Pub Date : 2022-11-25DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38105
G. Souza, Júlia Scoqui Vasques, Luciana Almeida Chaebub Rodrigues, André Vilela Komatsu, Jorge Francisco da Silva, F. P. Maniglia
Objetivou-se identificar o uso de medicamento ansiolítico e/ou antidepressivo e associá-lo às características dos estudantes de medicina de uma universidade. Trata-se de um estudo com 449 estudantes de medicina no interior do estado de São Paulo. O uso de medicamento antidepressivo e/ou ansiolítico era feito por 24,3% dos estudantes, sendo a maior parte do sexo feminino e cursando os dois primeiros anos da faculdade. Não houve associação entre o uso de medicamento e os fatores como: idade, renda, morar com a família, horas de sono, relação com docentes e ter pai e mãe vivos. Observou-se maior chance de fazer terapia entre os estudantes que usavam medicamento (β=1,12, OR=3,07, p<0,001) e uma menor chance de realizar exercício físico (β=-0,051, OR=0,60, p=0,03). Estratégias para o manejo da depressão e da ansiedade devem ser incentivadas e ações para reduzir o estresse durante o curso devem fazer parte de um programa de apoio das universidades.
{"title":"Uso de ansiolíticos e antidepressivos entre estudantes de medicina de uma universidade","authors":"G. Souza, Júlia Scoqui Vasques, Luciana Almeida Chaebub Rodrigues, André Vilela Komatsu, Jorge Francisco da Silva, F. P. Maniglia","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.38105","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38105","url":null,"abstract":"Objetivou-se identificar o uso de medicamento ansiolítico e/ou antidepressivo e associá-lo às características dos estudantes de medicina de uma universidade. Trata-se de um estudo com 449 estudantes de medicina no interior do estado de São Paulo. O uso de medicamento antidepressivo e/ou ansiolítico era feito por 24,3% dos estudantes, sendo a maior parte do sexo feminino e cursando os dois primeiros anos da faculdade. Não houve associação entre o uso de medicamento e os fatores como: idade, renda, morar com a família, horas de sono, relação com docentes e ter pai e mãe vivos. Observou-se maior chance de fazer terapia entre os estudantes que usavam medicamento (β=1,12, OR=3,07, p<0,001) e uma menor chance de realizar exercício físico (β=-0,051, OR=0,60, p=0,03). Estratégias para o manejo da depressão e da ansiedade devem ser incentivadas e ações para reduzir o estresse durante o curso devem fazer parte de um programa de apoio das universidades. ","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47984361","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-25DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.37402
C. B. Neufeld, Marília Consolini Teodoro, P. G. Brust-Renck, Raquel de Melo Boff, R. P. Pessa
A obesidade tem causas multifatoriais e a Terapia Cognitivo-Comportamental apresenta resultados positivos sobre os aspetos cognitivos, emocionais e comportamentais relativos à perda de peso. Este estudo apresenta uma avaliação preliminar do Programa Cognitivo Comportamental de Educação Alimentar em Grupo (PROMETA). Foi realizado um estudo quantitativo, pré-experimental com avaliação pré e pós-teste. Sessenta e sete participantes adultos com sobrepeso ou obesidade realizaram as 12 sessões da intervenção em grupos. Foram utilizados os inventários Beck de depressão, de ansiedade, e de desesperança, a escala de compulsão alimentar periódica, e a escala de figuras de silhuetas. Os resultados indicaram que o PROMETA contribuiu para redução de sintomas de depressão, ansiedade, desesperança, e compulsão alimentar. Portanto, o programa apresenta resultados satisfatórios para esta amostra.
{"title":"intervenção cognitivo-comportamental em grupo com indivíduos com obesidade","authors":"C. B. Neufeld, Marília Consolini Teodoro, P. G. Brust-Renck, Raquel de Melo Boff, R. P. Pessa","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.37402","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.37402","url":null,"abstract":"A obesidade tem causas multifatoriais e a Terapia Cognitivo-Comportamental apresenta resultados positivos sobre os aspetos cognitivos, emocionais e comportamentais relativos à perda de peso. Este estudo apresenta uma avaliação preliminar do Programa Cognitivo Comportamental de Educação Alimentar em Grupo (PROMETA). Foi realizado um estudo quantitativo, pré-experimental com avaliação pré e pós-teste. Sessenta e sete participantes adultos com sobrepeso ou obesidade realizaram as 12 sessões da intervenção em grupos. Foram utilizados os inventários Beck de depressão, de ansiedade, e de desesperança, a escala de compulsão alimentar periódica, e a escala de figuras de silhuetas. Os resultados indicaram que o PROMETA contribuiu para redução de sintomas de depressão, ansiedade, desesperança, e compulsão alimentar. Portanto, o programa apresenta resultados satisfatórios para esta amostra.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43576942","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-25DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.37470
V. Carvalho
O estresse laboral se desencadeia com a emergência de estímulos aversivos no ambiente de trabalho, que foram abordados nesse estudo, cujo objetivo foi caracterizar os estressores ocupacionais no exercício da atividade docente a partir dos relatos de professores atuantes em duas instituições públicas de educação básica, situadas na região sul de Minas Gerais. A análise de conteúdo revelou como estressores mais enfatizados pelos docentes os fatores intrínsecos ao trabalho (infraestrutura deficitária das escolas, sobrecarga quantitativa e qualitativa de tarefas), os relacionamentos no trabalho (baixo suporte de pais/responsáveis, dificuldades na relação com os alunos) e o papel na organização (sobrecarga de papéis, conflito entre transmissores de papel, grau de responsabilidade). Os resultados, além de contribuírem para desvelar peculiaridades da realidade enfocada e refletir sobre o conteúdo da tipologia de estressores adotada, com possíveis subsídios à construção e refinamento de medidas, facilitaram visualizar tendências gerais na organização do trabalho, como a precarização.
{"title":"Estressores ocupacionais e docência na educação básica","authors":"V. Carvalho","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.37470","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.37470","url":null,"abstract":"O estresse laboral se desencadeia com a emergência de estímulos aversivos no ambiente de trabalho, que foram abordados nesse estudo, cujo objetivo foi caracterizar os estressores ocupacionais no exercício da atividade docente a partir dos relatos de professores atuantes em duas instituições públicas de educação básica, situadas na região sul de Minas Gerais. A análise de conteúdo revelou como estressores mais enfatizados pelos docentes os fatores intrínsecos ao trabalho (infraestrutura deficitária das escolas, sobrecarga quantitativa e qualitativa de tarefas), os relacionamentos no trabalho (baixo suporte de pais/responsáveis, dificuldades na relação com os alunos) e o papel na organização (sobrecarga de papéis, conflito entre transmissores de papel, grau de responsabilidade). Os resultados, além de contribuírem para desvelar peculiaridades da realidade enfocada e refletir sobre o conteúdo da tipologia de estressores adotada, com possíveis subsídios à construção e refinamento de medidas, facilitaram visualizar tendências gerais na organização do trabalho, como a precarização. ","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48889467","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-25DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.37745
M. D. M. Ramos, E. Cerqueira-Santos
O presente estudo objetivou desenvolver, a partir da Escala de Atitudes Negativas sobre Afeminação (ANA), uma escala para mensurar atitudes negativas sobre afeminação destinada a homens heterossexuais e produzir evidências de validade. A escala foi batizada de Escala de Atitudes Negativas sobre Afeminação para Heterossexuais (ANAH). Foram realizados criteriosos processos de adaptação para o público-alvo e realizado um levantamento com 414 homens heterossexuais, maiores de 18 anos com média de idade 26,06 anos (DP = 7,36). A partir de uma Análise Fatorial Exploratória e uma Confirmatória, constatou-se que os itens possuíam cargas fatoriais adequadas, que o fator retido apresentava consistência interna (α= 0,939) e que os índices de ajuste produzidos eram satisfatórios. Os resultados sugerem que a ANAH é adequada para utilização no Brasil.
{"title":"Escala de Atitudes Negativas sobre Afeminação para Heterossexuais (ANAH)","authors":"M. D. M. Ramos, E. Cerqueira-Santos","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.37745","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.37745","url":null,"abstract":"O presente estudo objetivou desenvolver, a partir da Escala de Atitudes Negativas sobre Afeminação (ANA), uma escala para mensurar atitudes negativas sobre afeminação destinada a homens heterossexuais e produzir evidências de validade. A escala foi batizada de Escala de Atitudes Negativas sobre Afeminação para Heterossexuais (ANAH). Foram realizados criteriosos processos de adaptação para o público-alvo e realizado um levantamento com 414 homens heterossexuais, maiores de 18 anos com média de idade 26,06 anos (DP = 7,36). A partir de uma Análise Fatorial Exploratória e uma Confirmatória, constatou-se que os itens possuíam cargas fatoriais adequadas, que o fator retido apresentava consistência interna (α= 0,939) e que os índices de ajuste produzidos eram satisfatórios. Os resultados sugerem que a ANAH é adequada para utilização no Brasil.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41917783","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-07DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.37365
Sandiléia Pfeiffer, J. Pureza
Apesar das repetidas relações entre autocompaixão e saúde mental e a relevância dos esquemas iniciais desadaptativos (EID’s) para compreensão do funcionamento da personalidade, ainda é internacionalmente escasso o número de estudos que relacionam tais construtos. O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre os componentes da autocompaixão e os EID’s. A amostra foi composta por 328 estudantes universitários, com idade média de 25,39 (DP=6,99). Como instrumentos, foram utilizados a Escala de Autocompaixão de Neff (SCS) e o Questionário de Esquemas de Young (YSQ-S3). Os resultados mostraram correlações negativas e significativas entre os EID’s e os componentes da autocompaixão, sugerindo que quanto maior a intensidade do esquema, menores os níveis de autocompaixão. Compreender a forma como as características individuais se relacionam com os componentes da autocompaixão pode nortear o desenvolvimento de intervenções mais apuradas para a promoção dos benefícios da autocompaixão.
{"title":"Associações entre autocompaixão e esquemas iniciais desadaptativos","authors":"Sandiléia Pfeiffer, J. Pureza","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.37365","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.37365","url":null,"abstract":"Apesar das repetidas relações entre autocompaixão e saúde mental e a relevância dos esquemas iniciais desadaptativos (EID’s) para compreensão do funcionamento da personalidade, ainda é internacionalmente escasso o número de estudos que relacionam tais construtos. O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre os componentes da autocompaixão e os EID’s. A amostra foi composta por 328 estudantes universitários, com idade média de 25,39 (DP=6,99). Como instrumentos, foram utilizados a Escala de Autocompaixão de Neff (SCS) e o Questionário de Esquemas de Young (YSQ-S3). Os resultados mostraram correlações negativas e significativas entre os EID’s e os componentes da autocompaixão, sugerindo que quanto maior a intensidade do esquema, menores os níveis de autocompaixão. Compreender a forma como as características individuais se relacionam com os componentes da autocompaixão pode nortear o desenvolvimento de intervenções mais apuradas para a promoção dos benefícios da autocompaixão.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44933673","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-07DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38930
Marck de Souza Torres, Clarissa Pinto Pizarro de Freitas, L. Habigzang
O objetivo deste trabalho foi caracterizar as atitudes dos profissionais que atuam na rede de proteção em relação à avaliação de casos de abuso sexual (AS) e investigar relações com os níveis de autoeficácia ocupacional, tomada de decisão, características sociodemográficas e laborais. Participaram do estudo 165 trabalhadores, 86% do sexo feminino, com idade média de 37,6 anos (DP = 10,1 anos). A análise de rede apontou que a atitude denominada especificidade regula as atitudes de sensibilidade e ceticismo. A autoeficácia ocupacional não se relacionou com nenhuma variável e a tomada decisão apresentou correlação negativa com a atitude sensibilidade. A idade apresentou correlação negativa com a atitude sensibilidade. Profissionais que atuaram na área jurídica apresentaram maiores níveis de medo de não identificar o abuso em comparação aos profissionais da Saúde. Os resultados indicam a necessidade de investimento em treinamentos efetivos para adoção de práticas baseadas em evidências em para atuação nos diferentes setores da rede de proteção e atendimento, bem como importância de supervisão de casos para adequada identificação, notificação e encaminhamentos.
{"title":"Atitudes e tomada de decisão de profissionais na avaliação de situações de abuso sexual","authors":"Marck de Souza Torres, Clarissa Pinto Pizarro de Freitas, L. Habigzang","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.38930","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38930","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho foi caracterizar as atitudes dos profissionais que atuam na rede de proteção em relação à avaliação de casos de abuso sexual (AS) e investigar relações com os níveis de autoeficácia ocupacional, tomada de decisão, características sociodemográficas e laborais. Participaram do estudo 165 trabalhadores, 86% do sexo feminino, com idade média de 37,6 anos (DP = 10,1 anos). A análise de rede apontou que a atitude denominada especificidade regula as atitudes de sensibilidade e ceticismo. A autoeficácia ocupacional não se relacionou com nenhuma variável e a tomada decisão apresentou correlação negativa com a atitude sensibilidade. A idade apresentou correlação negativa com a atitude sensibilidade. Profissionais que atuaram na área jurídica apresentaram maiores níveis de medo de não identificar o abuso em comparação aos profissionais da Saúde. Os resultados indicam a necessidade de investimento em treinamentos efetivos para adoção de práticas baseadas em evidências em para atuação nos diferentes setores da rede de proteção e atendimento, bem como importância de supervisão de casos para adequada identificação, notificação e encaminhamentos.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44378896","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-07DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38848
Dayse da Silva Albuquerque, Natália de David Klavdianos, Fernanda de Moraes Goulart, I. Günther, A. Portella, R. Woolrych
The multidimensionality of the aging process involves changes in different capacities. The age-friendly cities strategy addressed the need for adaptations in urban spaces that meets the demands of older people’s wellbeing. Thus, the aim of this study was to explore how Participative Mapping and World Café techniques could assist in identifying challenges to the delivery of services and resources to create communities that promote active aging, from the perspectives of older people and stakeholders. The techniques generated co-constructed discussion and shared understandings about the barriers residents face in negotiating and accessing services. Demands associated with the precariousness of local infrastructure, the absence of leisure activities, and a generalized feeling of insecurity in their neighborhoods were recurring themes. The demands led to the conclusion that for healthy aging, the interrelation of objective and subjective factors that take into
{"title":"Researching with older people","authors":"Dayse da Silva Albuquerque, Natália de David Klavdianos, Fernanda de Moraes Goulart, I. Günther, A. Portella, R. Woolrych","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.38848","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38848","url":null,"abstract":"The multidimensionality of the aging process involves changes in different capacities. The age-friendly cities strategy addressed the need for adaptations in urban spaces that meets the demands of older people’s wellbeing. Thus, the aim of this study was to explore how Participative Mapping and World Café techniques could assist in identifying challenges to the delivery of services and resources to create communities that promote active aging, from the perspectives of older people and stakeholders. The techniques generated co-constructed discussion and shared understandings about the barriers residents face in negotiating and accessing services. Demands associated with the precariousness of local infrastructure, the absence of leisure activities, and a generalized feeling of insecurity in their neighborhoods were recurring themes. The demands led to the conclusion that for healthy aging, the interrelation of objective and subjective factors that take into ","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43872777","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-07DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38658
Camila de Alencar Pereira, Silvana Carneiro Maciel
O presente estudo objetivou compreender as representações sociais de juízes(as) acerca do abuso sexual cometido contra crianças e adolescentes. Participaram 12 juízes(as) de primeira e segunda instâncias. Realizou-se análise de conteúdo de Bardin nos dados obtidos por meio das entrevistas. Os resultados ilustram que o abuso sexual é considerado um ato carregado de violência, com consequências devastadoras para as vítimas e seus familiares, sendo a prevalência no contexto intrafamiliar. Verificou-se que aspectos físicos e posturais da vítima adolescente, tais quais desenvolvimento corporal (mama) e roupas curtas, e a percepção destas como sedutoras, exercem algum tipo de influência nas decisões judiciais. Desse modo, fica evidente a necessidade de maior qualificação multidisciplinar dos profissionais que atuam nestes casos, para que não tomem decisões baseadas nesses aspectos, a fim de que as consequências para as vítimas do abuso sexual possam ser minimizadas por meio de um acompanhamento adequado.
{"title":"Representações sociais de juízes sobre o abuso sexual contra crianças e adolescentes","authors":"Camila de Alencar Pereira, Silvana Carneiro Maciel","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.38658","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38658","url":null,"abstract":"O presente estudo objetivou compreender as representações sociais de juízes(as) acerca do abuso sexual cometido contra crianças e adolescentes. Participaram 12 juízes(as) de primeira e segunda instâncias. Realizou-se análise de conteúdo de Bardin nos dados obtidos por meio das entrevistas. Os resultados ilustram que o abuso sexual é considerado um ato carregado de violência, com consequências devastadoras para as vítimas e seus familiares, sendo a prevalência no contexto intrafamiliar. Verificou-se que aspectos físicos e posturais da vítima adolescente, tais quais desenvolvimento corporal (mama) e roupas curtas, e a percepção destas como sedutoras, exercem algum tipo de influência nas decisões judiciais. Desse modo, fica evidente a necessidade de maior qualificação multidisciplinar dos profissionais que atuam nestes casos, para que não tomem decisões baseadas nesses aspectos, a fim de que as consequências para as vítimas do abuso sexual possam ser minimizadas por meio de um acompanhamento adequado.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41840883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-07DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.39085
Catarina Gordiano Paes Henriques, Luciana Dutra-Thomé, E. M. Rosa
O objetivo deste estudo foi identificar as repercussões na infância, na adolescência e na vida adulta da violência emocional intrafamiliar vivenciada no período infanto-juvenil em artigos publicados entre 2009 e 2019, por meio de uma revisão sistemática de literatura. Para a organização dos dados, utilizou-se o software Zotero; para a sistematização e análises, o software SPSS (versão 2.3). Na infância e na adolescência, as principais repercussões foram sintomas internalizantes (ex.: ansiedade, depressão, problemas psicossomáticos, insegurança), problemas cognitivo-comportamentais e impactos no rendimento escolar. Na idade adulta, as principais repercussões foram sintomas externalizantes (ex.: agressividade, reprodução da violência) e sintomas internalizantes. Conclui-se que a violência emocional vivenciada na infância e na adolescência é transcultural, transgeracional e um fator de risco para o desenvolvimento, podendo ocasionar prejuízos cognitivo-comportamentais e interferir nos relacionamentos interpessoais ao longo do ciclo de vida. Tornar visível este tipo de violência contribui para enfrentamento e minimização dos efeitos negativos da violência.
{"title":"Violência emocional intrafamiliar contra crianças e adolescentes e suas repercussões","authors":"Catarina Gordiano Paes Henriques, Luciana Dutra-Thomé, E. M. Rosa","doi":"10.15448/1980-8623.2022.1.39085","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.39085","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi identificar as repercussões na infância, na adolescência e na vida adulta da violência emocional intrafamiliar vivenciada no período infanto-juvenil em artigos publicados entre 2009 e 2019, por meio de uma revisão sistemática de literatura. Para a organização dos dados, utilizou-se o software Zotero; para a sistematização e análises, o software SPSS (versão 2.3). Na infância e na adolescência, as principais repercussões foram sintomas internalizantes (ex.: ansiedade, depressão, problemas psicossomáticos, insegurança), problemas cognitivo-comportamentais e impactos no rendimento escolar. Na idade adulta, as principais repercussões foram sintomas externalizantes (ex.: agressividade, reprodução da violência) e sintomas internalizantes. Conclui-se que a violência emocional vivenciada na infância e na adolescência é transcultural, transgeracional e um fator de risco para o desenvolvimento, podendo ocasionar prejuízos cognitivo-comportamentais e interferir nos relacionamentos interpessoais ao longo do ciclo de vida. Tornar visível este tipo de violência contribui para enfrentamento e minimização dos efeitos negativos da violência.","PeriodicalId":20885,"journal":{"name":"Psico","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44452377","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-21DOI: 10.15448/1980-8623.2022.1.38863
Gleidson Diego Lopes Loureto, Leogildo Alves Freires, R. Monteiro, A. Rezende, V. V. Gouveia
No Brasil, inexistem investigações dos correlatos psicológicos e sociodemográficos da ganância. Este estudo investigou a relação entre a ganância e os valores humanos. Ainda, testou-se o efeito mediador da ganância na diferença entre sexos no endosso dos valores humanos. Os participantes responderam a Dispositional Greed Scale, o Questionário dos Valores Básicos e perguntas demográficas. Os correlatos valorativos indicaram que pessoas gananciosas, embora materialmente motivadas (valores de existência), possuem necessidades estéticas (valores suprapessoais). Entretanto, a ganância predisse em maior magnitude os valores pessoais. Houve diferenças entre os sexos apenas frente à ganância e aos valores pessoais, sendo que os homens apresentaram maiores pontuações. Por fim, observou-se que a ganância mediou parcialmente a diferença entre sexos no endosso de valores pessoais, sugerindo que homens são mais egocêntricos porque são mais gananciosos. Tais achados são discutidos à luz da Teoria Funcionalista dos Valores Humanos, da personalidade das diferenças individuais e da psicologia evolutiva.
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