Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13898
L. O. Leite
Longe de ser um fenômeno do tempo presente, a preocupação com a destruição do meio biofísico acompanha o Capitaloceno. As inquietudes em relação ao meio ambiente manifestadas no passado, no entanto, possuem especificidades, e não devem ser confundidas com ambientalismos e a noção de sustentabilidade contemporânea. Dessa forma, é proposto um desdobramento do retrato regional do quadro que Pádua (2002) traçou em escala nacional, mapeando e discutindo as matrizes da tradição ecológica brasileira. Nesse sentido, este estudo se debruça sobre o Paraná Provincial a fim de compreender de que modo reverberaram em terras paranaenses os debates ambientais vindos do Governo Central e, ainda, de que forma na Província a preservação tomou formatos práticos como leis e decretos. Para tanto, são tomadas como fontes principais são documentos oficiais, sobretudo, sobre a exploração da araucária e do mate, que nos permitem verificar os posicionamentos e posturas do Estado em relação ao meio ambiente. Palavras-chave: História Ambiental. Brasil Império. Província do Paraná. Crítica Ambiental.
{"title":"História e natureza no Brasil Império: considerações sobre uma crítica ambiental no Paraná","authors":"L. O. Leite","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13898","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13898","url":null,"abstract":"Longe de ser um fenômeno do tempo presente, a preocupação com a destruição do meio biofísico acompanha o Capitaloceno. As inquietudes em relação ao meio ambiente manifestadas no passado, no entanto, possuem especificidades, e não devem ser confundidas com ambientalismos e a noção de sustentabilidade contemporânea. Dessa forma, é proposto um desdobramento do retrato regional do quadro que Pádua (2002) traçou em escala nacional, mapeando e discutindo as matrizes da tradição ecológica brasileira. Nesse sentido, este estudo se debruça sobre o Paraná Provincial a fim de compreender de que modo reverberaram em terras paranaenses os debates ambientais vindos do Governo Central e, ainda, de que forma na Província a preservação tomou formatos práticos como leis e decretos. Para tanto, são tomadas como fontes principais são documentos oficiais, sobretudo, sobre a exploração da araucária e do mate, que nos permitem verificar os posicionamentos e posturas do Estado em relação ao meio ambiente. \u0000Palavras-chave: História Ambiental. Brasil Império. Província do Paraná. Crítica Ambiental.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42748209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13899
Denis Henrique Fiuza
O objetivo deste artigo é investigar o processo de dispersão e adaptação de peixes africanos no Brasil nos anos 1950-1990, especialmente das espécies de tilápias (niloticus, rendalli), a partir da análise do discurso da revista brasileira Globo Rural e de documentos técnico-agrícolas. Na história recente, a partir de processos de modernização e globalização da agricultura, o enxerto de espécies exóticas tem contribuído para um contexto de Grande Aceleração (McNeill, Engelke, 2014) da transformação dos ambientes, em especial em regiões tropicais como no caso do Brasil, onde os impactos na agro-biodiversidade são também expressivos. As tilápias têm uma história de mais de quatro mil anos onde foram introduzidas em muitas regiões do mundo, mas, foi durante a segunda metade do século XX que sua dispersão se acentuou, pois, passou a compor a cadeia da aquicultura relacionada ao agronegócio e, no Brasil chegou a ser considerada uma “joia e uma praga” segundo a imprensa nacional. Percebe-se que ao orientar e propagar entre os agricultores, uma pretensa necessidade de criação de tilápias em espaço confinado e controlado, como “um rebanho nas águas”, a revista Globo Rural não apenas documentou a dispersão das tilápias no país, mas, atuou como “condutora de condutas” (FOUCAULT, 2014). Palavras-chave: Tilápia. Aquicultura. Globo Rural. História Ambiental. Dispersão Biológica.
{"title":"Um “Rebanho” Africano em Águas Brasileiras: história ambiental global da dispersão da Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e Rendalli (Coptodon rendalli) no Brasil","authors":"Denis Henrique Fiuza","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13899","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13899","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é investigar o processo de dispersão e adaptação de peixes africanos no Brasil nos anos 1950-1990, especialmente das espécies de tilápias (niloticus, rendalli), a partir da análise do discurso da revista brasileira Globo Rural e de documentos técnico-agrícolas. Na história recente, a partir de processos de modernização e globalização da agricultura, o enxerto de espécies exóticas tem contribuído para um contexto de Grande Aceleração (McNeill, Engelke, 2014) da transformação dos ambientes, em especial em regiões tropicais como no caso do Brasil, onde os impactos na agro-biodiversidade são também expressivos. As tilápias têm uma história de mais de quatro mil anos onde foram introduzidas em muitas regiões do mundo, mas, foi durante a segunda metade do século XX que sua dispersão se acentuou, pois, passou a compor a cadeia da aquicultura relacionada ao agronegócio e, no Brasil chegou a ser considerada uma “joia e uma praga” segundo a imprensa nacional. Percebe-se que ao orientar e propagar entre os agricultores, uma pretensa necessidade de criação de tilápias em espaço confinado e controlado, como “um rebanho nas águas”, a revista Globo Rural não apenas documentou a dispersão das tilápias no país, mas, atuou como “condutora de condutas” (FOUCAULT, 2014). \u0000Palavras-chave: Tilápia. Aquicultura. Globo Rural. História Ambiental. Dispersão Biológica.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48139310","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-21DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13628
Bruna Teixeira Carneiro, Edufrancys Vieira Sala
Atualmente, o movimento fascista é um tema bastante polêmico, que gera diversas discussões entre os historiadores. Considerando o grande movimento que se deu dentro da Europa na primeira metade do século XX, tendo sua origem na Itália, se propagando posteriormente para outros países, principalmente para a Alemanha, este estudo busca discutir como diferentes intérpretes dos fascismos europeus explicaram a construção e aceitação dos discursos fascistas e qual é o papel do discurso na compreensão das dinâmicas desses movimentos. Concluímos que Mussolini e Hitler pregavam a mesma ideologia e usavam mecanismos similares em seus discursos para impor suas ideias. Dentre as semelhanças identificadas nos discursos, destacam-se a ênfase na obediência e lealdade como valores essenciais para a nação se reerguer. Além disso, a violência era defendida como um meio de alcançar os objetivos políticos e econômicos, minimizando a gravidade dos atos violentos cometidos. Palavras-chave: Fascismo. Discurso. Mussolini. Hitler.
{"title":"A construção e aceitação dos discursos fascistas no início do século XX","authors":"Bruna Teixeira Carneiro, Edufrancys Vieira Sala","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13628","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13628","url":null,"abstract":"Atualmente, o movimento fascista é um tema bastante polêmico, que gera diversas discussões entre os historiadores. Considerando o grande movimento que se deu dentro da Europa na primeira metade do século XX, tendo sua origem na Itália, se propagando posteriormente para outros países, principalmente para a Alemanha, este estudo busca discutir como diferentes intérpretes dos fascismos europeus explicaram a construção e aceitação dos discursos fascistas e qual é o papel do discurso na compreensão das dinâmicas desses movimentos. Concluímos que Mussolini e Hitler pregavam a mesma ideologia e usavam mecanismos similares em seus discursos para impor suas ideias. Dentre as semelhanças identificadas nos discursos, destacam-se a ênfase na obediência e lealdade como valores essenciais para a nação se reerguer. Além disso, a violência era defendida como um meio de alcançar os objetivos políticos e econômicos, minimizando a gravidade dos atos violentos cometidos. \u0000Palavras-chave: Fascismo. Discurso. Mussolini. Hitler.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48198979","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.31668/revistaueg.v12i2.13566
J. Marin
O objetivo deste artigo é analisar a criação da prelazia de Diamantino, em 1929, projeto do arcebispo D. Francisco de Aquino Corrêa para reorganizar a arquidiocese de Cuiabá. A proposta tramitou entre os anos de 1925 e 1929, sendo reformulada quatro vezes devido às discordâncias entre o episcopado mato-grossense sobre os limites territoriais. Neste contexto, a Santa Sé pretendia expandir o número de circunscrições eclesiásticas e assegurar a presença da Igreja Católica entre as populações indígenas, porém prezava pela unidade do episcopado e, por isso, as divergências deviam ser superadas por meio de negociações diplomáticas. Pretende-se contribuir para os estudos sobre a criação de novas circunscrições eclesiásticas no Brasil, sobretudo em Mato Grosso. As fontes que permitiram o desenvolvimento da pesquisa foram obtidas na Hemeroteca Digital e no Arquivo Apostólico Vaticano. Palavras-chave: Santa Sé. Dioceses. Mato Grosso. Província Eclesiástica de Cuiabá. Prelazia de Diamantino.
{"title":"A Santa Sé e a criação da prelazia de Diamantino em Mato Grosso (1929)","authors":"J. Marin","doi":"10.31668/revistaueg.v12i2.13566","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i2.13566","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar a criação da prelazia de Diamantino, em 1929, projeto do arcebispo D. Francisco de Aquino Corrêa para reorganizar a arquidiocese de Cuiabá. A proposta tramitou entre os anos de 1925 e 1929, sendo reformulada quatro vezes devido às discordâncias entre o episcopado mato-grossense sobre os limites territoriais. Neste contexto, a Santa Sé pretendia expandir o número de circunscrições eclesiásticas e assegurar a presença da Igreja Católica entre as populações indígenas, porém prezava pela unidade do episcopado e, por isso, as divergências deviam ser superadas por meio de negociações diplomáticas. Pretende-se contribuir para os estudos sobre a criação de novas circunscrições eclesiásticas no Brasil, sobretudo em Mato Grosso. As fontes que permitiram o desenvolvimento da pesquisa foram obtidas na Hemeroteca Digital e no Arquivo Apostólico Vaticano. \u0000Palavras-chave: Santa Sé. Dioceses. Mato Grosso. Província Eclesiástica de Cuiabá. Prelazia de Diamantino.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45131513","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-27DOI: 10.31668/revistaueg.v12i01.13536
João Vitor Araújo Sales, Marcelo de Sousa Neto
Analisa os vestígios da participação nortista na Bula de criação do bispado do Piauí. A atuação dos parnaibanos e vizinhos para criar uma diocese no Piauí, com sede em Parnaíba – os nortistas – tem sido preterida pela historiografia. Contudo, a Bula da diocese do Piauí (1901), com sede em Teresina, permite inferir não apenas a importância, como a determinação deste movimento para sua concepção. Apropriando-se de fonte hemerográfica – jornal Nortista – e documental, buscou-se desmonumentalizá-lo (LE GOFF, 1990) e problematizar seus indícios (GINZBURG, 1989). Assim, comparando a Bula e o discurso nortista, presente no jornal de mesmo nome, encontrou-se vestígios dessa participação. A evidenciação do silenciamento da ação nortista pela narrativa vencedora, centralista, e as incongruências da Bula testemunham o processo histórico que lhe desencadeou, onde frentes distintas disputaram o protagonismo pela criação do bispado do Piauí e a cidade a abrigar a Sé episcopal. Palavras-chave: História. Bula. Diocese. Piauí. Parnaíba.
{"title":"Supremum Catolicam Eclesiam: a participação nortista na criação da Diocese do Piauí (1898-1907)","authors":"João Vitor Araújo Sales, Marcelo de Sousa Neto","doi":"10.31668/revistaueg.v12i01.13536","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i01.13536","url":null,"abstract":"Analisa os vestígios da participação nortista na Bula de criação do bispado do Piauí. A atuação dos parnaibanos e vizinhos para criar uma diocese no Piauí, com sede em Parnaíba – os nortistas – tem sido preterida pela historiografia. Contudo, a Bula da diocese do Piauí (1901), com sede em Teresina, permite inferir não apenas a importância, como a determinação deste movimento para sua concepção. Apropriando-se de fonte hemerográfica – jornal Nortista – e documental, buscou-se desmonumentalizá-lo (LE GOFF, 1990) e problematizar seus indícios (GINZBURG, 1989). Assim, comparando a Bula e o discurso nortista, presente no jornal de mesmo nome, encontrou-se vestígios dessa participação. A evidenciação do silenciamento da ação nortista pela narrativa vencedora, centralista, e as incongruências da Bula testemunham o processo histórico que lhe desencadeou, onde frentes distintas disputaram o protagonismo pela criação do bispado do Piauí e a cidade a abrigar a Sé episcopal. \u0000Palavras-chave: História. Bula. Diocese. Piauí. Parnaíba.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44805800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"MENEZES, Marcos A. Um flâneur perdido na metrópole do século XIX. Curitiba-PR: CRV, 2020.","authors":"Leandro Antônio dos Santos","doi":"10.31668/revistaueg.v12i01.13352","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i01.13352","url":null,"abstract":"Resenha da Obra: MENEZES, Marcos A. Um flâneur perdido na metrópole do século XIX. Curitiba-PR: CRV, 2020.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44386718","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-09DOI: 10.31668/revistaueg.v12i01.13281
J. V. Teixeira
Este trabalho se propõe a abordar as matrizes do pensamento católico ultramontano, isto é, a corrente mais sintonizada às posições papais. A partir disso, problematizar os autores de maior influência sobre o periódico O Apóstolo, para compreender o conteúdo de sua orientação editorial em um contexto de crise da Igreja Católica. Ademais, visa analisar a repercussão da obra Zuavo da Liberdade (1872) de Antonio Secioso Moreira de Sá (1833-1910) na imprensa do período. A partir disso, é possível identificar a ampla disputa em que estavam envolvidos os diversos grupos nas décadas finais do Império brasileiro. Bem como a reação conservadora católica às doutrinas do século XIX, herdeiras da Revolução Francesa de 1789. Palavras-chave: Brasil Império. Igreja Católica. Ultramontanismo.
{"title":"De Pio IX a Antonio Secioso Moreira de Sá: o caso do Zuavo da Liberdade (1872-1873)","authors":"J. V. Teixeira","doi":"10.31668/revistaueg.v12i01.13281","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i01.13281","url":null,"abstract":"Este trabalho se propõe a abordar as matrizes do pensamento católico ultramontano, isto é, a corrente mais sintonizada às posições papais. A partir disso, problematizar os autores de maior influência sobre o periódico O Apóstolo, para compreender o conteúdo de sua orientação editorial em um contexto de crise da Igreja Católica. Ademais, visa analisar a repercussão da obra Zuavo da Liberdade (1872) de Antonio Secioso Moreira de Sá (1833-1910) na imprensa do período. A partir disso, é possível identificar a ampla disputa em que estavam envolvidos os diversos grupos nas décadas finais do Império brasileiro. Bem como a reação conservadora católica às doutrinas do século XIX, herdeiras da Revolução Francesa de 1789. \u0000Palavras-chave: Brasil Império. Igreja Católica. Ultramontanismo.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46764338","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-25DOI: 10.31668/revistaueg.v12i01.13282
José Onício Rosa da Silva, Vinícius Bonsignori
A senzala, por vezes na história do Brasil, foi o motivo de muita dor de cabeça dos que viviam na casa-grande. Neste artigo investigamos um desses momentos, especificamente o levante de escravizados da propriedade do coronel José Henriques Flores, ocorrido na vila de Itajahy, província de Santa Catarina, no ano de 1867. A partir de entrevistas, memórias e notícias de jornais, em um primeiro momento, procuramos reconstruir a controversa figura desse senhor de escravizados. Em seguida, por meio do processo judicial instaurado por conta desse levante, analisamos a organização dos escravizados envolvidos, bem como suas reivindicações por melhores condições de trabalho e sobrevivência. Palavras-chave: Levante. Escravizados. Africanos. Crioulos. Maus-tratos.
{"title":"Desassossego na casa-grande: o caso da Fazenda Boa Vista do Pocinho (Santa Catarina, 1867)","authors":"José Onício Rosa da Silva, Vinícius Bonsignori","doi":"10.31668/revistaueg.v12i01.13282","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i01.13282","url":null,"abstract":"A senzala, por vezes na história do Brasil, foi o motivo de muita dor de cabeça dos que viviam na casa-grande. Neste artigo investigamos um desses momentos, especificamente o levante de escravizados da propriedade do coronel José Henriques Flores, ocorrido na vila de Itajahy, província de Santa Catarina, no ano de 1867. A partir de entrevistas, memórias e notícias de jornais, em um primeiro momento, procuramos reconstruir a controversa figura desse senhor de escravizados. Em seguida, por meio do processo judicial instaurado por conta desse levante, analisamos a organização dos escravizados envolvidos, bem como suas reivindicações por melhores condições de trabalho e sobrevivência. \u0000Palavras-chave: Levante. Escravizados. Africanos. Crioulos. Maus-tratos.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45499406","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-04DOI: 10.31668/revistaueg.v12i01.13314
Jerry Santos Guimarães
Resenha da Obra: MONTEIRO, João Gouveia. Nuno Álvares Pereira. Guerreiro, senhor feudal, santo. Os três rostos do Condestável. Lisboa: Manuscrito, 2017. 372 p.
{"title":"MONTEIRO, João Gouveia. Nuno Álvares Pereira. Guerreiro, senhor feudal, santo. Os três rostos do Condestável. Lisboa: Manuscrito, 2017. 372 p.","authors":"Jerry Santos Guimarães","doi":"10.31668/revistaueg.v12i01.13314","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i01.13314","url":null,"abstract":"Resenha da Obra: MONTEIRO, João Gouveia. Nuno Álvares Pereira. Guerreiro, senhor feudal, santo. Os três rostos do Condestável. Lisboa: Manuscrito, 2017. 372 p.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44874515","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-13DOI: 10.31668/revistaueg.v12i01.13288
Elias Batista dos Santos, Sarah Sousa dos Santos Amaral, Erlan Rocha do Nascimento
O presente artigo tem como objetivo analisar a urbanização do município de Vitória da Conquista (BA). Para isso, utilizou-se uma metodologia qualitativa, especialmente baseada em revisão bibliográfica. Fez-se levantamento de uma base teórica sobre a urbanização brasileira, a fim de se ter uma visão mais ampla sobre essa temática e, concomitantemente, obter melhores apontamentos acerca de tal processo em Vitória da Conquista. Através desse estudo foi possível entender as dinâmicas que constituem o meio socioespacial, o qual, sob a égide capitalista, (re)produz um espaço desigual. Palavras-chave: Urbanização brasileira. Vitória da Conquista. Capitalismo.
本文旨在分析Vitória da Conquista(BA)市的城市化情况。为此,采用了定性方法,特别是基于文献综述。对巴西城市化的理论基础进行了调查,以便对这一主题有更广泛的看法,同时更好地了解Vitória da Conquista的这一过程。通过这项研究,有可能理解构成社会空间环境的动力,在资本主义的庇护下,社会空间环境(重新)产生了一个不平等的空间。关键词:巴西城市化。征服的胜利。资本主义
{"title":"Reflexões sobre a urbanização brasileira: o caso de Vitória da Conquista (BA)","authors":"Elias Batista dos Santos, Sarah Sousa dos Santos Amaral, Erlan Rocha do Nascimento","doi":"10.31668/revistaueg.v12i01.13288","DOIUrl":"https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i01.13288","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo analisar a urbanização do município de Vitória da Conquista (BA). Para isso, utilizou-se uma metodologia qualitativa, especialmente baseada em revisão bibliográfica. Fez-se levantamento de uma base teórica sobre a urbanização brasileira, a fim de se ter uma visão mais ampla sobre essa temática e, concomitantemente, obter melhores apontamentos acerca de tal processo em Vitória da Conquista. Através desse estudo foi possível entender as dinâmicas que constituem o meio socioespacial, o qual, sob a égide capitalista, (re)produz um espaço desigual. \u0000Palavras-chave: Urbanização brasileira. Vitória da Conquista. Capitalismo.","PeriodicalId":30561,"journal":{"name":"Revista de Historia da UEG","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48800350","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}