Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2021012
Dafny Oliveira de Matos, P. Medeiros-Souza, Renata Passos de Melo, Ricardo Azevedo de Menezes, N. Tavares
Resumo Objetivo: Analisar a satisfação dos responsáveis por adolescentes com as informações recebidas para o uso dos medicamentos psicofármacos. Métodos: Estudo transversal realizado em ambulatório de referência entre 2017 e 2019, em Brasília, com 173 responsáveis por adolescentes diagnosticados com transtornos mentais e comportamentais em uso de psicofármacos. O questionário Satisfaction with Information about Medicines Scale (SIMS) foi utilizado para identificar o grau de satisfação em relação às informações recebidas sobre os medicamentos. Resultados: A maioria dos responsáveis estava insatisfeita quanto às informações recebidas sobre psicofármacos (n=112; 64,7%). Destacou-se a insatisfação com as informações sobre potenciais problemas do medicamento (n=127; 73,4%), quando comparada à ação e ao uso (n=89; 51,5%). As informações sobre o impacto do medicamento na vida sexual do adolescente foram consideradas insatisfatórias ou inexistentes. Conclusões: A satisfação dos responsáveis com as informações recebidas sobre psicofármacos foi baixa. Os participantes demonstraram insatisfação com as informações sobre potenciais problemas, especialmente às relacionadas ao impacto na vida sexual dos adolescentes.
摘要目的:分析青少年负责人对精神药物使用信息的满意度。方法:这是一项横断面研究,于2017年至2019年在巴西利亚的一家参考诊所进行,研究对象为173名被诊断患有精神和行为障碍的青少年,他们正在使用精神药物。采用药物信息满意度量表(SIMS)来确定对所收到的药物信息的满意度。结果:大多数责任人对收到的精神药物信息不满意(n=112; p < 0.05)。64 . 7%)。突出的是对药物潜在问题信息的不满意(n=127; p < 0.05)。73.4%),与作用和使用相比(n=89;5%)。关于药物对青少年性生活影响的信息被认为不令人满意或不存在。结论:责任人对精神药物信息的满意度较低。参与者对潜在问题的信息表示不满,特别是对青少年性生活的影响。
{"title":"Satisfação dos responsáveis por adolescentes com as informações recebidas para o uso dos psicotrópicos em Unidade de Saúde Mental","authors":"Dafny Oliveira de Matos, P. Medeiros-Souza, Renata Passos de Melo, Ricardo Azevedo de Menezes, N. Tavares","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2021012","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2021012","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: Analisar a satisfação dos responsáveis por adolescentes com as informações recebidas para o uso dos medicamentos psicofármacos. Métodos: Estudo transversal realizado em ambulatório de referência entre 2017 e 2019, em Brasília, com 173 responsáveis por adolescentes diagnosticados com transtornos mentais e comportamentais em uso de psicofármacos. O questionário Satisfaction with Information about Medicines Scale (SIMS) foi utilizado para identificar o grau de satisfação em relação às informações recebidas sobre os medicamentos. Resultados: A maioria dos responsáveis estava insatisfeita quanto às informações recebidas sobre psicofármacos (n=112; 64,7%). Destacou-se a insatisfação com as informações sobre potenciais problemas do medicamento (n=127; 73,4%), quando comparada à ação e ao uso (n=89; 51,5%). As informações sobre o impacto do medicamento na vida sexual do adolescente foram consideradas insatisfatórias ou inexistentes. Conclusões: A satisfação dos responsáveis com as informações recebidas sobre psicofármacos foi baixa. Os participantes demonstraram insatisfação com as informações sobre potenciais problemas, especialmente às relacionadas ao impacto na vida sexual dos adolescentes.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67254883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2020412
A. P. L. Cota, Emilly Alves da Silva, Nicole Beatriz Barros de Sá Freitas, José Sarmento Lins Irmão Bisneto, Gabriella Marinho Buriti, Júlia Quintella Lessa Maia Valente, Mariana Alencar Nemezio
Resumo Objetivo: Com base em evidências científicas, a proposta do presente trabalho é relatar os prováveis riscos e benefícios do uso do colar de âmbar pela população infantil. Fontes de dados: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir da elaboração da questão norteadora: “O colar de âmbar apresenta propriedades que justifiquem seu uso durante a erupção dentária?’’. As bases de dados utilizadas foram LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PubMed (National Center for Biotechnology Information), por meio dos descritores: Âmbar; Dentes decíduos; Estrangulamento; Sintomas locais. Síntese dos dados: Após a busca dos dados, foram selecionados cinco artigos, os quais apontam insuficiente embasamento científico que comprove os benefícios relacionados ao uso do colar de âmbar. Em contrapartida, existe uma convergência quanto à possibilidade de riscos à saúde, como estrangulamento, asfixia e deglutição das pedras. Conclusões: Conclui-se que os profissionais da saúde devem desencorajar o seu uso por crianças até que pesquisas clínicas bem delineadas sejam disponibilizadas.
{"title":"Uso do colar de âmbar pela população infantil: riscos x benefícios","authors":"A. P. L. Cota, Emilly Alves da Silva, Nicole Beatriz Barros de Sá Freitas, José Sarmento Lins Irmão Bisneto, Gabriella Marinho Buriti, Júlia Quintella Lessa Maia Valente, Mariana Alencar Nemezio","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2020412","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2020412","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: Com base em evidências científicas, a proposta do presente trabalho é relatar os prováveis riscos e benefícios do uso do colar de âmbar pela população infantil. Fontes de dados: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir da elaboração da questão norteadora: “O colar de âmbar apresenta propriedades que justifiquem seu uso durante a erupção dentária?’’. As bases de dados utilizadas foram LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PubMed (National Center for Biotechnology Information), por meio dos descritores: Âmbar; Dentes decíduos; Estrangulamento; Sintomas locais. Síntese dos dados: Após a busca dos dados, foram selecionados cinco artigos, os quais apontam insuficiente embasamento científico que comprove os benefícios relacionados ao uso do colar de âmbar. Em contrapartida, existe uma convergência quanto à possibilidade de riscos à saúde, como estrangulamento, asfixia e deglutição das pedras. Conclusões: Conclui-se que os profissionais da saúde devem desencorajar o seu uso por crianças até que pesquisas clínicas bem delineadas sejam disponibilizadas.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67254575","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2020429
Érika Ozela Augusto, Vânia Guimarães Bonucci, Rafaela Valente Cardoso, M. B. D. Morais
Resumo Objetivo: Avaliar a dieta e o estado nutricional de lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca. Métodos: Estudo observacional, transversal, que comparou: lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca (n=60) atendidos em unidade de dispensação de fórmulas hipoalergênicas e lactentes sem restrições alimentares (n=60), de mesma idade e sexo (grupo controle). A idade variou de seis a 24 meses. A dieta foi avaliada com o emprego do inquérito alimentar e foram mensurados o peso e a estatura. Resultados: A ingestão de macronutrientes foi adequada em ambos os grupos. No grupo em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca, as proporções de lactentes com ingestão insuficiente foram menores em relação aos controles, para ferro (13,3 e 31,7%; p=0,029), zinco (5,0 e 18,3%; p=0,047) e vitamina D (25,0 e 71,7%; p<0,001). A fórmula hipoalergênica contribuiu com maior oferta de nutrientes do que os alimentos lácteos para o grupo controle. Entre 12 e 24 meses, o número de lactentes em dieta de exclusão que nunca consumiram carne bovina, peixe, cereais e ovo foi maior do que no grupo controle (p<0,05). Os escores Z de comprimento-idade nos lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca (-0,4±1,6) foram menores (p=0,039) do que no grupo controle (+0,2±1,3). Conclusões: A dieta de lactentes em exclusão do leite de vaca foi adequada apesar do atraso na introdução de alguns alimentos. Lactentes em dieta de exclusão apresentaram menor crescimento linear não acompanhado de déficit ponderal.
{"title":"Alimentação complementar e estado nutricional de lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca","authors":"Érika Ozela Augusto, Vânia Guimarães Bonucci, Rafaela Valente Cardoso, M. B. D. Morais","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2020429","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2020429","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: Avaliar a dieta e o estado nutricional de lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca. Métodos: Estudo observacional, transversal, que comparou: lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca (n=60) atendidos em unidade de dispensação de fórmulas hipoalergênicas e lactentes sem restrições alimentares (n=60), de mesma idade e sexo (grupo controle). A idade variou de seis a 24 meses. A dieta foi avaliada com o emprego do inquérito alimentar e foram mensurados o peso e a estatura. Resultados: A ingestão de macronutrientes foi adequada em ambos os grupos. No grupo em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca, as proporções de lactentes com ingestão insuficiente foram menores em relação aos controles, para ferro (13,3 e 31,7%; p=0,029), zinco (5,0 e 18,3%; p=0,047) e vitamina D (25,0 e 71,7%; p<0,001). A fórmula hipoalergênica contribuiu com maior oferta de nutrientes do que os alimentos lácteos para o grupo controle. Entre 12 e 24 meses, o número de lactentes em dieta de exclusão que nunca consumiram carne bovina, peixe, cereais e ovo foi maior do que no grupo controle (p<0,05). Os escores Z de comprimento-idade nos lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca (-0,4±1,6) foram menores (p=0,039) do que no grupo controle (+0,2±1,3). Conclusões: A dieta de lactentes em exclusão do leite de vaca foi adequada apesar do atraso na introdução de alguns alimentos. Lactentes em dieta de exclusão apresentaram menor crescimento linear não acompanhado de déficit ponderal.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67254626","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2021096
Daniele Azevedo Kanan de Freitas, Thaymê Pires, Bruna dos Santos Willges, Letícia Daudt, Kimberli Dantas Käfer, Franciele da Silva Martins, Leandro Meirelles Nunes
RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de aleitamento materno exclusivo (AME), introdução de água, chás ou outros leites, bem como identificar os fatores associados à interrupção do AME aos 30 dias de vida. Métodos: Estudo transversal que utilizou questionários estruturados e pré-testados, aplicados a 310 mães em dois momentos: presencialmente, na maternidade, e aos 30 dias de vida da criança, mediante ligação telefônica. Estatística descritiva e regressão multivariada de Poisson, seguindo modelo hierárquico multiníveis conforme a proximidade com o desfecho, estimaram a associação entre as variáveis dependentes e independentes. Resultados: A manutenção do AME aos 30 dias de idade da criança ocorreu em 85,2% da amostra, e 1,6 % receberam água, 11,5 % chás e 8,2% outro leite. Preditores para a interrupção do AME na análise univariada foram o retorno das mães ao trabalho ou estudo logo após o nascimento do bebê (razão de incidência — RI 2,88; intervalo de confiança — IC95% 1,14–7,25) e o uso de chupeta (RI 3,29; IC95% 1,52–6,22). A interrupção do AME foi menor no grupo de participantes que recebeu apoio da avó materna do lactente (RI 2,71; IC95% 1,11–6,56) e do companheiro (RI 4,78; IC95% 1,90–12,06). Após a análise multivariada, apenas o uso de chupeta (RI 5,47; IC95% 2,38–19,3) e o apoio do companheiro (RI 6,87; IC95% 2,04–23,1) mantiveram associação com o desfecho. Conclusões: A prevalência de AME encontrada neste estudo pode ser considerada boa, e futuras intervenções que visem ao aumento da duração do AME nessa população devem levar em consideração a participação do companheiro e o reforço para a não introdução da chupeta.
摘要目的:评估纯母乳喂养、饮水、茶或其他牛奶的患病率,并确定与生命30天纯母乳喂养中断相关的因素。方法:横断面研究采用结构化问卷和预先测试,对310名母亲进行了两次调查:当面、产妇和孩子出生30天时,通过电话。描述性统计和多元泊松回归,根据接近结果的层次多层次模型,估计因变量和自变量之间的关联。结果:85.2%的样本在30天内保持AME, 1.6%的样本接受水,11.5%的样本接受茶,8.2%的样本接受其他牛奶。在单因素分析中,AME中断的预测因素是母亲在婴儿出生后不久返回工作或学习(发病率- RI 2.88;死亡率- RI 2.88)。置信区间- 95% ci 1.14 - 7.25)和奶嘴的使用(RI 3.29;1、52—6 IC95% 22)。爱的中断是未成年人在参与者得到了支持组的婴儿姥姥(笑2,71;IC95% 1.11 - 6.56)和同伴(RI 4.78;IC95% 1 90—06)。多变量分析后,仅使用奶嘴(RI 5.47;IC95% 2.38 - 19.3)和同伴支持(RI 6.87;95% ci 2.04 - 23.1)与结果保持相关性。结论:在本研究中发现的AME患病率可以被认为是良好的,未来旨在增加该人群AME持续时间的干预措施应考虑伴侣的参与和不引入奶嘴的强化。
{"title":"Determinantes para a interrupção do aleitamento materno exclusivo aos 30 dias de vida","authors":"Daniele Azevedo Kanan de Freitas, Thaymê Pires, Bruna dos Santos Willges, Letícia Daudt, Kimberli Dantas Käfer, Franciele da Silva Martins, Leandro Meirelles Nunes","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2021096","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2021096","url":null,"abstract":"RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de aleitamento materno exclusivo (AME), introdução de água, chás ou outros leites, bem como identificar os fatores associados à interrupção do AME aos 30 dias de vida. Métodos: Estudo transversal que utilizou questionários estruturados e pré-testados, aplicados a 310 mães em dois momentos: presencialmente, na maternidade, e aos 30 dias de vida da criança, mediante ligação telefônica. Estatística descritiva e regressão multivariada de Poisson, seguindo modelo hierárquico multiníveis conforme a proximidade com o desfecho, estimaram a associação entre as variáveis dependentes e independentes. Resultados: A manutenção do AME aos 30 dias de idade da criança ocorreu em 85,2% da amostra, e 1,6 % receberam água, 11,5 % chás e 8,2% outro leite. Preditores para a interrupção do AME na análise univariada foram o retorno das mães ao trabalho ou estudo logo após o nascimento do bebê (razão de incidência — RI 2,88; intervalo de confiança — IC95% 1,14–7,25) e o uso de chupeta (RI 3,29; IC95% 1,52–6,22). A interrupção do AME foi menor no grupo de participantes que recebeu apoio da avó materna do lactente (RI 2,71; IC95% 1,11–6,56) e do companheiro (RI 4,78; IC95% 1,90–12,06). Após a análise multivariada, apenas o uso de chupeta (RI 5,47; IC95% 2,38–19,3) e o apoio do companheiro (RI 6,87; IC95% 2,04–23,1) mantiveram associação com o desfecho. Conclusões: A prevalência de AME encontrada neste estudo pode ser considerada boa, e futuras intervenções que visem ao aumento da duração do AME nessa população devem levar em consideração a participação do companheiro e o reforço para a não introdução da chupeta.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67255000","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2021013
M. Leandro, Natália Damasceno Almeida, Lara Santana Hocevar, Cloud Kennedy Couto de Sá, Amâncio José de Souza, Marcos Antônio Almeida Matos
Resumo Objetivo: Estabelecer, de modo sistemático, se existe associação entre polimorfismos e a necrose avascular em pacientes com doença falciforme. Fontes de dados: A revisão, conduzida segundo as diretrizes Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), foi baseada na busca de estudos nas bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na literatura cinza (Google Scholar e Open Gray) até junho de 2020. A análise da qualidade dos artigos foi baseada nos critérios do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE). Síntese dos dados: Dez artigos foram selecionados nas bases de dados e dois incluídos por meio da busca manual, totalizando 12 estudos elencados. As amostras resultaram em 2.362 pacientes incluídos. Com base na iniciativa STROBE, sete estudos atenderam total e/ou parcialmente mais de 70% dos itens essenciais e dois atingiram menos que 60% deles, com variação geral de 86,4–54,5%. Os resultados mostram que os polimorfismos nos genes da proteína morfogenética óssea 6 (BMP6), da Klotho (KL) e da Anexina A2 (ANXA2) podem ter associação com osteonecrose no contexto da doença falciforme. Seis artigos estudaram o polimorfismo no gene da enzima MTHFR, mas apenas um obteve associação positiva. Os polimorfismos associados ao receptor DARC, ao gene ITGA4, ao CD36 e aos genes de proteínas trombofílicas não demonstraram associação em nenhum dos estudos. Conclusões: Os polimorfismos nos genes BMP6, KL e ANXA2 estão possivelmente associados com a necrose avascular em indivíduos com doença falciforme. Entretanto, para a confirmação dessas alterações genéticas como fatores de risco, é necessário que mais estudos com maior poder estatístico e com maior rigor metodológico sejam realizados.
{"title":"Polimorfismos e necrose avascular em pacientes com doença falciforme – Uma revisão sistemática","authors":"M. Leandro, Natália Damasceno Almeida, Lara Santana Hocevar, Cloud Kennedy Couto de Sá, Amâncio José de Souza, Marcos Antônio Almeida Matos","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2021013","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2021013","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: Estabelecer, de modo sistemático, se existe associação entre polimorfismos e a necrose avascular em pacientes com doença falciforme. Fontes de dados: A revisão, conduzida segundo as diretrizes Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO), foi baseada na busca de estudos nas bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na literatura cinza (Google Scholar e Open Gray) até junho de 2020. A análise da qualidade dos artigos foi baseada nos critérios do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE). Síntese dos dados: Dez artigos foram selecionados nas bases de dados e dois incluídos por meio da busca manual, totalizando 12 estudos elencados. As amostras resultaram em 2.362 pacientes incluídos. Com base na iniciativa STROBE, sete estudos atenderam total e/ou parcialmente mais de 70% dos itens essenciais e dois atingiram menos que 60% deles, com variação geral de 86,4–54,5%. Os resultados mostram que os polimorfismos nos genes da proteína morfogenética óssea 6 (BMP6), da Klotho (KL) e da Anexina A2 (ANXA2) podem ter associação com osteonecrose no contexto da doença falciforme. Seis artigos estudaram o polimorfismo no gene da enzima MTHFR, mas apenas um obteve associação positiva. Os polimorfismos associados ao receptor DARC, ao gene ITGA4, ao CD36 e aos genes de proteínas trombofílicas não demonstraram associação em nenhum dos estudos. Conclusões: Os polimorfismos nos genes BMP6, KL e ANXA2 estão possivelmente associados com a necrose avascular em indivíduos com doença falciforme. Entretanto, para a confirmação dessas alterações genéticas como fatores de risco, é necessário que mais estudos com maior poder estatístico e com maior rigor metodológico sejam realizados.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67255130","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2021027
C. Duarte, M. G. N. Spinelli, A. C. G. Matias
Resumo Objetivo: Avaliar a qualidade dos menus infantis de restaurantes localizados em shopping centers. Métodos: Para a seleção da amostra foram incluídos os restaurantes de 30% dos shopping centers de cada região da cidade de São Paulo e, após considerar-se somente um restaurante por rede, o total ficou limitado a 151 restaurantes, dos quais 30,2% (n=35) apresentaram cardápio infantil. Os dados foram coletados por meio de um formulário no Google Forms. Resultados: Dos restaurantes com menu infantil, 60% (n=21) eram convencionais e 40% (n=14) eram de takeaway/fast-food. O grande número de redes presente na maioria dos shopping centers visitados mostrou a democratização da forma de comer, com cardápios populares e acessíveis, independentemente de classe social. A maior parte dos alimentos analisados era cozida (41,5%). A maioria das preparações não utilizava gordura em seu preparo e foi notável a falta da oferta de frutas, legumes e verduras (FLV) (4%). Sobremesas doces eram oferecidas em 11,4% dos locais e 20% incluíam brindes com as refeições. Conclusões: A escassa oferta de menus infantis, as poucas opções e a baixa oferta de FLV indicam a necessidade de um novo olhar no desenvolvimento de cardápios infantis e de um maior entrosamento entre as possibilidades dos restaurantes e as expectativas de pais e crianças, no desafio de integrar a relação entre a oferta de novos alimentos, que promovam hábitos mais saudáveis, e o seu consumo.
{"title":"Avaliação da qualidade do menu infantil em restaurantes de shopping centers","authors":"C. Duarte, M. G. N. Spinelli, A. C. G. Matias","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2021027","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2021027","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: Avaliar a qualidade dos menus infantis de restaurantes localizados em shopping centers. Métodos: Para a seleção da amostra foram incluídos os restaurantes de 30% dos shopping centers de cada região da cidade de São Paulo e, após considerar-se somente um restaurante por rede, o total ficou limitado a 151 restaurantes, dos quais 30,2% (n=35) apresentaram cardápio infantil. Os dados foram coletados por meio de um formulário no Google Forms. Resultados: Dos restaurantes com menu infantil, 60% (n=21) eram convencionais e 40% (n=14) eram de takeaway/fast-food. O grande número de redes presente na maioria dos shopping centers visitados mostrou a democratização da forma de comer, com cardápios populares e acessíveis, independentemente de classe social. A maior parte dos alimentos analisados era cozida (41,5%). A maioria das preparações não utilizava gordura em seu preparo e foi notável a falta da oferta de frutas, legumes e verduras (FLV) (4%). Sobremesas doces eram oferecidas em 11,4% dos locais e 20% incluíam brindes com as refeições. Conclusões: A escassa oferta de menus infantis, as poucas opções e a baixa oferta de FLV indicam a necessidade de um novo olhar no desenvolvimento de cardápios infantis e de um maior entrosamento entre as possibilidades dos restaurantes e as expectativas de pais e crianças, no desafio de integrar a relação entre a oferta de novos alimentos, que promovam hábitos mais saudáveis, e o seu consumo.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67255198","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2021061
Viviane Gomes Parreira Dutra, J. Sampaio, Camila de Souza Caputo, R. Guimarães
RESUMO Objetivo: Descrever a distribuição espaçotemporal da mortalidade infantil eseus componentes no município do Rio de Janeiro nos anos de 2010 e 2019. Métodos: Estimamos a taxa de mortalidade infantil e os componentes neonatal e pós-neonatal. Calculamos a taxa de mortalidade padronizada para detectar excesso de mortalidade infantil nas áreas de planejamento e realizamos regressão de Poisson para estimar o efeito dessas áreas nos anos de 2010 e 2019. Efetuamos análise espacial por bairros para detectar autocorrelação espacial das taxas, com uso do índice de Moran e do indicador local de associação espacial (LISA). Resultados: As áreas de planejamento são muito heterogêneas em função da história e da evolução da ocupação. Há excesso de mortalidade nas áreas de planejamento com maior vulnerabilidade social. No modelo de Poisson, observamos que em todos os componentes a área de planejamento de residência teve significância estatística, assim como o ano. O índice de Moran não mostrou autocorrelação espacial global. Contudo, ao aplicarmos o método LISA, observou-se autocorrelação em nível local e aglomerados espaciais no município do Rio de Janeiro. Conclusões: A heterogeneidade espacial da taxa de mortalidade infantil no Rio de Janeiro sugere que estratégias locais de políticas de saúde para cada região são uma medida eficiente para sua redução.
{"title":"Análise espaço-temporal da mortalidade infantil no município do Rio de Janeiro, 2010–2019","authors":"Viviane Gomes Parreira Dutra, J. Sampaio, Camila de Souza Caputo, R. Guimarães","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2021061","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2021061","url":null,"abstract":"RESUMO Objetivo: Descrever a distribuição espaçotemporal da mortalidade infantil eseus componentes no município do Rio de Janeiro nos anos de 2010 e 2019. Métodos: Estimamos a taxa de mortalidade infantil e os componentes neonatal e pós-neonatal. Calculamos a taxa de mortalidade padronizada para detectar excesso de mortalidade infantil nas áreas de planejamento e realizamos regressão de Poisson para estimar o efeito dessas áreas nos anos de 2010 e 2019. Efetuamos análise espacial por bairros para detectar autocorrelação espacial das taxas, com uso do índice de Moran e do indicador local de associação espacial (LISA). Resultados: As áreas de planejamento são muito heterogêneas em função da história e da evolução da ocupação. Há excesso de mortalidade nas áreas de planejamento com maior vulnerabilidade social. No modelo de Poisson, observamos que em todos os componentes a área de planejamento de residência teve significância estatística, assim como o ano. O índice de Moran não mostrou autocorrelação espacial global. Contudo, ao aplicarmos o método LISA, observou-se autocorrelação em nível local e aglomerados espaciais no município do Rio de Janeiro. Conclusões: A heterogeneidade espacial da taxa de mortalidade infantil no Rio de Janeiro sugere que estratégias locais de políticas de saúde para cada região são uma medida eficiente para sua redução.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67255337","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2021062
A. C. D. Silva, Christiane Opuszka Machado, Aichely Rodrigues da Silva, Doroteia Aparecida Höfelmann
RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre presença de equipamentos públicos de comércio de frutas e hortaliças com seu consumo regular por adolescentes de escolas públicas de Curitiba, Paraná. Métodos: Informações dos adolescentes foram coletadas por meio de questionário. Considerou-se como regular o consumo de frutas e hortaliças cinco ou mais vezes na semana. Foram incluídos dados do ambiente obtidos por auditagem de equipamentos públicos de venda de frutas e hortaliças no raio de 1,6 km do entorno de 30 escolas estaduais aleatoriamente sorteadas, no qual foram avaliados a disponibilidade e os preços desses alimentos. Resultados: Participaram do estudo 1.232 alunos de 30 escolas estaduais. O consumo regular de frutas foi referido por 43,4% e de hortaliças por 67,0% dos adolescentes. Nas escolas, o consumo de frutas variou entre 26,8 e 68,0% e o de hortaliças entre 54,8 e 82,2%; 22 escolas contavam com oferta de frutas e hortaliças no entorno. O consumo regular de hortaliças esteve correlacionado positivamente com a sua variedade (r=0,82; p=0,007). O índice de Moran local indicou baixo consumo de frutas em uma regional de alta oferta e, em outras três, alto consumo de frutas e hortaliças para baixa oferta e alto consumo de hortaliças em uma regional de alta oferta. Conclusões: Existem diferenças na oferta de frutas e hortaliças dos equipamentos públicos no entorno escolar e na distribuição do consumo regular entre as regionais. Características relacionadas à densidade de equipamentos de comércio e à variedade estiveram associadas ao maior consumo de frutas e hortaliças entre os adolescentes de escolas públicas.
{"title":"Disponibilidade de equipamentos públicos de comércio no entorno de escolas públicas e consumo regular de frutas e hortaliças em adolescentes","authors":"A. C. D. Silva, Christiane Opuszka Machado, Aichely Rodrigues da Silva, Doroteia Aparecida Höfelmann","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2021062","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2021062","url":null,"abstract":"RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre presença de equipamentos públicos de comércio de frutas e hortaliças com seu consumo regular por adolescentes de escolas públicas de Curitiba, Paraná. Métodos: Informações dos adolescentes foram coletadas por meio de questionário. Considerou-se como regular o consumo de frutas e hortaliças cinco ou mais vezes na semana. Foram incluídos dados do ambiente obtidos por auditagem de equipamentos públicos de venda de frutas e hortaliças no raio de 1,6 km do entorno de 30 escolas estaduais aleatoriamente sorteadas, no qual foram avaliados a disponibilidade e os preços desses alimentos. Resultados: Participaram do estudo 1.232 alunos de 30 escolas estaduais. O consumo regular de frutas foi referido por 43,4% e de hortaliças por 67,0% dos adolescentes. Nas escolas, o consumo de frutas variou entre 26,8 e 68,0% e o de hortaliças entre 54,8 e 82,2%; 22 escolas contavam com oferta de frutas e hortaliças no entorno. O consumo regular de hortaliças esteve correlacionado positivamente com a sua variedade (r=0,82; p=0,007). O índice de Moran local indicou baixo consumo de frutas em uma regional de alta oferta e, em outras três, alto consumo de frutas e hortaliças para baixa oferta e alto consumo de hortaliças em uma regional de alta oferta. Conclusões: Existem diferenças na oferta de frutas e hortaliças dos equipamentos públicos no entorno escolar e na distribuição do consumo regular entre as regionais. Características relacionadas à densidade de equipamentos de comércio e à variedade estiveram associadas ao maior consumo de frutas e hortaliças entre os adolescentes de escolas públicas.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67255354","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2021133
Gabriela Rodrigues Ullmann, Dayane Pêdra Batista de Faria, Karina Franco Zihlmann, Patrícia da Graça Leite Speridião
RESUMO Objetivo: Verificar as atitudes e práticas do manejo dietético da alergia ao leite de vaca por cuidadores segundo os estágios de mudança do comportamento. Métodos: Trata-se de estudo observacional e transversal que contou com 30 cuidadores de crianças com alergia ao leite de vaca, atendidas em ambulatório especializado, no período de julho de 2018 a maio de 2019. A coleta de dados contou com formulário estruturado que incluiu aspectos sociodemográficos, classificação social e algoritmo adaptado para classificar os estágios de mudança do comportamento de acordo com o modelo transteórico. Resultados: A maioria dos cuidadores (26/30) é do sexo feminino, com idade entre 20 e 48 anos e pertence às classes sociais C, D e E. Quanto aos estágios de mudança do comportamento em relação ao manejo dietético da alergia ao leite de vaca, segundo o modelo transteórico, é possível observar que 80% dos participantes (24/30) se encontram no estágio de ação, enquanto 20% (6/30) no estágio de manutenção. Conclusões: As atitudes e práticas de cuidadores de crianças sobre o manejo dietético na alergia ao leite de vaca são influenciadas por sentimentos e emoções que podem interferir na comunicação e no entendimento das orientações dietéticas. Esses cuidadores se encontram em estágios de ação e manutenção em relação à mudança de comportamento correspondentes às suas atitudes e práticas.
{"title":"Atitudes e práticas de cuidadores sobre a alergia ao leite de vaca segundo os estágios de mudança do comportamento","authors":"Gabriela Rodrigues Ullmann, Dayane Pêdra Batista de Faria, Karina Franco Zihlmann, Patrícia da Graça Leite Speridião","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2021133","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2021133","url":null,"abstract":"RESUMO Objetivo: Verificar as atitudes e práticas do manejo dietético da alergia ao leite de vaca por cuidadores segundo os estágios de mudança do comportamento. Métodos: Trata-se de estudo observacional e transversal que contou com 30 cuidadores de crianças com alergia ao leite de vaca, atendidas em ambulatório especializado, no período de julho de 2018 a maio de 2019. A coleta de dados contou com formulário estruturado que incluiu aspectos sociodemográficos, classificação social e algoritmo adaptado para classificar os estágios de mudança do comportamento de acordo com o modelo transteórico. Resultados: A maioria dos cuidadores (26/30) é do sexo feminino, com idade entre 20 e 48 anos e pertence às classes sociais C, D e E. Quanto aos estágios de mudança do comportamento em relação ao manejo dietético da alergia ao leite de vaca, segundo o modelo transteórico, é possível observar que 80% dos participantes (24/30) se encontram no estágio de ação, enquanto 20% (6/30) no estágio de manutenção. Conclusões: As atitudes e práticas de cuidadores de crianças sobre o manejo dietético na alergia ao leite de vaca são influenciadas por sentimentos e emoções que podem interferir na comunicação e no entendimento das orientações dietéticas. Esses cuidadores se encontram em estágios de ação e manutenção em relação à mudança de comportamento correspondentes às suas atitudes e práticas.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67255035","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/1984-0462/2022/40/2021087
C. T. Okamoto, Hanne Lise Chaves, Mateus José Schmitz
RESUMO Objetivo: Descrever as características clínicas, diagnósticas e de tratamento da síndrome de febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA). Fontes de dados: Revisão de literatura na base de dados PubMed, feita por meio de descritores específicos para identificar todos os artigos publicados em língua inglesa nos últimos três anos. Dos 38 artigos encontrados, foram encaminhados para leitura integral 13 publicações após seleção de títulos e análise de abstract. Estudos relevantes encontrados nas referências dos artigos revisados também foram incluídos. Síntese dos dados: A PFAPA é traduzida do inglês periodic fever, aphthous stomatitis, pharyngitis and cervical adenitis. Caracterizada por etiologia ainda incerta e possivelmente multifatorial, seus sintomas são acompanhados por episódios recorrentes de febre associados a um desenvolvimento pôndero-estatural preservado. É uma doença autolimitada de curso benigno, com remissão em dois a três anos, sem interferências significativas no desenvolvimento do paciente pediátrico. O tratamento consiste em três pilares: interrupção da crise febril, aumento do intervalo entre crises e remissão. Conclusões: Apesar de várias tentativas de estabelecer critérios atuais mais sensíveis e específicos, o diagnóstico da síndrome PFAPA ainda é clínico e de exclusão com base nos critérios de Marshall modificados. As opções farmacológicas mais utilizadas para o tratamento são a prednisolona e betametasona; colchicina pode ser utilizada como profilaxia e o tratamento cirúrgico com tonsilectomia pode ser considerado em casos selecionados.
{"title":"Síndrome da febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite em crianças: uma breve revisão de literatura","authors":"C. T. Okamoto, Hanne Lise Chaves, Mateus José Schmitz","doi":"10.1590/1984-0462/2022/40/2021087","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1984-0462/2022/40/2021087","url":null,"abstract":"RESUMO Objetivo: Descrever as características clínicas, diagnósticas e de tratamento da síndrome de febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA). Fontes de dados: Revisão de literatura na base de dados PubMed, feita por meio de descritores específicos para identificar todos os artigos publicados em língua inglesa nos últimos três anos. Dos 38 artigos encontrados, foram encaminhados para leitura integral 13 publicações após seleção de títulos e análise de abstract. Estudos relevantes encontrados nas referências dos artigos revisados também foram incluídos. Síntese dos dados: A PFAPA é traduzida do inglês periodic fever, aphthous stomatitis, pharyngitis and cervical adenitis. Caracterizada por etiologia ainda incerta e possivelmente multifatorial, seus sintomas são acompanhados por episódios recorrentes de febre associados a um desenvolvimento pôndero-estatural preservado. É uma doença autolimitada de curso benigno, com remissão em dois a três anos, sem interferências significativas no desenvolvimento do paciente pediátrico. O tratamento consiste em três pilares: interrupção da crise febril, aumento do intervalo entre crises e remissão. Conclusões: Apesar de várias tentativas de estabelecer critérios atuais mais sensíveis e específicos, o diagnóstico da síndrome PFAPA ainda é clínico e de exclusão com base nos critérios de Marshall modificados. As opções farmacológicas mais utilizadas para o tratamento são a prednisolona e betametasona; colchicina pode ser utilizada como profilaxia e o tratamento cirúrgico com tonsilectomia pode ser considerado em casos selecionados.","PeriodicalId":21311,"journal":{"name":"Revista Paulista De Pediatria","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":1.7,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67255429","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}