O objetivo deste artigo é analisar as relações de gênero em espaços de música popular e independente a partir da atuação de mulheres musicistas no município de Ponta Grossa (PR). Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental complementada pela análise quantitativa e qualitativa de dados estatísticos e de um questionário, dirigido aos músicos e às musicistas que atuam na cidade. A motivação para desenvolver tal pesquisa é decorrente da experiência da primeira autora como instrumentista e professora de música e da proposta da segunda autora de problematizar essas experiências a partir de uma perspectiva geográfica e feminista. Os resultados obtidos demonstram que historicamente as mulheres recebem pouco incentivo para atuar com liberdade no ramo musical e que quando se propõem a ocupar os diversos espaços relacionados à música ainda enfrentam uma série de preconceitos e estigmas. Mesmo assim, cada vez mais mulheres têm se inserido nesse ramo e têm buscado ocupar esses espaços no que pode ser caracterizado como um movimento de empoderamento e resistência.
{"title":"RELAÇÕES DE GÊNERO EM ESPAÇOS DE MÚSICA POPULAR E INDEPENDENTE: MULHERES MUSICISTAS EM PONTA GROSSA (PR)","authors":"Simone Koniski Guimarães, Andria Jéssica Rodrigues","doi":"10.12957/tamoios.2023.62319","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.62319","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar as relações de gênero em espaços de música popular e independente a partir da atuação de mulheres musicistas no município de Ponta Grossa (PR). Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental complementada pela análise quantitativa e qualitativa de dados estatísticos e de um questionário, dirigido aos músicos e às musicistas que atuam na cidade. A motivação para desenvolver tal pesquisa é decorrente da experiência da primeira autora como instrumentista e professora de música e da proposta da segunda autora de problematizar essas experiências a partir de uma perspectiva geográfica e feminista. Os resultados obtidos demonstram que historicamente as mulheres recebem pouco incentivo para atuar com liberdade no ramo musical e que quando se propõem a ocupar os diversos espaços relacionados à música ainda enfrentam uma série de preconceitos e estigmas. Mesmo assim, cada vez mais mulheres têm se inserido nesse ramo e têm buscado ocupar esses espaços no que pode ser caracterizado como um movimento de empoderamento e resistência.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49659085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-30DOI: 10.12957/tamoios.2023.65716
J. Lopes
Com o intuito de se compreenderem o Espaço e o Tempo, entremete-se circularidade a partir da Escala. Vertem-se, pela ontologia, em fenômenos da experiencialidade em uma una-tríade do espaço-escala-tempo. Desse modo, tem-se a espacialidade através da análise temporal e a temporalidade através da síntese espacial. Circula-se, pois, a pensar do local ao Global (em unificação) e, também, do lugar ao Mundo (em fragmentação) conforme o processo de dissociação-associada. Conjunto a se embrenhar na perspectiva geográfica, têm-se as correlações: o Espaço geográfico (totalidade) e o meio (unidade) e, também, o Tempo geográfico (totalidade) e o momento (unidade). Convoca-se, do meio, a abertura temporal entre o início e o fim, ademais, os três momentos, na escalaridade diferencial de conceituação, aludem a uma ontologia própria. Da escalaridade espaço-tempo há, da escala grande: início, meio e fim; outrossim, da pequena: fim, meio e início. Ambas em prospecção lógico-ontológicas e, inclusive, axiológicas em vista de constituição da criação e da produção do espaço-escala-tempo. Desse modo, concebeu-se através da ontologia uma prospecção das categorias – Espaço, Escala e Tempo – em conceitos que se convertem de modo sintético-analítico.
{"title":"CIRCULARIDADES GEOGRÁFICAS: ESPAÇO, ESCALA E TEMPO","authors":"J. Lopes","doi":"10.12957/tamoios.2023.65716","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.65716","url":null,"abstract":"Com o intuito de se compreenderem o Espaço e o Tempo, entremete-se circularidade a partir da Escala. Vertem-se, pela ontologia, em fenômenos da experiencialidade em uma una-tríade do espaço-escala-tempo. Desse modo, tem-se a espacialidade através da análise temporal e a temporalidade através da síntese espacial. Circula-se, pois, a pensar do local ao Global (em unificação) e, também, do lugar ao Mundo (em fragmentação) conforme o processo de dissociação-associada. Conjunto a se embrenhar na perspectiva geográfica, têm-se as correlações: o Espaço geográfico (totalidade) e o meio (unidade) e, também, o Tempo geográfico (totalidade) e o momento (unidade). Convoca-se, do meio, a abertura temporal entre o início e o fim, ademais, os três momentos, na escalaridade diferencial de conceituação, aludem a uma ontologia própria. Da escalaridade espaço-tempo há, da escala grande: início, meio e fim; outrossim, da pequena: fim, meio e início. Ambas em prospecção lógico-ontológicas e, inclusive, axiológicas em vista de constituição da criação e da produção do espaço-escala-tempo. Desse modo, concebeu-se através da ontologia uma prospecção das categorias – Espaço, Escala e Tempo – em conceitos que se convertem de modo sintético-analítico.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43444810","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-30DOI: 10.12957/tamoios.2023.71567
Flavia Salles Nunes Pereira, Daniela Gonçalves Duarte, Pedro Jardim de Carvalho, Ana Clara Fonseca Santos, L. L. Ferreira, Isabela Campos Melo
Este artigo apresenta a experiência da equipe SESI Barreiro na segunda etapa da IV Edição da Olimpíada Brasileira de Cartografia, no ano de 2021, organizada pela Universidade Federal Fluminense, com a temática Ciência e Arte. A proposta da segunda etapa foi o desenvolvimento de tarefas práticas, divididas em Fase 1 e Fase 2, com o objetivo de introduzir a Cartografia Social no meio educacional, no caso da equipe SESI com os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e 2ª série do Ensino Médio. Nesta perspectiva, a Fase 2 foi escolhida para ser relatada, pois se tratou do desenvolvimento de uma coleção de mapas que mostrasse as mudanças ocorridas em um local através de representações cartográficas. Optou-se pela pesquisa do município de Brumadinho, em Minas Gerais, devido sua grande importância na mineração brasileira e ser onde está localizado o Instituto Inhotim - maior museu a céu aberto do mundo e sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil – bem como a Mina Córrego do Feijão, destaque após o rompimento da barragem da empresa Vale em 2019. A partir desse enfoque, foi feito um trabalho intenso de investigação histórica a respeito do município, na busca por documentos, relatos e projeções cartográficas que pudessem contribuir para o projeto. Assim, foi realizada a coleção de mapas de Brumadinho através das décadas.
本文介绍了SESI Barreiro团队在2021年第四届巴西制图奥林匹克竞赛第二阶段的经验,该竞赛由弗鲁米嫩塞联邦大学组织,主题为科学与艺术。第二阶段的建议是开发实际任务,分为第一阶段和第二阶段,目的是在教育环境中引入社会制图,SESI团队的学生是小学九年级和高中二年级的学生。从这个角度来看,之所以选择报告第二阶段,是因为它是一组地图的开发,通过地图表示显示了一个地点发生的变化。我们选择研究米纳斯吉拉斯的布鲁马迪尼奥市,因为它在巴西采矿业中非常重要,也是Inhotim研究所所在地——世界上最大的露天博物馆,也是巴西最重要的当代艺术藏品之一的所在地——以及2019年淡水河谷公司大坝破裂后突出的Córrego do Feijão矿山。通过这种方法,对该市进行了大量的历史调查,寻找有助于该项目的文件、报告和地图投影。因此,布鲁马迪尼奥的地图收集工作进行了几十年。
{"title":"A CARTOGRAFIA CONTANDO HISTÓRIA: UMA ANÁLISE DE BRUMADINHO/MG","authors":"Flavia Salles Nunes Pereira, Daniela Gonçalves Duarte, Pedro Jardim de Carvalho, Ana Clara Fonseca Santos, L. L. Ferreira, Isabela Campos Melo","doi":"10.12957/tamoios.2023.71567","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.71567","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta a experiência da equipe SESI Barreiro na segunda etapa da IV Edição da Olimpíada Brasileira de Cartografia, no ano de 2021, organizada pela Universidade Federal Fluminense, com a temática Ciência e Arte. A proposta da segunda etapa foi o desenvolvimento de tarefas práticas, divididas em Fase 1 e Fase 2, com o objetivo de introduzir a Cartografia Social no meio educacional, no caso da equipe SESI com os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e 2ª série do Ensino Médio. Nesta perspectiva, a Fase 2 foi escolhida para ser relatada, pois se tratou do desenvolvimento de uma coleção de mapas que mostrasse as mudanças ocorridas em um local através de representações cartográficas. Optou-se pela pesquisa do município de Brumadinho, em Minas Gerais, devido sua grande importância na mineração brasileira e ser onde está localizado o Instituto Inhotim - maior museu a céu aberto do mundo e sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil – bem como a Mina Córrego do Feijão, destaque após o rompimento da barragem da empresa Vale em 2019. A partir desse enfoque, foi feito um trabalho intenso de investigação histórica a respeito do município, na busca por documentos, relatos e projeções cartográficas que pudessem contribuir para o projeto. Assim, foi realizada a coleção de mapas de Brumadinho através das décadas.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46980168","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-30DOI: 10.12957/tamoios.2023.65236
J. Moura, Maria De Jesus Morais
Esta é uma reflexão sobre os conteúdos referentes aos povos nativos presentes nos livros didáticos de Geografia, no intuito de identificar se apontam caminhos para uma abordagem intercultural que leve reflexões sobre geografias indígenas, suas lutas sociais, suas cosmologias e permanentes estratégias de resistência. Ao analisar experiências no Brasil e América Latina reconhecemos que desde as últimas décadas do século XX houveram diversos avanços em termos de promoção de uma educação intercultural em contextos indígenas e não-indígenas, a partir de produção de materiais didáticos, incremento de uma educação bilíngue, esforços para registro das línguas maternas e marcos legais como a lei nº 11645/2008 no contexto da Educação Básica. Porém, como destaca Crisóstomo (2012) e Chirif (1997), muitas vezes as políticas interculturais supõe apenas que os indígenas se interculturalizem-se, isto é, aprendem a língua e as formas de organizar o conhecimento hegemônicas para os outros setores do país, sem que estes tenham que realizar o processo recíproco. Neste sentido interessa-nos investigar como as temáticas indígenas aparecem em livros didáticos de geografia utilizados em escolas de Rio Branco/Acre, destacando a importância de olhar e ouvir as vozes dos pensadores indígenas.
{"title":"PRESENÇA/ AUSÊNCIA DOS POVOS INDÍGENAS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA: REFLEXÕES SOBRE UMA ABORDAGEM INTERCULTURAL NO ENSINO","authors":"J. Moura, Maria De Jesus Morais","doi":"10.12957/tamoios.2023.65236","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.65236","url":null,"abstract":"Esta é uma reflexão sobre os conteúdos referentes aos povos nativos presentes nos livros didáticos de Geografia, no intuito de identificar se apontam caminhos para uma abordagem intercultural que leve reflexões sobre geografias indígenas, suas lutas sociais, suas cosmologias e permanentes estratégias de resistência. Ao analisar experiências no Brasil e América Latina reconhecemos que desde as últimas décadas do século XX houveram diversos avanços em termos de promoção de uma educação intercultural em contextos indígenas e não-indígenas, a partir de produção de materiais didáticos, incremento de uma educação bilíngue, esforços para registro das línguas maternas e marcos legais como a lei nº 11645/2008 no contexto da Educação Básica. Porém, como destaca Crisóstomo (2012) e Chirif (1997), muitas vezes as políticas interculturais supõe apenas que os indígenas se interculturalizem-se, isto é, aprendem a língua e as formas de organizar o conhecimento hegemônicas para os outros setores do país, sem que estes tenham que realizar o processo recíproco. Neste sentido interessa-nos investigar como as temáticas indígenas aparecem em livros didáticos de geografia utilizados em escolas de Rio Branco/Acre, destacando a importância de olhar e ouvir as vozes dos pensadores indígenas.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47431786","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-30DOI: 10.12957/tamoios.2023.64327
Marcio Ricardo Ferla, Almir Nabozny
As Unidades de Conservação (UCs), sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), são protagonistas no campo das políticas públicas ambientais brasileiras. O arcabouço normativo traz a Educação Ambiental (EA) como estratégia de ordenamento territorial das UCs. O presente artigo problematiza as relações entre o campo da EA, as práticas de EA nas UCs e a política interna do ICMBio de capacitação de seus servidores. Analisam-se informações coletadas de 254 UCs federais. Observa-se a composição de um campo social e que as ações de EA assumem destaque na gestão do ICMBio. No plano das práticas, há descontinuidade nas ações, equipe reduzida e o subfinanciamento do ICMBio.
{"title":"A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS UNIDADES FEDERAIS DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA: INTERFACES ENTRE O TERRITÓRIO E A CAPACITAÇÃO/ATUAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS VINCULADOS AO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE","authors":"Marcio Ricardo Ferla, Almir Nabozny","doi":"10.12957/tamoios.2023.64327","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.64327","url":null,"abstract":"As Unidades de Conservação (UCs), sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), são protagonistas no campo das políticas públicas ambientais brasileiras. O arcabouço normativo traz a Educação Ambiental (EA) como estratégia de ordenamento territorial das UCs. O presente artigo problematiza as relações entre o campo da EA, as práticas de EA nas UCs e a política interna do ICMBio de capacitação de seus servidores. Analisam-se informações coletadas de 254 UCs federais. Observa-se a composição de um campo social e que as ações de EA assumem destaque na gestão do ICMBio. No plano das práticas, há descontinuidade nas ações, equipe reduzida e o subfinanciamento do ICMBio. ","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43657495","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.12957/tamoios.2022.59862
Jane Claudia Cabral Bragelone, Alessandro Dozena, E. Dantas
O presente artigo é resultado de parte de uma pesquisa de mestrado, realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Geografia – Mestrado Profissional (GEOPROF), pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele busca apresentar as principais dificuldades relatadas pelos professores de Geografia das escolas públicas da rede estadual de Educação do RN, localizadas em Natal, e suas estratégias metodológicas utilizadas para ensinar Geografia. Os dados foram obtidos por meio da realização de questionários com os professores. Por meio dos quais obtivemos os seguintes resultados: as principais dificuldades apresentadas por esses professores estão atreladas a falta de recursos didáticos específicos para a disciplina de Geografia e as dificuldades de leitura e escrita de muitos alunos. Dentre as principais estratégias metodológicas citadas, a aula expositiva é a de maior destaque, com suporte do livro didático, que por sua vez é a base da seleção dos conteúdos. A avaliação, embora a prova escrita seja utilizada como recurso principal, também é realizada por outros meios como: atividades do livro ou elaboradas pelo professor e trabalhos de pesquisa.
{"title":"ELEMENTOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM NATAL (RN)","authors":"Jane Claudia Cabral Bragelone, Alessandro Dozena, E. Dantas","doi":"10.12957/tamoios.2022.59862","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2022.59862","url":null,"abstract":"O presente artigo é resultado de parte de uma pesquisa de mestrado, realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Geografia – Mestrado Profissional (GEOPROF), pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele busca apresentar as principais dificuldades relatadas pelos professores de Geografia das escolas públicas da rede estadual de Educação do RN, localizadas em Natal, e suas estratégias metodológicas utilizadas para ensinar Geografia. Os dados foram obtidos por meio da realização de questionários com os professores. Por meio dos quais obtivemos os seguintes resultados: as principais dificuldades apresentadas por esses professores estão atreladas a falta de recursos didáticos específicos para a disciplina de Geografia e as dificuldades de leitura e escrita de muitos alunos. Dentre as principais estratégias metodológicas citadas, a aula expositiva é a de maior destaque, com suporte do livro didático, que por sua vez é a base da seleção dos conteúdos. A avaliação, embora a prova escrita seja utilizada como recurso principal, também é realizada por outros meios como: atividades do livro ou elaboradas pelo professor e trabalhos de pesquisa.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47490305","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.12957/tamoios.2022.60588
R. Ferracini, Matheus Henrique Pereira da Silva
Este trabalho tem como objetivo, apresentar atividades educativas antirracistas que abordem possibilidades de ensino e aprendizagem no processo de alfabetização cartográfica do continente africano decolonial, Santos (2009). Para o desenvolvimento da pesquisa, foram elaboradas propostas metodológicas de ensino baseadas em Anjos (2015), de linguagem cartográfica para o 6º e 7º ano do Ensino Fundamental do Instituto Líber – Porangatu-GO. As práticas pedagógicas decoloniais foram viabilizadas através do concurso de desenhos virtuais, que tiveram a produção de mapas dos Reinos e Impérios Africanos, utilizando as plataformas digitais durante o período de pandemia – COVID 19. Teve-se como meta, utilizar os desenhos dos mapas como um recurso que fortaleça a compreensão dos conteúdos relacionados à população e território do continente africano. Como resultado, pode-se aduzir que houve um comprometimento melhor dos alunos no processo de análise de informações, além do professor-pesquisador poder levantar um estudo crítico-analítico da aplicação da lei 10.639/03 na Geografia escolar, fazendo uma relação entre teoria e prática.
{"title":"ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: EXERCITANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA DA ÁFRICA","authors":"R. Ferracini, Matheus Henrique Pereira da Silva","doi":"10.12957/tamoios.2022.60588","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2022.60588","url":null,"abstract":"Este trabalho tem como objetivo, apresentar atividades educativas antirracistas que abordem possibilidades de ensino e aprendizagem no processo de alfabetização cartográfica do continente africano decolonial, Santos (2009). Para o desenvolvimento da pesquisa, foram elaboradas propostas metodológicas de ensino baseadas em Anjos (2015), de linguagem cartográfica para o 6º e 7º ano do Ensino Fundamental do Instituto Líber – Porangatu-GO. As práticas pedagógicas decoloniais foram viabilizadas através do concurso de desenhos virtuais, que tiveram a produção de mapas dos Reinos e Impérios Africanos, utilizando as plataformas digitais durante o período de pandemia – COVID 19. Teve-se como meta, utilizar os desenhos dos mapas como um recurso que fortaleça a compreensão dos conteúdos relacionados à população e território do continente africano. Como resultado, pode-se aduzir que houve um comprometimento melhor dos alunos no processo de análise de informações, além do professor-pesquisador poder levantar um estudo crítico-analítico da aplicação da lei 10.639/03 na Geografia escolar, fazendo uma relação entre teoria e prática. ","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41538858","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.12957/tamoios.2022.56263
Francisco Bruno Silva do Nascimento
Este trabalho faz parte de uma pesquisa de mestrado em fase de conclusão sobre a comunidade indígena Kariri de Poço Dantas-Umari, no município cearense de Crato. Para compreender o contexto sociopolítico desse agrupamento, debrucei-me sobre processos históricos em que os povos indígenas no Ceará se envolveram desde o século XVI até a contemporaneidade. Os quais discuto com ênfase no século XIX, período que considero fundamental para a elaboração de uma ideologia geográfica sobre o Ceará construída com base no discurso de desaparecimento indígena, bem como o aparecimento político protagonizado por estes a partir da década de 1980. Os processos citados não são particulares do Ceará, porém discuto mais diretamente as experiências ocorridas neste estado, utilizando os conceitos de ideologia geográfica e aparecimento político como lentes para compreendê-los.Palavras-chave: Povos indígenas; Ceará; ideologia geográfica; aparecimento político.
{"title":"PRESENÇA, SILENCIAMENTO E APARECIMENTO POLÍTICO DOS POVOS INDÍGENAS NO CEARÁ","authors":"Francisco Bruno Silva do Nascimento","doi":"10.12957/tamoios.2022.56263","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2022.56263","url":null,"abstract":"Este trabalho faz parte de uma pesquisa de mestrado em fase de conclusão sobre a comunidade indígena Kariri de Poço Dantas-Umari, no município cearense de Crato. Para compreender o contexto sociopolítico desse agrupamento, debrucei-me sobre processos históricos em que os povos indígenas no Ceará se envolveram desde o século XVI até a contemporaneidade. Os quais discuto com ênfase no século XIX, período que considero fundamental para a elaboração de uma ideologia geográfica sobre o Ceará construída com base no discurso de desaparecimento indígena, bem como o aparecimento político protagonizado por estes a partir da década de 1980. Os processos citados não são particulares do Ceará, porém discuto mais diretamente as experiências ocorridas neste estado, utilizando os conceitos de ideologia geográfica e aparecimento político como lentes para compreendê-los.Palavras-chave: Povos indígenas; Ceará; ideologia geográfica; aparecimento político.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44571642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.12957/tamoios.2022.65547
Mariane Biteti
O artigo tem como objetivo refletir pelos vieses da epistemologia e da ontologia as aproximações entre a teoria geográfica e a teoria feminista, de modo a identificar permeabilidades, potencialidades e dificuldades dessa aproximação. Nossa abordagem parte do pressuposto de que há uma geograficidade nos feminismos relativos aos distintos modos de ser-estar mulher no mundo. Para tanto iremos problematizar o significado disso no contexto da crítica ao capitalismo, não sem tentar reconhecer as estratégias espaciais e existenciais dos corpos das mulheres que margeiam.
{"title":"GEOGRAFIA E ONTOLOGIA NO DEBATE DOS FEMINISMOS","authors":"Mariane Biteti","doi":"10.12957/tamoios.2022.65547","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2022.65547","url":null,"abstract":"O artigo tem como objetivo refletir pelos vieses da epistemologia e da ontologia as aproximações entre a teoria geográfica e a teoria feminista, de modo a identificar permeabilidades, potencialidades e dificuldades dessa aproximação. Nossa abordagem parte do pressuposto de que há uma geograficidade nos feminismos relativos aos distintos modos de ser-estar mulher no mundo. Para tanto iremos problematizar o significado disso no contexto da crítica ao capitalismo, não sem tentar reconhecer as estratégias espaciais e existenciais dos corpos das mulheres que margeiam.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":"689 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41280321","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-21DOI: 10.12957/tamoios.2022.57694
J. D. Barros
O artigo propõe-se a discutir as modalidades historiográficas da ‘História Regional’ e da ‘História Local’. Em uma de suas sessões, discute a desenvolvimento do conceito de ‘lugar’ na Geografia, mostrando que este ultrapassou a mera ideia de ‘localidade’, o que permite abordar a implicação deste aspecto na historiografia. Discute-se também quais são as diferentes motivações para o estudo da História Local. Na última sessão, procura-se discutir a possibilidade de usos diferenciados, e não coincidentes, para as expressões “história local” e “história regional”
{"title":"HISTÓRIA LOCAL E HISTÓRIA REGIONAL – A HISTORIOGRAFIA DO PEQUENO ESPAÇO","authors":"J. D. Barros","doi":"10.12957/tamoios.2022.57694","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2022.57694","url":null,"abstract":"O artigo propõe-se a discutir as modalidades historiográficas da ‘História Regional’ e da ‘História Local’. Em uma de suas sessões, discute a desenvolvimento do conceito de ‘lugar’ na Geografia, mostrando que este ultrapassou a mera ideia de ‘localidade’, o que permite abordar a implicação deste aspecto na historiografia. Discute-se também quais são as diferentes motivações para o estudo da História Local. Na última sessão, procura-se discutir a possibilidade de usos diferenciados, e não coincidentes, para as expressões “história local” e “história regional”","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41590148","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}