Pub Date : 2023-05-12DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e78154p1-7
Brenda Maria Colaço Pereira, Marina de Paula Mendonça Dias, Julyanne Torres Frota, R. G. Nobre, Vivian Braga Gomes de Sousa, Mirly Regina da Silva Oliveira, Macileide da Silva Bandeira, Affonso Lucas Sanguinetti de Oliveira, Francisca Marliane Teixeira de Sousa, Ana Vaneska Passos Meireles
Objetivo: Avaliar a associação entre Nutrição Enteral Precoce (NEP) e estado nutricional em Recém-Nascidos Pré-Termo (RNPT) internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), bem como caracterizar o suporte nutricional desses recém-nascidos. Metodologia: Pesquisa realizada em maternidade de referência, localizada em Fortaleza, Ceará, entre outubro 2020 e março de 2021, totalizando 75 RNPT. Analisou-se o tempo de início de dieta enteral precoce ou tardia. Indentificou-se peso, estado nutricional ao nascer e na alta, tempo médio para alcance de dieta plena, meta calórica e proteica, tempo de jejum e desfecho clínico. Para análise estatística, apresentaram-se variáveis numéricas em média, mediana e desvio-padrão e categóricas em frequência e taxa de prevalência. Foi utilizado teste Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5%. Foram atendidas as exigências do Conselho Nacional de Saúde, e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa institucional. Resultados: Maior parcela dos RNPT iniciou nutrição enteral precocemente, aumento da média de peso desses pacientes na alta da UTIN, quando comparados com o peso ao nascer. Não foi identificada associação estatisticamente significativa entre NEP e estado nutricional de RNPT. Conclusão: Oferta de NEP não se associa com estado nutricional em RNPT. Entretanto, os achados demonstram efeito positivo desta sobre outras variáveis estudadas.
{"title":"Associação entre nutrição enteral precoce e estado nutricional em recém-nascidos pré-termo internados em unidade de tratamento intensivo neonatal (UTIN)","authors":"Brenda Maria Colaço Pereira, Marina de Paula Mendonça Dias, Julyanne Torres Frota, R. G. Nobre, Vivian Braga Gomes de Sousa, Mirly Regina da Silva Oliveira, Macileide da Silva Bandeira, Affonso Lucas Sanguinetti de Oliveira, Francisca Marliane Teixeira de Sousa, Ana Vaneska Passos Meireles","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e78154p1-7","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e78154p1-7","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar a associação entre Nutrição Enteral Precoce (NEP) e estado nutricional em Recém-Nascidos Pré-Termo (RNPT) internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), bem como caracterizar o suporte nutricional desses recém-nascidos. Metodologia: Pesquisa realizada em maternidade de referência, localizada em Fortaleza, Ceará, entre outubro 2020 e março de 2021, totalizando 75 RNPT. Analisou-se o tempo de início de dieta enteral precoce ou tardia. Indentificou-se peso, estado nutricional ao nascer e na alta, tempo médio para alcance de dieta plena, meta calórica e proteica, tempo de jejum e desfecho clínico. Para análise estatística, apresentaram-se variáveis numéricas em média, mediana e desvio-padrão e categóricas em frequência e taxa de prevalência. Foi utilizado teste Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5%. Foram atendidas as exigências do Conselho Nacional de Saúde, e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa institucional. Resultados: Maior parcela dos RNPT iniciou nutrição enteral precocemente, aumento da média de peso desses pacientes na alta da UTIN, quando comparados com o peso ao nascer. Não foi identificada associação estatisticamente significativa entre NEP e estado nutricional de RNPT. Conclusão: Oferta de NEP não se associa com estado nutricional em RNPT. Entretanto, os achados demonstram efeito positivo desta sobre outras variáveis estudadas.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44801027","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-28DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e60297p1-9
Taiane da Silva Soares, N. A. Freitas, Andréa Mazza Beliero, Camila Barbosa Araújo
Objetivo: Identificar o conhecimento de fisioterapeutas sobre biossegurança em um hospital de urgência e emergência em trauma. Métodos: estudo transversal, descritivo, quantitativo, realizado em outubro e novembro de 2019, em hospital público de urgência e emergência em Fortaleza - Ceará, que buscou analisar o conhecimento de fisioterapeutas sobre biossegurança por meio de um questionário online composto de 14 questões envolvendo aspectos sociodemográficos e o tema biossegurança. Foram incluídos fisioterapeutas de ambos os gêneros, qualquer idade, que atuavam na assistência no hospital, excluídos os que exerciam apenas serviço burocrático, envolvidos na pesquisa e os que não tinham vínculo empregatício. Os dados foram analisados utilizando o programa Microsoft Office Excel® e dispostos sob a forma de tabelas e gráficos. Resultados: A amostra consistiu em 56 questionários respondidos mostrando que 57,14% dos fisioterapeutas não cursaram disciplinas sobre o tema em sua formação, 89,29% relataram utilizar EPIs sempre em exercício profissional, assim como 39,29% souberam identificar que a montagem de ventilador mecânico para admissão não gera risco biológico. Conclusão: Verificou-se que os fisioterapeutas possuem conhecimento sobre a temática, refletindo em boas práticas profissionais, fomentando a criação de estratégias de treinamento para de reduzir a incidência de acidentes ocupacionais e preservando a saúde dos profissionais de saúde.
{"title":"Conhecimento de fisioterapeutas sobre biossegurança em um hospital de urgência e emergência em trauma","authors":"Taiane da Silva Soares, N. A. Freitas, Andréa Mazza Beliero, Camila Barbosa Araújo","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e60297p1-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e60297p1-9","url":null,"abstract":"Objetivo: Identificar o conhecimento de fisioterapeutas sobre biossegurança em um hospital de urgência e emergência em trauma. Métodos: estudo transversal, descritivo, quantitativo, realizado em outubro e novembro de 2019, em hospital público de urgência e emergência em Fortaleza - Ceará, que buscou analisar o conhecimento de fisioterapeutas sobre biossegurança por meio de um questionário online composto de 14 questões envolvendo aspectos sociodemográficos e o tema biossegurança. Foram incluídos fisioterapeutas de ambos os gêneros, qualquer idade, que atuavam na assistência no hospital, excluídos os que exerciam apenas serviço burocrático, envolvidos na pesquisa e os que não tinham vínculo empregatício. Os dados foram analisados utilizando o programa Microsoft Office Excel® e dispostos sob a forma de tabelas e gráficos. Resultados: A amostra consistiu em 56 questionários respondidos mostrando que 57,14% dos fisioterapeutas não cursaram disciplinas sobre o tema em sua formação, 89,29% relataram utilizar EPIs sempre em exercício profissional, assim como 39,29% souberam identificar que a montagem de ventilador mecânico para admissão não gera risco biológico. Conclusão: Verificou-se que os fisioterapeutas possuem conhecimento sobre a temática, refletindo em boas práticas profissionais, fomentando a criação de estratégias de treinamento para de reduzir a incidência de acidentes ocupacionais e preservando a saúde dos profissionais de saúde.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47636660","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), há pacientes com diferentes perfís de gravidade e que necessitam de estratégias customizadas de tratamento e suporte ao seu contexto clínico, como ocorre em relação à ventilação mecânica (VM). Os pacientes com diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) apresentam quadro clínico grave e ameaçador à vida e exigem do médico intensivista e da equipe multiprofissional uma atenção diferenciada na abordagem terapêutica, especialmente no que se refere à VM. Este trabalho objetivou estruturar e propor um protocolo de abordagem dos pacientes internados na UTI do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) com o diagnóstico de SDRA. Um passo-a-passo foi desenvolvido para sistematizar a conduta do serviço, objetivando melhorar a assistência ao paciente acometido pela SDRA. Para sua elaboração, foram utilizados protocolos citados em artigos e adotados em serviços hospitalares de outros países com adaptações à realidade do serviço e à disponibilidade de recursos humanos e técnicos. A aquisição de novos conhecimentos pela equipe multiprofissional é incentivada pelo protocolo, visando o aperfeiçoamento da abordagem estruturada destes pacientes.
{"title":"Protocolo de manejo da síndrome do desconforto respiratório agudo da unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Walter Cantídio","authors":"Johann Vargas Silva, Arnaldo Aires Peixoto Júnior, Ricardo Coelho Reis, Vítor Nogueira Araújo","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e43496p1-4","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e43496p1-4","url":null,"abstract":"Em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), há pacientes com diferentes perfís de gravidade e que necessitam de estratégias customizadas de tratamento e suporte ao seu contexto clínico, como ocorre em relação à ventilação mecânica (VM). Os pacientes com diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) apresentam quadro clínico grave e ameaçador à vida e exigem do médico intensivista e da equipe multiprofissional uma atenção diferenciada na abordagem terapêutica, especialmente no que se refere à VM. Este trabalho objetivou estruturar e propor um protocolo de abordagem dos pacientes internados na UTI do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) com o diagnóstico de SDRA. Um passo-a-passo foi desenvolvido para sistematizar a conduta do serviço, objetivando melhorar a assistência ao paciente acometido pela SDRA. Para sua elaboração, foram utilizados protocolos citados em artigos e adotados em serviços hospitalares de outros países com adaptações à realidade do serviço e à disponibilidade de recursos humanos e técnicos. A aquisição de novos conhecimentos pela equipe multiprofissional é incentivada pelo protocolo, visando o aperfeiçoamento da abordagem estruturada destes pacientes.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48568090","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-18DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e43606p1-3
Lia Caetano Viana, Saymon Medeiros Távora, Lia Araújo Guabiraba, Jamile Menezes Ribeiro, Davidson Anthony Aragão Freire
O câncer de colo uterino, uma das neoplasias mais comuns em mulheres, apresenta metástases em cerca de 13% dos casos no momento do diagnóstico, localizadas mais comumente em pulmão e fígado. Nesses casos, não há consenso sobre o tratamento de primeira linha, devendo-se considerar a apresentação clínica da paciente, sendo mais habitualmente utilizada a quimioterapia. É de conhecimento médico que implantes secundários de câncer colorretal e de tumores neuroendócrinos primários podem ser ressecados com segurança promovendo aumento de sobrevida do paciente. No entanto, novos estudos ainda estão sendo desenvolvidos sobre a alteração de mortalidade em casos de metástases secundárias à câncer de colo uterino. O objetivo desse artigo é relatar o caso de uma paciente com câncer cervical estadiamento IB que evoluiu com implantes pulmonares secundários sendo submetida a metastasectomia pulmonar em 2 tempos com quimioterapia adjuvante e, posteriormente, com metástases hepáticas sendo realizada segmentectomia hepática por intolerância à quimioterapia, e posterior reincidências dos nódulos hepáticos.
{"title":"Metastasectomias pulmonar e hepática em uma paciente jovem com carcinoma escamoso de colo de útero: um relato de caso","authors":"Lia Caetano Viana, Saymon Medeiros Távora, Lia Araújo Guabiraba, Jamile Menezes Ribeiro, Davidson Anthony Aragão Freire","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e43606p1-3","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e43606p1-3","url":null,"abstract":"O câncer de colo uterino, uma das neoplasias mais comuns em mulheres, apresenta metástases em cerca de 13% dos casos no momento do diagnóstico, localizadas mais comumente em pulmão e fígado. Nesses casos, não há consenso sobre o tratamento de primeira linha, devendo-se considerar a apresentação clínica da paciente, sendo mais habitualmente utilizada a quimioterapia. É de conhecimento médico que implantes secundários de câncer colorretal e de tumores neuroendócrinos primários podem ser ressecados com segurança promovendo aumento de sobrevida do paciente. No entanto, novos estudos ainda estão sendo desenvolvidos sobre a alteração de mortalidade em casos de metástases secundárias à câncer de colo uterino. O objetivo desse artigo é relatar o caso de uma paciente com câncer cervical estadiamento IB que evoluiu com implantes pulmonares secundários sendo submetida a metastasectomia pulmonar em 2 tempos com quimioterapia adjuvante e, posteriormente, com metástases hepáticas sendo realizada segmentectomia hepática por intolerância à quimioterapia, e posterior reincidências dos nódulos hepáticos.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46566371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-31DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e62477p1-9
Mariana Lima do Vale Vale, Nicolas Gustavo Souza Costa, Raiza Lima Silva
Objetivo: Apresentar uma revisão integrativa da literatura acerca dos mecanismos fisiopatológicos que promovem distúrbios neurológicos na COVID-19, em especial anosmia e disgeusia. Metodologia: Uma revisão integrativa foi realizada a partir de uma busca nas bases de dados Pubmed e Scopus utilizando os descritores “Dysgeusia”, “Olfaction Disorders” e “Coronavirus Infections”, integrados pelo operador booleano “AND”. Além disso, efetuou-se uma busca manual nas referências de estudos relevantes. Resultados: Analisou-se um total de 41 artigos na íntegra, dos quais 20 foram incluídos no trabalho. Percebeu-se hipóteses de associação de anosmia e disgeusia com lesão direta ao neuroepitélio olfatório e na mucosa oral, vias neurotrópicas de danos ao sistema nervoso central, processos inflamatórios neurogênicos e prejuízos na atividade de neurotransmissores envolvidos na transdução do paladar. Conclusão: Distúrbios no paladar e no olfato são sintomas que devem ser considerados relevantes na patogênese da COVID-19 e ainda demandam estudos subsequentes, visto a importância dos diferentes mecanismos e vias fisiopatológicas. Palavras-chave: Coronavírus. Disgeusia. Anosmia. Neurologia.
{"title":"Disfunções olfativas e gustativas provocadas por COVID-19: revisão integrativa da literatura","authors":"Mariana Lima do Vale Vale, Nicolas Gustavo Souza Costa, Raiza Lima Silva","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e62477p1-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e62477p1-9","url":null,"abstract":"Objetivo: Apresentar uma revisão integrativa da literatura acerca dos mecanismos fisiopatológicos que promovem distúrbios neurológicos na COVID-19, em especial anosmia e disgeusia. Metodologia: Uma revisão integrativa foi realizada a partir de uma busca nas bases de dados Pubmed e Scopus utilizando os descritores “Dysgeusia”, “Olfaction Disorders” e “Coronavirus Infections”, integrados pelo operador booleano “AND”. Além disso, efetuou-se uma busca manual nas referências de estudos relevantes. Resultados: Analisou-se um total de 41 artigos na íntegra, dos quais 20 foram incluídos no trabalho. Percebeu-se hipóteses de associação de anosmia e disgeusia com lesão direta ao neuroepitélio olfatório e na mucosa oral, vias neurotrópicas de danos ao sistema nervoso central, processos inflamatórios neurogênicos e prejuízos na atividade de neurotransmissores envolvidos na transdução do paladar. Conclusão: Distúrbios no paladar e no olfato são sintomas que devem ser considerados relevantes na patogênese da COVID-19 e ainda demandam estudos subsequentes, visto a importância dos diferentes mecanismos e vias fisiopatológicas. \u0000Palavras-chave: Coronavírus. Disgeusia. Anosmia. Neurologia.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48974583","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-24DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e67908p1-9
Pedro Antunes Póvoa, Isabelle Christine de Moraes Motta, G. Oliveira
Objetivo: Realizar uma revisão de literatura, com o levantamento dos relatos de casos descrevendo os sintomas, história médica e odontológica e a condição oral avaliada nos pacientes com infecções onde Streptococcus gordonii foi identificado como agente etiológico. Métodos: A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS, com as palavras-chave “streptococcus gordonii” e “infection”. Com artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Dos 32 relatos incluídos na revisão, 21 relataram endocardite, 2 espondilodiscite, 3 artrites sépticas, 1 bacteremia, 1 osteoartrite, 1 abscesso mamário, 1 abscesso na região do quadril, 1 enfisema torácico, 1 tromboflebite, 1 granuloma palpebral ulcerativo, 1 aneurisma micótico. Apenas 8 realizaram exame, ou avaliação da condição oral dos pacientes e 7 coletaram dados referentes à história odontológica pregressa. Conclusão: De acordo com a revisão realizada, quadros infecciosos associados ao S. gordonii são considerados incomuns. Se tratando de um microrganismo comumente isolado em cavidade oral, a investigação sobre tratamentos odontológicos prévios pode ser um fator que contribuiria para o diagnóstico. Todavia, em decorrência do número reduzido de informações sobre a condição oral do paciente e a falta de investigações mais aprofundada, não pôde ser possível concluir a associação da presença de infecções orais como fator de risco para o desenvolvimento de doenças invasivas pelo S. gordonii.
{"title":"Infecções sistêmicas por Streptococcus gordonii e a correlação com a saúde oral: um levantamento de casos na literatura","authors":"Pedro Antunes Póvoa, Isabelle Christine de Moraes Motta, G. Oliveira","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e67908p1-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e67908p1-9","url":null,"abstract":"Objetivo: Realizar uma revisão de literatura, com o levantamento dos relatos de casos descrevendo os sintomas, história médica e odontológica e a condição oral avaliada nos pacientes com infecções onde Streptococcus gordonii foi identificado como agente etiológico. Métodos: A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS, com as palavras-chave “streptococcus gordonii” e “infection”. Com artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Dos 32 relatos incluídos na revisão, 21 relataram endocardite, 2 espondilodiscite, 3 artrites sépticas, 1 bacteremia, 1 osteoartrite, 1 abscesso mamário, 1 abscesso na região do quadril, 1 enfisema torácico, 1 tromboflebite, 1 granuloma palpebral ulcerativo, 1 aneurisma micótico. Apenas 8 realizaram exame, ou avaliação da condição oral dos pacientes e 7 coletaram dados referentes à história odontológica pregressa. Conclusão: De acordo com a revisão realizada, quadros infecciosos associados ao S. gordonii são considerados incomuns. Se tratando de um microrganismo comumente isolado em cavidade oral, a investigação sobre tratamentos odontológicos prévios pode ser um fator que contribuiria para o diagnóstico. Todavia, em decorrência do número reduzido de informações sobre a condição oral do paciente e a falta de investigações mais aprofundada, não pôde ser possível concluir a associação da presença de infecções orais como fator de risco para o desenvolvimento de doenças invasivas pelo S. gordonii.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41469246","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-10DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e70987p1-5
Lucas Oliveira de Moura Arruda, Washington Aspilicueta Pinto Filho, F. Maia, R. Oliveira
Objetivo: fazer uma análise qualitativa de uma entrevista com pais/responsáveis de crianças, anestesistas e psicólogos especializados em pediatria sobre o objeto de estudo que é a humanização do cuidado perioperatório através de um livro infantil específico e verificar a aplicabilidade do mesmo como uma forma de melhora do cuidado perioperatório. Metodologia: Foram entrevistados, após assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido, responsáveis (4), anestesiologistas (4) e psicólogos (5) sobre sua opinião a respeito do livro “As aventuras do pequeno super feijão num hospital” e os possíveis impactos que o mesmo pode ter no perioperatório. Utilizou-se um questionário aberto, as entrevistas foram gravadas e transcritas para análise de conteúdo. Resultados: De forma geral, pode-se observar através respostas dos participantes, a possibilidade de impacto positivo com o uso do livro durante esse período tão estressante para pais, responsáveis e crianças. O conteúdo mimetiza o que a criança irá se deparar no centro cirúrgico, e diminuiria o impacto da separação do responsável com a criança. Conclusão: A utilização do lúdico pode revelar-se como um caminho para a humanização do cuidado à criança.
{"title":"Humanização do cuidado à criança no perioperatório: análise de um livro infantil como ferramenta a ser usada","authors":"Lucas Oliveira de Moura Arruda, Washington Aspilicueta Pinto Filho, F. Maia, R. Oliveira","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e70987p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e70987p1-5","url":null,"abstract":"Objetivo: fazer uma análise qualitativa de uma entrevista com pais/responsáveis de crianças, anestesistas e psicólogos especializados em pediatria sobre o objeto de estudo que é a humanização do cuidado perioperatório através de um livro infantil específico e verificar a aplicabilidade do mesmo como uma forma de melhora do cuidado perioperatório. Metodologia: Foram entrevistados, após assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido, responsáveis (4), anestesiologistas (4) e psicólogos (5) sobre sua opinião a respeito do livro “As aventuras do pequeno super feijão num hospital” e os possíveis impactos que o mesmo pode ter no perioperatório. Utilizou-se um questionário aberto, as entrevistas foram gravadas e transcritas para análise de conteúdo. Resultados: De forma geral, pode-se observar através respostas dos participantes, a possibilidade de impacto positivo com o uso do livro durante esse período tão estressante para pais, responsáveis e crianças. O conteúdo mimetiza o que a criança irá se deparar no centro cirúrgico, e diminuiria o impacto da separação do responsável com a criança. Conclusão: A utilização do lúdico pode revelar-se como um caminho para a humanização do cuidado à criança.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45253347","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-28DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e62602p1-4
Émilie Beviláqua de Carvalho Miranda, Raquel Autran Coelho Peixoto
Objetivo: Avaliar prevalência de lesões cervicais de alto grau em adolescentes em maternidade terciária, bem como fatores clínico-epidemiológicos correlacionados. Métodos: Estudo retrospectivo caso-controle, que avaliou exames citopatológios, colposcópicos e histopatológicos, sexarca e paridade de adolescentes de 10 a 19 anos, no período de 2016 a 2018. Resultados: Foram coletados 2697 exames citopatológicos no período do estudo, das quais apenas 6 corresponderam a lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LIEAG) em adolescentes, compondo o grupo de casos. Não houve casos de carcinoma cervical. O grupo controle com 33 pacientes correspondeu às adolescentes com citopatológico normal. A média da sexarca foi de 14,8 e 14,3 anos nos grupos caso e controle, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparadas sexarca (p = 0,464) e paridade (p>0,999). Conclusão: Apesar do rastreio de câncer de colo de útero para adolescentes não ser preconizado pelo Ministério da Saúde, persiste a prática da coleta entre alguns profissionais. A baixa prevalência (0,22%) de lesões cervicais de alto grau em citopatológico nesse grupo foi reafirmada, podendo ser ainda menor quando avaliados resultados histopatológicos. Não houve casos de câncer de colo. Fatores associados, como sexarca e paridade, não foram estatisticamente significativos.
{"title":"Lesões cervicais de alto grau em adolescentes e fatores clínicos‑epidemiológicos associados","authors":"Émilie Beviláqua de Carvalho Miranda, Raquel Autran Coelho Peixoto","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e62602p1-4","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e62602p1-4","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar prevalência de lesões cervicais de alto grau em adolescentes em maternidade terciária, bem como fatores clínico-epidemiológicos correlacionados. Métodos: Estudo retrospectivo caso-controle, que avaliou exames citopatológios, colposcópicos e histopatológicos, sexarca e paridade de adolescentes de 10 a 19 anos, no período de 2016 a 2018. Resultados: Foram coletados 2697 exames citopatológicos no período do estudo, das quais apenas 6 corresponderam a lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LIEAG) em adolescentes, compondo o grupo de casos. Não houve casos de carcinoma cervical. O grupo controle com 33 pacientes correspondeu às adolescentes com citopatológico normal. A média da sexarca foi de 14,8 e 14,3 anos nos grupos caso e controle, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparadas sexarca (p = 0,464) e paridade (p>0,999). Conclusão: Apesar do rastreio de câncer de colo de útero para adolescentes não ser preconizado pelo Ministério da Saúde, persiste a prática da coleta entre alguns profissionais. A baixa prevalência (0,22%) de lesões cervicais de alto grau em citopatológico nesse grupo foi reafirmada, podendo ser ainda menor quando avaliados resultados histopatológicos. Não houve casos de câncer de colo. Fatores associados, como sexarca e paridade, não foram estatisticamente significativos.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46496454","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-23DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e78067p1-3
Matheus Morais Lima, Renata Leal Meneses, Ricardo Douglas Santos de Freitas, Carlos Gustavo Hirth, Isabelle Ary Duque
Objetivo: relatar o caso de uma paciente, sexo feminino, apresentando lesões clinicamente e histopatologicamente compatíveis com acne agminata, localizadas na face e nas axilas bilateralmente, e sua evolução com a terapia com doxiciclina. Metodologia: foram utilizados como ferramentas de pesquisa o PubMed e Scielo para revisão bibliográfica, definição terapêutica e escrita deste relato. Realizado biópsia cutânea incisional para comprovação diagnóstica. Como tratamento, foi prescrito doxiciclina em monoterapia, com dose inicial de 200mg/dia durante o primeiro mês, seguido de 100 mg/dia por 3 meses. Foram realizadas reavaliações mensais, com documentações fotográficas. Resultados: após 30 dias de terapia, houve melhora do eritema, do prurido e da infiltração nas lesões. Após 120 dias, havia poucas lesões em atividade, sendo a maior parte residual. Conclusão: a acne agminata ou lupus miliaris disseminatus faciei é uma doença cutânea inflamatória granulomatosa de etiologia rara e incerta, de caráter benigno e autolimitado, com duração media de 18 meses. São descritos várias modalidades terapêuticas, com resultados controversos na literatura. A paciente do relato teve boa resposta a doxiciclina, evitando as sequelas cicatriciais puntiformes e inestéticas.
{"title":"Acne agminata com acometimento axilar: relato de caso","authors":"Matheus Morais Lima, Renata Leal Meneses, Ricardo Douglas Santos de Freitas, Carlos Gustavo Hirth, Isabelle Ary Duque","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e78067p1-3","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e78067p1-3","url":null,"abstract":"Objetivo: relatar o caso de uma paciente, sexo feminino, apresentando lesões clinicamente e histopatologicamente compatíveis com acne agminata, localizadas na face e nas axilas bilateralmente, e sua evolução com a terapia com doxiciclina. Metodologia: foram utilizados como ferramentas de pesquisa o PubMed e Scielo para revisão bibliográfica, definição terapêutica e escrita deste relato. Realizado biópsia cutânea incisional para comprovação diagnóstica. Como tratamento, foi prescrito doxiciclina em monoterapia, com dose inicial de 200mg/dia durante o primeiro mês, seguido de 100 mg/dia por 3 meses. Foram realizadas reavaliações mensais, com documentações fotográficas. Resultados: após 30 dias de terapia, houve melhora do eritema, do prurido e da infiltração nas lesões. Após 120 dias, havia poucas lesões em atividade, sendo a maior parte residual. Conclusão: a acne agminata ou lupus miliaris disseminatus faciei é uma doença cutânea inflamatória granulomatosa de etiologia rara e incerta, de caráter benigno e autolimitado, com duração media de 18 meses. São descritos várias modalidades terapêuticas, com resultados controversos na literatura. A paciente do relato teve boa resposta a doxiciclina, evitando as sequelas cicatriciais puntiformes e inestéticas.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49525711","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-13DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e71631p1-5
Ludimila Bezerra de Vasconcelos, Fernanda Paiva Pereira Honório, Carolina Arcanjo Lino, Hayanara Mesquita de Oliveira
A bronquiolite viral aguda (BVA) é uma síndrome clínica, causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) nos meses de outono e inverno e que acomete menores de dois anos de idade, sendo caracterizada por sintomas respiratórios de vias aéreas superiores seguidos das inferiores. É uma importante causa de hospitalização em lactentes. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo produzir e descrever um protocolo clínico assistencial para um hospital pediátrico secundário para atendimento do paciente com BVA. Inicialmente, abordamos a fisiopatologia, sinais, sintomas e principais causas da doença, seguidos de investigação diagnóstica e intervenções terapêuticas a serem seguidas pelos profissionais assistentes no dito hospital, reduzindo, assim, a utilização de práticas invasivas e desnecessárias nas abordagens destes pacientes.
{"title":"Protocolo assistencial do HUWC para pacientes acometidos por bronquiolite viral aguda","authors":"Ludimila Bezerra de Vasconcelos, Fernanda Paiva Pereira Honório, Carolina Arcanjo Lino, Hayanara Mesquita de Oliveira","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e71631p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e71631p1-5","url":null,"abstract":"A bronquiolite viral aguda (BVA) é uma síndrome clínica, causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) nos meses de outono e inverno e que acomete menores de dois anos de idade, sendo caracterizada por sintomas respiratórios de vias aéreas superiores seguidos das inferiores. É uma importante causa de hospitalização em lactentes. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo produzir e descrever um protocolo clínico assistencial para um hospital pediátrico secundário para atendimento do paciente com BVA. Inicialmente, abordamos a fisiopatologia, sinais, sintomas e principais causas da doença, seguidos de investigação diagnóstica e intervenções terapêuticas a serem seguidas pelos profissionais assistentes no dito hospital, reduzindo, assim, a utilização de práticas invasivas e desnecessárias nas abordagens destes pacientes.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45789948","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}