Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.42363
Rafael Martins Fernandes, Carlos Gustavo Haas
Este editorial reflete sobre a vivência litúrgica das comunidades eclesiais dentro do contexto de pandemia de COVID-19 que abalou o mundo. A perspectiva que ilumina as reflexões é a de uma visão integral e dinâmica da fé cristã, que une culto e vida. São levados em conta os estudos contidos no Dossiê de Liturgia desta edição da Teocomunicação: a) o artigo de Arnaldo Temochko sobre a Liturgia das Horas como possibilidade de oração para os lares; b) o artigo de Rudy Albino da Assunção sobre a Teologia da Liturgia de Bento XVI; c) o artigo de João José Bezerra que versa sobre a Liturgia como ciência teológica e sua relação com as demais ciências; e d) o artigo de Michelle Girardi Lorenzetti que trata dos processos formativos litúrgico musicais na Arquidiocese de Porto Alegre. Ao final, reafirma-se a necessidade de uma maior aproximação das diferentes realidades presentes na pandemia com a vivência litúrgica das comunidades eclesiais.
这篇社论反映了在撼动世界的COVID-19大流行背景下,教会社区的礼拜体验。照亮反思的视角是基督教信仰的一个完整和动态的视角,将崇拜和生活联系在一起。考虑到本版《神学通讯》礼拜仪式档案中的研究:a) Arnaldo Temochko关于小时礼拜仪式作为家庭祈祷的可能性的文章;b)鲁迪·阿尔比诺关于本笃十六世礼拜仪式神学的文章;c) joao jose Bezerra关于礼拜仪式作为神学科学及其与其他科学的关系的文章;d)米歇尔·吉拉尔迪·洛伦泽蒂关于阿雷格里港大主教管区音乐礼仪形成过程的文章。最后,它重申有必要使大流行的不同现实更接近教会社区的礼拜经验。
{"title":"Liturgia e pandemia","authors":"Rafael Martins Fernandes, Carlos Gustavo Haas","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.42363","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.42363","url":null,"abstract":"Este editorial reflete sobre a vivência litúrgica das comunidades eclesiais dentro do contexto de pandemia de COVID-19 que abalou o mundo. A perspectiva que ilumina as reflexões é a de uma visão integral e dinâmica da fé cristã, que une culto e vida. São levados em conta os estudos contidos no Dossiê de Liturgia desta edição da Teocomunicação: a) o artigo de Arnaldo Temochko sobre a Liturgia das Horas como possibilidade de oração para os lares; b) o artigo de Rudy Albino da Assunção sobre a Teologia da Liturgia de Bento XVI; c) o artigo de João José Bezerra que versa sobre a Liturgia como ciência teológica e sua relação com as demais ciências; e d) o artigo de Michelle Girardi Lorenzetti que trata dos processos formativos litúrgico musicais na Arquidiocese de Porto Alegre. Ao final, reafirma-se a necessidade de uma maior aproximação das diferentes realidades presentes na pandemia com a vivência litúrgica das comunidades eclesiais.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67077271","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.36935
Vânio Soares Guimarães
A análise dos conceitos de laicidade e laicismo são imprescindíveis para o entendimento da permissão de utilização de símbolos religiosos em espaços públicos, dada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos Pedidos de Providência de números 1.344, 1.345, 1.346 e 1.362, julgados em 29 de maio de/2007, diante de provocação feita para retirada de um crucifixo na sede do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Mostra-se que o laicismo é uma visão acentuada contra toda e qualquer manifestação religiosa no campo público, não atendendo ao objetivo do constituinte originário quando da promulgação da Constituição Federal de 1988, em especial pela redação do art. 19, I, do Texto Maior, que evoca a laicidade estatal e não o laicismo. A compreensão para a permissão de símbolos religiosos em espaços públicos é a que invoca a memória cultural, ideia bem elucidada por Jan Assmann, com noção de tradição e pertencimento. Assim, após elucidação científica sobre tal identidade cultural, busca-se demonstrar que a laicidade não impede a permanência de símbolos religiosos em espaços públicos e que a tolerância deve imperar, como mecanismo de educação para a paz.
{"title":"Análise da utilização de símbolos religiosos em espaços públicos brasileiros","authors":"Vânio Soares Guimarães","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.36935","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.36935","url":null,"abstract":"A análise dos conceitos de laicidade e laicismo são imprescindíveis para o entendimento da permissão de utilização de símbolos religiosos em espaços públicos, dada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos Pedidos de Providência de números 1.344, 1.345, 1.346 e 1.362, julgados em 29 de maio de/2007, diante de provocação feita para retirada de um crucifixo na sede do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Mostra-se que o laicismo é uma visão acentuada contra toda e qualquer manifestação religiosa no campo público, não atendendo ao objetivo do constituinte originário quando da promulgação da Constituição Federal de 1988, em especial pela redação do art. 19, I, do Texto Maior, que evoca a laicidade estatal e não o laicismo. A compreensão para a permissão de símbolos religiosos em espaços públicos é a que invoca a memória cultural, ideia bem elucidada por Jan Assmann, com noção de tradição e pertencimento. Assim, após elucidação científica sobre tal identidade cultural, busca-se demonstrar que a laicidade não impede a permanência de símbolos religiosos em espaços públicos e que a tolerância deve imperar, como mecanismo de educação para a paz.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67076674","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.39539
João José Bezerra
O presente artigo trata da descoberta da Sagrada Liturgia como ciência teológica e a sua relação com os outros campos das ciências humanas a partir do século XIX. O texto procura apresentar o contexto e as motivações teológicas que impulsionaram os trabalhos de tantos teólogos a reivindicar a posição da liturgia da Igreja, em nível de igualdade com as demais ciências teológicas, que possuem seu objeto próprio de investigação. Com base nos estudos do teólogo Andréa Grillo, pretende-se recuperar alguns aspectos do percurso dessa “descoberta”, apresentando, de forma precisa, seus avanços. Neste artigo, procura-se fazer uma relação da ciência litúrgica com outras ciências: sociologia e antropologia apresentando a relevância e a articulação delas dentro da prática celebrativa, na qual os homens e as mulheres estão envolvidos como sujeitos ativos e participantes. Como fruto desse diálogo, o texto percorre algumas posições do Magistério da Igreja, dentre elas o documento da Conferência Episcopal de Medellín e a Sacrosanctum Concílium, com o intuito de apresentar os esforços e os resultados da Igreja da América-Latina em situar a celebração ritual da Igreja no cotidiano do povo latino-americano.
{"title":"Descoberta da liturgia como ciência teológica e sua relação com as ciências humanas","authors":"João José Bezerra","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.39539","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.39539","url":null,"abstract":"O presente artigo trata da descoberta da Sagrada Liturgia como ciência teológica e a sua relação com os outros campos das ciências humanas a partir do século XIX. O texto procura apresentar o contexto e as motivações teológicas que impulsionaram os trabalhos de tantos teólogos a reivindicar a posição da liturgia da Igreja, em nível de igualdade com as demais ciências teológicas, que possuem seu objeto próprio de investigação. Com base nos estudos do teólogo Andréa Grillo, pretende-se recuperar alguns aspectos do percurso dessa “descoberta”, apresentando, de forma precisa, seus avanços. Neste artigo, procura-se fazer uma relação da ciência litúrgica com outras ciências: sociologia e antropologia apresentando a relevância e a articulação delas dentro da prática celebrativa, na qual os homens e as mulheres estão envolvidos como sujeitos ativos e participantes. Como fruto desse diálogo, o texto percorre algumas posições do Magistério da Igreja, dentre elas o documento da Conferência Episcopal de Medellín e a Sacrosanctum Concílium, com o intuito de apresentar os esforços e os resultados da Igreja da América-Latina em situar a celebração ritual da Igreja no cotidiano do povo latino-americano.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67076700","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.41785
J. Velho
Esse texto busca estudar a centralidade que a pessoa humana tem ocupado na Igreja, sobretudo em suas orientações pastorais na atualidade, buscando as razões para tal compreensão. Para isso vai a antropologia da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II; e seus desdobramentos, sobretudo do seu número 22, na Encíclica Redemptor Hominis, de João Paulo II, onde é enfática ao afirmar que o homem é o caminho da Igreja. Por fim, se procura esclarecer quem é esse homem a ser percorrido e na sua postura no mistério da encarnação, encontra-se motivação teológica para a proximidade da Igreja a seus fiéis.
{"title":"A antropologia de Gaudium et Spes e Redemptor Hominis","authors":"J. Velho","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.41785","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.41785","url":null,"abstract":"Esse texto busca estudar a centralidade que a pessoa humana tem ocupado na Igreja, sobretudo em suas orientações pastorais na atualidade, buscando as razões para tal compreensão. Para isso vai a antropologia da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II; e seus desdobramentos, sobretudo do seu número 22, na Encíclica Redemptor Hominis, de João Paulo II, onde é enfática ao afirmar que o homem é o caminho da Igreja. Por fim, se procura esclarecer quem é esse homem a ser percorrido e na sua postura no mistério da encarnação, encontra-se motivação teológica para a proximidade da Igreja a seus fiéis.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48034856","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.41792
Raphael Colvara Pinto
A crescente escalada de violência no Oriente Médio, a perseguição às minorias étnicas na África e no sul asiático chamam atenção para o recrudescimento do fundamentalismo em diversas partes do mundo. Tomando em consideração esse contexto, partimos do pressuposto de que as experiências religiosas são complexas e ambíguas, tendo um potencial para mobilizar uma agenda positiva para a construção da paz e da solidariedade, bem como para gerar intolerância e morte. Hoje, mais do que nunca, cresce no Ocidente a convicção de que o Islã é perigoso e violento. Contudo, os defensores de tal ideia fecham os olhos para as atrocidades cometidas pelos países ricos do Atlântico Norte que, em nome da democracia e da liberdade, acobertam seus interesses escusos. A hipótese, aqui assumida, é que a politização do debate acerca do terrorismo e da religião tem gerado equívocos, que transformam o ódio em virtude e a perseguição em mérito. Tomando em consideração tais dificuldades, propomos pensar a Kenosis de Jesus, uma maneira pela qual os cristãos podem reconhecer suas próprias afirmações fundamentais, respeitando e convivendo em um mundo plural.
{"title":"Kenosis como caminho para a construção da paz","authors":"Raphael Colvara Pinto","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.41792","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.41792","url":null,"abstract":"A crescente escalada de violência no Oriente Médio, a perseguição às minorias étnicas na África e no sul asiático chamam atenção para o recrudescimento do fundamentalismo em diversas partes do mundo. Tomando em consideração esse contexto, partimos do pressuposto de que as experiências religiosas são complexas e ambíguas, tendo um potencial para mobilizar uma agenda positiva para a construção da paz e da solidariedade, bem como para gerar intolerância e morte. Hoje, mais do que nunca, cresce no Ocidente a convicção de que o Islã é perigoso e violento. Contudo, os defensores de tal ideia fecham os olhos para as atrocidades cometidas pelos países ricos do Atlântico Norte que, em nome da democracia e da liberdade, acobertam seus interesses escusos. A hipótese, aqui assumida, é que a politização do debate acerca do terrorismo e da religião tem gerado equívocos, que transformam o ódio em virtude e a perseguição em mérito. Tomando em consideração tais dificuldades, propomos pensar a Kenosis de Jesus, uma maneira pela qual os cristãos podem reconhecer suas próprias afirmações fundamentais, respeitando e convivendo em um mundo plural.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49465055","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.41629
Aline Rodrigues Da Cristina Rodrigues Da Silva
A pandemia do coronavírus trouxe uma grande transformação em todas as áreas da vida humana, especialmente na forma como as pessoas cultivam suas relações sociais. A prática da fé também foi diretamente afetada, com restrições de pessoas nas igrejas, o que ocasionou uma corrida para o único espaço em que elas poderiam continuar convivendo e compartilhando a sua fé sem risco de contaminação: o ambiente digital. Essa aceleração do processo de digitalização da sociedade traz consequências significativas na própria essência, atuação e autocompreensão da Igreja Católica. Em vista disso, esta pesquisa exploratória e bibliográfica apresenta os principais modelos eclesiais encontrados atualmente na sociedade plural e globalizada que vão dos tradicionais aos digitais. Tem como embasamento teórico para as discussões eclesiológicas as obras de Avery Dulles (1978) e João Batista Libânio (1999). Sobre as eclesiologias emergentes da era digital, aponta as ideias de Antonio Spadaro (2012), Landon Whitsitt (2011) e Dwight Friesen (2009), além da eclesiologia do Papa Francisco (2020). Este artigo foi adaptado e ampliado do ensaio “The Diverse Ways of Being Church in the Digital Society and in Times of Pandemic”, originalmente escrito na língua inglesa e publicado pela autora no e-book “Digital Ecclesiology: a Global Conversation”, organizado pela Heidi A. Campbell em agosto de 2020. Sem pretensão de esgotar o tema, esta pesquisa discute as mudanças eclesiais em meio à pandemia que influenciam o presente e futuro da Igreja Católica, a fim de iniciar a construção de eclesiologias digitais coerentes com a fé cristã.
{"title":"Eclesiologias digitais em construção","authors":"Aline Rodrigues Da Cristina Rodrigues Da Silva","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.41629","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.41629","url":null,"abstract":"A pandemia do coronavírus trouxe uma grande transformação em todas as áreas da vida humana, especialmente na forma como as pessoas cultivam suas relações sociais. A prática da fé também foi diretamente afetada, com restrições de pessoas nas igrejas, o que ocasionou uma corrida para o único espaço em que elas poderiam continuar convivendo e compartilhando a sua fé sem risco de contaminação: o ambiente digital. Essa aceleração do processo de digitalização da sociedade traz consequências significativas na própria essência, atuação e autocompreensão da Igreja Católica. Em vista disso, esta pesquisa exploratória e bibliográfica apresenta os principais modelos eclesiais encontrados atualmente na sociedade plural e globalizada que vão dos tradicionais aos digitais. Tem como embasamento teórico para as discussões eclesiológicas as obras de Avery Dulles (1978) e João Batista Libânio (1999). Sobre as eclesiologias emergentes da era digital, aponta as ideias de Antonio Spadaro (2012), Landon Whitsitt (2011) e Dwight Friesen (2009), além da eclesiologia do Papa Francisco (2020). Este artigo foi adaptado e ampliado do ensaio “The Diverse Ways of Being Church in the Digital Society and in Times of Pandemic”, originalmente escrito na língua inglesa e publicado pela autora no e-book “Digital Ecclesiology: a Global Conversation”, organizado pela Heidi A. Campbell em agosto de 2020. Sem pretensão de esgotar o tema, esta pesquisa discute as mudanças eclesiais em meio à pandemia que influenciam o presente e futuro da Igreja Católica, a fim de iniciar a construção de eclesiologias digitais coerentes com a fé cristã.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67076889","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.41036
M. Lorenzetti
A música é parte integrante da ação litúrgica (SC, 112). A partir deste pressuposto, a questão formativa também é relevante, pois, para que haja adesão à fé, ao compromisso e à participação, é necessário pensar no processo formativo. Neste artigo é apresentado um relato de experiência sobre o processo de continuidade em meio à pandemia pelo COVID-19 do Setor de Música Litúrgica da Comissão de Liturgia da Arquidiocese de Porto Alegre. São apresentados dados sobre uma pesquisa realizada com as comunidades através de questionário online. A pesquisa foi feita como parte do processo de renovação do repertório litúrgico, na construção de um novo hinário. O delineamento de estratégias e a comunicação mais próxima com os músicos litúrgicos possibilitam a construção de uma identidade litúrgico musical na Arquidiocese de Porto Alegre, respeitando a sua história e apontando novos caminhos.
{"title":"Processos formativos litúrgico-musicais durante a pandemia da COVID-19","authors":"M. Lorenzetti","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.41036","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.41036","url":null,"abstract":"A música é parte integrante da ação litúrgica (SC, 112). A partir deste pressuposto, a questão formativa também é relevante, pois, para que haja adesão à fé, ao compromisso e à participação, é necessário pensar no processo formativo. Neste artigo é apresentado um relato de experiência sobre o processo de continuidade em meio à pandemia pelo COVID-19 do Setor de Música Litúrgica da Comissão de Liturgia da Arquidiocese de Porto Alegre. São apresentados dados sobre uma pesquisa realizada com as comunidades através de questionário online. A pesquisa foi feita como parte do processo de renovação do repertório litúrgico, na construção de um novo hinário. O delineamento de estratégias e a comunicação mais próxima com os músicos litúrgicos possibilitam a construção de uma identidade litúrgico musical na Arquidiocese de Porto Alegre, respeitando a sua história e apontando novos caminhos.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67076774","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.41957
Isidoro Mazzarolo, Jonas da Silva Duarte
O estudo que propomos é um olhar sobre a realidade migratória de indivíduos ou de grupos que saem de seus habitats ou são expulsos pelas guerras, e buscam em outros lugares uma “tábua de salvação”, diante dos perigos e das dificuldades que vivem. No confronto com a Escritura Sagrada percebe-se que o ser humano, em lugar de ter a consciência de hóspede ou inquilino do Paraíso recebido pelo Criador, assumiu a condição de proprietário e, com isso, estabeleceu limites, territórios, divisões e fronteiras arbitrárias, via de regra, implantadas pela força das armas. Essa usurpação da violência faz surgir a realidade dos despejados, rejeitados ou expulsos de seus ambientes de origem, provocando os fenômenos migratórios. Nesse confronto, buscamos alguns princípios da legislação brasileira favoráveis aos migrantes e alguns princípios bíblicos para a construção de uma cultura da paz e da hospitalidade.
{"title":"Os migrantes e a hospitalidade","authors":"Isidoro Mazzarolo, Jonas da Silva Duarte","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.41957","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.41957","url":null,"abstract":"O estudo que propomos é um olhar sobre a realidade migratória de indivíduos ou de grupos que saem de seus habitats ou são expulsos pelas guerras, e buscam em outros lugares uma “tábua de salvação”, diante dos perigos e das dificuldades que vivem. No confronto com a Escritura Sagrada percebe-se que o ser humano, em lugar de ter a consciência de hóspede ou inquilino do Paraíso recebido pelo Criador, assumiu a condição de proprietário e, com isso, estabeleceu limites, territórios, divisões e fronteiras arbitrárias, via de regra, implantadas pela força das armas. Essa usurpação da violência faz surgir a realidade dos despejados, rejeitados ou expulsos de seus ambientes de origem, provocando os fenômenos migratórios. Nesse confronto, buscamos alguns princípios da legislação brasileira favoráveis aos migrantes e alguns princípios bíblicos para a construção de uma cultura da paz e da hospitalidade.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67077487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.42008
Arnaldo Temochko
O presente artigo aborda a Liturgia das Horas como uma possibilidade de oração eclesial para as famílias nos tempos de pandemia. A finalidade é apresentar aspectos teológicos e pastorais a fim de que a Liturgia das Horas seja mais valorizada na vida litúrgica das famílias e das comunidades durante a pandemia e, também, depois dela. Para tanto, apresenta-se o tema em três momentos: a) por meio das Constituições Apostólicas e a Peregrinação de Etéria, ambos documentos patrísticos do século IV, busca evidenciar a forma como a participação de toda a comunidade eclesial era frequente nas primícias do cristianismo; b) analisando a Sacrosanctum Concilium e a Instrução Geral da Liturgia das Horas destaca-se a insistência da Igreja a fim de que todos os fiéis tenham o devido acesso ao tesouro desta forma de oração; c) por fim, são levantados caminhos pelos quais a Liturgia das Horas pode chegar ao seio das famílias, bem como os benefícios espirituais que isso pode promover. Após a reflexão constata-se que ainda há um longo caminho a ser percorrido a fim de que a Liturgia das Horas possa se reaproximar do povo de Deus.
{"title":"Liturgia em tempos de pandemia","authors":"Arnaldo Temochko","doi":"10.15448/0103-314x.2021.1.42008","DOIUrl":"https://doi.org/10.15448/0103-314x.2021.1.42008","url":null,"abstract":"O presente artigo aborda a Liturgia das Horas como uma possibilidade de oração eclesial para as famílias nos tempos de pandemia. A finalidade é apresentar aspectos teológicos e pastorais a fim de que a Liturgia das Horas seja mais valorizada na vida litúrgica das famílias e das comunidades durante a pandemia e, também, depois dela. Para tanto, apresenta-se o tema em três momentos: a) por meio das Constituições Apostólicas e a Peregrinação de Etéria, ambos documentos patrísticos do século IV, busca evidenciar a forma como a participação de toda a comunidade eclesial era frequente nas primícias do cristianismo; b) analisando a Sacrosanctum Concilium e a Instrução Geral da Liturgia das Horas destaca-se a insistência da Igreja a fim de que todos os fiéis tenham o devido acesso ao tesouro desta forma de oração; c) por fim, são levantados caminhos pelos quais a Liturgia das Horas pode chegar ao seio das famílias, bem como os benefícios espirituais que isso pode promover. Após a reflexão constata-se que ainda há um longo caminho a ser percorrido a fim de que a Liturgia das Horas possa se reaproximar do povo de Deus.","PeriodicalId":30005,"journal":{"name":"Teocomunicacao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67077549","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-05DOI: 10.15448/0103-314x.2021.1.40870
E. Serna
La presencia de epískopos y diákonos en el saludo de la carta a los Filipenses es extraña dentro de las restantes cartas paulinas. No hay consenso entre los autores al respecto. El autor propone una lectura contracultural de ambos términos, en coherencia con otros, también importantes en la teología paulina. Especialmente considerando que Filipos es una colonia romana imbuida de ideología imperial. Los visitantes a nuevas colonias (episkopoi) y los sirvientes (diakonoi) eran colectivos conocidos para los lectores, pero Pablo pretende subvertir el esquema, incluso presentándose él mismo, como “esclavo”.
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