Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.28180
Lucas Murari, Nicholas Andueza, Alexandre Gouin
Esta entrevista com Philippe-Alain Michaud, curador do Centre Pompidou, professor na Universidade de Genebra, foi realizada por três membros da equipe da Revista Eco-Pós tendo a finalidade específica de ser publicada nesta primeira edição do dossiê "Visualidades". Nesse sentido, os entrevistadores se apoiaram em uma conferência ministrada por Michaud em 16 de março de 2023 na Cinemateca MAM-Rio, que versava “Sobre a tela”. O texto da conferência em si mesma, que discute a tela e suas funções simultâneas de mostrar e esconder, passando pelos mais diversos objetos de análise, é disponibilizado neste dossiê. A entrevista, feita online em 18 de agosto de 2023, esmiúça certos assuntos da conferência, mas também vai além, trazendo provocações originais de Michaud. Entre elas, a ideia de que artistas não fazem imagens, mas as desfazem; ou a sugestão de se olhar para a cultura visual bizantina para se pensar o regime de imagens digitais contemporâneo.
{"title":"Da semelhança à diferença - repensar o regime das imagens","authors":"Lucas Murari, Nicholas Andueza, Alexandre Gouin","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.28180","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28180","url":null,"abstract":"Esta entrevista com Philippe-Alain Michaud, curador do Centre Pompidou, professor na Universidade de Genebra, foi realizada por três membros da equipe da Revista Eco-Pós tendo a finalidade específica de ser publicada nesta primeira edição do dossiê \"Visualidades\". Nesse sentido, os entrevistadores se apoiaram em uma conferência ministrada por Michaud em 16 de março de 2023 na Cinemateca MAM-Rio, que versava “Sobre a tela”. O texto da conferência em si mesma, que discute a tela e suas funções simultâneas de mostrar e esconder, passando pelos mais diversos objetos de análise, é disponibilizado neste dossiê. A entrevista, feita online em 18 de agosto de 2023, esmiúça certos assuntos da conferência, mas também vai além, trazendo provocações originais de Michaud. Entre elas, a ideia de que artistas não fazem imagens, mas as desfazem; ou a sugestão de se olhar para a cultura visual bizantina para se pensar o regime de imagens digitais contemporâneo.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"61 11","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431805","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.28179
Jamie Woodcock, Mark R. Johnson
Gamificação é entendida como a aplicação de sistemas de jogo - competição, recompensas, quantificação do comportamento do jogador/usuário - em domínios não relacionados a jogos, como o trabalho. Neste artigo, os autores distinguem entre dois tipos de gamificação: primeiro, a 'gamificação de cima', envolvendo a otimização e racionalização das práticas de trabalho pelo gerenciamento; e segundo, a 'gamificação de baixo', uma forma de resistência ativa contra o controle no trabalho. O artigo conclui com um novo apelo a essa ‘gamificação de baixo’, que é uma forma ideal de resistência contra a gamificação de cima e sua captura do jogo em busca do trabalho.
{"title":"Gamificação","authors":"Jamie Woodcock, Mark R. Johnson","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.28179","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28179","url":null,"abstract":"Gamificação é entendida como a aplicação de sistemas de jogo - competição, recompensas, quantificação do comportamento do jogador/usuário - em domínios não relacionados a jogos, como o trabalho. Neste artigo, os autores distinguem entre dois tipos de gamificação: primeiro, a 'gamificação de cima', envolvendo a otimização e racionalização das práticas de trabalho pelo gerenciamento; e segundo, a 'gamificação de baixo', uma forma de resistência ativa contra o controle no trabalho. O artigo conclui com um novo apelo a essa ‘gamificação de baixo’, que é uma forma ideal de resistência contra a gamificação de cima e sua captura do jogo em busca do trabalho.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"62 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.27954
Joao Pedro Pacheco Van Der Sand, Sandra Rubia Da Silva
Este artigo apresenta um exercício metodológico utilizando a podcast ethnography (Lundström e Lundström, 2021). Além de resumir as três etapas do método e alguns de seus pressupostos teóricos, relatamos os primeiros meses de uma etnografia sobre podcasts de hip-hop. Durante dois meses acompanhamos o Gringos Podcast, um podcast vinculado à cultura hip-hop gravado em uma loja de discos no centro de São Paulo. Na seção principal detalhamos nosso percurso durante a observação participante, a estrutura do objeto observado e os resultados dessa investida exploratória. Os principais temas notados são: função de registro histórico; discussões sobre consumo de mídia; o trabalho do podcaster; política e politização no hip-hop; e a vida cotidiana dos artistas convidados.
{"title":"Podcasts em perspectiva etnográfica","authors":"Joao Pedro Pacheco Van Der Sand, Sandra Rubia Da Silva","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.27954","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.27954","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta um exercício metodológico utilizando a podcast ethnography (Lundström e Lundström, 2021). Além de resumir as três etapas do método e alguns de seus pressupostos teóricos, relatamos os primeiros meses de uma etnografia sobre podcasts de hip-hop. Durante dois meses acompanhamos o Gringos Podcast, um podcast vinculado à cultura hip-hop gravado em uma loja de discos no centro de São Paulo. Na seção principal detalhamos nosso percurso durante a observação participante, a estrutura do objeto observado e os resultados dessa investida exploratória. Os principais temas notados são: função de registro histórico; discussões sobre consumo de mídia; o trabalho do podcaster; política e politização no hip-hop; e a vida cotidiana dos artistas convidados.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"63 7","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431969","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.28168
Pedro Felix, Tiago Pedro
O conjunto de textos organizados por Beatriz Furtado e Philippe Dubois, sob o título de Pós Fotografia e Pós Cinemas, lida com o desafio de tratar de modalidades expandidas da produção de imagens sem cair na armadilha de olhar a história sob uma perspectiva linear e evolucionista, evitando a hierarquização entre os meios. Nesse propósito, os escritos são dispostos em diferentes eixos temáticos, abordando os desdobramentos dos “pós” no cinema e na fotografia, o caráter meteorológico concernente à visão mcluhaniana dos meios “quentes” e “frios”, e o regresso do animismo como espectro conceitual relevante, que permite analisar a força das imagens no âmbito da antropologia e em contextos relacionais.
{"title":"Imagens que não ousam dizer seu nome","authors":"Pedro Felix, Tiago Pedro","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.28168","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28168","url":null,"abstract":"O conjunto de textos organizados por Beatriz Furtado e Philippe Dubois, sob o título de Pós Fotografia e Pós Cinemas, lida com o desafio de tratar de modalidades expandidas da produção de imagens sem cair na armadilha de olhar a história sob uma perspectiva linear e evolucionista, evitando a hierarquização entre os meios. Nesse propósito, os escritos são dispostos em diferentes eixos temáticos, abordando os desdobramentos dos “pós” no cinema e na fotografia, o caráter meteorológico concernente à visão mcluhaniana dos meios “quentes” e “frios”, e o regresso do animismo como espectro conceitual relevante, que permite analisar a força das imagens no âmbito da antropologia e em contextos relacionais.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"63 s87","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431973","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.28167
Daniela Nigri, Henrique Ludgério
Resenha do livro Recortes do Mundo: espaço e paisagem no cinema (2023), escrito por Angela Prysthon. Nesta obra, a autora reúne uma série de ensaios que interligam questões relativas ao cinema e à paisagem. As ideias de uma geografia afetiva, da heterotopia foucaultiana e das deambulações surrealistas, provenientes de estudos em fotografia, arquitetura e cinema, se mostram essenciais para pensar a paisagem e as possibilidades críticas do espaço.
{"title":"“Paisagens moventes, espaços em construção”","authors":"Daniela Nigri, Henrique Ludgério","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.28167","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28167","url":null,"abstract":"Resenha do livro Recortes do Mundo: espaço e paisagem no cinema (2023), escrito por Angela Prysthon. Nesta obra, a autora reúne uma série de ensaios que interligam questões relativas ao cinema e à paisagem. As ideias de uma geografia afetiva, da heterotopia foucaultiana e das deambulações surrealistas, provenientes de estudos em fotografia, arquitetura e cinema, se mostram essenciais para pensar a paisagem e as possibilidades críticas do espaço.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"63 s86","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431974","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.28176
Philippe-Alain Michaud
Este texto se propõe a explorar a dupla significação contraditória da tela, que é, ao mesmo tempo, superfície de projeção, aquilo que permite mostrar, e aquilo que esconde, que faz "tela". Talvez essas duas funções, observadas em conjunto e em sua dimensão contraditória, sejam a própria fonte da figurabilidade.
{"title":"Sobre a tela","authors":"Philippe-Alain Michaud","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.28176","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28176","url":null,"abstract":"Este texto se propõe a explorar a dupla significação contraditória da tela, que é, ao mesmo tempo, superfície de projeção, aquilo que permite mostrar, e aquilo que esconde, que faz \"tela\". Talvez essas duas funções, observadas em conjunto e em sua dimensão contraditória, sejam a própria fonte da figurabilidade.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"62 5","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.28178
Dork Zabunyan
As imagens da guerra na Ucrânia são incontáveis, passando por diferentes canais - midiáticas, militares, documentários - que às vezes se cruzam e se misturam. É importante desembaraçar esse emaranhado de imagens de diferentes horizontes e de colocar a questão de como elas são produzidas e como são abordadas. Essa imersão num material que por vezes está no limite do sustentável não deve negligenciar o tratamento midiático que hoje temos da guerra. Tampouco devemos perder de vista os contracampos fílmicos que nos permitem um outro olhar, diferente ou deslocado sobre esse conflito em andamento. Em todos os casos, devemos lutar contra qualquer estratégia que use imagens para desrealizar uma guerra à qual nunca devemos nos acostumar.
{"title":"A guerra na Ucrânia está acontecendo","authors":"Dork Zabunyan","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.28178","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28178","url":null,"abstract":"As imagens da guerra na Ucrânia são incontáveis, passando por diferentes canais - midiáticas, militares, documentários - que às vezes se cruzam e se misturam. É importante desembaraçar esse emaranhado de imagens de diferentes horizontes e de colocar a questão de como elas são produzidas e como são abordadas. Essa imersão num material que por vezes está no limite do sustentável não deve negligenciar o tratamento midiático que hoje temos da guerra. Tampouco devemos perder de vista os contracampos fílmicos que nos permitem um outro olhar, diferente ou deslocado sobre esse conflito em andamento. Em todos os casos, devemos lutar contra qualquer estratégia que use imagens para desrealizar uma guerra à qual nunca devemos nos acostumar.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"62 4","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431801","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.28175
Lev Manovich, Emanuele Arielli
O artigo discute a transição da criação de imagens manual e baseadas em lentes para o procedimento preditivo da IA generativa, em que os computadores geram novas mídias aprendendo com grandes conjuntos de dados e prevendo novos artefatos. Essa mudança da representação para a previsão marca uma uma mudança significativa na forma como as imagens são produzidas, avançando em direção à "mídia preditiva". Os autores também investigam as características comuns entre os processos de criação humana e de IA, em que ambos aprendem com grandes quantidades de dados culturais para produzir novos artefatos. No entanto, a IA atualmente tem dificuldades para gerar "átomos culturais" altamente exclusivos ou raros, que são mais bem compreendidos pelos criadores humanos. O artigo também coloca a IA geradora no contexto da arte moderna e da história da mídia. Os artefatos gerados pela IA dependem de um grande arquivo de outros artefatos de mídia. Esse mecanismo generativo vincula a mídia generativa a gêneros, métodos e movimentos artísticos anteriores, como a colagem de fotos da década de 1920, a pop art da década de 1960 ou a net art da década de 1990.
{"title":"Imagens IA e mídias generativas","authors":"Lev Manovich, Emanuele Arielli","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.28175","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.28175","url":null,"abstract":"O artigo discute a transição da criação de imagens manual e baseadas em lentes para o procedimento preditivo da IA generativa, em que os computadores geram novas mídias aprendendo com grandes conjuntos de dados e prevendo novos artefatos. Essa mudança da representação para a previsão marca uma uma mudança significativa na forma como as imagens são produzidas, avançando em direção à \"mídia preditiva\". Os autores também investigam as características comuns entre os processos de criação humana e de IA, em que ambos aprendem com grandes quantidades de dados culturais para produzir novos artefatos. No entanto, a IA atualmente tem dificuldades para gerar \"átomos culturais\" altamente exclusivos ou raros, que são mais bem compreendidos pelos criadores humanos. O artigo também coloca a IA geradora no contexto da arte moderna e da história da mídia. Os artefatos gerados pela IA dependem de um grande arquivo de outros artefatos de mídia. Esse mecanismo generativo vincula a mídia generativa a gêneros, métodos e movimentos artísticos anteriores, como a colagem de fotos da década de 1920, a pop art da década de 1960 ou a net art da década de 1990.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"62 s85","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431979","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.27941
Fernanda Martinelli, Sarah Buogo
Este artigo registra achados e reflexões de uma pesquisa em andamento, sobre as trajetórias profissionais de mulheres na podosfera. Buscamos compreender as motivações de produtoras e hosts de canais e programas de podcast, suas percepções de competências profissionais, bem como o processo de aprendizado em suas atividades como podcasters. A metodologia consiste em uma pesquisa etnográfica com entrevistas longas com cinco mulheres atuantes na produção de podcasts no Brasil. Observamos trajetórias de vida e experiências profissionais diversas na podosfera, assim como elementos de afetividade, engajamento profissional e remuneração. Nas falas das interlocutoras emerge o contraponto entre a podcaster amadora e a podcaster profissional, onde o "amadorismo" é considerado um estado de descontração, um hobby, e indica uma atividade não remunerada.
{"title":"“Do lugar da ouvinte, nasceu a podcaster”","authors":"Fernanda Martinelli, Sarah Buogo","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.27941","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.27941","url":null,"abstract":"Este artigo registra achados e reflexões de uma pesquisa em andamento, sobre as trajetórias profissionais de mulheres na podosfera. Buscamos compreender as motivações de produtoras e hosts de canais e programas de podcast, suas percepções de competências profissionais, bem como o processo de aprendizado em suas atividades como podcasters. A metodologia consiste em uma pesquisa etnográfica com entrevistas longas com cinco mulheres atuantes na produção de podcasts no Brasil. Observamos trajetórias de vida e experiências profissionais diversas na podosfera, assim como elementos de afetividade, engajamento profissional e remuneração. Nas falas das interlocutoras emerge o contraponto entre a podcaster amadora e a podcaster profissional, onde o \"amadorismo\" é considerado um estado de descontração, um hobby, e indica uma atividade não remunerada.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"62 s84","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431981","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-11-08DOI: 10.29146/eco-ps.v26i2.27985
Ribamar José de Oliveira Junior
De um encontro com John Greyson no mictório, apresento olhares para a sua obra por meio do gesto perigoso de reimaginar o passado e criar futuros pelas imagens. Através de uma entrevista com o diretor canadense, encaramos o cinema queer não como filme ou forma, mas como um festival. Ele nos provoca sobre não sentar só à mesma com essas produções cinematográficas, mas ficar de pé, reorganizar os pratos e pensar com os que não foram convidados para o jantar.
{"title":"gesto perigoso do cinema queer","authors":"Ribamar José de Oliveira Junior","doi":"10.29146/eco-ps.v26i2.27985","DOIUrl":"https://doi.org/10.29146/eco-ps.v26i2.27985","url":null,"abstract":"De um encontro com John Greyson no mictório, apresento olhares para a sua obra por meio do gesto perigoso de reimaginar o passado e criar futuros pelas imagens. Através de uma entrevista com o diretor canadense, encaramos o cinema queer não como filme ou forma, mas como um festival. Ele nos provoca sobre não sentar só à mesma com essas produções cinematográficas, mas ficar de pé, reorganizar os pratos e pensar com os que não foram convidados para o jantar.","PeriodicalId":286404,"journal":{"name":"Revista ECO-Pós","volume":"62 7","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135431798","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}