Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-0836.2022.v26.38606
Lucas Leite Borba, Maria Aparecida Barros de Oliveira
Para os fins deste trabalho, analisaremos de que forma Virginia Woolf pensa suas mães literárias, como preconizado em Um teto todo seu (2014), nesse caso, especificamente Jane Austen. Partindo da crítica feminista de Toril Moi (1991), Cixous (1976) e Gilbert e Gubar (2020), almejamos revisitar não só a escrita protofeminista de Jane Austen, mas, também, como Woolf entende a frase feminina, a partir dela.
为了这项工作的目的,我们将分析弗吉尼亚·伍尔夫是如何思考她的文学母亲的,正如在Um techo todo seu(2014)中推荐的,在这个案例中,特别是简·奥斯汀。从Toril Moi(1991)、Cixous(1976)和Gilbert and Gubar(2020)的女权主义批评出发,我们不仅希望重新审视简·奥斯汀的原始女权主义写作,而且希望重新审视伍尔夫如何理解女性短语。
{"title":"Notas sobre a frase “Perfeitamente Natural”: a estética de Jane Austen a partir de Virginia Woolf","authors":"Lucas Leite Borba, Maria Aparecida Barros de Oliveira","doi":"10.34019/1982-0836.2022.v26.38606","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38606","url":null,"abstract":"Para os fins deste trabalho, analisaremos de que forma Virginia Woolf pensa suas mães literárias, como preconizado em Um teto todo seu (2014), nesse caso, especificamente Jane Austen. Partindo da crítica feminista de Toril Moi (1991), Cixous (1976) e Gilbert e Gubar (2020), almejamos revisitar não só a escrita protofeminista de Jane Austen, mas, também, como Woolf entende a frase feminina, a partir dela.","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69703295","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-0836.2022.v26.36809
Letícia Romariz
Este artigo visa analisar o poema “Winter Thoughts” da autora caribenha Grace Nichols, contido no livro The Fat Black Woman’s Poems (1984). Partindo da ideia de que, dentro do livro, a mulher preta e gorda vive em um mundo de carnaval (BAKHTIN, 1984), este artigo discute as estratégias carnavalescas que ela usa para resistir e questionar a violência e exclusão do mundo. Relacionando seu corpo com o erótico, natureza e conhecimento, a mulher preta e gorda é capaz de criar novos e melhores conceitos de si mesma e do mundo.
{"title":"Considerando as estratégias carnavalescas da Mulher Preta e Gorda: novos caminhos","authors":"Letícia Romariz","doi":"10.34019/1982-0836.2022.v26.36809","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.36809","url":null,"abstract":"Este artigo visa analisar o poema “Winter Thoughts” da autora caribenha Grace Nichols, contido no livro The Fat Black Woman’s Poems (1984). Partindo da ideia de que, dentro do livro, a mulher preta e gorda vive em um mundo de carnaval (BAKHTIN, 1984), este artigo discute as estratégias carnavalescas que ela usa para resistir e questionar a violência e exclusão do mundo. Relacionando seu corpo com o erótico, natureza e conhecimento, a mulher preta e gorda é capaz de criar novos e melhores conceitos de si mesma e do mundo.","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69702582","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-0836.2022.v26.38061
Mariana Muniz Pivanti
O presente texto investigará como a questão da androginia em Virginia Woolf e a écriture féminine de Hélène Cixous convergem no que diz respeito à vocalidade e aos sons que penetram o texto poético. O texto recorrerá à noção de chora materna da filósofa Adriana Cavarero para relacionar o prazer vocálico à figura materna, e defenderá que esse traço materno e ancestral permanece no inconsciente adulto através de sons indomados. Assim, o texto poético consegue engendrar um sujeito andrógino e desestabilizar as regras do discurso patriarcal.
{"title":"A voz do texto poético e a androginia sob a ótica da écriture féminine: um diálogo entre Virginia Woolf e Hélène Cixous","authors":"Mariana Muniz Pivanti","doi":"10.34019/1982-0836.2022.v26.38061","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38061","url":null,"abstract":"O presente texto investigará como a questão da androginia em Virginia Woolf e a écriture féminine de Hélène Cixous convergem no que diz respeito à vocalidade e aos sons que penetram o texto poético. O texto recorrerá à noção de chora materna da filósofa Adriana Cavarero para relacionar o prazer vocálico à figura materna, e defenderá que esse traço materno e ancestral permanece no inconsciente adulto através de sons indomados. Assim, o texto poético consegue engendrar um sujeito andrógino e desestabilizar as regras do discurso patriarcal.","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69702924","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-0836.2022.v26.38961
Eliane Vasconcellos, Moema Mendes
Corina Coaraci (Estados Unidos, 18/4/1859 – 23/3/1892) jornalista, filha da americana Mary Frances Lawe e do jornalista brasileiro Carlos Francisco Alberto de Vivaldi. Colaborou em periódicos, como: Illustração Brazil, South American Mail, Illustração Popular, Folha Nova, Gazetinha, The New York Herald, Cidade do Rio, Correio do Povo, O Paiz. Elegemos como corpus para as reflexões que constituem este artigo, os textos da revista Illustração do Brazil publicadas no período de 1877 a 1880, com o objetivo de divulgar a produção da escritora.
科瑞娜·科亚拉奇(Corina Coaraci, 1859年4月18日- 1892年3月23日),美国记者,玛丽·弗朗西丝·劳(Mary Frances Lawe)和巴西记者卡洛斯·弗朗西斯科·阿尔贝托·德·维瓦尔第(Carlos Francisco Alberto de Vivaldi)的女儿。他曾为illustracao Brazil、South American Mail、illustracao Popular、Folha Nova、Gazetinha、The New York Herald、Cidade do里约热内卢、Correio do Povo、O Paiz等期刊撰稿。本文选取了1877年至1880年间出版的《illustracao do Brazil》杂志的文本作为反思的语料库,目的是宣传作者的作品。
{"title":"O desafio da edição anotada: as crônicas de Corina Coaraci publicadas na Illustração do Brazil","authors":"Eliane Vasconcellos, Moema Mendes","doi":"10.34019/1982-0836.2022.v26.38961","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38961","url":null,"abstract":"Corina Coaraci (Estados Unidos, 18/4/1859 – 23/3/1892) jornalista, filha da americana Mary Frances Lawe e do jornalista brasileiro Carlos Francisco Alberto de Vivaldi. Colaborou em periódicos, como: Illustração Brazil, South American Mail, Illustração Popular, Folha Nova, Gazetinha, The New York Herald, Cidade do Rio, Correio do Povo, O Paiz. Elegemos como corpus para as reflexões que constituem este artigo, os textos da revista Illustração do Brazil publicadas no período de 1877 a 1880, com o objetivo de divulgar a produção da escritora.","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69703972","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-0836.2022.v26.38098
Luiz Guilherme Amorim de Castro, Ana Beatriz Rodrigues Gonçalves
Este artigo tem por objetivo analisar como os gêneros Chick-Lit e Chica-Lit são diferenciáveis e relacionam-se intertextualmente, com o apoio das teorias conceituais de Michael Riffaterre (1981), Gérard Génette (1982) e Graham Allen (2000). Para atingir tal objetivo, breves análises literárias serão feitas sobre os romances O Diário de Bridget Jones (FIELDING, 1996) e The Dirty Girls Social Club (VALDES, 2003), considerados pioneiros dos seus subgêneros.
本文旨在分析Chick Lit和Chica Lit这两个流派是如何可微分和互文关联的,并得到了Michael Riffetarre(1981)、Gérard Génette(1982)和Graham Allen(2000)的概念理论的支持。为了实现这一目标,将对小说《O Diário de Bridget Jones》(FIELDING,1996)和《肮脏女孩社交俱乐部》(VALDES,2003)进行简要的文学分析,这两部小说被认为是其子类的先驱。
{"title":"Relações textuais nos gêneros Chick e Chica-Lit: vozes femininas na literatura em língua inglesa contemporânea e suas inspirações","authors":"Luiz Guilherme Amorim de Castro, Ana Beatriz Rodrigues Gonçalves","doi":"10.34019/1982-0836.2022.v26.38098","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38098","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo analisar como os gêneros Chick-Lit e Chica-Lit são diferenciáveis e relacionam-se intertextualmente, com o apoio das teorias conceituais de Michael Riffaterre (1981), Gérard Génette (1982) e Graham Allen (2000). Para atingir tal objetivo, breves análises literárias serão feitas sobre os romances O Diário de Bridget Jones (FIELDING, 1996) e The Dirty Girls Social Club (VALDES, 2003), considerados pioneiros dos seus subgêneros.\u0000 ","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47520887","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-0836.2022.v26.38169
Alex Sandro Martoni, Carla Andréa Guimarães Pinto, Edmon Neto de Oliveira
Este artigo tem por objetivo analisar a dicção do músico mineiro Flávio Venturini em um conjunto de composições selecionadas, considerando, fundamentalmente, sua assinatura vocal, fenômeno decorrente do modo singular como em suas canções articulam-se a performance corporal, a temática das letras e a estrutura musical. Em que medida as formas de expressão da voz potencializam os sentidos da letra de uma canção? Quais são as técnicas empregadas por Venturini para a produção de sua assinatura vocal?
{"title":"A assinatura vocal de Flávio Venturini","authors":"Alex Sandro Martoni, Carla Andréa Guimarães Pinto, Edmon Neto de Oliveira","doi":"10.34019/1982-0836.2022.v26.38169","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38169","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo analisar a dicção do músico mineiro Flávio Venturini em um conjunto de composições selecionadas, considerando, fundamentalmente, sua assinatura vocal, fenômeno decorrente do modo singular como em suas canções articulam-se a performance corporal, a temática das letras e a estrutura musical. Em que medida as formas de expressão da voz potencializam os sentidos da letra de uma canção? Quais são as técnicas empregadas por Venturini para a produção de sua assinatura vocal?\u0000 ","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49667469","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-0836.2022.v26.38079
Érica Fernandes Costa Duarte, N. Nogueira
Zélia Gattai, destacada autora brasileira, teve sua vida entrelaçada por cartas. Nascida em São Paulo em 1916, mudou-se de estado, mudou-se de país, permanecendo por anos no exterior e, ao voltar, jamais retornou a seu local de nascimento, onde ainda residia a maioria de seus familiares. Foram justamente as cartas que “encurtaram” tamanha distância. O presente trabalho tem por objetivo analisar as cartas citadas pela autora em suas obras memorialísticas, com a finalidade de promover um diálogo entre correspondências recebidas e a biografia de Zélia.
{"title":"Cartas e memórias em obras de Zélia Gattai","authors":"Érica Fernandes Costa Duarte, N. Nogueira","doi":"10.34019/1982-0836.2022.v26.38079","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38079","url":null,"abstract":"Zélia Gattai, destacada autora brasileira, teve sua vida entrelaçada por cartas. Nascida em São Paulo em 1916, mudou-se de estado, mudou-se de país, permanecendo por anos no exterior e, ao voltar, jamais retornou a seu local de nascimento, onde ainda residia a maioria de seus familiares. Foram justamente as cartas que “encurtaram” tamanha distância. O presente trabalho tem por objetivo analisar as cartas citadas pela autora em suas obras memorialísticas, com a finalidade de promover um diálogo entre correspondências recebidas e a biografia de Zélia.","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69703217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.34019/1982-0836.2022.v26.38137
Maria do Carmo Balbino Galeno, J.-M. De Queiroz
Este artigo tem como objetivo analisar a escrita literária de Jane Austen e Virginia Woolf, sob uma perspectiva filosófico-feminista-psicanalítica visando clarear o questionamento: o que é a escrita feminina? Há verdadeiramente alguma diferença ou característica identificável de quando um texto é escrito por um homem ou por uma mulher? Para nortear esta análise, dialogar-se-á com Cixous, Beauvoir, Herrero, Kehl, dentre outros teóricos da filosofia feminista e da psicanálise.
{"title":"Jane Austen e Virginia Woolf: Anjo do Lar ou Judith Shakespeare?","authors":"Maria do Carmo Balbino Galeno, J.-M. De Queiroz","doi":"10.34019/1982-0836.2022.v26.38137","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38137","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo analisar a escrita literária de Jane Austen e Virginia Woolf, sob uma perspectiva filosófico-feminista-psicanalítica visando clarear o questionamento: o que é a escrita feminina? Há verdadeiramente alguma diferença ou característica identificável de quando um texto é escrito por um homem ou por uma mulher? Para nortear esta análise, dialogar-se-á com Cixous, Beauvoir, Herrero, Kehl, dentre outros teóricos da filosofia feminista e da psicanálise.","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69703283","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-05DOI: 10.34019/1982-0836.2021.v25.35952
Luís Roberto Amabile
O ensaio trata de ambientes estimulantes à criação literária. Mostra como certas cidades, em determinados momento históricos, como Paris nos anos 1920 e Barcelona na virada dos anos 1960/70, atraíram escritores por oferecerem condições favoráveis à fomentação e à propagação de obras. Analisa o caso de Porto Alegre, que, na condição de maior polo de Escrita Criativa no Brasil, abriga uma variada comunidade de escritores. REFERÊNCIAS AMABILE, Luís Roberto. A história, e as histórias, em algumas cartas de Ernest Hemingway na Paris de 1920. Letrônica, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 539-548, jul-dez., 2015. Disponível em http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/20340. Acesso em: 9 jun. 2021. AMABILE, Luís Roberto. Do que estamos falando quando falamos de Escrita Criativa. Revista Criação & Crítica, n. 28, p. 132-149, 2020. Disponível em https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/172813. Acesso em: 24 set. 2021. ASSIS BRASIL, Luiz Antonio de. A escrita criativa na Faculdade de Letras. In: AUDY, Jorge Luís Nicolas/ MOROSINI, Marília Costa (orgs.). Inovação e qualidade na Universidade: boas práticas na PUCRS. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2008. AYÉN, Xavi. Aquellos años del Boom. Barcelona: Debate, 2019. BAKER, Carlos. Hemingway: o escritor como artista. Tradução Fernanda de Castro Ferro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974. BAKER, Carlos. Hemingway: o romance de uma vida. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. BRADBURY, Malcolm. As cidades do modernismo. In: BRADBURY, Malcolm; MCFARLANE, James. Modernismo: guia geral: 1890-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. CANDIDO, Antonio. A literatura na evolução de uma comunidade. In:______. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. CARRERO, Raimundo. Os segredos da ficção. Rio de Janeiro: Agir, 2005. COLONETTI, Milton. Incubadoras literárias: o lugar do contemporâneo no campo da literatura brasileira. 2014. 281 f. Tese (Doutorado em Letras) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. Disponível em: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2188. Acesso em: 9 jun. 2020. CURNUTT, Kirk. Ernest Hemingway and the expatriate modernist movement. Farmington Hills: Gale Group, 2000. GARDNER, John. On becoming a novelist. Nova Iorque: W.W. Norton, 1999. GUEDES, Linaldo. Criatividade se aprende na escola. Correio das artes, João Pessoa, maio 2019. Disponível em: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/correio-das- HEMINGWAY, Ernest. Paris é uma festa. Tradução Ênio Silveira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. ______. Tempo de viver. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. LACERDA, Rodrigo. Entrevista a Luís Henrique Pellanda. Jornal Rascunho, Curitiba, out. 2012. Disponível em: https://rascunho.com.br/noticias/nas-engrenagens-da-sociedade- LLOSA, Mario Vargas. La rosa y el libro. El país, Madri, 20 abr. 1996. Disponível em: https://elpai
{"title":"SERÁ PORTO ALEGRE UMA FESTA? ELUCUBRAÇÕES SOBRE LUGARES QUE FOMENTAM A CRIAÇÃO LITERÁRIA","authors":"Luís Roberto Amabile","doi":"10.34019/1982-0836.2021.v25.35952","DOIUrl":"https://doi.org/10.34019/1982-0836.2021.v25.35952","url":null,"abstract":"O ensaio trata de ambientes estimulantes à criação literária. Mostra como certas cidades, em determinados momento históricos, como Paris nos anos 1920 e Barcelona na virada dos anos 1960/70, atraíram escritores por oferecerem condições favoráveis à fomentação e à propagação de obras. Analisa o caso de Porto Alegre, que, na condição de maior polo de Escrita Criativa no Brasil, abriga uma variada comunidade de escritores.\u0000REFERÊNCIAS \u0000AMABILE, Luís Roberto. A história, e as histórias, em algumas cartas de Ernest Hemingway na Paris de 1920. Letrônica, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 539-548, jul-dez., 2015. Disponível em http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/20340. Acesso em: 9 jun. 2021.\u0000AMABILE, Luís Roberto. Do que estamos falando quando falamos de Escrita Criativa. Revista Criação & Crítica, n. 28, p. 132-149, 2020. Disponível em https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/172813. Acesso em: 24 set. 2021.\u0000ASSIS BRASIL, Luiz Antonio de. A escrita criativa na Faculdade de Letras. In: AUDY, Jorge Luís Nicolas/ MOROSINI, Marília Costa (orgs.). Inovação e qualidade na Universidade: boas práticas na PUCRS. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2008.\u0000AYÉN, Xavi. Aquellos años del Boom. Barcelona: Debate, 2019.\u0000BAKER, Carlos. Hemingway: o escritor como artista. Tradução Fernanda de Castro Ferro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974.\u0000BAKER, Carlos. Hemingway: o romance de uma vida. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.\u0000BRADBURY, Malcolm. As cidades do modernismo. In: BRADBURY, Malcolm; MCFARLANE, James. Modernismo: guia geral: 1890-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.\u0000CANDIDO, Antonio. A literatura na evolução de uma comunidade. In:______. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. CARRERO, Raimundo. Os segredos da ficção. Rio de Janeiro: Agir, 2005.\u0000COLONETTI, Milton. Incubadoras literárias: o lugar do contemporâneo no campo da literatura brasileira. 2014. 281 f. Tese (Doutorado em Letras) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. Disponível em: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2188. Acesso em: 9 jun. 2020.\u0000CURNUTT, Kirk. Ernest Hemingway and the expatriate modernist movement. Farmington Hills: Gale Group, 2000. GARDNER, John. On becoming a novelist. Nova Iorque: W.W. Norton, 1999.\u0000GUEDES, Linaldo. Criatividade se aprende na escola. Correio das artes, João Pessoa, maio 2019. Disponível em: https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/correio-das- HEMINGWAY, Ernest. Paris é uma festa. Tradução Ênio Silveira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.\u0000______. Tempo de viver. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.\u0000LACERDA, Rodrigo. Entrevista a Luís Henrique Pellanda. Jornal Rascunho, Curitiba, out. 2012. Disponível em: https://rascunho.com.br/noticias/nas-engrenagens-da-sociedade- LLOSA, Mario Vargas. La rosa y el libro. El país, Madri, 20 abr. 1996. Disponível em: https://elpai","PeriodicalId":29843,"journal":{"name":"Ipotesi-Revista de Estudos Literarios","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69702757","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-31DOI: 10.34019/1982-0836.2021.v25.35693
M. Manhães
Discute-se aqui a deformação do real na produção de The Raven de Edgar Allan Poe, tomando-se por base seu texto Filosofia da Composição em que apresenta seus critérios para a construção do poema, dentre os quais, prima por estabelecer conexões com o mundo real, mantendo a lógica, o racional, o plausível. Entretanto, levanta-se a discussão se a escolha do termo “raven” ao invés de “crow” na língua inglesa teria sido um equívoco de Poe. REFERÊNCIAS BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução: João Ferreira de Almeida. Brasília-DF: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969. CÂNDIDO, Antônio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 7ª ed. São Paulo: Nacional, 1985. CORVIDRESEARCH. BLOG. O guia definitivo para distinguir corvos americanos e corvos comuns. Disponível em: https://corvidresearch.blog/2020/04/16/the-definitive-guide-for-distinguishing-american-crows-common-ravens/. Acesso em 18 ago. 2021. HAUSER, Arnold. Historia social de la literatura y el arte. Madrid: Guadarrama, 1969. JONSSON. FABRE. IRESTEDT. Cérebros, inovações de ferramentas e biogeografia em corvos e corvos. BCM Evolutionary Biology. Disponível em: Brains, tools, innovation and biogeography in crows and ravens - BMC Ecology and Evolution. Acesso em 18 ago. 2021. LEITÃO, Nuno. O mítico Corvo. Disponível em: https://www.geralforum.com/board/showthread.php/429980-o-mitico-corvo. Acesso em 10 ago. 2021. MAFRA. SCHRULL. Análise de quatro traduções do poema The Raven de Edgar Allan Poe. Revista Translatio. 2011. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/translatio/article/view/36692/23759. Acesso em 14 ago. 2021. NETMUNDI.ORG, O Corvo de Edgar Allan Poe. Tradução de Milton Amado. Disponível em: https://www.netmundi.org/home/2017/o-corvo-de-edgar-allan-poe-milton-amado/. Acesso em 14 ago. 2021. KUMAR, Manisha. Difference Between Crow and Raven. Disponível em: http://www.differencebetween.net/science/nature/difference-between-crow-and-raven/. Acesso em 02 abril 2014. OSTROWER, Fayga. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998. POE, Edgar Allan . A filosofia da composição. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2544953/mod_resource/content/1/Poe.pdf. Acesso em 14 ago. 2021. POE, Edgar Allan. Poemas e Ensaios. Trad. Oscar Mendes e Milton Amado. São Paulo: Globo, 1999. 3. ed. Revista. Disponível em: www.ufrgs.br/proin/versao_2/textos/filosofia.doc. Acesso em: 02 abr. 2014. POE, Edgar Allan. The Raven. Disponível em: www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/pidp/pidp.htm. Acesso em 02 abr. 2014. SCHOLLHAMMER, Karl Erik. O olhar da literatura. 2. ed. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016. SONTAG, S. Contra a interpretação. Trad.Ana Maria Capovilla. Porto Alegre: L&PM, 1987. WIKISOURCE.ORG, O Corvo. Trad. Fernando Pessoa. Disponível em: Acesso em 14 ago. 2021.
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