Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.76169
Rosilaine Souza de Araújo Silva
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a organização de ativismos, movimentos sociais e ações coletivas na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, por um lado a partir do resgate teórico sobre o conceito de movimentos sociais e, por outro aspecto, entender a organização de coletivos de resistência cultural que se localizam na periferia da cidade do Rio de Janeiro com pautas identitárias e culturais (mulheres, negros, LGBTQI+).
{"title":"ATIVISMOS, MOVIMENTOS SOCAIS E AÇÕES COLETIVAS NA ZONA OESTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: UM ESTUDO SOBRE OS COLETIVOS QUE SE ORGANIZAM EM ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA DO TIPO CASA.","authors":"Rosilaine Souza de Araújo Silva","doi":"10.12957/tamoios.2023.76169","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76169","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo refletir sobre a organização de ativismos, movimentos sociais e ações coletivas na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, por um lado a partir do resgate teórico sobre o conceito de movimentos sociais e, por outro aspecto, entender a organização de coletivos de resistência cultural que se localizam na periferia da cidade do Rio de Janeiro com pautas identitárias e culturais (mulheres, negros, LGBTQI+).","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49451702","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.78061
L. J. Wanderley
Editorial v. 19 n. 2
社论第19条第2款
{"title":"EDITORIAL","authors":"L. J. Wanderley","doi":"10.12957/tamoios.2023.78061","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.78061","url":null,"abstract":" Editorial v. 19 n. 2 ","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42907073","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.73345
Antônio Romão Alves da Silva Filho, Vivian Castilho da Costa
A pesquisa possui objetivo analisar comparativamente modelagens em SIG para mapeamentos de áreas suscetíveis à inundação nas sub-bacias Rio da Prata do Mendanha e Campinho, município do Rio de Janeiro. Para atingir os objetivos utilizou-se dados do Projeto RJ-25, IBGE (2018), Data Rio e GeoINEA. Para a compreensão das mudanças socioeconômicas foram utilizados dados dos Censos 2000 e 2010, e dados do Sistema Alerta Rio sobre eventos extremos de precipitação ocorridos entre 1998 e 2019. Para identificação das áreas suscetíveis a inundação utilizou-se o modelo HAND, cujo resultado foi ajustado ao Modelo Digital de Terreno Hidrologicamente Consistido. Para validação dos resultados da modelagem no HAND foram utilizados dados de trabalhos de campo. Os resultados obtidos no mapeamento das duas sub-bacias através do modelo HAND apresentou maior precisão e acurácia em comparação ao mapeamento das áreas suscetíveis às inundações realizado pelo CPRM (2017). Apesar de ambos os métodos utilizarem a mesma escala de análise (1:25.000), o modelo apresentado pelo HAND demonstrou uma redução nas áreas de maior suscetibilidade no geral, já que ao todo são 7,33 km2 contra 10,05 km2 apresentado pela CPRM, sendo o bairro de Campo Grande (RJ), com maior quantitativo de áreas passíveis de inundações (4,54 km2).
本研究的目的是比较分析在里约热内卢里约热内卢市里约热内卢da Prata do Mendanha和Campinho子流域绘制洪水易感区域的gis模型。为了实现这些目标,我们使用了来自RJ-25项目、IBGE(2018)、Data里约热内卢和GeoINEA的数据。为了了解社会经济变化,我们使用了2000年和2010年人口普查的数据,以及1998年至2019年极端降水事件的里约热内卢警报系统的数据。为了识别洪水易感区域,我们使用了HAND模型,其结果被调整到水文地形的数字模型中。为了验证手工建模的结果,使用了野外工作的数据。与CPRM(2017)绘制的洪水易感地区地图相比,HAND模型绘制的两个子流域的结果具有更高的精度和准确性。尽管这两种方法都使用同样的规模(1:25.000分析),模型的手显示减少区域最大的衰亡,总的来说,都是对10 5 7 33平方公里面积由CPRM,乡村社区(RJ)太大特大水灾地区的最大数量(4)54平方公里)。
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA DA MODELAGEM PARA MAPEAMENTO DE SUSCETIBILIDADE À INUNDAÇÃO, NAS SUB-BACIAS RIO DA PRATA DO MENDANHA E CAMPINHO, MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO","authors":"Antônio Romão Alves da Silva Filho, Vivian Castilho da Costa","doi":"10.12957/tamoios.2023.73345","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.73345","url":null,"abstract":"A pesquisa possui objetivo analisar comparativamente modelagens em SIG para mapeamentos de áreas suscetíveis à inundação nas sub-bacias Rio da Prata do Mendanha e Campinho, município do Rio de Janeiro. Para atingir os objetivos utilizou-se dados do Projeto RJ-25, IBGE (2018), Data Rio e GeoINEA. Para a compreensão das mudanças socioeconômicas foram utilizados dados dos Censos 2000 e 2010, e dados do Sistema Alerta Rio sobre eventos extremos de precipitação ocorridos entre 1998 e 2019. Para identificação das áreas suscetíveis a inundação utilizou-se o modelo HAND, cujo resultado foi ajustado ao Modelo Digital de Terreno Hidrologicamente Consistido. Para validação dos resultados da modelagem no HAND foram utilizados dados de trabalhos de campo. Os resultados obtidos no mapeamento das duas sub-bacias através do modelo HAND apresentou maior precisão e acurácia em comparação ao mapeamento das áreas suscetíveis às inundações realizado pelo CPRM (2017). Apesar de ambos os métodos utilizarem a mesma escala de análise (1:25.000), o modelo apresentado pelo HAND demonstrou uma redução nas áreas de maior suscetibilidade no geral, já que ao todo são 7,33 km2 contra 10,05 km2 apresentado pela CPRM, sendo o bairro de Campo Grande (RJ), com maior quantitativo de áreas passíveis de inundações (4,54 km2). ","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47539709","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.76109
Rodrigo Gomes Da Silva, Felipe Fidelis Lira, Jonas Ramos Pimentel, C. Cruz
Com o advento do sensoriamento remoto, surgiram técnicas de mapeamento que contribuíram para o monitoramento e compreensão das mudanças que ocorrem no espaço geográfico, as análises de Cobertura e Uso da Terra aparecem como um estudo indispensável no entendimento dos fenômenos responsáveis por provocar essas mudanças. Itaboraí é um município localizado no leste metropolitano do estado do Rio de Janeiro e, desde o anúncio da implantação do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), a cidade passou por diversas transformações em sua paisagem. Obras de infraestrutura urbana começaram a ser construídas e pessoas de outras cidades passaram a migrar para o município em virtude da demanda de mão-de-obra. O presente trabalho tem como objetivos verificar a precisão de mapeamentos de Cobertura e Uso da Terra dos satélites Landsat 8 (OLI) e Sentinel-2 (MSI) no ano de 2020, a fim de identificar as principais diferenças que podem ser percebidas ao adotar esses diferentes sensores para o município. As classificações foram feitas na plataforma gratuita do Google Earth Engine (GEE). Como resultados foi possível verificar algumas diferenças nas classificações do Landsat 8 (OLI) e do Sentinel-2 (MSI), principalmente nas classes de agropasto e infraestrutura urbana.
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA DE MAPEAMENTOS DO USO E COBERTURA A PARTIR DE IMAGENS LANDSAT-8 E SENTINEL-2 ATRAVÉS DO ALGORITMO RANDOM FOREST NA PLATAFORMA GOOGLE EARTH ENGINE","authors":"Rodrigo Gomes Da Silva, Felipe Fidelis Lira, Jonas Ramos Pimentel, C. Cruz","doi":"10.12957/tamoios.2023.76109","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76109","url":null,"abstract":"Com o advento do sensoriamento remoto, surgiram técnicas de mapeamento que contribuíram para o monitoramento e compreensão das mudanças que ocorrem no espaço geográfico, as análises de Cobertura e Uso da Terra aparecem como um estudo indispensável no entendimento dos fenômenos responsáveis por provocar essas mudanças. Itaboraí é um município localizado no leste metropolitano do estado do Rio de Janeiro e, desde o anúncio da implantação do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), a cidade passou por diversas transformações em sua paisagem. Obras de infraestrutura urbana começaram a ser construídas e pessoas de outras cidades passaram a migrar para o município em virtude da demanda de mão-de-obra. O presente trabalho tem como objetivos verificar a precisão de mapeamentos de Cobertura e Uso da Terra dos satélites Landsat 8 (OLI) e Sentinel-2 (MSI) no ano de 2020, a fim de identificar as principais diferenças que podem ser percebidas ao adotar esses diferentes sensores para o município. As classificações foram feitas na plataforma gratuita do Google Earth Engine (GEE). Como resultados foi possível verificar algumas diferenças nas classificações do Landsat 8 (OLI) e do Sentinel-2 (MSI), principalmente nas classes de agropasto e infraestrutura urbana.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44997685","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.59497
Gabriel Guilmar Rocha, A. N. S. Pires, M. Brunherotti, Renata Calciolari Rossi Silva, M. Rodrigues, Lucas Prado Osco, A. Ramos
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um problema de saúde pública. A análise epidemiológica de caráter espacial pode auxiliar na definição de políticas públicas de saúde. No Brasil, contudo, se desconhece a distribuição espaço-temporal da DPOC até o presente momento. Visando preencher essa lacuna, este trabalho mapeia a distribuição espacial da incidência de DPOC em 45 municípios da 11ª Rede Regional de Atenção à Saúde (RRAS) do Estado de São Paulo de 2008 a 2019. Fez-se o levantamento de casos de Autorização de Internação Hospitalar aprovada no Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Nota-se que a RRAS-11 possui uma distribuição heterogênea de taxa de DPOC no período investigado. A sazonalidade climática e a DPOC têm forte associação, sendo no inverno o maior número de casos notificados. A análise espacial mostrou as regiões, sobretudo, com altas taxas de DPOC em 2019, e isso auxilia direcionar ações de políticas públicas de saúde para essas áreas. O mapeamento multitemporal contribui, dentre outros, para identificar focos endêmicos de uma doença de interesse. Conseguinte, ações de controle podem ser direcionadas para essas áreas. A abordagem desse trabalho pode ser reproduzida para outras regiões visando obter-se um mapeamento da taxa de DPOC a nível nacional.
{"title":"MAPEAMENTO E ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EM UMA REGIÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO","authors":"Gabriel Guilmar Rocha, A. N. S. Pires, M. Brunherotti, Renata Calciolari Rossi Silva, M. Rodrigues, Lucas Prado Osco, A. Ramos","doi":"10.12957/tamoios.2023.59497","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.59497","url":null,"abstract":"A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um problema de saúde pública. A análise epidemiológica de caráter espacial pode auxiliar na definição de políticas públicas de saúde. No Brasil, contudo, se desconhece a distribuição espaço-temporal da DPOC até o presente momento. Visando preencher essa lacuna, este trabalho mapeia a distribuição espacial da incidência de DPOC em 45 municípios da 11ª Rede Regional de Atenção à Saúde (RRAS) do Estado de São Paulo de 2008 a 2019. Fez-se o levantamento de casos de Autorização de Internação Hospitalar aprovada no Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Nota-se que a RRAS-11 possui uma distribuição heterogênea de taxa de DPOC no período investigado. A sazonalidade climática e a DPOC têm forte associação, sendo no inverno o maior número de casos notificados. A análise espacial mostrou as regiões, sobretudo, com altas taxas de DPOC em 2019, e isso auxilia direcionar ações de políticas públicas de saúde para essas áreas. O mapeamento multitemporal contribui, dentre outros, para identificar focos endêmicos de uma doença de interesse. Conseguinte, ações de controle podem ser direcionadas para essas áreas. A abordagem desse trabalho pode ser reproduzida para outras regiões visando obter-se um mapeamento da taxa de DPOC a nível nacional.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44509558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.76528
Bruna Machado da Rocha, Gabriel Siqueira Corrêa
Nos últimos anos observou-se uma série de disputas curriculares, entre distintos agentes da sociedade, para definir prioridades sobre o que deveria ser ensinado na educação básica. Estas disputas resultaram em mudanças nos conteúdos a serem ministrados nas escolas municipais e estaduais. Diante deste contexto de transformação curricular e disputas, este artigo tem como objetivo analisar a criação e o currículo da disciplina de Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (EHCAI), na educação básica do ensino do Município de Magé, no Estado do Rio de Janeiro sob a ótica da geografia. Para realizar esta análise foi adotado como campo metodológico a leitura de diferentes dispositivos legais que estruturam a criação da disciplina, entre eles a lei 10.639/03. O artigo foi dividido em três momentos analíticos: debate sobre currículo enquanto espaço de disputa e a Lei 10.639/03; a experiência de Magé com a implementação das disciplinas diversificadas no Ensino Fundamental II; e o currículo do EHCAI, apresentando limitações e potencialidades à luz de um campo geográfico. Como resultado percebeu-se que a disciplina dialoga, e até mesmo é análoga ao currículo da geografia, contudo, apresenta limitações no campo de discussões que não recobrem seu objetivo.
{"title":"MAGÉ-RJ E O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA (EHCAI): UMA ANÁLISE DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS A PARTIR DA ÓTICA GEOGRÁFICA","authors":"Bruna Machado da Rocha, Gabriel Siqueira Corrêa","doi":"10.12957/tamoios.2023.76528","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76528","url":null,"abstract":"Nos últimos anos observou-se uma série de disputas curriculares, entre distintos agentes da sociedade, para definir prioridades sobre o que deveria ser ensinado na educação básica. Estas disputas resultaram em mudanças nos conteúdos a serem ministrados nas escolas municipais e estaduais. Diante deste contexto de transformação curricular e disputas, este artigo tem como objetivo analisar a criação e o currículo da disciplina de Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (EHCAI), na educação básica do ensino do Município de Magé, no Estado do Rio de Janeiro sob a ótica da geografia. Para realizar esta análise foi adotado como campo metodológico a leitura de diferentes dispositivos legais que estruturam a criação da disciplina, entre eles a lei 10.639/03. O artigo foi dividido em três momentos analíticos: debate sobre currículo enquanto espaço de disputa e a Lei 10.639/03; a experiência de Magé com a implementação das disciplinas diversificadas no Ensino Fundamental II; e o currículo do EHCAI, apresentando limitações e potencialidades à luz de um campo geográfico. Como resultado percebeu-se que a disciplina dialoga, e até mesmo é análoga ao currículo da geografia, contudo, apresenta limitações no campo de discussões que não recobrem seu objetivo.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45689368","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.77653
Marcos Antonio Campos Couto
O objetivo do texto é debater os critérios de montagem de programas e currículos da Geografia na Educação Básica, com foco no currículo do primeiro seguimento, 1º ao 5º anos, do Ensino Fundamental. A metodologia parte da crítica da Base Nacional Comum Curricular que, em seguida, é confrontada por propostas alternativas. No final, são retomadas as teses teóricas gerais da concepção histórico-crítica do ensino de geografia, que fundamentam os princípios de organização curricular propostos. Palavras-chave: ensino de geografia; pedagogia histórico-crítica; materialismo histórico-dialético.
{"title":"PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL 1","authors":"Marcos Antonio Campos Couto","doi":"10.12957/tamoios.2023.77653","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.77653","url":null,"abstract":"O objetivo do texto é debater os critérios de montagem de programas e currículos da Geografia na Educação Básica, com foco no currículo do primeiro seguimento, 1º ao 5º anos, do Ensino Fundamental. A metodologia parte da crítica da Base Nacional Comum Curricular que, em seguida, é confrontada por propostas alternativas. No final, são retomadas as teses teóricas gerais da concepção histórico-crítica do ensino de geografia, que fundamentam os princípios de organização curricular propostos. Palavras-chave: ensino de geografia; pedagogia histórico-crítica; materialismo histórico-dialético.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42241050","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.76517
André Tinoco de Vasconcelos
O objetivo deste texto é analisar a importância da Lei 10.639/2003, 20 anos após sua aprovação, no combate ao racismo na educação e na sociedade brasileira. Nessa perspectiva, destacaremos o seu papel fundamental na transformação de currículos e abordagens de ensino de Geografia, tendo como foco de análise, o movimento dos cursos Pré-Vestibulares Populares como atores essenciais na luta pela democratização do acesso ao ensino superior. Faremos uma contextualização da Lei 10.639/2003, sua origem e objetivos com base nas obras de Santos (2005), Gomes (2017) entre outros. Em seguida, abordaremos o importante papel dos Cursos Pré-Vestibulares Populares (PVPs) como agentes fundamentais nas lutas pela construção de uma sociedade antirracista e pela defesa da Educação. Para isso utilizamos estudos de autores como Santos (2006) e Vasconcelos (2015). Por fim, estabeleceremos paralelos entre as contribuições da implementação da Lei 10.639 e o movimento dos Pré-Vestibulares Populares no contexto da luta por uma educação antirracista, com ênfase nos impactos no ensino de Geografia.
{"title":"20 ANOS DA LEI 10.639/2003: IMPACTOS NA PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA EM PRÉ-VESTIBULARES POPULARES","authors":"André Tinoco de Vasconcelos","doi":"10.12957/tamoios.2023.76517","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76517","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é analisar a importância da Lei 10.639/2003, 20 anos após sua aprovação, no combate ao racismo na educação e na sociedade brasileira. Nessa perspectiva, destacaremos o seu papel fundamental na transformação de currículos e abordagens de ensino de Geografia, tendo como foco de análise, o movimento dos cursos Pré-Vestibulares Populares como atores essenciais na luta pela democratização do acesso ao ensino superior. Faremos uma contextualização da Lei 10.639/2003, sua origem e objetivos com base nas obras de Santos (2005), Gomes (2017) entre outros. Em seguida, abordaremos o importante papel dos Cursos Pré-Vestibulares Populares (PVPs) como agentes fundamentais nas lutas pela construção de uma sociedade antirracista e pela defesa da Educação. Para isso utilizamos estudos de autores como Santos (2006) e Vasconcelos (2015). Por fim, estabeleceremos paralelos entre as contribuições da implementação da Lei 10.639 e o movimento dos Pré-Vestibulares Populares no contexto da luta por uma educação antirracista, com ênfase nos impactos no ensino de Geografia.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43296808","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.76524
V. Hozana
Este artigo se constrói a partir de relatos da minha trajetória ao longo de 16 anos de experiência como professor de geografia nas escolas do estado do Rio de Janeiro. Tem o objetivo de dialogar sobre currículo e ensino de geografia na aplicação da lei 10.639/03. Minha escolha teórico metodológica baseia-se em três conceitos: cotidiano, currere e paradigma indiciário. Assim, venho trilhando meu caminho na escrita acadêmica ressaltando a importância de uma educação antirracista, das múltiplas possibilidades de compreensão e valorização da produção de saberes no cotidiano escolar. Diante disso, neste artigo abordo a impossibilidade de controle do currículo, e a mudança de ótica na observação dos diversos imprevistos que permeiam nosso dia a dia, para que possamos vislumbrar parte da riqueza presente no cotidiano escolar, manifestando-se através da heterogeneidade presente nas escolas. As temáticas abordadas parecem funcionar como gatilhos, rizomas que acionam experiências e saberes dos estudantes e professores, muitas vezes levando as reflexões e os debates para caminhos bem distantes do tema. Ao navegar em um rio anastomosado, muitos são os caminhos para percorrer da nascente a foz. Nos cotidianos os sujeitos estão sempre presentes e o racismo e suas diversas manifestações também. Palavras-chave: Racismo, Estudos do cotidiano, Educação, Antirracista, Geografia.
{"title":"“UM NEGÃO DESSE TAMANHO”: cacos e currículos cotidianos na trajetória de um professor negro de geografia","authors":"V. Hozana","doi":"10.12957/tamoios.2023.76524","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/tamoios.2023.76524","url":null,"abstract":"Este artigo se constrói a partir de relatos da minha trajetória ao longo de 16 anos de experiência como professor de geografia nas escolas do estado do Rio de Janeiro. Tem o objetivo de dialogar sobre currículo e ensino de geografia na aplicação da lei 10.639/03. Minha escolha teórico metodológica baseia-se em três conceitos: cotidiano, currere e paradigma indiciário. Assim, venho trilhando meu caminho na escrita acadêmica ressaltando a importância de uma educação antirracista, das múltiplas possibilidades de compreensão e valorização da produção de saberes no cotidiano escolar. Diante disso, neste artigo abordo a impossibilidade de controle do currículo, e a mudança de ótica na observação dos diversos imprevistos que permeiam nosso dia a dia, para que possamos vislumbrar parte da riqueza presente no cotidiano escolar, manifestando-se através da heterogeneidade presente nas escolas. As temáticas abordadas parecem funcionar como gatilhos, rizomas que acionam experiências e saberes dos estudantes e professores, muitas vezes levando as reflexões e os debates para caminhos bem distantes do tema. Ao navegar em um rio anastomosado, muitos são os caminhos para percorrer da nascente a foz. Nos cotidianos os sujeitos estão sempre presentes e o racismo e suas diversas manifestações também. Palavras-chave: Racismo, Estudos do cotidiano, Educação, Antirracista, Geografia.","PeriodicalId":31324,"journal":{"name":"Revista Tamoios","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45294740","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-26DOI: 10.12957/tamoios.2023.76240
Kauan Arthur Lunardon
As ações operadas por movimentos sociais no contexto da crise de saúde causada pela pandemia de Covid-19 revelam não somente o acirramento das dinâmicas capitalistas de exploração, mas principalmente um tipo de inventividade social capaz de fazer frente às mesmas. Na ebulição de cozinhas solidárias, espaços destinados a produção de comida e sua posterior distribuição, ocorrida em Curitiba durante a pandemia, destacamos aqui alguns desses espaços, dentre os quais àqueles organizados por movimentos sociais de luta pela terra, moradia e dignidade. Considerando o espaço social simultaneamente como produto do modo de produção hegemônico e potencial arena de apropriação, propomos então analisar como operam as “práticas socioespaciais de resistência” (RIBEIRO, 2018) que conduzem a “estratégias socioespaciais” (SOUZA, 2010), desvendando assim, como diferentes tipos de organizações sociais constroem, na luta cotidiana, seus horizontes de transformação da vida.
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