Pub Date : 2023-11-14DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.39214
Kamila Baldino, Mariana Gonçalves Boeckel
A violência conjugal é um grave problema de saúde pública. Iniciativas que busquem compreender os elementos envolvidos na violência são relevantes para sua melhor compreensão e para o desenvolvimento de ferramentas interventivas. Este artigo apresenta um estudo qualitativo sobre as concepções de relacionamento amoroso presentes nos relatos de onze homens acusados de violência conjugal, conforme a Lei 11.340, Maria da Penha, em uma capital do Brasil. Foram utilizados questionários sociodemográficos e grupos focais para coleta das informações. Através da Análise Temática, destacam-se os resultados concernentes ao conceito de relacionamento amoroso, comunicação e estratégias de resolução de conflitos, bem como suas subcategorias. Verificou-se o quanto a figura tradicional masculina enfrenta um processo de ambiguidade em seu papel social, o que gera reverberações na relação conjugal. Ademais, o uso da violência como estratégia ineficaz de resolução de conflitos e a idealização amorosa ocupam um lugar de destaque. Salienta-se a importância de pesquisas e intervenções com esta população.
{"title":"Relacionamento amoroso","authors":"Kamila Baldino, Mariana Gonçalves Boeckel","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.39214","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39214","url":null,"abstract":"A violência conjugal é um grave problema de saúde pública. Iniciativas que busquem compreender os elementos envolvidos na violência são relevantes para sua melhor compreensão e para o desenvolvimento de ferramentas interventivas. Este artigo apresenta um estudo qualitativo sobre as concepções de relacionamento amoroso presentes nos relatos de onze homens acusados de violência conjugal, conforme a Lei 11.340, Maria da Penha, em uma capital do Brasil. Foram utilizados questionários sociodemográficos e grupos focais para coleta das informações. Através da Análise Temática, destacam-se os resultados concernentes ao conceito de relacionamento amoroso, comunicação e estratégias de resolução de conflitos, bem como suas subcategorias. Verificou-se o quanto a figura tradicional masculina enfrenta um processo de ambiguidade em seu papel social, o que gera reverberações na relação conjugal. Ademais, o uso da violência como estratégia ineficaz de resolução de conflitos e a idealização amorosa ocupam um lugar de destaque. Salienta-se a importância de pesquisas e intervenções com esta população.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"29 5","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134900807","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-23DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.39902
Luanna Dos Santos Silva, Michelle De Farias Leite, Amanda Lima Barros Feitosa, André Faro
Este trabalho objetivou avaliar as propriedades psicométricas da escala Generalized Anxiety Disorder (GAD-7) em uma amostra não-clínica brasileira. Para tanto, foi realizada Análise Fatorial Confirmatória e de invariância de medida, assim como investigada evidências de fidedignidade e de validade baseada na relação com outras variáveis. Além disso, rastreou-se os níveis de ansiedade no contexto da pandemia da COVID-19 e verificou-se a relação com o sexo e a escolaridade da amostra. Participaram 4805 pessoas, de ambos os sexos e de todas as regiões do país e aproximadamente 30 anos de idade, em média. Os resultados evidenciaram unidimensionalidade da GAD-7 e sua invariância de medida entre indivíduos com diferentes níveis de escolaridade e sexo. Os participantes apresentaram, em sua maioria, nível moderado e severo de ansiedade. Observou-se que o sexo feminino e menor nível de escolaridade aumentaram as chances de apresentar sintomatologia ansiosa significativa.
{"title":"Propriedades psicométricas da GAD-7 no Brasil","authors":"Luanna Dos Santos Silva, Michelle De Farias Leite, Amanda Lima Barros Feitosa, André Faro","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.39902","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39902","url":null,"abstract":"Este trabalho objetivou avaliar as propriedades psicométricas da escala Generalized Anxiety Disorder (GAD-7) em uma amostra não-clínica brasileira. Para tanto, foi realizada Análise Fatorial Confirmatória e de invariância de medida, assim como investigada evidências de fidedignidade e de validade baseada na relação com outras variáveis. Além disso, rastreou-se os níveis de ansiedade no contexto da pandemia da COVID-19 e verificou-se a relação com o sexo e a escolaridade da amostra. Participaram 4805 pessoas, de ambos os sexos e de todas as regiões do país e aproximadamente 30 anos de idade, em média. Os resultados evidenciaram unidimensionalidade da GAD-7 e sua invariância de medida entre indivíduos com diferentes níveis de escolaridade e sexo. Os participantes apresentaram, em sua maioria, nível moderado e severo de ansiedade. Observou-se que o sexo feminino e menor nível de escolaridade aumentaram as chances de apresentar sintomatologia ansiosa significativa.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"31 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135366547","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-23DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.39111
Sara Kleinschmitt, Rodrigo Giacobo Serra, Marcus Levi Lopes Barbosa
Esse estudo teve como objetivo avaliar as correlações entre esquemas iniciais desadaptativos (EIDs) e estilos de coping de atletas adolescentes. A amostra foi composta por 65 atletas, tanto do gênero feminino quanto masculino, com idades entre 12 e 18 anos. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfi co, Questionário de Esquemas para Adolescentes e Inventário Balbinotti de Coping para Atletas em Situação de Competição, em formato on-line. Foram realizadas análises descritivas e correlacionais. Os resultados revelaram correlações estatisticamente signifi cativas positivas com o estilo de coping de afastamento (α = 0,246 a α = 0,555) e negativas com o estilo de coping de aproximação (α = -0,267 a α = -0,475). Também foram observados níveis mais elevados de EID de Padrões Infl exíveis (M = 4,40; DP = 1,38) em associação com o estilo de coping de aproximação (M = 4,11; DP = 0,81 a M = 3,59; DP = 0,76). Este estudo contribui com dados sobre a aplicabilidade da Terapia do Esquema no esporte de rendimento infanto-juvenil.
{"title":"Correlações entre esquemas iniciais desadaptativos e estilos de coping de adolescentes esportistas","authors":"Sara Kleinschmitt, Rodrigo Giacobo Serra, Marcus Levi Lopes Barbosa","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.39111","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39111","url":null,"abstract":"Esse estudo teve como objetivo avaliar as correlações entre esquemas iniciais desadaptativos (EIDs) e estilos de coping de atletas adolescentes. A amostra foi composta por 65 atletas, tanto do gênero feminino quanto masculino, com idades entre 12 e 18 anos. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfi co, Questionário de Esquemas para Adolescentes e Inventário Balbinotti de Coping para Atletas em Situação de Competição, em formato on-line. Foram realizadas análises descritivas e correlacionais. Os resultados revelaram correlações estatisticamente signifi cativas positivas com o estilo de coping de afastamento (α = 0,246 a α = 0,555) e negativas com o estilo de coping de aproximação (α = -0,267 a α = -0,475). Também foram observados níveis mais elevados de EID de Padrões Infl exíveis (M = 4,40; DP = 1,38) em associação com o estilo de coping de aproximação (M = 4,11; DP = 0,81 a M = 3,59; DP = 0,76). Este estudo contribui com dados sobre a aplicabilidade da Terapia do Esquema no esporte de rendimento infanto-juvenil.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"25 2","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135366906","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-23DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.39158
Fabio Scorsolini-Comin, Talita Cristina Grizólio, Manoel Antônio dos Santos
Na convivência de longa duração, os momentos considerados signifi cativos pelos casais são importantes referências para se entender a satisfação com os modos de se relacionar a dois. O objetivo deste estudo foi compreender como casais engajados em relacionamentos de longa duração percebem os “melhores” e “piores” momentos vivenciados na conjugalidade. Entrevistas semiestruturadas foram conduzidas com 25 casais heterossexuais, que estavam juntos, em média, há 39,5 anos. As entrevistas transcritas foram submetidas à análise temático-refl exiva. A experiência da parentalidade e a convivência familiar foram identificadas como os melhores momentos e, como piores experiências, o enfrentamento do adoecimento ou morte de um membro familiar e dificuldades financeiras. Conclui-se que, para os casais entrevistados, convivência familiar e cuidados parentais são percebidos como determinantes da satisfação conjugal. As relações conjugais são classifi cadas de forma dicotômica, como boas ou ruins, a partir de fatos pontuais que eliciam satisfação ou insatisfação com o relacionamento, sem considerar que o vínculo amoroso é dinâmico e, portanto, sensível a melhores e piores momentos.
{"title":"Entre altos e baixos","authors":"Fabio Scorsolini-Comin, Talita Cristina Grizólio, Manoel Antônio dos Santos","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.39158","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39158","url":null,"abstract":"Na convivência de longa duração, os momentos considerados signifi cativos pelos casais são importantes referências para se entender a satisfação com os modos de se relacionar a dois. O objetivo deste estudo foi compreender como casais engajados em relacionamentos de longa duração percebem os “melhores” e “piores” momentos vivenciados na conjugalidade. Entrevistas semiestruturadas foram conduzidas com 25 casais heterossexuais, que estavam juntos, em média, há 39,5 anos. As entrevistas transcritas foram submetidas à análise temático-refl exiva. A experiência da parentalidade e a convivência familiar foram identificadas como os melhores momentos e, como piores experiências, o enfrentamento do adoecimento ou morte de um membro familiar e dificuldades financeiras. Conclui-se que, para os casais entrevistados, convivência familiar e cuidados parentais são percebidos como determinantes da satisfação conjugal. As relações conjugais são classifi cadas de forma dicotômica, como boas ou ruins, a partir de fatos pontuais que eliciam satisfação ou insatisfação com o relacionamento, sem considerar que o vínculo amoroso é dinâmico e, portanto, sensível a melhores e piores momentos.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"33 7","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135366642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-23DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.40090
Ihailana Luize Valongo de Souza, Camila De Alencar Pereira, Eldo Lima Leite
A maternidade sempre foi socialmente protegida por contribuir com a continuidade da organização familiar. Entretanto, devido a ascensão feminina no mercado de trabalho mulheres estão escolhendo não ter filhos ou adiar a maternidade. Dessa forma, este estudo teve como objetivo identificar as representações sociais de universitários sobre a não maternidade. Participaram 180 estudantes universitários com média de idade de 28 anos (DP= 9,22); sendo 78,9% do sexo feminino e 21,1% do sexo masculino. Os dados foram coletados por meio de questionários. Estes foram analisados por meio dos Softwares SPSS e IRAMUTEQ, respectivamente. Identificamos, que as representações sociais da não maternidade estão apoiadas nos aspectos biológicos da mulher e na construção sociocultural de gênero. No entanto, o conhecimento social dos direitos femininos, justificam tal decisão. Mas, a imposição da maternidade ainda é socialmente uma condição feminina.
{"title":"Representações sociais de universitários sobre a não maternidade","authors":"Ihailana Luize Valongo de Souza, Camila De Alencar Pereira, Eldo Lima Leite","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.40090","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.40090","url":null,"abstract":"A maternidade sempre foi socialmente protegida por contribuir com a continuidade da organização familiar. Entretanto, devido a ascensão feminina no mercado de trabalho mulheres estão escolhendo não ter filhos ou adiar a maternidade. Dessa forma, este estudo teve como objetivo identificar as representações sociais de universitários sobre a não maternidade. Participaram 180 estudantes universitários com média de idade de 28 anos (DP= 9,22); sendo 78,9% do sexo feminino e 21,1% do sexo masculino. Os dados foram coletados por meio de questionários. Estes foram analisados por meio dos Softwares SPSS e IRAMUTEQ, respectivamente. Identificamos, que as representações sociais da não maternidade estão apoiadas nos aspectos biológicos da mulher e na construção sociocultural de gênero. No entanto, o conhecimento social dos direitos femininos, justificam tal decisão. Mas, a imposição da maternidade ainda é socialmente uma condição feminina.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"354 2","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135367046","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-23DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.39108
Eduardo Name Risk, Marina Piran, Wanderlei Abadio de Oliveira, Manoel Antônio dos Santos
Este estudo teve por objetivo analisar as concepções e representações de jovens universitários de ambos os sexos, pertencentes às classes médias e de diferentes orientações sexuais, a respeito de suas relações afetivo-sexuais. Participaram 24 jovens, estudantes de universidade pública, cujas idades variaram de 18 a 30 anos, sendo 13 homens e 11 mulheres. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionários socioeconômicos e na realização de cinco sessões áudio-gravadas de grupo focal. O material foi organizado conforme a Análise Temática da qual emergiram as seguintes categorias: relacionamento fechado e relacionamento aberto. Para a maioria dos participantes, as representações sobre relacionamento fechado e aberto revelaram-se plurais e fl exíveis conforme acordado pela dupla/casal. Os relacionamentos afetivo-sexuais não estariam apenas sob a égide de ritos institucionalizados (namoro, noivado, casamento), mas seriam construídos paulatinamente conforme acordos satisfatórios.
{"title":"Relações Afetivo-sexuais","authors":"Eduardo Name Risk, Marina Piran, Wanderlei Abadio de Oliveira, Manoel Antônio dos Santos","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.39108","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39108","url":null,"abstract":"Este estudo teve por objetivo analisar as concepções e representações de jovens universitários de ambos os sexos, pertencentes às classes médias e de diferentes orientações sexuais, a respeito de suas relações afetivo-sexuais. Participaram 24 jovens, estudantes de universidade pública, cujas idades variaram de 18 a 30 anos, sendo 13 homens e 11 mulheres. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionários socioeconômicos e na realização de cinco sessões áudio-gravadas de grupo focal. O material foi organizado conforme a Análise Temática da qual emergiram as seguintes categorias: relacionamento fechado e relacionamento aberto. Para a maioria dos participantes, as representações sobre relacionamento fechado e aberto revelaram-se plurais e fl exíveis conforme acordado pela dupla/casal. Os relacionamentos afetivo-sexuais não estariam apenas sob a égide de ritos institucionalizados (namoro, noivado, casamento), mas seriam construídos paulatinamente conforme acordos satisfatórios.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"11 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135413092","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-05DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.39059
Andreza Schiavoni, Leandro Da Silva Almeida
O consumo de álcool por estudantes do ensino superior tem assumido proporções preocupantes, afetando negativamente o seu envolvimento e sucesso acadêmico. A literatura sugere que tais comportamentos de consumo estão relacionados às percepções que os estudantes apresentam relativamente aos efeitos desse consumo. Neste artigo, descrevem-se os procedimentos e os resultados da adaptação e validação, para o Brasil, de uma escala de avaliação de tais percepções. O instrumento utilizado foi a Escala de Percepções de Universitários sobre os Efeitos do Álcool, desenvolvida originalmente em Portugal, aplicada a uma amostra de 202 estudantes brasileiros. A análise fatorial confirmatória mostrou a existência de duas dimensões, em conformidade com a versão original portuguesa, agrupando itens de percepções positivas e de percepções negativas sobre os efeitos do álcool. Foram encontrados níveis elevados de consistência interna dos itens para cada dimensão e índices de validade de critério, igualmente promissores à utilização da escala no Brasil.
{"title":"Escala de percepções de universitários sobre os efeitos do álcool","authors":"Andreza Schiavoni, Leandro Da Silva Almeida","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.39059","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39059","url":null,"abstract":"O consumo de álcool por estudantes do ensino superior tem assumido proporções preocupantes, afetando negativamente o seu envolvimento e sucesso acadêmico. A literatura sugere que tais comportamentos de consumo estão relacionados às percepções que os estudantes apresentam relativamente aos efeitos desse consumo. Neste artigo, descrevem-se os procedimentos e os resultados da adaptação e validação, para o Brasil, de uma escala de avaliação de tais percepções. O instrumento utilizado foi a Escala de Percepções de Universitários sobre os Efeitos do Álcool, desenvolvida originalmente em Portugal, aplicada a uma amostra de 202 estudantes brasileiros. A análise fatorial confirmatória mostrou a existência de duas dimensões, em conformidade com a versão original portuguesa, agrupando itens de percepções positivas e de percepções negativas sobre os efeitos do álcool. Foram encontrados níveis elevados de consistência interna dos itens para cada dimensão e índices de validade de critério, igualmente promissores à utilização da escala no Brasil.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"98 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134973806","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-05DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.38861
Alessandra Turini Bolsoni-Silva, Sonia Regina Loureiro
Constitui-se em lacuna do conhecimento as práticas educativas dos professores frente às crianças que apresentam dificuldades múltiplas ou específicas. Objetivou-se caracterizar e comparar as práticas educativas positivas e negativas de professores para três grupos diferenciados de crianças, considerando-se uma amostra não clínica, sem problemas comportamentais e de desempenho acadêmico (G1) e duas amostras clínicas, uma de crianças com problemas múltiplos, comportamentais e de desempenho acadêmico (G2) e outra de crianças com problemas específicos, comportamentais (G3). Participaram 102 meninos e suas professoras, as quais responderam a instrumentos sobre práticas educativas, habilidades sociais e problemas comportamentais. Verificou-se que, comparativamente, crianças com problemas de desempenho e de comportamento associados apresentaram mais problemas de comportamento, menos habilidades sociais e seus professores relataram mais déficits de práticas educativas positivas e uso mais frequente de práticas negativas. Conclui-se sobre a relevância de estudar riscos combinados e de promover intervenções com professores e crianças.
{"title":"Práticas educativas de professores, comportamento e dificuldades de desempenho acadêmico","authors":"Alessandra Turini Bolsoni-Silva, Sonia Regina Loureiro","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.38861","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.38861","url":null,"abstract":"Constitui-se em lacuna do conhecimento as práticas educativas dos professores frente às crianças que apresentam dificuldades múltiplas ou específicas. Objetivou-se caracterizar e comparar as práticas educativas positivas e negativas de professores para três grupos diferenciados de crianças, considerando-se uma amostra não clínica, sem problemas comportamentais e de desempenho acadêmico (G1) e duas amostras clínicas, uma de crianças com problemas múltiplos, comportamentais e de desempenho acadêmico (G2) e outra de crianças com problemas específicos, comportamentais (G3). Participaram 102 meninos e suas professoras, as quais responderam a instrumentos sobre práticas educativas, habilidades sociais e problemas comportamentais. Verificou-se que, comparativamente, crianças com problemas de desempenho e de comportamento associados apresentaram mais problemas de comportamento, menos habilidades sociais e seus professores relataram mais déficits de práticas educativas positivas e uso mais frequente de práticas negativas. Conclui-se sobre a relevância de estudar riscos combinados e de promover intervenções com professores e crianças.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135482413","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-21DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.39825
Mario da Cruz Gloria Filho, João Gabriel Nunes Modesto
Pessoas que se identificam com um posicionamento político tendem a sentir-se afetivamente distantes de pessoas que não declaram o mesmo posicionamento que o seu. Diante disso, este estudo tem por objetivo avaliar o impacto da polarização política afetiva nos níveis de bem estar subjetivo de pessoas que se identificam com diferentes posições políticas no primeiro ano do governo Bolsonaro. Para alcançar o objetivo, 311 pessoas responderam um questionário online composto de uma medida de polarização afetiva e uma escala de bem-estar subjetivo. 21% dos participantes identificaram-se como esquerda, 28,3% centro-esquerda, 24,8% centro-direita e 25,8 % direita. Foram identificados altos níveis de polarização afetiva nas diferentes instâncias políticas investigadas, bem como um declínio no bem-estar subjetivo de pessoas que se identificam com a esquerda. De uma maneira geral, conclui-se que a polarização afetiva é capaz de influenciar negativamente o bem-estar subjetivo.
{"title":"Polarização política afetiva e bem-estar subjetivo no contexto político brasileiro","authors":"Mario da Cruz Gloria Filho, João Gabriel Nunes Modesto","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.39825","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39825","url":null,"abstract":"Pessoas que se identificam com um posicionamento político tendem a sentir-se afetivamente distantes de pessoas que não declaram o mesmo posicionamento que o seu. Diante disso, este estudo tem por objetivo avaliar o impacto da polarização política afetiva nos níveis de bem estar subjetivo de pessoas que se identificam com diferentes posições políticas no primeiro ano do governo Bolsonaro. Para alcançar o objetivo, 311 pessoas responderam um questionário online composto de uma medida de polarização afetiva e uma escala de bem-estar subjetivo. 21% dos participantes identificaram-se como esquerda, 28,3% centro-esquerda, 24,8% centro-direita e 25,8 % direita. Foram identificados altos níveis de polarização afetiva nas diferentes instâncias políticas investigadas, bem como um declínio no bem-estar subjetivo de pessoas que se identificam com a esquerda. De uma maneira geral, conclui-se que a polarização afetiva é capaz de influenciar negativamente o bem-estar subjetivo.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42183861","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-17DOI: 10.15448/1980-8623.2023.1.38124
Maria Clara Miceli Gonçalves, Patrícia Waltz Schelinic, A. B. França, Lucas Perches, Denise Casatti
O estudo objetivou investigar o monitoramento metacognitivo de idosos através da análise de relações entre o desempenho estimado por eles e seus reais desempenhos em tarefas de memória de curto prazo. Participaram 30 idosos, de ambos os sexos, com idade entre 65 e 90 anos, além de uma pessoa próxima a cada um deles, totalizando 60 participantes. Os resultados dos subtestes Aritmética, Dígitos e Sequência de Números e Letras do WAIS III foram correlacionados à pontuação obtida pelos idosos na Escala de Metacognição-Sênior e aos julgamentos dos idosos e das pessoas próximas quanto ao desempenho dos idosos nos subtestes. Foram encontradas correlações fortes e significativas entre os julgamentos e o desempenho real para os três subtestes e correlações moderadas e significativas entre julgamentos de pessoas próximas e o desempenho real dos idosos nos subtestes. Os resultados indicaram que idosos, cuidadores/familiares podem julgar adequadamente os desempenhos em tarefas de memória.
{"title":"Julgamentos metacognitivos e o desempenho de idosos em tarefas de memória","authors":"Maria Clara Miceli Gonçalves, Patrícia Waltz Schelinic, A. B. França, Lucas Perches, Denise Casatti","doi":"10.15448/1980-8623.2023.1.38124","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.38124","url":null,"abstract":"O estudo objetivou investigar o monitoramento metacognitivo de idosos através da análise de relações entre o desempenho estimado por eles e seus reais desempenhos em tarefas de memória de curto prazo. Participaram 30 idosos, de ambos os sexos, com idade entre 65 e 90 anos, além de uma pessoa próxima a cada um deles, totalizando 60 participantes. Os resultados dos subtestes Aritmética, Dígitos e Sequência de Números e Letras do WAIS III foram correlacionados à pontuação obtida pelos idosos na Escala de Metacognição-Sênior e aos julgamentos dos idosos e das pessoas próximas quanto ao desempenho dos idosos nos subtestes. Foram encontradas correlações fortes e significativas entre os julgamentos e o desempenho real para os três subtestes e correlações moderadas e significativas entre julgamentos de pessoas próximas e o desempenho real dos idosos nos subtestes. Os resultados indicaram que idosos, cuidadores/familiares podem julgar adequadamente os desempenhos em tarefas de memória.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44087979","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}