Pub Date : 2022-10-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38473
L. C. Oliveira-Silva, Maria Clara Cardoso de Lima
When we consider women’s insertion in areas of Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM), social patterns marked by gender inequality might produce psychological suffering. Therefore, this study aimed to analyze the relationship between perceived barriers and support in career and the prevalence of symptoms of depression and anxiety, comparing women in STEM and non-STEM careers. Participated in the study 141 Brazilian women, which completed an online survey comprising the General Health Questionnaire, Career Support Questionnaire and Career Barriers Inventory. Results indicated that the higher the perceived barriers in career, the higher the anxiety and depression rates, with an opposing relationship when support perception was considered. All regression coefficients were higher for the women in the STEM group. We conclude that it is necessary to develop strategies and policies that favor women’s mental health and psychological well-being, as well as to offer an environment that provides social support and equal career opportunities for women in STEM.
{"title":"Mental health of women in stem","authors":"L. C. Oliveira-Silva, Maria Clara Cardoso de Lima","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.38473","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38473","url":null,"abstract":"When we consider women’s insertion in areas of Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM), social patterns marked by gender inequality might produce psychological suffering. Therefore, this study aimed to analyze the relationship between perceived barriers and support in career and the prevalence of symptoms of depression and anxiety, comparing women in STEM and non-STEM careers. Participated in the study 141 Brazilian women, which completed an online survey comprising the General Health Questionnaire, Career Support Questionnaire and Career Barriers Inventory. Results indicated that the higher the perceived barriers in career, the higher the anxiety and depression rates, with an opposing relationship when support perception was considered. All regression coefficients were higher for the women in the STEM group. We conclude that it is necessary to develop strategies and policies that favor women’s mental health and psychological well-being, as well as to offer an environment that provides social support and equal career opportunities for women in STEM.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43164915","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38506
Mário Augusto Tombolato, Bárbara Camila de Campos, Taís Chiodelli, O. Rodrigues
Depressão pós-parto (DPP) é um transtorno que afeta a saúde da mulher e a qualidade da relação mãe-bebê. Este estudo comparou a DPP de mães de bebês sem e com fissuras labiais, palatinas e labiopalatinas, e identificou as variáveis preditoras da DPP considerando a amostra como um todo. Participaram 120 mães, sendo 60 de bebês com fissuras e 60 de bebês sem condição de risco. Para a coleta foram utilizados: protocolo de entrevista e Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EDPE). Resultados apontaram maior incidência de DPP em mães de bebês sem fissura (30%) do que em mães de bebês com fissura (20%). Porém, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. As variáveis que explicaram a ocorrência de DPP foram: menor escolaridade materna, menor número de filhos, ausência de fissura no bebê, maior idade do bebê, e menor condição socioeconômica.
{"title":"Depressão pós-parto em mães de bebês sem e com fissuras labiais, palatinas e labiopalatinas","authors":"Mário Augusto Tombolato, Bárbara Camila de Campos, Taís Chiodelli, O. Rodrigues","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.38506","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38506","url":null,"abstract":"Depressão pós-parto (DPP) é um transtorno que afeta a saúde da mulher e a qualidade da relação mãe-bebê. Este estudo comparou a DPP de mães de bebês sem e com fissuras labiais, palatinas e labiopalatinas, e identificou as variáveis preditoras da DPP considerando a amostra como um todo. Participaram 120 mães, sendo 60 de bebês com fissuras e 60 de bebês sem condição de risco. Para a coleta foram utilizados: protocolo de entrevista e Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EDPE). Resultados apontaram maior incidência de DPP em mães de bebês sem fissura (30%) do que em mães de bebês com fissura (20%). Porém, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. As variáveis que explicaram a ocorrência de DPP foram: menor escolaridade materna, menor número de filhos, ausência de fissura no bebê, maior idade do bebê, e menor condição socioeconômica.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47075909","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38921
Lisiane dos Santos Welter, Sílvio José Lemos Vasconcellos, T. Barbosa, Vanessa Cirolini Lucchese, Hellin Thaís Steffler
Este estudo tem como objetivo analisar as ocorrências de assassinatos em massa no Brasil e as características desses crimes na literatura internacional. Foi realizada uma pesquisa on-line com base na análise temática sobre os assassinatos em massa ocorridos no Brasil, que datam de 1999 a 2019, com um total de seis casos. Todos eles foram perpetrados por homens, com idades entre 14 e 50 anos, com características narcísicas, isolamento e alienação social segundo informações obtidas no noticiário. Os textos consultados também sugerem que os transtornos mentais podem predispor ao crime, assim como o bullying. Verificou-se também que nenhuma das notícias mencionava programas de prevenção, apenas enfatizando o crime e a comoção provocada. Sugere-se novas pesquisas sobre o assunto, notoriamente escassas no Brasil, para compreender esse fenômeno à luz da cultura do país e poder atuar preventivamente para evitar desfechos semelhantes no território brasileiro.
{"title":"Assassinatos em massa","authors":"Lisiane dos Santos Welter, Sílvio José Lemos Vasconcellos, T. Barbosa, Vanessa Cirolini Lucchese, Hellin Thaís Steffler","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.38921","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38921","url":null,"abstract":"Este estudo tem como objetivo analisar as ocorrências de assassinatos em massa no Brasil e as características desses crimes na literatura internacional. Foi realizada uma pesquisa on-line com base na análise temática sobre os assassinatos em massa ocorridos no Brasil, que datam de 1999 a 2019, com um total de seis casos. Todos eles foram perpetrados por homens, com idades entre 14 e 50 anos, com características narcísicas, isolamento e alienação social segundo informações obtidas no noticiário. Os textos consultados também sugerem que os transtornos mentais podem predispor ao crime, assim como o bullying. Verificou-se também que nenhuma das notícias mencionava programas de prevenção, apenas enfatizando o crime e a comoção provocada. Sugere-se novas pesquisas sobre o assunto, notoriamente escassas no Brasil, para compreender esse fenômeno à luz da cultura do país e poder atuar preventivamente para evitar desfechos semelhantes no território brasileiro.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48786230","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.39098
Anaísa Leal Barbosa Abrahão, L. C. D. S. Elias
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) constitui risco no desenvolvimento infantil, impactando nas relações interpessoais e desempenho acadêmico. O presente estudo objetivou caracterizar recursos e dificuldades, relatados por professoras e crianças com TDAH, no contexto escolar. Participaram 43 estudantes (M=9,6 anos) e 36 professoras (M=43 anos) do ensino público de uma cidade do interior paulista. Os instrumentos utilizados foram entrevistas (crianças) e questionários (professoras). Foi realizada análise temática com auxílio do software Iramuteq. Os resultados apontaram dificuldades: nas crianças quanto ao autoconceito negativo, aos prejuízos acadêmicos e à exclusão por pares e, nas professoras, quanto à falta de conhecimento sobre o TDAH e à ausência de estratégias pedagógicas diferenciadas. Em relação aos recursos, o auxílio familiar em questões acadêmicas foi destacado pelas crianças e professoras. Os achados contribuem para a discussão de políticas educacionais, como formação continuada de professores e intervenções multidisciplinares.
{"title":"Crianças com TDAH e professoras","authors":"Anaísa Leal Barbosa Abrahão, L. C. D. S. Elias","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.39098","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.39098","url":null,"abstract":"O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) constitui risco no desenvolvimento infantil, impactando nas relações interpessoais e desempenho acadêmico. O presente estudo objetivou caracterizar recursos e dificuldades, relatados por professoras e crianças com TDAH, no contexto escolar. Participaram 43 estudantes (M=9,6 anos) e 36 professoras (M=43 anos) do ensino público de uma cidade do interior paulista. Os instrumentos utilizados foram entrevistas (crianças) e questionários (professoras). Foi realizada análise temática com auxílio do software Iramuteq. Os resultados apontaram dificuldades: nas crianças quanto ao autoconceito negativo, aos prejuízos acadêmicos e à exclusão por pares e, nas professoras, quanto à falta de conhecimento sobre o TDAH e à ausência de estratégias pedagógicas diferenciadas. Em relação aos recursos, o auxílio familiar em questões acadêmicas foi destacado pelas crianças e professoras. Os achados contribuem para a discussão de políticas educacionais, como formação continuada de professores e intervenções multidisciplinares.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43527777","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.39056
Ana Carolina de Moraes Silva, Maíra Bonafé Sei, Rebeca Lira de Oliveira Prado Vieira
Vaginismo é uma contração muscular que causa desconforto, dificultando e/ou impossibilitando a penetração vaginal, sendo uma temática com escassa produção nacional. Este trabalho buscou investigar a experiência de viver com vaginismo e os impactos dessa disfunção na vida das mulheres. Optou-se por um estudo qualitativo-exploratório, com nove mulheres que vivenciaram o vaginismo. A coleta foi realizada individualmente por meio de entrevistas semidirigidas, sendo os dados submetidos à análise de conteúdo. Os resultados foram organizados em três categorias referentes às primeiras manifestações dos sintomas, a descoberta e enfrentamento e, por fim, aos impactos psicossociais. Nota-se que viver com vaginismo envolve um longo processo, permeado por frustrações, que impactam profundamente a saúde mental, as relações pessoais e o cotidiano. A busca por tratamento abrange diversas dificuldades pessoais, se configurando como um investimento psíquico, físico e financeiro. Logo, compreende-se a necessidade de suporte e escuta dessas mulheres, a partir de uma compreensão ampliada da sexualidade.
{"title":"Meu corpo refletindo minha história","authors":"Ana Carolina de Moraes Silva, Maíra Bonafé Sei, Rebeca Lira de Oliveira Prado Vieira","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.39056","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.39056","url":null,"abstract":"Vaginismo é uma contração muscular que causa desconforto, dificultando e/ou impossibilitando a penetração vaginal, sendo uma temática com escassa produção nacional. Este trabalho buscou investigar a experiência de viver com vaginismo e os impactos dessa disfunção na vida das mulheres. Optou-se por um estudo qualitativo-exploratório, com nove mulheres que vivenciaram o vaginismo. A coleta foi realizada individualmente por meio de entrevistas semidirigidas, sendo os dados submetidos à análise de conteúdo. Os resultados foram organizados em três categorias referentes às primeiras manifestações dos sintomas, a descoberta e enfrentamento e, por fim, aos impactos psicossociais. Nota-se que viver com vaginismo envolve um longo processo, permeado por frustrações, que impactam profundamente a saúde mental, as relações pessoais e o cotidiano. A busca por tratamento abrange diversas dificuldades pessoais, se configurando como um investimento psíquico, físico e financeiro. Logo, compreende-se a necessidade de suporte e escuta dessas mulheres, a partir de uma compreensão ampliada da sexualidade. ","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42597176","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38943
Camila Alves Fior, R. Sampaio, Cláudia Angélica do Carmo Reis, S. Polydoro
Os objetivos do estudo são analisar as diferenças da autoeficácia na formação superior (AEFS) e da procrastinação acadêmica em função do sexo, idade e momento do curso e estabelecer relações entre os construtos. Participaram da investigação 1.635 estudantes do ensino superior, 66,5% mulheres, 48,6% ingressantes e 67,5% menores de 22 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Autoeficácia na Formação Superior e a Escala de Procrastinação Acadêmica. As mulheres relataram níveis superiores na AEFS e nas dimensões regulação da formação, ações proativas e gestão acadêmica. Os estudantes mais velhos descreveram autoeficácia mais elevada na totalidade da escala e em todas as dimensões e os ingressantes indicaram menor nível de autoeficácia acadêmica. Os homens e os estudantes mais jovens relataram resultados mais elevados na procrastinação. As correlações entre a autoeficácia e a procrastinação são negativas e, na maioria, moderadas. Os achados reforçam a relação conceitual entre os construtos e potenciais implicações para o sucesso acadêmico são discutidas.
{"title":"Autoeficácia e procrastinação acadêmica em estudantes do ensino superior","authors":"Camila Alves Fior, R. Sampaio, Cláudia Angélica do Carmo Reis, S. Polydoro","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.38943","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38943","url":null,"abstract":"Os objetivos do estudo são analisar as diferenças da autoeficácia na formação superior (AEFS) e da procrastinação acadêmica em função do sexo, idade e momento do curso e estabelecer relações entre os construtos. Participaram da investigação 1.635 estudantes do ensino superior, 66,5% mulheres, 48,6% ingressantes e 67,5% menores de 22 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Autoeficácia na Formação Superior e a Escala de Procrastinação Acadêmica. As mulheres relataram níveis superiores na AEFS e nas dimensões regulação da formação, ações proativas e gestão acadêmica. Os estudantes mais velhos descreveram autoeficácia mais elevada na totalidade da escala e em todas as dimensões e os ingressantes indicaram menor nível de autoeficácia acadêmica. Os homens e os estudantes mais jovens relataram resultados mais elevados na procrastinação. As correlações entre a autoeficácia e a procrastinação são negativas e, na maioria, moderadas. Os achados reforçam a relação conceitual entre os construtos e potenciais implicações para o sucesso acadêmico são discutidas.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48770258","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.41359
C. J. Baptista, Heliete Feitosa de Matos, Luiza Karen Lopes Vieira, Luiz Gustavo Zanchett de Mendonça, Wilson Rayzel Barroso, A. M. Martins
A pandemia de COVID-19 e as medidas de distanciamento social trouxeram implicações psicossociais para toda a comunidade universitária. Diante disso, o objetivo deste estudo é identificar fatores associados a sinais de ansiedade, depressão e estresse em uma comunidade universitária em regime de distanciamento social, durante a emergência sanitária. Por meio de estudo observacional de corte transversal com caráter quantitativo exploratório, realizado entre abril e maio de 2020, com uso da Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), foi obtida amostra on-line de 1.796 indivíduos. Os resultados de regressão quasi-Poisson demonstram que histórico de distúrbio mental, piora do estado emocional e dificuldades financeiras estão associados a altos escores dos três desfechos. Ainda, praticar atividade que proporciona bem-estar e possuir computador em casa estão associados negativamente a escores altos de depressão. Assim, mudanças do ensino presencial para o remoto podem ter implicações negativas na saúde mental de comunidades universitárias.
{"title":"COVID-19 e saúde mental","authors":"C. J. Baptista, Heliete Feitosa de Matos, Luiza Karen Lopes Vieira, Luiz Gustavo Zanchett de Mendonça, Wilson Rayzel Barroso, A. M. Martins","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.41359","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.41359","url":null,"abstract":"A pandemia de COVID-19 e as medidas de distanciamento social trouxeram implicações psicossociais para toda a comunidade universitária. Diante disso, o objetivo deste estudo é identificar fatores associados a sinais de ansiedade, depressão e estresse em uma comunidade universitária em regime de distanciamento social, durante a emergência sanitária. Por meio de estudo observacional de corte transversal com caráter quantitativo exploratório, realizado entre abril e maio de 2020, com uso da Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), foi obtida amostra on-line de 1.796 indivíduos. Os resultados de regressão quasi-Poisson demonstram que histórico de distúrbio mental, piora do estado emocional e dificuldades financeiras estão associados a altos escores dos três desfechos. Ainda, praticar atividade que proporciona bem-estar e possuir computador em casa estão associados negativamente a escores altos de depressão. Assim, mudanças do ensino presencial para o remoto podem ter implicações negativas na saúde mental de comunidades universitárias. ","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47418151","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.39088
Laís Cembrani Mosena, Tatiele Jacques Bossi
O objetivo deste estudo foi investigar as repercussões da exposição à violência conjugal na infância na perpetuação transgeracional da violência, com base em uma revisão sistemática da literatura. Foram considerados artigos empíricos disponíveis em bases de dados eletrônicas e publicados entre 2009 e 2021. Os estudos selecionados foram analisados qualitativamente, a partir das categorias temáticas: caracterização das amostras; características metodológicas; tipos de violência conjugal que embasam os estudos; e, repercussões da exposição à violência conjugal na infância na perpetuação transgeracional da violência. Compreendeu-se que os modelos aprendidos nas relações vivenciadas na família de origem e a exposição à violência conjugal durante a infância aparecem como fatores relevantes para a manutenção de uma relação conjugal violenta, reforçando a probabilidade de perpetuação transgeracional da violência. Os resultados encontrados demonstram a necessidade de um olhar cuidadoso de profissionais da área da saúde na tentativa de se pensar intervenções para romper o ciclo transgeracional.
{"title":"Exposição à violência conjugal na infância e perpetuação transgeracional da violência","authors":"Laís Cembrani Mosena, Tatiele Jacques Bossi","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.39088","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.39088","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi investigar as repercussões da exposição à violência conjugal na infância na perpetuação transgeracional da violência, com base em uma revisão sistemática da literatura. Foram considerados artigos empíricos disponíveis em bases de dados eletrônicas e publicados entre 2009 e 2021. Os estudos selecionados foram analisados qualitativamente, a partir das categorias temáticas: caracterização das amostras; características metodológicas; tipos de violência conjugal que embasam os estudos; e, repercussões da exposição à violência conjugal na infância na perpetuação transgeracional da violência. Compreendeu-se que os modelos aprendidos nas relações vivenciadas na família de origem e a exposição à violência conjugal durante a infância aparecem como fatores relevantes para a manutenção de uma relação conjugal violenta, reforçando a probabilidade de perpetuação transgeracional da violência. Os resultados encontrados demonstram a necessidade de um olhar cuidadoso de profissionais da área da saúde na tentativa de se pensar intervenções para romper o ciclo transgeracional.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42555481","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-05DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.37260
Josiane Regina Krupiniski, P. Gomide
Devido à alta taxa de jovens envolvidos em acidentes de trânsito, o objetivo deste estudo foi avaliar as relações entre estilos parentais, impulsividade e comportamentos de direção em uma amostra de 292 jovens adultos. Os dados foram coletados por meio do Inventário de Estilos Parentais, do Questionário do Comportamento do motorista e da Escala de Impulsividade de Barrat. Os resultados mostraram uma correlação negativa (p < 0,01) entre estilos maternos positivos com o comportamento de risco no trânsito e uma correlação positiva (p < 0,01) entre impulsividade e comportamento de risco, de forma que o baixo controle inibitório apresentou interação com práticas parentais negativas e associação significativa (p = 0,04) com erros, lapsos e violações no trânsito. Os modelos de regressão linear múltipla apontaram que os estilos parentais e a impulsividade são preditores do comportamento de risco do motorista.
{"title":"Estilos parentais, impulsividade e comportamento de jovens universitários condutores","authors":"Josiane Regina Krupiniski, P. Gomide","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.37260","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.37260","url":null,"abstract":"Devido à alta taxa de jovens envolvidos em acidentes de trânsito, o objetivo deste estudo foi avaliar as relações entre estilos parentais, impulsividade e comportamentos de direção em uma amostra de 292 jovens adultos. Os dados foram coletados por meio do Inventário de Estilos Parentais, do Questionário do Comportamento do motorista e da Escala de Impulsividade de Barrat. Os resultados mostraram uma correlação negativa (p < 0,01) entre estilos maternos positivos com o comportamento de risco no trânsito e uma correlação positiva (p < 0,01) entre impulsividade e comportamento de risco, de forma que o baixo controle inibitório apresentou interação com práticas parentais negativas e associação significativa (p = 0,04) com erros, lapsos e violações no trânsito. Os modelos de regressão linear múltipla apontaram que os estilos parentais e a impulsividade são preditores do comportamento de risco do motorista. ","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44784168","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-09DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.36602
Jéssica Andrade de Albuquerque, Vanessa da Cruz Alexandrino, Fabíola de Sousa Braz Aquino
O presente artigo refere-se a uma revisão sistemática que buscou identificar se a atenção conjunta estabelecida em interações educador-bebê em contexto de creches interfere na cognição social desses bebês. Essa revisão seguiu as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyse (PRISMA) e teve as buscas realizadas nas bases de dados Web of Science, Pubmed, Pepsic, Scielo, Indexpsi, PsycInfo e Lilacs. Também se realizou uma busca na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Os descritores utilizados foram “Child Day Care Centers”, “Preschool”, “School Teachers”, “infant”, “attention”, “joint attention” e “social cognition”. A análise incluiu cinco artigos e permitiu identificar que ao se engajarem em episódios de atenção conjunta com seus educadores, bebês apresentaram desenvolvimento da comunicação e da linguagem oral. Também se constatou a necessidade de ampliar os estudos sobre o tema. Essa revisão está registrada no International Prospective Register of Ongoing Systematic Reviews (PROSPERO) sob o número CRD42019133759.
这篇文章是一篇系统的综述,旨在确定在日托背景下,在教育者-婴儿互动中建立的联合注意是否干扰了这些婴儿的社会认知。该综述遵循了系统综述和元分析(PRISMA)首选报告项目的建议,并在Web of Science、Pubmed、Pepsic、Scielo、Indexpsi、PsycInfo和Lilacs数据库中进行了搜索。还对巴西论文和学位论文数字图书馆(BDTD)进行了搜索。使用的描述词有“儿童日托中心”、“幼儿园”、“学校教师”、“婴儿”、“注意”、“联合注意”和“社会认知”。该分析包括五篇文章,并允许确定,当与他们的教育者进行联合注意时,婴儿表现出交流和口语的发展。还注意到有必要扩大关于这一主题的研究。该综述在国际前瞻性系统综述注册(PROSPERO)中注册,编号为CRD42019133759。
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