Pub Date : 2024-01-10DOI: 10.20513/2447-6595.2024v64n1e78127p1-5
Felipe Rafael Pessoa de Araujo, Giovany Gomes Capistrano
Introdução: Paquidermoperiostose é a forma primária da osteoartropatia hipertrófica (OH), doença reumatológica rara, crônica e insidiosa. Por envolver o gene SLCO2A1, pode vir acompanhada da enteropatia crônica associada ao SLCO2A1 (ECAS), ocasionando espoliação de ferro. Relato de caso: Investigação de um homem, 34 anos, com baqueteamento digital, derrame genicular bilateral, edema de membros inferiores e anemia de difícil diagnóstico e tratamento. Desde 2005, suas queixas de palidez, anorexia e cefaleia foram o fator motivador de acompanhamento com hematologista. Anos após, em internação hospitalar, o diagnóstico de OH foi feito. Buscaremos compreender a relação da anemia com quadro reumatológico descrito. Objetivos: Discutir síndrome anêmica e paquidermoperiostose. Metodologia: Pesquisa em prontuário - aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC). Discussão: As principais manifestações da OH são: paquidermia, baqueteamento digital e periostose. Em geral, há relação direta com o gene SLCO2A1, o qual pode ser implicado com a ECAS. No caso, no entanto, não haviam alterações no trato gastrointestinal (TGI) que justificassem a gravidade da anemia. Conclusões: A OH geralmente acomete somente as articulações e pele. Porém, por sua etiopatogênese ser baseada em mutações no gene SLCO2A1, pode haver comprometimento do TGI e anemia.
{"title":"Síndrome anêmica em paciente com diagnóstico de paquidermoperiostose: um relato de caso","authors":"Felipe Rafael Pessoa de Araujo, Giovany Gomes Capistrano","doi":"10.20513/2447-6595.2024v64n1e78127p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2024v64n1e78127p1-5","url":null,"abstract":"Introdução: Paquidermoperiostose é a forma primária da osteoartropatia hipertrófica (OH), doença reumatológica rara, crônica e insidiosa. Por envolver o gene SLCO2A1, pode vir acompanhada da enteropatia crônica associada ao SLCO2A1 (ECAS), ocasionando espoliação de ferro. Relato de caso: Investigação de um homem, 34 anos, com baqueteamento digital, derrame genicular bilateral, edema de membros inferiores e anemia de difícil diagnóstico e tratamento. Desde 2005, suas queixas de palidez, anorexia e cefaleia foram o fator motivador de acompanhamento com hematologista. Anos após, em internação hospitalar, o diagnóstico de OH foi feito. Buscaremos compreender a relação da anemia com quadro reumatológico descrito. Objetivos: Discutir síndrome anêmica e paquidermoperiostose. Metodologia: Pesquisa em prontuário - aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC). Discussão: As principais manifestações da OH são: paquidermia, baqueteamento digital e periostose. Em geral, há relação direta com o gene SLCO2A1, o qual pode ser implicado com a ECAS. No caso, no entanto, não haviam alterações no trato gastrointestinal (TGI) que justificassem a gravidade da anemia. Conclusões: A OH geralmente acomete somente as articulações e pele. Porém, por sua etiopatogênese ser baseada em mutações no gene SLCO2A1, pode haver comprometimento do TGI e anemia.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"63 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139441229","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-29DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e80691p1-6
Caroline Lustosa da Costa Vidal, Marcelo Lopes Barbosa, Lara Aranha Da Costa, Caio Antônio Borges Girão Silva, Andréa Lopes Barbosa
Objetivo: Verificar o perfil clínico-epidemiológico dos enfermos com formas críticas/graves de Covid-19 admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pública. Metodologia: Estudo retrospectivo, sendo incluídos doentes com Covid-19 admitidos seguidamente de março a julho de 2021 em uma UTI pública do nordeste brasileiro. Busca ativa dos dados nos prontuários. Variáveis: sexo, idade, presença de comorbidades, SOFA, SAPS-3, tempo de sintomas na admissão da UTI, índice de oxigenação (IO) admissional na UTI, número de pacientes em ventilação mecânica invasiva (VMI), número de pacientes em choque, número de pacientes sob hemodiálise, tempo de permanência (TP) na UTI e mortalidade na UTI. Resultados: 191 doentes, 103 (53,93%) do sexo masculino. Idade: 56,77± 14,88 anos. Comorbidades: 161 pacientes (84,29%). SOFA: 8,48±2,26. SAPS-3: 68,05±11,71. Tempo de sintomas na admissão à UTI: 15,59±7,7 dias. IO: 168,18±112,87. Pacientes em VMI: 183 (95,81%). Pacientes em choque:174 (91,10%). Pacientes sob diálise: 108 (56,54%). TP na UTI: 21,68±13,33 dias. Óbitos na UTI: 109 (57,07%). Conclusão: No geral, muito provavelmente esses enfermos foram admitidos na UTI em fase adiantada da Covid-19.
{"title":"Análise do perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com COVID-19 admitidos em uma UTI pública do brasil durante a segunda onda","authors":"Caroline Lustosa da Costa Vidal, Marcelo Lopes Barbosa, Lara Aranha Da Costa, Caio Antônio Borges Girão Silva, Andréa Lopes Barbosa","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e80691p1-6","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e80691p1-6","url":null,"abstract":"Objetivo: Verificar o perfil clínico-epidemiológico dos enfermos com formas críticas/graves de Covid-19 admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pública. Metodologia: Estudo retrospectivo, sendo incluídos doentes com Covid-19 admitidos seguidamente de março a julho de 2021 em uma UTI pública do nordeste brasileiro. Busca ativa dos dados nos prontuários. Variáveis: sexo, idade, presença de comorbidades, SOFA, SAPS-3, tempo de sintomas na admissão da UTI, índice de oxigenação (IO) admissional na UTI, número de pacientes em ventilação mecânica invasiva (VMI), número de pacientes em choque, número de pacientes sob hemodiálise, tempo de permanência (TP) na UTI e mortalidade na UTI. Resultados: 191 doentes, 103 (53,93%) do sexo masculino. Idade: 56,77± 14,88 anos. Comorbidades: 161 pacientes (84,29%). SOFA: 8,48±2,26. SAPS-3: 68,05±11,71. Tempo de sintomas na admissão à UTI: 15,59±7,7 dias. IO: 168,18±112,87. Pacientes em VMI: 183 (95,81%). Pacientes em choque:174 (91,10%). Pacientes sob diálise: 108 (56,54%). TP na UTI: 21,68±13,33 dias. Óbitos na UTI: 109 (57,07%). Conclusão: No geral, muito provavelmente esses enfermos foram admitidos na UTI em fase adiantada da Covid-19.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" 38","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139144553","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-26DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e82826p1-5
Romão Augusto Alves Filgueira Sampaio, José Gerardo Araújo Paiva
Introdução: O uso da infiltração no aparelho locomotor para benefício de pacientes portadores de doenças reumáticas remonta à década de 1950. Os corticosteroides são os fármacos mais usados nos procedimentos de infiltração intra e periarticulares. Seus efeitos se devem às suas propriedades anti-inflamatórias, antiproliferativas e de atrofia de sinóvia. Este protocolo foi desenvolvido para melhor padronização das infiltrações intra e periarticulares às cegas com uso de corticosteroides no Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. A padronização das técnicas objetiva homogeneizar resultados de segurança e eficácia de tais procedimentos. Metodologia: Neste protocolo são discutidas as recomendações gerais sobre infiltrações articulares, indicações, contraindicações, técnicas de realização de procedimentos e os cuidados pós-infiltração. Resultados: Médicos assistentes e médicos residentes do Hospital Universitário Walter Cantídio passaram a seguir as instruções deste protocolo contribuindo para a padronização de terapias intra e periarticulares no hospital. Conclusão: As infiltrações com corticosteroides no aparelho locomotor podem beneficiar pacientes com certas condições reumáticas. A padronização das técnicas traz resultados de segurança e eficácia mais homogêneos.
{"title":"Protocolo de infiltração no aparelho locomotor","authors":"Romão Augusto Alves Filgueira Sampaio, José Gerardo Araújo Paiva","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e82826p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e82826p1-5","url":null,"abstract":"Introdução: O uso da infiltração no aparelho locomotor para benefício de pacientes portadores de doenças reumáticas remonta à década de 1950. Os corticosteroides são os fármacos mais usados nos procedimentos de infiltração intra e periarticulares. Seus efeitos se devem às suas propriedades anti-inflamatórias, antiproliferativas e de atrofia de sinóvia. Este protocolo foi desenvolvido para melhor padronização das infiltrações intra e periarticulares às cegas com uso de corticosteroides no Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará. A padronização das técnicas objetiva homogeneizar resultados de segurança e eficácia de tais procedimentos. Metodologia: Neste protocolo são discutidas as recomendações gerais sobre infiltrações articulares, indicações, contraindicações, técnicas de realização de procedimentos e os cuidados pós-infiltração. Resultados: Médicos assistentes e médicos residentes do Hospital Universitário Walter Cantídio passaram a seguir as instruções deste protocolo contribuindo para a padronização de terapias intra e periarticulares no hospital. Conclusão: As infiltrações com corticosteroides no aparelho locomotor podem beneficiar pacientes com certas condições reumáticas. A padronização das técnicas traz resultados de segurança e eficácia mais homogêneos.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"19 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139156963","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-23DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e83227p1-5
Rebeca Iasmine de Cavalcante e Izaias, Viviane Valéria da Silva, M. R. D. Freitas, André Alencar Araripe Nunes
Objetivo: Analisar o perfil clínico-cirúrgico dos pacientes com fístula liquórica nasal (FLN) em serviço de referência estadual, com ênfase nas causas, complicações prévias e resultados cirúrgicos. Metodologia: Foram investigados prontuários de pacientes, com o diagnóstico em análise, cadastrados em fila cirúrgica entre janeiro/2014 e maio/2021, excluindo-se aqueles com fístulas iatrogênicas corrigidas em mesmo tempo cirúrgico. As características analisadas foram desde a etiologia e local da base do crânio acometida até o índice de complicações prévias, influência da obesidade, recidivas, uso de fluoresceína no intraoperatório, entre outras. Resultados: Foram gerados ao todo 42 formulários, contando com os casos de recidiva entre os 32 pacientes analisados. Verificou-se um índice de 50% de fístulas espontâneas e 28,6% de traumáticas, sendo 16,6% dessas de origem iatrogênica e as demais de episódios acidentais. Obesidade e sobrepeso foram identificados em 64,3% dos casos, sendo averiguada correlação importante com FLN de origem espontânea. O local mais comumente acometido foi o osso etmoide (66,7%), seguido do esfenoide (21,4%). Percebeu-se histórico de complicação prévia em 40,5% e recidivas em 30,9% dos casos. Conclusão: Verificou-se um painel com características clínicas bem diversificadas de pacientes acometidos pela patologia em análise. Foram encontrados bons resultados cirúrgicos e baixo índice de complicações pós-operatórias.
{"title":"Perfil clínico-cirúrgico de pacientes com fístula liquórica nasal em um serviço de referência estadual","authors":"Rebeca Iasmine de Cavalcante e Izaias, Viviane Valéria da Silva, M. R. D. Freitas, André Alencar Araripe Nunes","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e83227p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e83227p1-5","url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar o perfil clínico-cirúrgico dos pacientes com fístula liquórica nasal (FLN) em serviço de referência estadual, com ênfase nas causas, complicações prévias e resultados cirúrgicos. Metodologia: Foram investigados prontuários de pacientes, com o diagnóstico em análise, cadastrados em fila cirúrgica entre janeiro/2014 e maio/2021, excluindo-se aqueles com fístulas iatrogênicas corrigidas em mesmo tempo cirúrgico. As características analisadas foram desde a etiologia e local da base do crânio acometida até o índice de complicações prévias, influência da obesidade, recidivas, uso de fluoresceína no intraoperatório, entre outras. Resultados: Foram gerados ao todo 42 formulários, contando com os casos de recidiva entre os 32 pacientes analisados. Verificou-se um índice de 50% de fístulas espontâneas e 28,6% de traumáticas, sendo 16,6% dessas de origem iatrogênica e as demais de episódios acidentais. Obesidade e sobrepeso foram identificados em 64,3% dos casos, sendo averiguada correlação importante com FLN de origem espontânea. O local mais comumente acometido foi o osso etmoide (66,7%), seguido do esfenoide (21,4%). Percebeu-se histórico de complicação prévia em 40,5% e recidivas em 30,9% dos casos. Conclusão: Verificou-se um painel com características clínicas bem diversificadas de pacientes acometidos pela patologia em análise. Foram encontrados bons resultados cirúrgicos e baixo índice de complicações pós-operatórias.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"23 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139162728","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-21DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e81568p1-8
Jonatas Brito de Alencar Neto, Camilo Partezani Helito, Jônatas Ponte Vasconcelos, Diego Freitas Félix, Luiz Holanda Pinto Neto, Diego Ariel de Lima
Objetivo: Avaliar o tempo de fluoroscopia intraoperatória em osteossínteses com haste intramedular das fraturas diafisárias do fêmur e/ou tíbia. Métodos: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo, através de estudo dos prontuários de pacientes admitidos com fraturas na região diafisária da tíbia e/ou do fêmur e submetidos a tratamento cirúrgico com haste intramedular. Resultados: O tempo médio de fluoroscopia por procedimento foi de 239 ± 157 segundos. A comparação do tempo de fluoroscopia entre tipos de cirurgia indicou a haste retrógrada de fêmur como menor necessidade de imagens fluoroscópicas (p<0,001). Quando o procedimento foi realizado pelo staff o tempo de cirurgia foi mais reduzido (195 ± 43,3 minutos para os residentes e 154 ± 10,8 minutos para os Staffs, p= 0,018). O tempo médio de fluoroscopia por procedimento não houve diferença significativa (p=0,508) em relação a quem fez a cirurgia (Staff ou residente). Conclusão: A fixação com haste retrógrada de fêmur exigiu menos tempo de fluoroscopia em comparação com a haste femoral cefalomedular longa e haste de tíbia. Quando os cirurgiões ortopédicos realizavam a cirurgia obtiveram menor tempo de cirurgia em comparação com os médicos residentes.
{"title":"Tempo de exposição à radiação nas osteossínteses com hastes intramedulares nos membros inferiores","authors":"Jonatas Brito de Alencar Neto, Camilo Partezani Helito, Jônatas Ponte Vasconcelos, Diego Freitas Félix, Luiz Holanda Pinto Neto, Diego Ariel de Lima","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e81568p1-8","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e81568p1-8","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar o tempo de fluoroscopia intraoperatória em osteossínteses com haste intramedular das fraturas diafisárias do fêmur e/ou tíbia. Métodos: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo, através de estudo dos prontuários de pacientes admitidos com fraturas na região diafisária da tíbia e/ou do fêmur e submetidos a tratamento cirúrgico com haste intramedular. Resultados: O tempo médio de fluoroscopia por procedimento foi de 239 ± 157 segundos. A comparação do tempo de fluoroscopia entre tipos de cirurgia indicou a haste retrógrada de fêmur como menor necessidade de imagens fluoroscópicas (p<0,001). Quando o procedimento foi realizado pelo staff o tempo de cirurgia foi mais reduzido (195 ± 43,3 minutos para os residentes e 154 ± 10,8 minutos para os Staffs, p= 0,018). O tempo médio de fluoroscopia por procedimento não houve diferença significativa (p=0,508) em relação a quem fez a cirurgia (Staff ou residente). Conclusão: A fixação com haste retrógrada de fêmur exigiu menos tempo de fluoroscopia em comparação com a haste femoral cefalomedular longa e haste de tíbia. Quando os cirurgiões ortopédicos realizavam a cirurgia obtiveram menor tempo de cirurgia em comparação com os médicos residentes.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"55 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138951932","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-15DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e81836p1-9
Lucas Giannini de Oliveira Conrado Arruda, Lorena Antônia Sales de Vasconcelos Oliveira, Pablo Stevan Barbosa de Carvalho
A presente pesquisa tem como objetivo fazer uma revisão a respeito do uso de dexmedetomidina na sedação pediátrica, para isso, realizou-se a coleta de 15 artigos que falavam a respeito da temática e foi desenvolvida uma discussão analisando aspectos da respectiva droga, seus possíveis riscos e benefícios da sedação de crianças. Como resultado, identificou-se que a DEX é uma potente agonista, pertencente aos receptores alfa-2 adrenérgicos, que pode ser aplicada em crianças, apresentando como resultado uma eficiente sedação, analgesia e efeito ansiolítico, além de possibilitar uma sedação com muita qualidade. Sua aplicação na pediatria tem sido cada vez mais discutida e mais utilizada corroborando com estudos que têm demonstrado os seus inúmeros benefícios.
{"title":"USO DE DEXMEDETOMIDINA EM ANESTESIA PEDIÁTRICA","authors":"Lucas Giannini de Oliveira Conrado Arruda, Lorena Antônia Sales de Vasconcelos Oliveira, Pablo Stevan Barbosa de Carvalho","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e81836p1-9","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e81836p1-9","url":null,"abstract":"A presente pesquisa tem como objetivo fazer uma revisão a respeito do uso de dexmedetomidina na sedação pediátrica, para isso, realizou-se a coleta de 15 artigos que falavam a respeito da temática e foi desenvolvida uma discussão analisando aspectos da respectiva droga, seus possíveis riscos e benefícios da sedação de crianças. Como resultado, identificou-se que a DEX é uma potente agonista, pertencente aos receptores alfa-2 adrenérgicos, que pode ser aplicada em crianças, apresentando como resultado uma eficiente sedação, analgesia e efeito ansiolítico, além de possibilitar uma sedação com muita qualidade. Sua aplicação na pediatria tem sido cada vez mais discutida e mais utilizada corroborando com estudos que têm demonstrado os seus inúmeros benefícios.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"59 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138999780","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-13DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e78682p1-8
Lígia Vieira Uchoa Martins, José Milton Lima, Elodie Bomfim Hyppólito
Objetivos: Verificar a relação de causa e efeito entre a Doença Gordurosa Hepática Não Alcoólica (DGHNA) e Colelitíase. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica para a qual foram conduzidas buscas por artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO. Foram incluídos estudos originais realizados em adultos (idade ≥ 18 anos), publicados nos idiomas inglês, português e espanhol, entre os anos de 2005 e 2020. Resultados: Os achados da literatura demostram que há uma forte relação entre DGHNA e Colelitíase, com evidências de que tanto a DGHNA configura-se em fator de risco independente para Colelitíase, quanto o inverso. Embora não seja consenso, a maioria dos estudos conclui que a associação entre DGHNA e Colelitíase ocorre principalmente no sexo feminino. Os estudos trazem informações de que, em pacientes submetidos a colecistectomia e biópsia hepática no mesmo tempo cirúrgico, houve associação entre o aumento da prevalência de Colelitíase e a piora do grau de atividade necro-inflamatória e fibrose hepáticas. Conclusões: A DGHNA e Colelitíase parecem afetar principalmente o sexo feminino, compartilhando fatores de risco semelhantes e podendo ter uma relação de causa e efeito recíproca.
{"title":"DOENÇA GORDUROSA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA E COLELITÍASE: ASSOCIAÇÃO COMUM EM PACIENTES COM SÍNDROME METABÓLICA","authors":"Lígia Vieira Uchoa Martins, José Milton Lima, Elodie Bomfim Hyppólito","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e78682p1-8","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e78682p1-8","url":null,"abstract":"Objetivos: Verificar a relação de causa e efeito entre a Doença Gordurosa Hepática Não Alcoólica (DGHNA) e Colelitíase. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica para a qual foram conduzidas buscas por artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO. Foram incluídos estudos originais realizados em adultos (idade ≥ 18 anos), publicados nos idiomas inglês, português e espanhol, entre os anos de 2005 e 2020. Resultados: Os achados da literatura demostram que há uma forte relação entre DGHNA e Colelitíase, com evidências de que tanto a DGHNA configura-se em fator de risco independente para Colelitíase, quanto o inverso. Embora não seja consenso, a maioria dos estudos conclui que a associação entre DGHNA e Colelitíase ocorre principalmente no sexo feminino. Os estudos trazem informações de que, em pacientes submetidos a colecistectomia e biópsia hepática no mesmo tempo cirúrgico, houve associação entre o aumento da prevalência de Colelitíase e a piora do grau de atividade necro-inflamatória e fibrose hepáticas. Conclusões: A DGHNA e Colelitíase parecem afetar principalmente o sexo feminino, compartilhando fatores de risco semelhantes e podendo ter uma relação de causa e efeito recíproca.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"29 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139004883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-08DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e81595p1-6
Valéria Silva de Lima, Elissa Maria Do Nascimento Cardoso, Sarah Pinheiro de Araújo Leite, Rikeciane Brandão Pereira, Ana Filomena Santos Camacho Daltro, Synara Cavalcante Lopes, Priscila Da Silva Mendonça
Objetivo: O presente estudo se propôs a caracterizar o perfil metabólico e estado nutricional de pacientes após doze meses da realização do TxR. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, transversal, de abordagem quantitativa. Amostra composta por 111 pacientes adultos de ambos os sexos, que realizaram TxR entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019. Variáveis apuradas mediante dados secundários presentes nos prontuários dos pacientes. Foram coletados aspectos demográficos, clínicos e laboratoriais. O banco de dados foi construído no programa Microsoft Office Excel 2010® e submetido à análise de prevalência, tendo os resultados expressos em percentual. Resultados: A maior prevalência de TxR se deu no sexo masculino com (64,9%), o estado nutricional mais recorrente foi sobrepeso ou obesidade totalizando uma prevalência de 51,4% a doença de base mais significativa na amostra foi HAS e DM com (32,4%) o perfil metabólico foi constituído por glicemia de jejum, colesterol total, triglicerídeos, LDL e HDL. Observou-se que os pacientes apresentaram uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade, entretanto os níveis de glicemia e da maioria dos parâmetros lipídicos não demonstraram elevações superiores aos valores de normalidade, com exceção do HDL colesterol que se mostrou reduzido em (54,1%) da amostra. Conclusão: A caracterização do estado nutricional e metabólico desta população torna-se uma ferramenta importante para um bom acompanhamento destes pacientes e a elaboração de uma melhor terapêutica.
{"title":"PERFIL NUTRICIONAL E METABÓLICO DE PACIENTES PÓS TRANSPLANTE RENAL DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO CEARÁ","authors":"Valéria Silva de Lima, Elissa Maria Do Nascimento Cardoso, Sarah Pinheiro de Araújo Leite, Rikeciane Brandão Pereira, Ana Filomena Santos Camacho Daltro, Synara Cavalcante Lopes, Priscila Da Silva Mendonça","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e81595p1-6","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e81595p1-6","url":null,"abstract":"Objetivo: O presente estudo se propôs a caracterizar o perfil metabólico e estado nutricional de pacientes após doze meses da realização do TxR. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, transversal, de abordagem quantitativa. Amostra composta por 111 pacientes adultos de ambos os sexos, que realizaram TxR entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019. Variáveis apuradas mediante dados secundários presentes nos prontuários dos pacientes. Foram coletados aspectos demográficos, clínicos e laboratoriais. O banco de dados foi construído no programa Microsoft Office Excel 2010® e submetido à análise de prevalência, tendo os resultados expressos em percentual. Resultados: A maior prevalência de TxR se deu no sexo masculino com (64,9%), o estado nutricional mais recorrente foi sobrepeso ou obesidade totalizando uma prevalência de 51,4% a doença de base mais significativa na amostra foi HAS e DM com (32,4%) o perfil metabólico foi constituído por glicemia de jejum, colesterol total, triglicerídeos, LDL e HDL. Observou-se que os pacientes apresentaram uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade, entretanto os níveis de glicemia e da maioria dos parâmetros lipídicos não demonstraram elevações superiores aos valores de normalidade, com exceção do HDL colesterol que se mostrou reduzido em (54,1%) da amostra. Conclusão: A caracterização do estado nutricional e metabólico desta população torna-se uma ferramenta importante para um bom acompanhamento destes pacientes e a elaboração de uma melhor terapêutica.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"93 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138586359","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-06DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e81461p1-7
Jaqueline Silva Santos, Paola De Sousa Tozzi, Erick Henrique De Freitas, Juliano Fiorelini Nunes, Maria Ambrosina Cardoso Maia, Raquel Dully Andrade
Objetivo: Conhecer a influência do meio ambiente na saúde e qualidade de vida da população em situação de rua (PSR). Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantiqualitativa, realizado em município do interior do estado de Minas Gerais. Os participantes foram 70 pessoas selecionadas por meio da amostragem acidental e que atenderam aos critérios de inclusão: estar em situação de rua e ter idade igual ou superior a 18 anos. Para a coleta de dados utilizou-se formulário com questões fechadas e abertas, e, para a análise, a estatística descritiva e a construção de nuvens de palavras por meio do software NVivo® versão 12. Resultados: Os achados apontaram influências do meio ambiente na vida dos participantes, destacando-se ar puro, alimentação e água como aspectos positivos, e poluição, desmatamento e lixo como aspectos negativos. A arborização e os ambientes que ofereçam maior proteção e segurança emergiram como fatores importantes para a PSR. Observou-se que a exposição desprotegida ao frio, chuvas e calor pode estar atrelada ao risco de adoecimento. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que diferentes fatores presentes no meio ambiente podem influenciar o processo saúde-doença e a qualidade de vida da PSR.
{"title":"População em situação de rua: influência do meio ambiente na saúde e qualidade de vida","authors":"Jaqueline Silva Santos, Paola De Sousa Tozzi, Erick Henrique De Freitas, Juliano Fiorelini Nunes, Maria Ambrosina Cardoso Maia, Raquel Dully Andrade","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e81461p1-7","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e81461p1-7","url":null,"abstract":"Objetivo: Conhecer a influência do meio ambiente na saúde e qualidade de vida da população em situação de rua (PSR). Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantiqualitativa, realizado em município do interior do estado de Minas Gerais. Os participantes foram 70 pessoas selecionadas por meio da amostragem acidental e que atenderam aos critérios de inclusão: estar em situação de rua e ter idade igual ou superior a 18 anos. Para a coleta de dados utilizou-se formulário com questões fechadas e abertas, e, para a análise, a estatística descritiva e a construção de nuvens de palavras por meio do software NVivo® versão 12. Resultados: Os achados apontaram influências do meio ambiente na vida dos participantes, destacando-se ar puro, alimentação e água como aspectos positivos, e poluição, desmatamento e lixo como aspectos negativos. A arborização e os ambientes que ofereçam maior proteção e segurança emergiram como fatores importantes para a PSR. Observou-se que a exposição desprotegida ao frio, chuvas e calor pode estar atrelada ao risco de adoecimento. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que diferentes fatores presentes no meio ambiente podem influenciar o processo saúde-doença e a qualidade de vida da PSR.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"15 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138596621","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-17DOI: 10.20513/2447-6595.2023v63n1e78755p1-4
Débora Valença Maia, João Lucas Rocha Marques, Rafael Dantas Sarubbi, Brenda Lobo Munguba, Heraldo Guedis Lobo Filho
A Liga de Emergência é um projeto de extensão universitária, criado em 2003, vinculado ao Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina e à Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC). Objetivo: relatar a experiência desse projeto, que completou 18 anos de existência em 2021, e seu impacto social por meio da disseminação do conhecimento de emergências médicas, principalmente relacionado ao Suporte Básico de Vida. Metodologia: análise de registros internos ao longo dos anos. Resultado: realização de diversas ações baseadas no tripé acadêmico de ensino, pesquisa e extensão, incluindo cursos, estágios, trabalhos e simulações em emergência. Durante os anos de existência, mais de 100 acadêmicos de medicina já participaram do projeto e cerca de 10.000 pessoas foram capacitadas por meio das atividades de extensão promovidas. Conclusão: acredita-se que o projeto tem grande relevância social, contribuindo para a formação médica em urgência e emergência dos ligantes e para aquisição de importante conhecimento tanto pelo público leigo quanto por acadêmicos e profissionais de diversas áreas da saúde.
{"title":"18 anos da liga de emergência da UFC: relato de experiência","authors":"Débora Valença Maia, João Lucas Rocha Marques, Rafael Dantas Sarubbi, Brenda Lobo Munguba, Heraldo Guedis Lobo Filho","doi":"10.20513/2447-6595.2023v63n1e78755p1-4","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e78755p1-4","url":null,"abstract":"A Liga de Emergência é um projeto de extensão universitária, criado em 2003, vinculado ao Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina e à Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC). Objetivo: relatar a experiência desse projeto, que completou 18 anos de existência em 2021, e seu impacto social por meio da disseminação do conhecimento de emergências médicas, principalmente relacionado ao Suporte Básico de Vida. Metodologia: análise de registros internos ao longo dos anos. Resultado: realização de diversas ações baseadas no tripé acadêmico de ensino, pesquisa e extensão, incluindo cursos, estágios, trabalhos e simulações em emergência. Durante os anos de existência, mais de 100 acadêmicos de medicina já participaram do projeto e cerca de 10.000 pessoas foram capacitadas por meio das atividades de extensão promovidas. Conclusão: acredita-se que o projeto tem grande relevância social, contribuindo para a formação médica em urgência e emergência dos ligantes e para aquisição de importante conhecimento tanto pelo público leigo quanto por acadêmicos e profissionais de diversas áreas da saúde.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139263354","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}