Pub Date : 2022-09-27DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v29i3a188879
Juliana de Barros Lopes Giannini, D. G. Freitas, Ana Carolina Taccolini Manzoni
Objetivo: Realizar a tradução e adaptação transcultural do COPE Index para o português-brasileiro e analisar as propriedades de medida do questionário em cuidadores de pacientes com deficiência de qualquer idade. Métodos: A primeira etapa foi a tradução e adaptação transcultural do questionário (n= 31). Seguida pela avaliação das propriedades de medida (n= 101). Os participantes foram cuidadores informais de pacientes com deficiência de qualquer idade, atendidos no Serviço de Reabilitação de Fisioterapia Neurofuncional e Musculoesquelética da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Os dados foram coletados entre agosto/2018 e dezembro/2019. A análise estatística foi feita pelo software SPSS®, versão 13.0. As entrevistas foram realizadas em três momentos diferentes, e todos responderam o Formulário Demográfico, COPE Index, Burden Interview – Zarit e WHOQOL – Bref. Resultados: Na primeira etapa, alguns termos foram discutidos na etapa de Comitê de experts, o teste da versão pré-final foi realizado e os participantes não tiveram dúvidas. Na segunda etapa, a consistência interna, medida pelo α de Cronbach, variou entre 0,54 a 0,67, a confiabilidade foi classificada como substancial (ICC= 0,81), os valores de erro de medida nos três domínios foram considerados muito bons, foi encontrada correlação moderada entre o Impacto Negativo e Burden Interview – Zarit, o Valor Positivo e Relações Sociais do WHOQOL – Bref e Qualidade de Suporte e WHOQOL – Bref, e foi encontrado efeito teto no Valor Positivo e Qualidade de Suporte. Conclusão: A tradução e adaptação do COPE Index se mostrou satisfatória, com valores moderados ao avaliar suas propriedades de medida, sugerindo seu uso no auxílio das equipes de saúde.
摘要目的:对巴西葡萄牙语COPE指数进行翻译和跨文化适应,并分析问卷在任何年龄残疾患者照顾者中的测量特性。方法:第一阶段为问卷的翻译和跨文化适应(n= 31)。然后对测量特性进行评估(n= 101)。参与者是任何年龄的残疾患者的非正式照顾者,在Irmandade da Santa Casa de misericordia de sao Paulo (ISCMSP)的神经功能和肌肉骨骼物理治疗康复服务中接受治疗。数据收集于2018年8月至2019年12月。采用SPSS®软件13.0版本进行统计分析。访谈在三个不同的时间进行,所有人都回答了人口统计学、COPE指数、负担访谈- Zarit和WHOQOL - Bref。结果:在第一阶段,在专家委员会阶段讨论了一些术语,进行了预审版本的测试,参与者没有疑问。第二阶段,在量表的内部一致性,当α,介于0到67,即被评为(chf = 81),测量误差值在三个领域被认为是非常好的,温和的负面影响之间的相关性被发现和波面试—Zarit乐观的社会关系的价值,包括参考—和质量支持,包括参考—在正值天花板效应被发现和质量支持。结论:COPE指数的翻译和调整是令人满意的,在评估其测量特性时值适中,建议使用它来帮助卫生团队。
{"title":"Tradução, adaptação transcultural e análise das propriedades de medida da versão português – brasileiro do questionário Cares of Older People in Europe Index (COPE Index)","authors":"Juliana de Barros Lopes Giannini, D. G. Freitas, Ana Carolina Taccolini Manzoni","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i3a188879","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i3a188879","url":null,"abstract":"Objetivo: Realizar a tradução e adaptação transcultural do COPE Index para o português-brasileiro e analisar as propriedades de medida do questionário em cuidadores de pacientes com deficiência de qualquer idade. Métodos: A primeira etapa foi a tradução e adaptação transcultural do questionário (n= 31). Seguida pela avaliação das propriedades de medida (n= 101). Os participantes foram cuidadores informais de pacientes com deficiência de qualquer idade, atendidos no Serviço de Reabilitação de Fisioterapia Neurofuncional e Musculoesquelética da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Os dados foram coletados entre agosto/2018 e dezembro/2019. A análise estatística foi feita pelo software SPSS®, versão 13.0. As entrevistas foram realizadas em três momentos diferentes, e todos responderam o Formulário Demográfico, COPE Index, Burden Interview – Zarit e WHOQOL – Bref. Resultados: Na primeira etapa, alguns termos foram discutidos na etapa de Comitê de experts, o teste da versão pré-final foi realizado e os participantes não tiveram dúvidas. Na segunda etapa, a consistência interna, medida pelo α de Cronbach, variou entre 0,54 a 0,67, a confiabilidade foi classificada como substancial (ICC= 0,81), os valores de erro de medida nos três domínios foram considerados muito bons, foi encontrada correlação moderada entre o Impacto Negativo e Burden Interview – Zarit, o Valor Positivo e Relações Sociais do WHOQOL – Bref e Qualidade de Suporte e WHOQOL – Bref, e foi encontrado efeito teto no Valor Positivo e Qualidade de Suporte. Conclusão: A tradução e adaptação do COPE Index se mostrou satisfatória, com valores moderados ao avaliar suas propriedades de medida, sugerindo seu uso no auxílio das equipes de saúde.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115672331","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-27DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v29i3a182604
Elciana de Paiva Lima Vieira, Abílio Douglas Valadares Deserto, Edmundo Drummond Alves Júnior, J. Gurgel
Pouco se sabe sobre o número de sessões necessárias para estabilização da carga máxima em 10 repetições em idosos não treinados. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade do teste de 10 RM em mulheres com mais de 60 anos que não apresentam experiência prévia com treinamento de força. Método: Vinte e duas idosas (67,73 ± 5,43 anos) participantes somente da ginástica do programa Prev Quedas realizaram as sessões de teste-reteste de 10 RM em quatro exercícios: cadeira extensora, tríceps no pulley, mesa flexora e rosca direta bíceps. O programa Prev Quedas é um programa de extensão que oferece atividades físicas ao público de todas as idades de forma gratuita visando contribuir para prevenção de quedas. Foram utilizados os testes de ANOVA unidirecional com post hoc de Bonferroni, plotagem de Bland-Altman e Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Os níveis de reprodutibilidade foram excelentes em todos os exercícios variando de 0,83 a 0,95 não havendo diferença significativa entre as sessões. A concordância entre as sessões teste-reteste foi classificada como boa para todos os exercícios. A literatura apresenta uma carência com relação à reprodutibilidade dos testes de 10 RM, principalmente para idosos. Porém, os dados de reprodutibilidade do presente estudo concordam com aqueles referentes aos testes de 1 RM aplicados em adultos jovens. Conclusão: Com base nos achados apresentados, parece haver necessidade da realização de 2 sessões de avaliação para estabilização da carga em 10 repetições máximas para idosas não treinadas.
{"title":"Reprodutibilidade do teste de 10 repetições máximas em idosas","authors":"Elciana de Paiva Lima Vieira, Abílio Douglas Valadares Deserto, Edmundo Drummond Alves Júnior, J. Gurgel","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i3a182604","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i3a182604","url":null,"abstract":"Pouco se sabe sobre o número de sessões necessárias para estabilização da carga máxima em 10 repetições em idosos não treinados. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade do teste de 10 RM em mulheres com mais de 60 anos que não apresentam experiência prévia com treinamento de força. Método: Vinte e duas idosas (67,73 ± 5,43 anos) participantes somente da ginástica do programa Prev Quedas realizaram as sessões de teste-reteste de 10 RM em quatro exercícios: cadeira extensora, tríceps no pulley, mesa flexora e rosca direta bíceps. O programa Prev Quedas é um programa de extensão que oferece atividades físicas ao público de todas as idades de forma gratuita visando contribuir para prevenção de quedas. Foram utilizados os testes de ANOVA unidirecional com post hoc de Bonferroni, plotagem de Bland-Altman e Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Os níveis de reprodutibilidade foram excelentes em todos os exercícios variando de 0,83 a 0,95 não havendo diferença significativa entre as sessões. A concordância entre as sessões teste-reteste foi classificada como boa para todos os exercícios. A literatura apresenta uma carência com relação à reprodutibilidade dos testes de 10 RM, principalmente para idosos. Porém, os dados de reprodutibilidade do presente estudo concordam com aqueles referentes aos testes de 1 RM aplicados em adultos jovens. Conclusão: Com base nos achados apresentados, parece haver necessidade da realização de 2 sessões de avaliação para estabilização da carga em 10 repetições máximas para idosas não treinadas.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121754989","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-27DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v29i3a192778
Caroline Nascimento Santana, Carolina Rebellato
A lesão medular altera funções motoras e sensitivas, podendo causar limitações de atividades e restrição de participação. Nesse contexto, é frequente a presença de alterações da sexualidade, relacionadas a diminuição da função sexual, libido, baixa autoestima e aceitação social. Apesar disso, a sexualidade e seus desdobramentos têm sido pouca integrada no processo de reabilitação dessas pessoas. Objetivo: Compreender a sexualidade da pessoa com lesão medular, suas vivências e estratégias utilizadas, bem como a atuação de profissionais de saúde nessa área a partir da percepção de pessoas com lesão medular. Método: Estudo descritivo de análise qualitativa, que incluiu 12 pessoas com lesão medular, de idades entre 23 e 56 anos, usuários do Projeto Praia Para Todos, Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada através de entrevista gravada por telefone. Os instrumentos utilizados foram Ficha de identificação sociodemográfica, roteiro de entrevista semiestruturado e Quociente Sexual. A inferência e interpretação dos dados foram realizados após transcrição das entrevistas na íntegra. Resultados: A lesão medular acarretou mudanças na vivência da sexualidade em aspectos físicos, psicossociais e ambientais. As principais estratégias utilizas foram mudança de hábitos, utilização de equipamentos, técnicas, medicamentos e busca por rede de suporte social. Embora o processo de reabilitação tenha se dado através de equipe multidisciplinar, foi identificado ausência de abordagem da sexualidade. Conclusão: Sugere-se mais estudos que visem identificar as limitações, barreiras e estratégias utilizadas por pessoas com lesão medular e outras deficiências, bem como o esclarecimento a profissionais de saúde sobre a importância da atuação nesse campo.
脊髓损伤改变运动和感觉功能,可能导致活动限制和参与限制。在这种情况下,通常存在与性功能下降、性欲下降、自卑和社会接受度下降有关的性变化。然而,性及其后果很少被纳入这些人的康复过程。目的:了解脊髓损伤患者的性行为,他们的经验和使用的策略,以及卫生专业人员在这一领域的表现,从脊髓损伤患者的感知。方法:对12名脊髓损伤患者进行描述性定性分析研究,年龄在23 - 56岁之间,使用里约热内卢里约热内卢的Praia Para Todos项目。数据收集是通过电话访谈进行的。使用的工具是社会人口学鉴定表、半结构化访谈脚本和性商。数据的推断和解释是在完整的访谈转录后进行的。结果:脊髓损伤导致了身体、社会心理和环境方面的性体验的变化。使用的主要策略是改变习惯、使用设备、技术、药物和寻找社会支持网络。虽然康复过程是通过多学科团队进行的,但发现缺乏性方法。结论:建议进行更多的研究,以确定脊髓损伤和其他残疾患者使用的限制、障碍和策略,并向卫生专业人员澄清这一领域行动的重要性。
{"title":"Sexualidade: implicações no cotidiano de pessoas com lesão medular","authors":"Caroline Nascimento Santana, Carolina Rebellato","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i3a192778","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i3a192778","url":null,"abstract":"A lesão medular altera funções motoras e sensitivas, podendo causar limitações de atividades e restrição de participação. Nesse contexto, é frequente a presença de alterações da sexualidade, relacionadas a diminuição da função sexual, libido, baixa autoestima e aceitação social. Apesar disso, a sexualidade e seus desdobramentos têm sido pouca integrada no processo de reabilitação dessas pessoas. Objetivo: Compreender a sexualidade da pessoa com lesão medular, suas vivências e estratégias utilizadas, bem como a atuação de profissionais de saúde nessa área a partir da percepção de pessoas com lesão medular. Método: Estudo descritivo de análise qualitativa, que incluiu 12 pessoas com lesão medular, de idades entre 23 e 56 anos, usuários do Projeto Praia Para Todos, Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada através de entrevista gravada por telefone. Os instrumentos utilizados foram Ficha de identificação sociodemográfica, roteiro de entrevista semiestruturado e Quociente Sexual. A inferência e interpretação dos dados foram realizados após transcrição das entrevistas na íntegra. Resultados: A lesão medular acarretou mudanças na vivência da sexualidade em aspectos físicos, psicossociais e ambientais. As principais estratégias utilizas foram mudança de hábitos, utilização de equipamentos, técnicas, medicamentos e busca por rede de suporte social. Embora o processo de reabilitação tenha se dado através de equipe multidisciplinar, foi identificado ausência de abordagem da sexualidade. Conclusão: Sugere-se mais estudos que visem identificar as limitações, barreiras e estratégias utilizadas por pessoas com lesão medular e outras deficiências, bem como o esclarecimento a profissionais de saúde sobre a importância da atuação nesse campo.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124408885","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivo: Investigar a utilização das escalas e testes funcionais por fisioterapeutas brasileiros que atuam clinicamente na área ortopédica, traumatológica e/ou esportiva. Métodos: Para coleta de dados foi utilizado um questionário eletrônico, autoaplicável, elaborado pelos autores, divulgado por meio de redes sociais. Os participantes foram divididos em quatro grupos conforme suas respostas: grupo que utiliza testes e escalas funcionais (GTE); grupo que utiliza somente testes funcionais (GST); grupo que utiliza somente escalas funcionais (GSE); grupo que não utiliza nenhum (GN). Para análise de dados, foi realizada uma análise descritiva dos dados sociodemográficos e profissionais dos participantes. A associação entre variáveis qualitativas nominais foi avaliada por meio do teste Qui quadrado. Resultados: Do total de 100 voluntários participantes da pesquisa, 75 compuseram o GTE, 19 o GST, 1 o GSE e 5 o GN, demonstrando alto índice de utilização tanto de escalas quanto de testes funcionais na prática clínica. Não foram encontradas associações (p>0,05) entre o uso das ferramentas com características do profissional. As principais barreiras encontradas para não utilização das ferramentas foram a falta de tempo na sessão e o pouco conhecimento sobre os instrumentos. A maior parte dos participantes julga muito relevante o uso de avaliações funcionais na prática clínica. Conclusão: Os fisioterapeutas da amostra, em sua maioria, utilizam os testes e escalas funcionais na prática clínica. O principal uso dessas ferramentas é identificar as disfunções presentes nos pacientes durante as avaliações e as barreiras encontradas para não utilização são a falta de tempo e pouco conhecimento dos instrumentos.
{"title":"Utilização clínica de testes e escalas funcionais: uma entrevista com Fisioterapeutas","authors":"Marina Leandro Machado, Luciana Sayuri Sanada, Raphael Schmidt de Mesquita, Rodrigo Okubo","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i3a198994","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i3a198994","url":null,"abstract":"Objetivo: Investigar a utilização das escalas e testes funcionais por fisioterapeutas brasileiros que atuam clinicamente na área ortopédica, traumatológica e/ou esportiva. Métodos: Para coleta de dados foi utilizado um questionário eletrônico, autoaplicável, elaborado pelos autores, divulgado por meio de redes sociais. Os participantes foram divididos em quatro grupos conforme suas respostas: grupo que utiliza testes e escalas funcionais (GTE); grupo que utiliza somente testes funcionais (GST); grupo que utiliza somente escalas funcionais (GSE); grupo que não utiliza nenhum (GN). Para análise de dados, foi realizada uma análise descritiva dos dados sociodemográficos e profissionais dos participantes. A associação entre variáveis qualitativas nominais foi avaliada por meio do teste Qui quadrado. Resultados: Do total de 100 voluntários participantes da pesquisa, 75 compuseram o GTE, 19 o GST, 1 o GSE e 5 o GN, demonstrando alto índice de utilização tanto de escalas quanto de testes funcionais na prática clínica. Não foram encontradas associações (p>0,05) entre o uso das ferramentas com características do profissional. As principais barreiras encontradas para não utilização das ferramentas foram a falta de tempo na sessão e o pouco conhecimento sobre os instrumentos. A maior parte dos participantes julga muito relevante o uso de avaliações funcionais na prática clínica. Conclusão: Os fisioterapeutas da amostra, em sua maioria, utilizam os testes e escalas funcionais na prática clínica. O principal uso dessas ferramentas é identificar as disfunções presentes nos pacientes durante as avaliações e as barreiras encontradas para não utilização são a falta de tempo e pouco conhecimento dos instrumentos.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134515993","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-27DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v29i3a195454
B. Capanema, P. S. Franco, F. Pereira, Felipe Fank, G. Mazo
Objective: To compare and correlate handgrip strength (HGS) with functional capacity and cognitive status in centenarians. Method: This is a cross-sectional study. The study population consisted of 127 centenarians, of which 78 met the inclusion criteria, with a mean age of 101.7 ± 2.52 years. Cognitive status was assessed using the Mini-Mental State Examination (MMSE) and functional capacity using the Katz Scale. To investigate HGS, we used a manual dynamometer. The level of significance was 5%. Results: Centenarian men have higher right (p= 0.005) and left (p<0.001) HGS compared to women. About functional capacity, centenarians more functional present higher right and left HGS (p<0.001) when compared to intermediate and less functional. Furthermore, when analyzing cognition, centenarians with preserved cognitive status have higher right and left HGS (p<0.001) than cognitively impaired elderly. In the relationship analysis, it was possible to verify that the lower the MMSE score, the higher the right (rho= 0.59; p<0.001) and left (rho= 0.57; p<0.001) HGS. Furthermore, the lower the Katz Scale score, the higher the right (rho= -0.53; p<0.001) and left (rho= -0.57; p<0.001) HGS. Conclusion: Our results show that male centenarians, more functional and with preserved cognitive status have higher HGS in both hands. Moreover, we found a moderate negative relationship between HGS and functional capacity and a moderate positive relationship between HGS and cognitive status of centenarians.
{"title":"Handgrip strength, functional capacity and cognitive status of centenarians","authors":"B. Capanema, P. S. Franco, F. Pereira, Felipe Fank, G. Mazo","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i3a195454","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i3a195454","url":null,"abstract":"Objective: To compare and correlate handgrip strength (HGS) with functional capacity and cognitive status in centenarians. Method: This is a cross-sectional study. The study population consisted of 127 centenarians, of which 78 met the inclusion criteria, with a mean age of 101.7 ± 2.52 years. Cognitive status was assessed using the Mini-Mental State Examination (MMSE) and functional capacity using the Katz Scale. To investigate HGS, we used a manual dynamometer. The level of significance was 5%. Results: Centenarian men have higher right (p= 0.005) and left (p<0.001) HGS compared to women. About functional capacity, centenarians more functional present higher right and left HGS (p<0.001) when compared to intermediate and less functional. Furthermore, when analyzing cognition, centenarians with preserved cognitive status have higher right and left HGS (p<0.001) than cognitively impaired elderly. In the relationship analysis, it was possible to verify that the lower the MMSE score, the higher the right (rho= 0.59; p<0.001) and left (rho= 0.57; p<0.001) HGS. Furthermore, the lower the Katz Scale score, the higher the right (rho= -0.53; p<0.001) and left (rho= -0.57; p<0.001) HGS. Conclusion: Our results show that male centenarians, more functional and with preserved cognitive status have higher HGS in both hands. Moreover, we found a moderate negative relationship between HGS and functional capacity and a moderate positive relationship between HGS and cognitive status of centenarians.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128274776","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-28DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v29i2a193151
E. C. Lopes, L. Cândido, N. C. P. Avelar, Ana Lúcia Danielewicz
Atividades sedentárias são frequentes em idosos, tornando importante avançar o conhecimento sobre o comportamento sedentário (CS) e sua relação com a capacidade funcional da população idosa, a fim de contribuir para implementação de intervenções de promoção à saúde. Objetivo: Identificar pontos de corte do CS para rastreio de incapacidade funcional e verificar sua associação com a presença de incapacidade nas atividades básicas (ABVDs) e instrumentais (AIVDs) da vida diária em idosos comunitários. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, domiciliar, realizado com 308 idosos comunitários. As incapacidades nas ABVDs e AIVDs foram avaliadas pelo Multidimensional Functional Assessment Questionnaire. Idosos com relato de “pouca/muita dificuldade” ou “incapacidade total” para realizar ao menos uma tarefa em cada domínio foram classificados com incapacidade. O tempo despendido em CS foi avaliado pela média ponderada do tempo sentado em um dia da semana e um dia de final de semana, avaliado pelo Questionário Internacional de Atividade Física. Os pontos de corte do CS para rastrear a incapacidade foram obtidos pela análise da curva ROC. Resultados: Os idosos que permaneceram tempo ≥ 4,4h/dia em CS tiveram 1,92 (IC95%:1,03; 3,57) vezes maiores chances de incapacidade nas AIVDs e aqueles que ficavam ≥ 4,3h/dia em CS tiveram 2,36 (IC95%:1,37;4,05) vezes maiores chances de incapacidade nas ABVDs, comparados aos que ficavam tempo inferior em CS. Conclusão: Estes dados sugerem que os idosos residentes na comunidade limitem o tempo em CS, evitando tempo superior a 4,3 horas diárias, a fim de prevenir a ocorrência de incapacidades funcionais.
{"title":"Comportamento sedentário e sua associação com incapacidade funcional em idosos","authors":"E. C. Lopes, L. Cândido, N. C. P. Avelar, Ana Lúcia Danielewicz","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i2a193151","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i2a193151","url":null,"abstract":"Atividades sedentárias são frequentes em idosos, tornando importante avançar o conhecimento sobre o comportamento sedentário (CS) e sua relação com a capacidade funcional da população idosa, a fim de contribuir para implementação de intervenções de promoção à saúde. Objetivo: Identificar pontos de corte do CS para rastreio de incapacidade funcional e verificar sua associação com a presença de incapacidade nas atividades básicas (ABVDs) e instrumentais (AIVDs) da vida diária em idosos comunitários. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, domiciliar, realizado com 308 idosos comunitários. As incapacidades nas ABVDs e AIVDs foram avaliadas pelo Multidimensional Functional Assessment Questionnaire. Idosos com relato de “pouca/muita dificuldade” ou “incapacidade total” para realizar ao menos uma tarefa em cada domínio foram classificados com incapacidade. O tempo despendido em CS foi avaliado pela média ponderada do tempo sentado em um dia da semana e um dia de final de semana, avaliado pelo Questionário Internacional de Atividade Física. Os pontos de corte do CS para rastrear a incapacidade foram obtidos pela análise da curva ROC. Resultados: Os idosos que permaneceram tempo ≥ 4,4h/dia em CS tiveram 1,92 (IC95%:1,03; 3,57) vezes maiores chances de incapacidade nas AIVDs e aqueles que ficavam ≥ 4,3h/dia em CS tiveram 2,36 (IC95%:1,37;4,05) vezes maiores chances de incapacidade nas ABVDs, comparados aos que ficavam tempo inferior em CS. Conclusão: Estes dados sugerem que os idosos residentes na comunidade limitem o tempo em CS, evitando tempo superior a 4,3 horas diárias, a fim de prevenir a ocorrência de incapacidades funcionais.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122555816","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-28DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v29i2a189214
D. V. Oliveira, N. Santos, Gabriel Lucas Morais Freire, José Roberto Andrade Nascimento Júnior, Yara Lucy Fidelix, Alice Pinheiro Scarponi, S. M. M. Bertolini
Objetivo: Comparar os sintomas de ansiedade e depressão de adultos brasileiros durante a pandemia da COVID-19 em função da prática de exercício e qualidade da alimentação. Método: Pesquisa transversal e observacional, realizada com 1.118 adultos (18 a 59 anos) de diferentes regiões do Brasil. Foram utilizados um questionário com questões sociodemográficas, de prática de exercício físico, alimentação e isolamento social durante a pandemia da COVID-19. Foi utilizada também a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD). Resultados: A análise de dados foi realizada por meio do teste Koolmogorov-Smirnov, teste de homogeneidade das variâncias de Levene e teste t independente (p<0,05). Os indivíduos que reportaram que não praticavam exercício físico antes do isolamento social apresentaram maiores escores tanto de ansiedade quanto de depressão (p= 0,001). Já os indivíduos que reportaram estar praticando exercício durante o isolamento social apresentam menores escores tanto de ansiedade quanto de depressão (p= 0,001). Os indivíduos que reportaram estar ingerindo maior quantidade e pior qualidade de alimentos durante o isolamento, apresentam maiores escores em ambas as variáveis. Conclusão: A prática de exercício físico e a qualidade da alimentação demonstraram ser, possivelmente, fatores intervenientes nos sintomas de ansiedade e depressão antes e durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da COVID-19.
{"title":"Sintomas de ansiedade e depressão durante a pandemia da COVID-19: um estudo comparativo em função da prática de exercício e qualidade da alimentação","authors":"D. V. Oliveira, N. Santos, Gabriel Lucas Morais Freire, José Roberto Andrade Nascimento Júnior, Yara Lucy Fidelix, Alice Pinheiro Scarponi, S. M. M. Bertolini","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i2a189214","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i2a189214","url":null,"abstract":"Objetivo: Comparar os sintomas de ansiedade e depressão de adultos brasileiros durante a pandemia da COVID-19 em função da prática de exercício e qualidade da alimentação. Método: Pesquisa transversal e observacional, realizada com 1.118 adultos (18 a 59 anos) de diferentes regiões do Brasil. Foram utilizados um questionário com questões sociodemográficas, de prática de exercício físico, alimentação e isolamento social durante a pandemia da COVID-19. Foi utilizada também a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD). Resultados: A análise de dados foi realizada por meio do teste Koolmogorov-Smirnov, teste de homogeneidade das variâncias de Levene e teste t independente (p<0,05). Os indivíduos que reportaram que não praticavam exercício físico antes do isolamento social apresentaram maiores escores tanto de ansiedade quanto de depressão (p= 0,001). Já os indivíduos que reportaram estar praticando exercício durante o isolamento social apresentam menores escores tanto de ansiedade quanto de depressão (p= 0,001). Os indivíduos que reportaram estar ingerindo maior quantidade e pior qualidade de alimentos durante o isolamento, apresentam maiores escores em ambas as variáveis. Conclusão: A prática de exercício físico e a qualidade da alimentação demonstraram ser, possivelmente, fatores intervenientes nos sintomas de ansiedade e depressão antes e durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da COVID-19.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134220432","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-28DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v29i2a181686
A. Pillatt, Lígia Beatriz Bento Franz, E. Berlezi, R. Schneider
Objective: To relate hematological, endocrine and immunological markers to the criteria for classifying sarcopenia in older people residents in the community. Method: Cross-sectional study, linked to the institutional research “Integrated Health Care for Older People”. The study population consisted of males and females aged 60 years or more and assisted in primary health care. The research protocol included an interview and physical examination to evaluate the sarcopenia criteria. Analysis of the following were done: complete blood count, 25-hydroxyvitamin D, parathyroid hormone, insulin-like growth factor-1, interleukin-6 and C-reactive protein. Statistical analysis included the Mann-Whitney test, Pearson's chi-square test, Fisher's exact test and Odds Ratio. Results: There was a relationship between interleukin-6 (p= 0,004), erythrocytes (p= 0,038), hemoglobin (p<0,001) and hematocrit (p= 0,002) with sarcopenia. It was also observed that the older people with altered muscular strength had lower values of hematocrit (p= 0,037) and higher of interleukin-6 (p= 0,002); and with altered physical performance had lower values of leukocytes (p= 0,024), hemoglobin (p<0,001), hematocrit (p= 0,007) and 25-hydroxyvitamin D (p= 0,034) and higher levels of parathyroid hormone (p= 0,018) and interleukin-6 (p= 0,002). Conclusion: It is suggested to evaluate and monitor the levels of interleukin-6, parathyroid hormone, 25-hydroxyvitamin D and the red blood count series during care practice.
{"title":"Relationship between hematological, endocrine and immunological markers and sarcopenia in the elderly","authors":"A. Pillatt, Lígia Beatriz Bento Franz, E. Berlezi, R. Schneider","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i2a181686","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i2a181686","url":null,"abstract":"Objective: To relate hematological, endocrine and immunological markers to the criteria for classifying sarcopenia in older people residents in the community. Method: Cross-sectional study, linked to the institutional research “Integrated Health Care for Older People”. The study population consisted of males and females aged 60 years or more and assisted in primary health care. The research protocol included an interview and physical examination to evaluate the sarcopenia criteria. Analysis of the following were done: complete blood count, 25-hydroxyvitamin D, parathyroid hormone, insulin-like growth factor-1, interleukin-6 and C-reactive protein. Statistical analysis included the Mann-Whitney test, Pearson's chi-square test, Fisher's exact test and Odds Ratio. Results: There was a relationship between interleukin-6 (p= 0,004), erythrocytes (p= 0,038), hemoglobin (p<0,001) and hematocrit (p= 0,002) with sarcopenia. It was also observed that the older people with altered muscular strength had lower values of hematocrit (p= 0,037) and higher of interleukin-6 (p= 0,002); and with altered physical performance had lower values of leukocytes (p= 0,024), hemoglobin (p<0,001), hematocrit (p= 0,007) and 25-hydroxyvitamin D (p= 0,034) and higher levels of parathyroid hormone (p= 0,018) and interleukin-6 (p= 0,002). Conclusion: It is suggested to evaluate and monitor the levels of interleukin-6, parathyroid hormone, 25-hydroxyvitamin D and the red blood count series during care practice.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"60 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123556337","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-31DOI: 10.11606/issn.2317-0190.v29i1a188822
C. Crema, Eduardo Hummelgen, Luana Cristina Basso Demogalski, Luma Cardoso, C. Bauer, Renato Nickel
Apesar de atingirem padrões de alta clínica, pacientes com COVID-19 não retomam as atividades cotidianas devido à incapacidade, sendo o processo de reabilitação de interesse dos serviços de saúde e sociedade. Objetivos: Descrever o nível de funcionalidade do paciente pós-Covid-19 e resultados de um processo de reabilitação multidisciplinar. Métodos: Estudo observacional, descritivo, de abordagem quantitativa, relativo à avaliação das demandas e processo de reabilitação interdisciplinar. Resultados: 22 pacientes participaram do estudo, idade 48,46 anos (±12,63), 50% homens, sendo que 81,8% apresentavam comorbidades e 95,5% sobrepeso ou algum grau de obesidade. Todos apresentaram diminuição na QV (SF36) e não alcançaram a distância média esperada para o teste de 6 minutos, 20 pacientes apresentaram dispnéia para realizar as atividades cotidianas e 21 apresentaram limitação na Escala de Status Funcional Pós-Covide19 (PCSF). O resultado do processo de reabilitação com 20 pacientes, mostrou na comparação antes e depois, diferenças significativas na força muscular (,000) PeakFlow Meter (,000), Berg (,000), Barthel (,001), teste 6 minutos para freqüência cardíaca (,002) e distância percorrida (,000). Na SF-36 para os domínios de Estado Geral da saúde (, 058) e Aspectos Emocionais (0,194) a diferença não foi significativa. Para as variáveis ordinais houve diferença significativa para PCSF (,000) e dispnéia (,000). Conclusão: O estudo aponta que a incapacidade do paciente teve maior correlação na entrada do serviço com o tempo de internação e que um processo de reabilitação interdisciplinar melhora na funcionalidade e QV do paciente com sequelas de Covid-19.
{"title":"Reabilitação pós-COVID-19: demandas dos pacientes e resultado da intervenção por equipe multidisciplinar","authors":"C. Crema, Eduardo Hummelgen, Luana Cristina Basso Demogalski, Luma Cardoso, C. Bauer, Renato Nickel","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i1a188822","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i1a188822","url":null,"abstract":"Apesar de atingirem padrões de alta clínica, pacientes com COVID-19 não retomam as atividades cotidianas devido à incapacidade, sendo o processo de reabilitação de interesse dos serviços de saúde e sociedade. Objetivos: Descrever o nível de funcionalidade do paciente pós-Covid-19 e resultados de um processo de reabilitação multidisciplinar. Métodos: Estudo observacional, descritivo, de abordagem quantitativa, relativo à avaliação das demandas e processo de reabilitação interdisciplinar. Resultados: 22 pacientes participaram do estudo, idade 48,46 anos (±12,63), 50% homens, sendo que 81,8% apresentavam comorbidades e 95,5% sobrepeso ou algum grau de obesidade. Todos apresentaram diminuição na QV (SF36) e não alcançaram a distância média esperada para o teste de 6 minutos, 20 pacientes apresentaram dispnéia para realizar as atividades cotidianas e 21 apresentaram limitação na Escala de Status Funcional Pós-Covide19 (PCSF). O resultado do processo de reabilitação com 20 pacientes, mostrou na comparação antes e depois, diferenças significativas na força muscular (,000) PeakFlow Meter (,000), Berg (,000), Barthel (,001), teste 6 minutos para freqüência cardíaca (,002) e distância percorrida (,000). Na SF-36 para os domínios de Estado Geral da saúde (, 058) e Aspectos Emocionais (0,194) a diferença não foi significativa. Para as variáveis ordinais houve diferença significativa para PCSF (,000) e dispnéia (,000). Conclusão: O estudo aponta que a incapacidade do paciente teve maior correlação na entrada do serviço com o tempo de internação e que um processo de reabilitação interdisciplinar melhora na funcionalidade e QV do paciente com sequelas de Covid-19.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116005349","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivo: Sintetizar as possibilidades de utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) na saúde da criança. Métodos: O processo de revisão seguiu as recomendações do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A revisão foi realizada nas bases de dados MEDLINE (Pubmed), LILACS e SciELO, compreendendo estudos em inglês, português ou espanhol, publicados até 2018. Resultados: Foram identificados 2375 estudos, destes, 1145 foram excluídos por duplicidade, restando 1230 para análise. Ao final, 29 artigos foram eleitos para a elaboração deste estudo. Foi possível observar grande diversidade de utilização da CIF, desde uso como desfechos de ensaios clínicos, uso do modelo biopsicossocial e uso de conceitos e categorias da CIF. Todos os componentes da CIF foram citados dentre os estudos, com maior ênfase para o componente de funções corporais e atividade e participação. Conclusões: A CIF é uma ferramenta importante e útil para a classificação da funcionalidade de crianças de forma holística em ensaios clínicos, estudos observacionais e na prática clínica. Além disso, é possível fazer acompanhamento evolutivo do desenvolvimento infantil a partir dos qualificadores da CIF.
{"title":"Possibilidades de utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) na saúde da criança: uma revisão sistemática","authors":"Gabriela Santos Pereira, H.H.M. Santos, Thais Nogueira Simões Gonçalves, Thayane Correa Pereira Brandão, Paulo Roberto Fonseca Junior, Soraia Micaela Silva","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i1a173126","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i1a173126","url":null,"abstract":"Objetivo: Sintetizar as possibilidades de utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) na saúde da criança. Métodos: O processo de revisão seguiu as recomendações do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A revisão foi realizada nas bases de dados MEDLINE (Pubmed), LILACS e SciELO, compreendendo estudos em inglês, português ou espanhol, publicados até 2018. Resultados: Foram identificados 2375 estudos, destes, 1145 foram excluídos por duplicidade, restando 1230 para análise. Ao final, 29 artigos foram eleitos para a elaboração deste estudo. Foi possível observar grande diversidade de utilização da CIF, desde uso como desfechos de ensaios clínicos, uso do modelo biopsicossocial e uso de conceitos e categorias da CIF. Todos os componentes da CIF foram citados dentre os estudos, com maior ênfase para o componente de funções corporais e atividade e participação. Conclusões: A CIF é uma ferramenta importante e útil para a classificação da funcionalidade de crianças de forma holística em ensaios clínicos, estudos observacionais e na prática clínica. Além disso, é possível fazer acompanhamento evolutivo do desenvolvimento infantil a partir dos qualificadores da CIF.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"03 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128744573","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}