Pub Date : 2021-10-27DOI: 10.15448/1980-8623.2021.3.41554
C. Neufeld, I. Rebessi, Priscila Cristina Barbosa Fidelis, Bruna Filliettaz Rios, Isabela Lamante Scotton De Albuquerque, N. B. Bosaipo, Ana Irene Fonseca Mendes, Karen Priscila Del Rio Szupszynski
A saúde mental da população foi impactada pela pandemia da COVID-19. O artigo relata a experiência do projeto “LaPICC contra COVID-19” que ofertou grupos psicoeducativos durante a pandemia para oportunizar a aprendizagem de estratégias de manejo de ansiedade e estresse diante da grave crise sanitária. Foi proposta uma intervenção online de Terapia cognitivo-comportamental em grupo, com foco no manejo de ansiedade e estresse, composta de 2 sessões que ocorriam na mesma semana. A intervenção foi realizada por videoconferência, sendo que 34 participantes finalizaram a mesma. O conjunto de dados obtidos sugere a diminuição dos níveis de ansiedade, a aquisição de habilidades de manejo de emoções desagradáveis de sentir e o aumento de comportamentos de autocuidado. O artigo discute os desafios em intervenções de terapia cognitivo-comportamental em grupo online e a responsabilidade social dos profissionais de psicologia no contexto da pandemia.
{"title":"LaPICC contra COVID-19","authors":"C. Neufeld, I. Rebessi, Priscila Cristina Barbosa Fidelis, Bruna Filliettaz Rios, Isabela Lamante Scotton De Albuquerque, N. B. Bosaipo, Ana Irene Fonseca Mendes, Karen Priscila Del Rio Szupszynski","doi":"10.15448/1980-8623.2021.3.41554","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.3.41554","url":null,"abstract":"A saúde mental da população foi impactada pela pandemia da COVID-19. O artigo relata a experiência do projeto “LaPICC contra COVID-19” que ofertou grupos psicoeducativos durante a pandemia para oportunizar a aprendizagem de estratégias de manejo de ansiedade e estresse diante da grave crise sanitária. Foi proposta uma intervenção online de Terapia cognitivo-comportamental em grupo, com foco no manejo de ansiedade e estresse, composta de 2 sessões que ocorriam na mesma semana. A intervenção foi realizada por videoconferência, sendo que 34 participantes finalizaram a mesma. O conjunto de dados obtidos sugere a diminuição dos níveis de ansiedade, a aquisição de habilidades de manejo de emoções desagradáveis de sentir e o aumento de comportamentos de autocuidado. O artigo discute os desafios em intervenções de terapia cognitivo-comportamental em grupo online e a responsabilidade social dos profissionais de psicologia no contexto da pandemia.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43995274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-27DOI: 10.15448/1980-8623.2021.3.41601
Sandiléia Pfeiffer, Carolina Saraiva de Macedo Lisboa
Como motivação pró-social, a compaixão tende a promover maior envolvimento em mentalidades de cuidado e ações de senso coletivo, capacidades prejudicadas pelos medos da compaixão. O estudo objetivou investigar o papel dos medos da compaixão em fatores envolvidos no engajamento às medidas de distanciamento social. 284 adultos (idade média = 36,47) responderam as Escalas de Medos da Compaixão, Escala de Dificuldades de Regulação Emocional e um questionário sobre engajamento aos protocolos contra a COVID-19. Um modelo de path analysis explicou 32% da variância na adesão aos protocolos por duas vias: o medo de ser compassivo por outros diminui o engajamento por motivações pró-sociais; enquanto os medos de expressar compaixão por si e outros predizem maiores dificuldades de regulação emocional, diminuindo a aderência por exaustão emocional. Oportunizar o desenvolvimento da compaixão pode contribuir para um enfrentamento mais saudável às dificuldades emocionais suscitadas pela pandemia e no envolvimento em ações coletivas.
{"title":"Dificuldades no engajamento às medidas contra a COVID-19","authors":"Sandiléia Pfeiffer, Carolina Saraiva de Macedo Lisboa","doi":"10.15448/1980-8623.2021.3.41601","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.3.41601","url":null,"abstract":"Como motivação pró-social, a compaixão tende a promover maior envolvimento em mentalidades de cuidado e ações de senso coletivo, capacidades prejudicadas pelos medos da compaixão. O estudo objetivou investigar o papel dos medos da compaixão em fatores envolvidos no engajamento às medidas de distanciamento social. 284 adultos (idade média = 36,47) responderam as Escalas de Medos da Compaixão, Escala de Dificuldades de Regulação Emocional e um questionário sobre engajamento aos protocolos contra a COVID-19. Um modelo de path analysis explicou 32% da variância na adesão aos protocolos por duas vias: o medo de ser compassivo por outros diminui o engajamento por motivações pró-sociais; enquanto os medos de expressar compaixão por si e outros predizem maiores dificuldades de regulação emocional, diminuindo a aderência por exaustão emocional. Oportunizar o desenvolvimento da compaixão pode contribuir para um enfrentamento mais saudável às dificuldades emocionais suscitadas pela pandemia e no envolvimento em ações coletivas.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48851685","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-27DOI: 10.15448/1980-8623.2021.3.41332
Marcela Mansur-Alves, C. Gomes, Camila Batista Peixoto, M. Bocardi, Marina Luiza Nunes Diniz, Sabrina Kelly Pessoa de Freitas, E. G. Pereira, J. Álvares-Teodoro, P. C. C. Ribeiro, M. Teodoro
As most evidence for mental health impacts of the COVID-19 crisis is cross-sectional, the present study aimed to analyze the longitudinal development of psychological suffering among 619 Brazilian adults by assessing mental health outcomes and individual factors in two periods: a year before and a month after the break of the pandemic. As major findings, pandemic psychological suffering was directly explained by previous-year suffering, conscientiousness, and pandemic perceived stress, and correlated with pandemic suicidal ideation. Pandemic perceived stress correlated with pandemic psychological distress, and was explained by previous-year suffering, neuroticism, and conscientiousness, as well as by pandemic life satisfaction and perceived pandemic impact. Finally, pandemic suicidal ideation variance was explained by prior ideation and pandemic life satisfaction. These findings are in line with current models of mental health and highlight the importance of integrating both more stable individual factors and more transient variables towards and explanation for mental health outcomes.
{"title":"A longitudinal model for psychological distress in the COVID-19 crisis among brazilian graduate students","authors":"Marcela Mansur-Alves, C. Gomes, Camila Batista Peixoto, M. Bocardi, Marina Luiza Nunes Diniz, Sabrina Kelly Pessoa de Freitas, E. G. Pereira, J. Álvares-Teodoro, P. C. C. Ribeiro, M. Teodoro","doi":"10.15448/1980-8623.2021.3.41332","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.3.41332","url":null,"abstract":"As most evidence for mental health impacts of the COVID-19 crisis is cross-sectional, the present study aimed to analyze the longitudinal development of psychological suffering among 619 Brazilian adults by assessing mental health outcomes and individual factors in two periods: a year before and a month after the break of the pandemic. As major findings, pandemic psychological suffering was directly explained by previous-year suffering, conscientiousness, and pandemic perceived stress, and correlated with pandemic suicidal ideation. Pandemic perceived stress correlated with pandemic psychological distress, and was explained by previous-year suffering, neuroticism, and conscientiousness, as well as by pandemic life satisfaction and perceived pandemic impact. Finally, pandemic suicidal ideation variance was explained by prior ideation and pandemic life satisfaction. These findings are in line with current models of mental health and highlight the importance of integrating both more stable individual factors and more transient variables towards and explanation for mental health outcomes.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49011100","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-27DOI: 10.15448/1980-8623.2021.3.39894
Romario Daniel Jantara, Daiane Porto Gautério Abreu, L. Santana, Diéssica Roggia Piexak, Stella Minasi de Oliveira
O objetivo deste estudo é identificar os tipos de redes sociais acessadas e a percepção do apoio social recebido por graduandos de enfermagem no contexto da pandemia de covid-19. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado com 147 estudantes de graduação em enfermagem de uma universidade federal. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário eletrônico, contendo questionário de caracterização de elaboração própria, Escala de Solidão, Escala de Apoio Social e Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse. As principais redes sociais identificadas foram as familiares, as de amizade e as institucionais. Prevaleceu nível médio de apoio social para as dimensões apoio emocional/informacional (56,5%), interação social (47,6%) e alto nível para as dimensões apoio material (41,5%) e apoio afetivo (51,7%). Embora o estudo tenha identificado as redes sociais e a percepção de apoio social, mais pesquisas são necessárias para esclarecer os impactos da pandemia na população estudada.
{"title":"Redes sociais e apoio social em estudantes de enfermagem durante a pandemia covid-19","authors":"Romario Daniel Jantara, Daiane Porto Gautério Abreu, L. Santana, Diéssica Roggia Piexak, Stella Minasi de Oliveira","doi":"10.15448/1980-8623.2021.3.39894","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.3.39894","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo é identificar os tipos de redes sociais acessadas e a percepção do apoio social recebido por graduandos de enfermagem no contexto da pandemia de covid-19. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado com 147 estudantes de graduação em enfermagem de uma universidade federal. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário eletrônico, contendo questionário de caracterização de elaboração própria, Escala de Solidão, Escala de Apoio Social e Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse. As principais redes sociais identificadas foram as familiares, as de amizade e as institucionais. Prevaleceu nível médio de apoio social para as dimensões apoio emocional/informacional (56,5%), interação social (47,6%) e alto nível para as dimensões apoio material (41,5%) e apoio afetivo (51,7%). Embora o estudo tenha identificado as redes sociais e a percepção de apoio social, mais pesquisas são necessárias para esclarecer os impactos da pandemia na população estudada.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49116177","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-27DOI: 10.15448/1980-8623.2021.3.41408
P. G. Brust-Renck, Jocieli Ferrari, M. Zibetti, Fernanda Barcellos Serralta
A saúde mental dos profissionais de saúde da linha de frente durante a pandemia da Doença Coronavírus-2019 (COVID-19) está relacionada a uma percepção qualitativa de risco sobre a doença, segundo a Teoria do Traço Difuso. Uma pesquisa de levantamento foi realizada com 134 profissionais de saúde da linha de frente em um município da região metropolitana do Rio Grande do Sul. Os participantes responderam a um questionário online sobre percepção de risco e a Clinical Outcome Routine Evaluation - Outcome Measure. Análises de regressão linear corroboraram a literatura, indicando que a percepção qualitativa do risco estava relacionada a menor sofrimento psicológico e uma avaliação quantitativa, a maior sofrimento. Os resultados demonstraram a importância da Teoria do Traço Difuso para compreensão dos riscos associados ao sofrimento mental (potencialmente clínico) de profissionais de saúde durante a pandemia.
{"title":"Influência da percepção de risco sobre a covid-19 no sofrimento psicológico dos profissionais de saúde","authors":"P. G. Brust-Renck, Jocieli Ferrari, M. Zibetti, Fernanda Barcellos Serralta","doi":"10.15448/1980-8623.2021.3.41408","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.3.41408","url":null,"abstract":"A saúde mental dos profissionais de saúde da linha de frente durante a pandemia da Doença Coronavírus-2019 (COVID-19) está relacionada a uma percepção qualitativa de risco sobre a doença, segundo a Teoria do Traço Difuso. Uma pesquisa de levantamento foi realizada com 134 profissionais de saúde da linha de frente em um município da região metropolitana do Rio Grande do Sul. Os participantes responderam a um questionário online sobre percepção de risco e a Clinical Outcome Routine Evaluation - Outcome Measure. Análises de regressão linear corroboraram a literatura, indicando que a percepção qualitativa do risco estava relacionada a menor sofrimento psicológico e uma avaliação quantitativa, a maior sofrimento. Os resultados demonstraram a importância da Teoria do Traço Difuso para compreensão dos riscos associados ao sofrimento mental (potencialmente clínico) de profissionais de saúde durante a pandemia.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46743486","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-27DOI: 10.15448/1980-8623.2021.3.41526
N. Almeida, Isabela Pizzarro Rebessi, K. Szupszynski, C. B. Neufeld
A Terapia Focada na Compaixão (TFC) é uma abordagem de tratamento transdiagnóstico que visa desenvolver capacidades de calma e afiliação como uma maneira de regular o sistema de ameaças, o que pode ser muito útil em situação de crise, como o caso da pandemia pelo COVID-19. Trata-se de um relato de experiência que tem como objetivo apresentar uma intervenção em grupo de 3 sessões semanais de TFC realizada em ambiente virtual, com objetivo de oferecer suporte à população na pandemia por COVID-19, avaliando possíveis mudanças nos níveis de depressão, ansiedade, estresse e autocompaixão. Neste estudo, 106 participantes concluíram a intervenção ofertada dentro do programa “LaPICC contra COVID-19”. Foram encontradas diferenças significativas nas medidas quantitativas de depressão, ansiedade e estresse, além da autocompaixão. Os dados qualitativos também indicaram mudanças em termos de compaixão e autocompaixão. Esses achados sugerem que a compaixão pode contribuir para a saúde mental e bem-estar psicológico, bem como para o enfrentamento de crises nos participantes deste grupo.
{"title":"Uma intervenção de Terapia Focada na Compaixão em Grupos Online no contexto da pandemia por COVID-19","authors":"N. Almeida, Isabela Pizzarro Rebessi, K. Szupszynski, C. B. Neufeld","doi":"10.15448/1980-8623.2021.3.41526","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.3.41526","url":null,"abstract":"A Terapia Focada na Compaixão (TFC) é uma abordagem de tratamento transdiagnóstico que visa desenvolver capacidades de calma e afiliação como uma maneira de regular o sistema de ameaças, o que pode ser muito útil em situação de crise, como o caso da pandemia pelo COVID-19. Trata-se de um relato de experiência que tem como objetivo apresentar uma intervenção em grupo de 3 sessões semanais de TFC realizada em ambiente virtual, com objetivo de oferecer suporte à população na pandemia por COVID-19, avaliando possíveis mudanças nos níveis de depressão, ansiedade, estresse e autocompaixão. Neste estudo, 106 participantes concluíram a intervenção ofertada dentro do programa “LaPICC contra COVID-19”. Foram encontradas diferenças significativas nas medidas quantitativas de depressão, ansiedade e estresse, além da autocompaixão. Os dados qualitativos também indicaram mudanças em termos de compaixão e autocompaixão. Esses achados sugerem que a compaixão pode contribuir para a saúde mental e bem-estar psicológico, bem como para o enfrentamento de crises nos participantes deste grupo.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41337792","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-05DOI: 10.15448/1980-8623.2021.2.36084
A. Stephanou, Ana Cristina Garcia Dias
Sexually transmitted infections are increasing in Brazilian adolescents and youth. The aim of this study was to investigate the association of self-esteem, self-efficacy, and other psychosocial variables with condom use behavior and sexual debut in a sample of adolescents from Santa Maria-RS. Data was collected with 452 adolescents (57% girls), mean age of 15.9 years (SD = 1.4), using the Brazilian Youth Questionnaire – Phase II. Condom use behavior was not associated with self-esteem or self-efficacy in the logistic regression model, contrary to the main hypothesis. General self-efficacy was positively associated with sexual debut, while religiosity was negatively associated with this outcome. Family support was associated with older age at sexual debut. The findings support the importance of analyzing different sexual behaviors separately, as they may have distinct predictors. Studies should use specific measures of self-efficacy when studying sexual behavior and measure how participants value different sexual behaviors.
{"title":"Psychological factors associated with adolescent sexual behavior","authors":"A. Stephanou, Ana Cristina Garcia Dias","doi":"10.15448/1980-8623.2021.2.36084","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.2.36084","url":null,"abstract":"Sexually transmitted infections are increasing in Brazilian adolescents and youth. The aim of this study was to investigate the association of self-esteem, self-efficacy, and other psychosocial variables with condom use behavior and sexual debut in a sample of adolescents from Santa Maria-RS. Data was collected with 452 adolescents (57% girls), mean age of 15.9 years (SD = 1.4), using the Brazilian Youth Questionnaire – Phase II. Condom use behavior was not associated with self-esteem or self-efficacy in the logistic regression model, contrary to the main hypothesis. General self-efficacy was positively associated with sexual debut, while religiosity was negatively associated with this outcome. Family support was associated with older age at sexual debut. The findings support the importance of analyzing different sexual behaviors separately, as they may have distinct predictors. Studies should use specific measures of self-efficacy when studying sexual behavior and measure how participants value different sexual behaviors.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43028919","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-15DOI: 10.15448/1980-8623.2021.2.36079
Francicléia Lopes Silva, Heloísa Bárbara Cunha Moizéis, Gleidson Diego Lopes Loureto, Alessandro Teixeira Rezende, V. V. Gouveia
Foram realizados dois estudos com estudantes universitários a fim de reunir evidências psicométricas da adaptação da Escala de Percepção de Causas do Estupro (EPCE) ao contexto brasileiro. O Estudo 1 contou com 220 pessoas com idade média de 23,5 anos (DP = 7,56; variaram de 18 a 63 anos) (64,5% do sexo feminino), enquanto no Estudo 2 participaram 203 indivíduos com idade média de 21,4 anos (DP = 5,17; variaram de 18 a 51 anos) (54,2% do sexo feminino), todos responderam perguntas demográficas, a EPCE e uma medida de atitudes negativas frente a vítimas de estupro. As análises corroboraram a estrutura fatorial de 5 componentes, com índices de consistência interna variando entre 0,92 e 0,70. Ademais, observou-se uma correlação positiva da EPCE com atitudes negativas frente a vítimas (validade convergente). Concluindo, esta escala apresentou evidências de validades fatorial e convergente, além de consistência interna, apoiando seu uso em estudos futuros.
{"title":"Escala de Percepção de Causas do Estupro (EPCE)","authors":"Francicléia Lopes Silva, Heloísa Bárbara Cunha Moizéis, Gleidson Diego Lopes Loureto, Alessandro Teixeira Rezende, V. V. Gouveia","doi":"10.15448/1980-8623.2021.2.36079","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.2.36079","url":null,"abstract":"Foram realizados dois estudos com estudantes universitários a fim de reunir evidências psicométricas da adaptação da Escala de Percepção de Causas do Estupro (EPCE) ao contexto brasileiro. O Estudo 1 contou com 220 pessoas com idade média de 23,5 anos (DP = 7,56; variaram de 18 a 63 anos) (64,5% do sexo feminino), enquanto no Estudo 2 participaram 203 indivíduos com idade média de 21,4 anos (DP = 5,17; variaram de 18 a 51 anos) (54,2% do sexo feminino), todos responderam perguntas demográficas, a EPCE e uma medida de atitudes negativas frente a vítimas de estupro. As análises corroboraram a estrutura fatorial de 5 componentes, com índices de consistência interna variando entre 0,92 e 0,70. Ademais, observou-se uma correlação positiva da EPCE com atitudes negativas frente a vítimas (validade convergente). Concluindo, esta escala apresentou evidências de validades fatorial e convergente, além de consistência interna, apoiando seu uso em estudos futuros.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48792674","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-15DOI: 10.15448/1980-8623.2021.2.35766
Francine Náthalie Ferraresi Rodrigues Queluz, Acácia Aparecida Angeli Dos Santos, Vanessa Santiago Ximenes, H. Batista, Luziane de Fatima Kirchner
Cuidar de um idoso dependente é uma tarefa cada vez mais comum. Com isso, para avaliar habilidades sociais de cuidadores de idosos, foi desenvolvido o Inventário de Habilidades Sociais para Cuidadores de Idosos (IHS-CI). O objetivo deste estudo foi verificar evidências de validade adicionais relativas à estrutura interna dos itens e as baseadas na relação com outras variáveis. Participaram 252 cuidadores de idosos familiares, com idade média de 50 anos (DP = 14.4) e maioria do sexo feminino (86.9%), que responderam ao IHS-CI e a um questionário sociodemográfico. Desses, 74 responderam também ao Inventário de Empatia. A estrutura fatorial do IHS-CI mostrou-se adequada (RMSEA = 0.07, CFI = 0.92 e x2/gl = 2.35) e se correlacionou positivamente com os escores de empatia. O IHS-CI é um instrumento relevante e sua interpretação pode servir para avaliar intervenções em cuidadores, assim como orientar quais classes de habilidades sociais precisam ser aprimoradas.
{"title":"Novos estudos psicométricos para o Inventário de Habilidades Sociais para Cuidadores de Idosos (IHS-CI)","authors":"Francine Náthalie Ferraresi Rodrigues Queluz, Acácia Aparecida Angeli Dos Santos, Vanessa Santiago Ximenes, H. Batista, Luziane de Fatima Kirchner","doi":"10.15448/1980-8623.2021.2.35766","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2021.2.35766","url":null,"abstract":"Cuidar de um idoso dependente é uma tarefa cada vez mais comum. Com isso, para avaliar habilidades sociais de cuidadores de idosos, foi desenvolvido o Inventário de Habilidades Sociais para Cuidadores de Idosos (IHS-CI). O objetivo deste estudo foi verificar evidências de validade adicionais relativas à estrutura interna dos itens e as baseadas na relação com outras variáveis. Participaram 252 cuidadores de idosos familiares, com idade média de 50 anos (DP = 14.4) e maioria do sexo feminino (86.9%), que responderam ao IHS-CI e a um questionário sociodemográfico. Desses, 74 responderam também ao Inventário de Empatia. A estrutura fatorial do IHS-CI mostrou-se adequada (RMSEA = 0.07, CFI = 0.92 e x2/gl = 2.35) e se correlacionou positivamente com os escores de empatia. O IHS-CI é um instrumento relevante e sua interpretação pode servir para avaliar intervenções em cuidadores, assim como orientar quais classes de habilidades sociais precisam ser aprimoradas.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44133895","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-15DOI: 10.15448/1980-8623.2021.2.35786
Janaina Gaia Ribeiro Dias, Renata Maria Toscano Barreto Lyra Nogueira, Germano Gabriel Lima Esteves
A anemia falciforme (AF) é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um problema global de saúde pública, sendo a mais comum dentre as doenças hereditárias no Brasil. O objetivo principal desta pesquisa é investigar o desempenho das funções executivas em crianças com anemia falciforme residentes na região Nordeste do país. Participaram 134 crianças, na faixa etária de 6-11 anos, sendo 60 do grupo clínico e 74 do grupo não clínico. Os instrumentos utilizados foram FDT – Teste dos Cinco Dígitos; Teste de Trilhas; Torre de Londres e subteste Dígitos. Os dados foram analisados pelo U de Mann-Whitney indicando diferenças estatísticas (p<0,05) entre os grupos em todos os instrumentos utilizados, exceto no Torre de Londres. Propõe-se que estudos futuros com crianças portadoras de AF detenham-se na intervenção cognitiva de funções afetadas abrangendo pré-escolares e estudantes do ensino fundamental.
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