null,"abstract":"The growing success of extreme right-wing populist parties changed the political state of play in Europe, which has been widely studied by the literature. Populist parties apply a particular communication style, based on simple and non-mediated messages on social media that promote distrust in public institutions. However, the ways in which these strategies are applied for non-campaigns weeks remain little addressed by academia, as well as its development in small countries. This study examines how far-right leaders from European countries with different sizes and historical extremist backgrounds used Twitter during a non-campaign period (29 September 2020 to 28 February 2021). Specifically, we analyze the issues (issue frame), strategies (game frame), and propaganda mechanisms employed through a mixture of quantitative and qualitative approaches. The sample includes the messages posted on Twitter (n=1346) by the leaders of the main far-right parties in France (Rassemblement National), Austria (FPÖ), Germany (AfD), Spain (Vox), and Portugal (Chega!). A manual content analysis was applied, allowing comparison of countries with different traditions regarding the Extreme Right. The results show a common pattern of anti-migration messages as the main topic for their communication style, but some differences are found in terms of agenda and propaganda. The most recent parties (AfD, Vox, and Chega!) rarely use Twitter tools, which means leaving behind the interactive capacity of social media; meanwhile, the agenda is less thematic in the Austrian and Portuguese cases. Our research contributes to discussions about the communication practices of far-right populist parties in Europe, identifying trends by country as the binary opposition between the people and the elite is not expressed through the same type of propaganda.","PeriodicalId":149155,"journal":{"name":"Observatorio (OBS*)","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117253032","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-30DOI: 10.15847/obsobs16420222033
M. J. Fonseca, Óscar Mealha
Este artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura acerca do papel da biblioteca escolar na Era Digital em ecossistemas educativos que contemplem práticas de utilização de dispositivos móveis, em particular os smartphones, recorrendo a bases de publicações científicas e consequente reflexão analítica. Atendendo à combinação de palavras-chave, a pesquisa foi balizada entre 2016 e 2020 na base científica Scopus, bem como noutras bases significativas para o processo, com um resultado inicial de 599 documentos, refinados considerando as dimensões da questão de investigação: biblioteca, smartphones e novos média. Foram tratados, analisados e incluídos 30 documentos no âmbito desta revisão sistemática que, apesar de não apresentarem resultados no contexto direto da questão de investigação, constituíram-se como fundamentais para sustentar a necessidade do estudo subjacente a esta revisão. A análise das metodologias e conclusões relativas à temática das bibliotecas escolares no âmbito da infocomunicação e utilização dos smartphones, reflete um estado incipiente que merece ser tido em conta e que sustentam a necessidade de ser foco de investigação. Este artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura acerca do papel da biblioteca escolar na Era Digital em ecossistemas educativos que contemplem práticas de utilização de dispositivos móveis, em particular os smartphones, recorrendo a bases de publicações científicas e consequente reflexão analítica. Atendendo à combinação de palavras-chave, a pesquisa foi balizada entre 2016 e 2020 na base científica Scopus, bem como noutras bases significativas para o processo, com um resultado inicial de 599 documentos, refinados considerando as dimensões da questão de investigação: biblioteca, smartphones e novos média. Foram tratados, analisados e incluídos 30 documentos no âmbito desta revisão sistemática que, apesar de não apresentarem resultados no contexto direto da questão de investigação, constituíram-se como fundamentais para sustentar a necessidade do estudo subjacente a esta revisão. A análise das metodologias e conclusões relativas à temática das bibliotecas escolares no âmbito da infocomunicação e utilização dos smartphones, reflete um estado incipiente que merece ser tido em conta e que sustentam a necessidade de ser foco de investigação.
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