Pub Date : 2023-03-23DOI: 10.32932/rpia.2023.03.102
Natacha Santos, F. Ribeiro, Inês Belchior, V. Melo, Pedro Americano, Macarena Saavedra, M. Paes, Paula Campos, M. Braz
Foi recentemente aprovada a Autorização de Introdução no Mercado Português de três biológicos para a rinossinusite crónica com polipose nasal, com indicação em doentes graves e não controlados com corticoides intranasais. O objetivo desta publicação é propor um protocolo de avaliação de doentes sob tratamento com biológicos, útil e exequível na prática clínica, e que permita a realização futura de eventuais estudos observacionais multicêntricos.
{"title":"Protocolo clínico de avaliação de doentes com polipose nasal sob tratamento com biológicos em Portugal","authors":"Natacha Santos, F. Ribeiro, Inês Belchior, V. Melo, Pedro Americano, Macarena Saavedra, M. Paes, Paula Campos, M. Braz","doi":"10.32932/rpia.2023.03.102","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2023.03.102","url":null,"abstract":"Foi recentemente aprovada a Autorização de Introdução no Mercado Português de três biológicos para a rinossinusite crónica com polipose nasal, com indicação em doentes graves e não controlados com corticoides intranasais. O objetivo desta publicação é propor um protocolo de avaliação de doentes sob tratamento com biológicos, útil e exequível na prática clínica, e que permita a realização futura de eventuais estudos observacionais multicêntricos.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42252230","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-22DOI: 10.32932/rpia.2023.03.098
Mariana Couto
{"title":"“Sempre que um homem sonha o mundo pula e avança”","authors":"Mariana Couto","doi":"10.32932/rpia.2023.03.098","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2023.03.098","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45221007","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-22DOI: 10.32932/rpia.2023.03.099
Sofia Couto, C. Martins, Luís Borrego
A histamina é um dos principais mediadores envolvidos na homeostasia imune, apresentando uma miríade de funções. Conhecem-se hoje quatro recetores da histamina (HR), sendo o HR1 o mais bem caracterizado e reconhecido pela sua associação à fisiopatologia das doenças alérgicas. O HR2, por seu lado, está mais envolvido na patologia gástrica, o HR3 evidencia funções neuromoduladoras e, mais recentemente, o HR4 foi envolvido igualmente na patologia alérgica, bem como na autoimunidade e no cancro. Existem diversos fármacos disponíveis no mercado que bloqueiam os recetores H1, assim como fármacos que bloqueiam os recetores H2. Recentemente foram descritos também fármacos anti-H3, com potencial terapêutico na doença neurológica. Existem diversas moléculas em estudo capazes de bloquear os HR4, em monoterapia ou em combinação com o bloqueio dos HR1, com potencial terapêutico na doença alérgica, em algumas neoplasias e em algumas patologias autoimunes.
{"title":"Histamina e seus recetores: Da fisiologia à patologia","authors":"Sofia Couto, C. Martins, Luís Borrego","doi":"10.32932/rpia.2023.03.099","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2023.03.099","url":null,"abstract":"A histamina é um dos principais mediadores envolvidos na homeostasia imune, apresentando uma miríade de funções. Conhecem-se hoje quatro recetores da histamina (HR), sendo o HR1 o mais bem caracterizado e reconhecido pela sua associação à fisiopatologia das doenças alérgicas. O HR2, por seu lado, está mais envolvido na patologia gástrica, o HR3 evidencia funções neuromoduladoras e, mais recentemente, o HR4 foi envolvido igualmente na patologia alérgica, bem como na autoimunidade e no cancro. Existem diversos fármacos disponíveis no mercado que bloqueiam os recetores H1, assim como fármacos que bloqueiam os recetores H2. Recentemente foram descritos também fármacos anti-H3, com potencial terapêutico na doença neurológica. Existem diversas moléculas em estudo capazes de bloquear os HR4, em monoterapia ou em combinação com o bloqueio dos HR1, com potencial terapêutico na doença alérgica, em algumas neoplasias e em algumas patologias autoimunes.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44177074","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-15DOI: 10.32932/rpia.2022.12.097
E. Caeiro, Joana Almeida, P. Carreiro-Martins, B. Tavares, J. Fonseca, Rodrigo Rodrigues-Alves, Manuel Branco Ferreira
Nos últimos anos, o pólen produzido pelas plantas da família Amaranthaceae tem ganho uma maior relevância como causa de alergia dado que as plantas desta família têm a capacidade de colonizar rapidamente zonas sob condições adversas que têm vindo a aumentar nalgumas regiões do mundo devido às alterações climáticas. Objetivos: 1) Analisar a prevalência e o comportamento aerobiólogico do pólen de Amaranthaceae na região do Alentejo; 2) analisar a influência dos fatores meteorológicos sobre as concentrações de pólen atmosféricas; e 3) avaliar os níveis de exposição. Material e métodos: Para o estudo utilizaram-se os dados das concentrações médias diárias do pólen atmosférico de Amaranthaceae de 2001 a 2019, recolhidos na estação de monitorização de Évora da Rede Portuguesa de Aerobiologia – RPA e os dados diários dos parâmetros meteorológicos cedidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera – IPMA. Resultados: O pólen de Amaranthaceae apresentou uma baixa representatividade sempre <1%. O índice de pólen anual médio foi de 400 ± 112 grãos de pólen. A estação polínica ocorreu entre abril e outubro, durou em média de 161 ± 16 dias, e observaram-se dois períodos distintos, um na primavera e outro no verão. Entre os níveis de pólen e os parâmetros meteorológicos obtiveram-se correlações estatisticamente significativas. Níveis de exposição superiores a 10 grãos/m3 registaram-se maioritariamente em maio, mas também no início de junho, em agosto e setembro. Conclusão: Apesar da baixa representatividade, das baixas concentrações, registam-se dias cujos níveis de exposição a este tipo de pólen oferecem risco de desencadearem sintomas de alergia na população. Ocorre no ar simultaneamente com outros pólenes de elevada alergenicidade, gramíneas e oliveira, com os quais apresenta reatividade cruzada. Este estudo demonstra a importância da monitorização deste tipo de pólen e a sua utilidade na clínica para a melhoria da qualidade de vida dos doentes com sensibilização ao pólen.
{"title":"Análise aerobiológica e alergénica do pólen de Amaranthaceae na região do Alentejo (Sul de Portugal)","authors":"E. Caeiro, Joana Almeida, P. Carreiro-Martins, B. Tavares, J. Fonseca, Rodrigo Rodrigues-Alves, Manuel Branco Ferreira","doi":"10.32932/rpia.2022.12.097","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2022.12.097","url":null,"abstract":"Nos últimos anos, o pólen produzido pelas plantas da família Amaranthaceae tem ganho uma maior relevância como causa de alergia dado que as plantas desta família têm a capacidade de colonizar rapidamente zonas sob condições adversas que têm vindo a aumentar nalgumas regiões do mundo devido às alterações climáticas. Objetivos: 1) Analisar a prevalência e o comportamento aerobiólogico do pólen de Amaranthaceae na região do Alentejo; 2) analisar a influência dos fatores meteorológicos sobre as concentrações de pólen atmosféricas; e 3) avaliar os níveis de exposição. Material e métodos: Para o estudo utilizaram-se os dados das concentrações médias diárias do pólen atmosférico de Amaranthaceae de 2001 a 2019, recolhidos na estação de monitorização de Évora da Rede Portuguesa de Aerobiologia – RPA e os dados diários dos parâmetros meteorológicos cedidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera – IPMA. Resultados: O pólen de Amaranthaceae apresentou uma baixa representatividade sempre <1%. O índice de pólen anual médio foi de 400 ± 112 grãos de pólen. A estação polínica ocorreu entre abril e outubro, durou em média de 161 ± 16 dias, e observaram-se dois períodos distintos, um na primavera e outro no verão. Entre os níveis de pólen e os parâmetros meteorológicos obtiveram-se correlações estatisticamente significativas. Níveis de exposição superiores a 10 grãos/m3 registaram-se maioritariamente em maio, mas também no início de junho, em agosto e setembro. Conclusão: Apesar da baixa representatividade, das baixas concentrações, registam-se dias cujos níveis de exposição a este tipo de pólen oferecem risco de desencadearem sintomas de alergia na população. Ocorre no ar simultaneamente com outros pólenes de elevada alergenicidade, gramíneas e oliveira, com os quais apresenta reatividade cruzada. Este estudo demonstra a importância da monitorização deste tipo de pólen e a sua utilidade na clínica para a melhoria da qualidade de vida dos doentes com sensibilização ao pólen.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42775149","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-15DOI: 10.32932/rpia.2022.12.092
Lise Brosseron, Ana Ferreira
Com o aumento global da esperança média de vida e consequente prevalência crescente de patologias relacionadas com o envelhecimento, as doenças do foro alérgico não são exceção, sendo cada vez mais frequentes na prática clínica diária. A anafilaxia, enquanto reação de hipersensibilidade grave e potencialmente fatal, encontra -se associada a uma maior morbimortalidade nesta faixa etária, apresentando particularidades próprias que merecem ser destacadas, não só ao nível do diagnóstico, como do seu tratamento. A presença de múltiplas comorbilidades e consequente polimedicação, frequentemente com fármacos anti -hipertensores que podem não só condicionar reações anafiláticas, como também dificultar o tratamento destas, juntamente com o predomínio de sintomas cardiovasculares e outros fatores inerentes ao envelhecimento, conferem maior vulnerabilidade a esta população. Assim, torna -se pertinente identificar e sensibilizar os profissionais de saúde para a existência de características particulares da anafilaxia no idoso, de modo a permitir uma intervenção mais direcionada e uma melhoria no prognóstico destes doentes.
{"title":"Anafilaxia no idoso: Particularidades na abordagem diagnóstica e terapêutica","authors":"Lise Brosseron, Ana Ferreira","doi":"10.32932/rpia.2022.12.092","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2022.12.092","url":null,"abstract":"Com o aumento global da esperança média de vida e consequente prevalência crescente de patologias relacionadas com o envelhecimento, as doenças do foro alérgico não são exceção, sendo cada vez mais frequentes na prática clínica diária. A anafilaxia, enquanto reação de hipersensibilidade grave e potencialmente fatal, encontra -se associada a uma maior morbimortalidade nesta faixa etária, apresentando particularidades próprias que merecem ser destacadas, não só ao nível do diagnóstico, como do seu tratamento. A presença de múltiplas comorbilidades e consequente polimedicação, frequentemente com fármacos anti -hipertensores que podem não só condicionar reações anafiláticas, como também dificultar o tratamento destas, juntamente com o predomínio de sintomas cardiovasculares e outros fatores inerentes ao envelhecimento, conferem maior vulnerabilidade a esta população. Assim, torna -se pertinente identificar e sensibilizar os profissionais de saúde para a existência de características particulares da anafilaxia no idoso, de modo a permitir uma intervenção mais direcionada e uma melhoria no prognóstico destes doentes.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42372641","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-15DOI: 10.32932/rpia.2022.12.093
Joana Miranda, Maria Vasconcelos, A. Mesquita, T. Rama, A. Rodolfo, Leonor Carneiro-Leão, Josefina Cernadas
Objetivo: Avaliar e caracterizar o papel da especialidade de Imunoalergologja (IA) no apoio a doentes internados ao cuidado de outras especialidades. Métodos: Revisão dos pedidos de colaboração realizados ao serviço de IA entre janeiro de 2018 a junho de 2019, através da consulta dos processos clínicos dos doentes, com colheita de dados demográficos, motivo de internamento e do pedido de colaboração, diagnóstico imunoalergológico e orientação. Resultados: Foram identificados 177 pedidos de colaboração correspondentes a 157 internamentos de doentes com idade entre os 7 meses e os 89 anos, 52% dos quais do sexo feminino. Os pedidos mais frequentes resultaram da suspeita de reação de hipersensibilidade a fármacos (83%), seguido de pedidos para apoio na decisão terapêutica e exacerbação de asma. Os 177 pedidos originaram 446 visitas médicas de IA a internamentos (média de 2,6 visitas/ /doente). A suspeita de hipersensibilidade a fármacos foi confirmada em 64% dos casos, com diagnóstico de reações cutâneas graves em 19% e anafilaxia em 6%. A taxa de mortalidade foi de 5,1%, e 46,2% foram posteriormente avaliados em consulta externa de IA. Conclusões: Apesar do papel predominantemente orientado para a atividade em ambulatório, o apoio do Imunoalergologista ao internamento é essencial, sobretudo em patologias específicas, e por vezes incomuns, da especialidade
{"title":"O papel da Imunoalergologia no apoio a doentes internados ao cuidado de outras especialidades","authors":"Joana Miranda, Maria Vasconcelos, A. Mesquita, T. Rama, A. Rodolfo, Leonor Carneiro-Leão, Josefina Cernadas","doi":"10.32932/rpia.2022.12.093","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2022.12.093","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar e caracterizar o papel da especialidade de Imunoalergologja (IA) no apoio a doentes internados ao cuidado de outras especialidades. Métodos: Revisão dos pedidos de colaboração realizados ao serviço de IA entre janeiro de 2018 a junho de 2019, através da consulta dos processos clínicos dos doentes, com colheita de dados demográficos, motivo de internamento e do pedido de colaboração, diagnóstico imunoalergológico e orientação. Resultados: Foram identificados 177 pedidos de colaboração correspondentes a 157 internamentos de doentes com idade entre os 7 meses e os 89 anos, 52% dos quais do sexo feminino. Os pedidos mais frequentes resultaram da suspeita de reação de hipersensibilidade a fármacos (83%), seguido de pedidos para apoio na decisão terapêutica e exacerbação de asma. Os 177 pedidos originaram 446 visitas médicas de IA a internamentos (média de 2,6 visitas/ /doente). A suspeita de hipersensibilidade a fármacos foi confirmada em 64% dos casos, com diagnóstico de reações cutâneas graves em 19% e anafilaxia em 6%. A taxa de mortalidade foi de 5,1%, e 46,2% foram posteriormente avaliados em consulta externa de IA. Conclusões: Apesar do papel predominantemente orientado para a atividade em ambulatório, o apoio do Imunoalergologista ao internamento é essencial, sobretudo em patologias específicas, e por vezes incomuns, da especialidade","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43706292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-15DOI: 10.32932/rpia.2022.12.096
M. Guimarães, A. Lopes, T. Pereira
{"title":"Dermatose bolhosa IgA linear induzida pela vancomicina","authors":"M. Guimarães, A. Lopes, T. Pereira","doi":"10.32932/rpia.2022.12.096","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2022.12.096","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41934255","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-15DOI: 10.32932/rpia.2022.12.094
Cláudia Varandas, C. Valente, Gonçalo Martins-dos-Santos, Inês Sangalho, M. Marques, T. Rama, Ana Pereira
A rinite não alérgica é uma patologia inflamatória da mucosa nasal caracterizada pela ausência de evidência de sensibilização a aeroalergénios. Engloba um conjunto de subfenótipos de rinite, como a rinite vasomotora (o subfenótipo mais frequente), rinite senil, rinite induzida por fármacos, rinite gustativa, rinite hormonal e rinite atrófica. A sua fisiopatologia é heterogénea e, apesar de se tratar de uma entidade frequente, a inexistência de meios complementares de diagnóstico específicos dificultam o seu diagnóstico. O tratamento é feito de acordo com a sintomatologia predominante. Este artigo tem como objetivo reunir a atual evidência científica relativa à rinite não alérgica no que se refere aos vários subtipos, fisiopatologia, diagnóstico e adequada abordagem terapêutica, usando casos clínicos para contextualização do problema.
{"title":"Rinite não alérgica","authors":"Cláudia Varandas, C. Valente, Gonçalo Martins-dos-Santos, Inês Sangalho, M. Marques, T. Rama, Ana Pereira","doi":"10.32932/rpia.2022.12.094","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2022.12.094","url":null,"abstract":"A rinite não alérgica é uma patologia inflamatória da mucosa nasal caracterizada pela ausência de evidência de sensibilização a aeroalergénios. Engloba um conjunto de subfenótipos de rinite, como a rinite vasomotora (o subfenótipo mais frequente), rinite senil, rinite induzida por fármacos, rinite gustativa, rinite hormonal e rinite atrófica. A sua fisiopatologia é heterogénea e, apesar de se tratar de uma entidade frequente, a inexistência de meios complementares de diagnóstico específicos dificultam o seu diagnóstico. O tratamento é feito de acordo com a sintomatologia predominante. Este artigo tem como objetivo reunir a atual evidência científica relativa à rinite não alérgica no que se refere aos vários subtipos, fisiopatologia, diagnóstico e adequada abordagem terapêutica, usando casos clínicos para contextualização do problema.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46123108","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-15DOI: 10.32932/rpia.2022.12.095
Rita Rodrigues, Carmo Abreu, Rui Silva
A dermatite atópica pode estar associada à alergia alimentar e outras doenças atópicas. Relatamos o caso clínico de adolescente, sexo feminino, com rinoconjuntivite e asma grave alérgicas, referenciada para estudo de dermatite atópica, que apresentava lesões cutâneas apenas parcialmente responsivas a corticoterapia sistémica e fototerapia, com várias exacerbações e uma hospitalização. História de exacerbação das lesões cutâneas, náuseas e vómitos com a ingestão de ovos inteiros, leite e marisco. Foram realizados testes cutâneos por picada e IgE específicas, bem como teste ImmunoCAP®-ISAC, que mostraram polissensibilização a aeroalergénios e alergénios alimentares. Espirometria com síndrome obstrutiva moderadamente grave. Devido à gravidade do eczema, iniciou-se tratamento com dupilumab, com melhoria acentuada das lesões cutâneas logo após 2 semanas; aos 5 meses, reintrodução do ovo na dieta; aos 7 meses, normalização da espirometria. Este caso suporta a eficácia do dupilumab no tratamento da dermatite atópica, asma grave e aquisição de tolerância na alergia alimentar, esta ainda com opções terapêuticas limitadas.
{"title":"Dupilumab: para além da dermatite atópica","authors":"Rita Rodrigues, Carmo Abreu, Rui Silva","doi":"10.32932/rpia.2022.12.095","DOIUrl":"https://doi.org/10.32932/rpia.2022.12.095","url":null,"abstract":"A dermatite atópica pode estar associada à alergia alimentar e outras doenças atópicas. Relatamos o caso clínico de adolescente, sexo feminino, com rinoconjuntivite e asma grave alérgicas, referenciada para estudo de dermatite atópica, que apresentava lesões cutâneas apenas parcialmente responsivas a corticoterapia sistémica e fototerapia, com várias exacerbações e uma hospitalização. História de exacerbação das lesões cutâneas, náuseas e vómitos com a ingestão de ovos inteiros, leite e marisco. Foram realizados testes cutâneos por picada e IgE específicas, bem como teste ImmunoCAP®-ISAC, que mostraram polissensibilização a aeroalergénios e alergénios alimentares. Espirometria com síndrome obstrutiva moderadamente grave. Devido à gravidade do eczema, iniciou-se tratamento com dupilumab, com melhoria acentuada das lesões cutâneas logo após 2 semanas; aos 5 meses, reintrodução do ovo na dieta; aos 7 meses, normalização da espirometria. Este caso suporta a eficácia do dupilumab no tratamento da dermatite atópica, asma grave e aquisição de tolerância na alergia alimentar, esta ainda com opções terapêuticas limitadas.","PeriodicalId":21399,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Imunoalergologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49326401","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}