Maria Elizete Melo de Oliveira, Leonildes Lima Colaço Teixeira de Arêa Leão Leão, P. Lima
Este artigo objetiva analisar os processos de designação e reescritura no Texto de Divulgação Científica destinado ao público infantil a partir da Semântica da Enunciação, partindo da premissa de que o sentido dos enunciados está inserido no acontecimento da enunciação. Para isso, tomamos por base teórica Guimarães (2009, 2014, 2018), Machado (2019) e Silva (2019). Discutimos a proposta tomando como corpus Textos de Divulgação Científica retirados da versão online da revista Ciência Hoje das Crianças (CHC), nos quais analisamos os processos de designação e reescritura e o modo que atuam na construção dos sentidos dos enunciados. Diante disso, pudemos constatar que a designação e a reescritura estabelecem relações de sentido na construção dos textos permitindo aos interlocutores participarem do acontecimento enunciativo por meio da compreensão dos enunciados. PALAVRAS-CHAVE: Semântica da Enunciação; Designação; Reescritura; Divulgação Científica.
本文旨在从发音语义学的角度,以发音的意义插入到发音事件的前提,分析儿童科学传播文本的命名和重写过程。为此,我们以guimaraes (2009, 2014, 2018), Machado(2019)和Silva(2019)为理论基础。我们以ciencia Hoje das criancas (CHC)杂志网络版的科学传播文本为语料库,分析了指定和重写的过程,以及它们在话语意义构建中的作用方式。因此,我们可以观察到,指定和重写在文本的构建中建立了意义关系,允许对话者通过对陈述的理解参与阐明事件。关键词:发音语义学;名称;重写;传播科学。
{"title":"Designação e reescritura em textos de divulgação científica","authors":"Maria Elizete Melo de Oliveira, Leonildes Lima Colaço Teixeira de Arêa Leão Leão, P. Lima","doi":"10.35499/tl.v15i2.11527","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11527","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva analisar os processos de designação e reescritura no Texto de Divulgação Científica destinado ao público infantil a partir da Semântica da Enunciação, partindo da premissa de que o sentido dos enunciados está inserido no acontecimento da enunciação. Para isso, tomamos por base teórica Guimarães (2009, 2014, 2018), Machado (2019) e Silva (2019). Discutimos a proposta tomando como corpus Textos de Divulgação Científica retirados da versão online da revista Ciência Hoje das Crianças (CHC), nos quais analisamos os processos de designação e reescritura e o modo que atuam na construção dos sentidos dos enunciados. Diante disso, pudemos constatar que a designação e a reescritura estabelecem relações de sentido na construção dos textos permitindo aos interlocutores participarem do acontecimento enunciativo por meio da compreensão dos enunciados. \u0000PALAVRAS-CHAVE: Semântica da Enunciação; Designação; Reescritura; Divulgação Científica.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122494325","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente trabalho tem como objetivas realizar uma interpretação da obra Cantares de perda e predileção, de Hilda Hilst, de forma a estabelecer relações entre poema e canção como método e metáfora para as concepções de paixão apresentadas em seus poemas. Para a realização desta leitura, conta-se como guia os estudos de Emil Staiger, Thomas Stearns Elliot e Octavio Paz acerca da poesia lírica, no tocante à musicalidade e voz poética, pretendendo constituir uma hipótese interpretativa da paixão em quatro poemas selecionados na obra da autora.
{"title":"Vozes de paixão em Cantares de perda e predileção, de Hilda Hilst","authors":"Luís Alberto dos Santos Paz Filho","doi":"10.35499/tl.v15i2.11219","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11219","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem como objetivas realizar uma interpretação da obra Cantares de perda e predileção, de Hilda Hilst, de forma a estabelecer relações entre poema e canção como método e metáfora para as concepções de paixão apresentadas em seus poemas. Para a realização desta leitura, conta-se como guia os estudos de Emil Staiger, Thomas Stearns Elliot e Octavio Paz acerca da poesia lírica, no tocante à musicalidade e voz poética, pretendendo constituir uma hipótese interpretativa da paixão em quatro poemas selecionados na obra da autora.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115736737","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo trata-se de uma reflexão sobre o leitor que é professor de Língua Portuguesa na escola básica. Para isso, a questão norteadora deste estudo é: qual seria o leitor ideal pensando no professor de Língua Portuguesa da escola básica? A fim de chegar a alguma resposta, a reflexão se encaminha para um olhar teórico que se inicia no letramento e tem como ponto de chegada a área do letramento escolar. Ainda em busca de uma consolidação na reflexão, é apresentada uma análise que conta com trechos de uma observação participante feita em uma sala de aula de uma turma do segundo ano do Ensino Médio, mais especificamente durante as aulas de Língua Portuguesa. Após todo esse percurso reflexivo, os resultados apontam que o leitor ideal no contexto educacional de ensino básico é o leitor incomum: o leitor que prioriza a atribuição de significados de uma produção textual. Esse leitor é, aqui, denominado incomum porque ele não é comumente encontrado na realidade docente, já que a tendência daquele que trabalha com a correção e a revisão de textos, atualmente, centra-se, ainda, em um olhar excessivamente normativo e gramatical.
{"title":"O leitor ideal: uma reflexão sobre a prática docente do professor de Língua Portuguesa","authors":"R. Chittolina","doi":"10.35499/tl.v15i2.11374","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11374","url":null,"abstract":"O presente artigo trata-se de uma reflexão sobre o leitor que é professor de Língua Portuguesa na escola básica. Para isso, a questão norteadora deste estudo é: qual seria o leitor ideal pensando no professor de Língua Portuguesa da escola básica? A fim de chegar a alguma resposta, a reflexão se encaminha para um olhar teórico que se inicia no letramento e tem como ponto de chegada a área do letramento escolar. Ainda em busca de uma consolidação na reflexão, é apresentada uma análise que conta com trechos de uma observação participante feita em uma sala de aula de uma turma do segundo ano do Ensino Médio, mais especificamente durante as aulas de Língua Portuguesa. Após todo esse percurso reflexivo, os resultados apontam que o leitor ideal no contexto educacional de ensino básico é o leitor incomum: o leitor que prioriza a atribuição de significados de uma produção textual. Esse leitor é, aqui, denominado incomum porque ele não é comumente encontrado na realidade docente, já que a tendência daquele que trabalha com a correção e a revisão de textos, atualmente, centra-se, ainda, em um olhar excessivamente normativo e gramatical. ","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"106 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122879824","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo tem por objetivo trazer reflexões baseadas em três propostas elaboradas por meio de sequências didáticas de mestrandas (hoje mestras) orientadas por nós no Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS, no Departamento de Ciências Humanas do Campus V da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, que auxiliaram no desenvolvimento da oralidade, da leitura e da escrita de seus alunos. A partir da elaboração e aplicação das sequências didáticas, tendo como base uma perspectiva cognitiva, pontuamos fatores envolvidos na aprendizagem que foram observados e que são importantes para uma práxis mais significativa e eficaz.
{"title":"Oralidade, leitura e escrita: estratégias e aspectos cognitivos na práxis pedagógica","authors":"V. Borba","doi":"10.35499/tl.v15i2.11513","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11513","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo trazer reflexões baseadas em três propostas elaboradas por meio de sequências didáticas de mestrandas (hoje mestras) orientadas por nós no Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS, no Departamento de Ciências Humanas do Campus V da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, que auxiliaram no desenvolvimento da oralidade, da leitura e da escrita de seus alunos. A partir da elaboração e aplicação das sequências didáticas, tendo como base uma perspectiva cognitiva, pontuamos fatores envolvidos na aprendizagem que foram observados e que são importantes para uma práxis mais significativa e eficaz.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127869303","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marilúcia Santos Domingos Striquer, Fernanda De Oliveira Pereira
Este artigo tem como objetivo investigar quais são os elementos que formam o gênero textual anúncio publicitário, especificamente o anúncio veiculado pela rede social Facebook, o qual denominamos, por ser um gênero textual específico, diferente dos veiculados em revistas, jornais e panfletos, de publicidade patrocinada o Facebook. A intenção é, principalmente, identificar quais os elementos que podem ser categorizados como os constituídos por estratégias persuasivas específicas desse gênero textual. Para tanto, pautamo-nos nos preceitos teórico-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo. Os resultados colocaram em evidência as características sociocomunicativas, discursivas, linguísticas e multissemióticas do gênero, além de quais elementos configuram-se como estratégias persuasivas, as quais promovem que o anunciante instaure-se como um amigo no Facebook.
{"title":"O anúncio publicitário na mídia digital: o amigo fake","authors":"Marilúcia Santos Domingos Striquer, Fernanda De Oliveira Pereira","doi":"10.35499/tl.v15i2.11437","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11437","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo investigar quais são os elementos que formam o gênero textual anúncio publicitário, especificamente o anúncio veiculado pela rede social Facebook, o qual denominamos, por ser um gênero textual específico, diferente dos veiculados em revistas, jornais e panfletos, de publicidade patrocinada o Facebook. A intenção é, principalmente, identificar quais os elementos que podem ser categorizados como os constituídos por estratégias persuasivas específicas desse gênero textual. Para tanto, pautamo-nos nos preceitos teórico-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo. Os resultados colocaram em evidência as características sociocomunicativas, discursivas, linguísticas e multissemióticas do gênero, além de quais elementos configuram-se como estratégias persuasivas, as quais promovem que o anunciante instaure-se como um amigo no Facebook.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"172 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117326712","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pierre Silva Machado, Nycole Souza Prietsch, Jane Helen Gomes de Lima, Sabatha Catoia Dias
O seguinte estudo tem o objetivo de analisar a Base Nacional Comum Curricular no sentido de desvelar suas filiações teórico-filosóficas tanto no âmbito das teorias pedagógicas quanto no que se refere à abordagem do ensino de Língua Portuguesa. Para a análise, utilizam-se as orientações conceituais da Pedagogia Histórico-Crítica (SAVIANI, 2018) e da Educação Linguística (BRITTO, 2012), bem como a abordagem ontológica do método científico do Materialismo Histórico-Dialético (MARX, 2019). O exame documental revela que a Base Nacional se alinha à chamada Pedagogia das Competências e orienta o trabalho educativo com educação linguística em conformidade com as determinações do modelo neoliberal vigente. Na contramão do documento oficial, e levando em conta os condicionantes objetivos da sociedade na sua relação com a educação, salienta-se a defesa de um Ensino de Língua Portuguesa para além do capital, ou seja, com vistas à formação humana integral e à emancipação.
{"title":"Por um Ensino de Língua Portuguesa para além do Capital: uma Análise Crítica da Base Nacional Comum Curricular sob o viés da Pedagogia Histórico-Crítica e da Educação Linguística","authors":"Pierre Silva Machado, Nycole Souza Prietsch, Jane Helen Gomes de Lima, Sabatha Catoia Dias","doi":"10.35499/tl.v15i2.11522","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11522","url":null,"abstract":"O seguinte estudo tem o objetivo de analisar a Base Nacional Comum Curricular no sentido de desvelar suas filiações teórico-filosóficas tanto no âmbito das teorias pedagógicas quanto no que se refere à abordagem do ensino de Língua Portuguesa. Para a análise, utilizam-se as orientações conceituais da Pedagogia Histórico-Crítica (SAVIANI, 2018) e da Educação Linguística (BRITTO, 2012), bem como a abordagem ontológica do método científico do Materialismo Histórico-Dialético (MARX, 2019). O exame documental revela que a Base Nacional se alinha à chamada Pedagogia das Competências e orienta o trabalho educativo com educação linguística em conformidade com as determinações do modelo neoliberal vigente. Na contramão do documento oficial, e levando em conta os condicionantes objetivos da sociedade na sua relação com a educação, salienta-se a defesa de um Ensino de Língua Portuguesa para além do capital, ou seja, com vistas à formação humana integral e à emancipação.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128040911","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho tem como objetivo analisar as relações estéticas entre a obra de Mário de Andrade e do vanguardista Blaise Cendrars. Sabe-se que a primeira fase do Modernismo brasileiro foi marcada pela articulação com as correntes das Vanguardas Europeias. Em tal contexto, avaliaremos a hipótese de que Blaise Cendrars tenha sido um dos elos de ligação entre as tendências estrangeiras e o projeto artístico nacional modernista. Para a análise comparada das relações estéticas entre o poeta brasileiro e o vanguardista, foram escolhidos o “Noturno de Belo Horizonte” (1924), poema de Clã do Jabuti, as “Crônicas de Malazarte VIII” (1924) e La Prose du Transsibérien et de la Petite Jehanne de France (1913), longo livro verbo-visual de Cendrars, pois é possível perceber um profundo diálogo entre os textos, pautados em experiências de viagem de trem. Como embasamento teórico, serão consideradas as teorias e críticas da poesia em geral, assim como estudos sobre a estética vanguardista e modernista.
{"title":"Nos trilhos do trem: as relações estéticas entre Mário de Andrade e Blaise Cendrars","authors":"Natalia Aparecida Bisio de Araujo","doi":"10.35499/tl.v15i2.11430","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11430","url":null,"abstract":"Este trabalho tem como objetivo analisar as relações estéticas entre a obra de Mário de Andrade e do vanguardista Blaise Cendrars. Sabe-se que a primeira fase do Modernismo brasileiro foi marcada pela articulação com as correntes das Vanguardas Europeias. Em tal contexto, avaliaremos a hipótese de que Blaise Cendrars tenha sido um dos elos de ligação entre as tendências estrangeiras e o projeto artístico nacional modernista. Para a análise comparada das relações estéticas entre o poeta brasileiro e o vanguardista, foram escolhidos o “Noturno de Belo Horizonte” (1924), poema de Clã do Jabuti, as “Crônicas de Malazarte VIII” (1924) e La Prose du Transsibérien et de la Petite Jehanne de France (1913), longo livro verbo-visual de Cendrars, pois é possível perceber um profundo diálogo entre os textos, pautados em experiências de viagem de trem. Como embasamento teórico, serão consideradas as teorias e críticas da poesia em geral, assim como estudos sobre a estética vanguardista e modernista.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128094497","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
: O objetivo deste trabalho é fazer uma comparação entre a frequência de ocorrência e duração de pausas preenchidas na fala espontânea de pessoas com esquizofrenia. A hipótese é de que haveria mais pausas e de maior duração na fala de pessoas com esquizofrenia do que no de pessoas sem essa condição. Metodologicamente, utilizamos 6 áudios e suas respectivas transcrições do C-ORAL-ESQ (FERRARI, ROCHA, em construção) e 6 do C-ORAL-BRASIL (RASO, MELLO, 2012), a partir dos quais foram demarcadas as pausas preenchidas. Para extração, tratamento dos dados e análise estatística foram utilizadas bibliotecas da linguagem Python. Os resultados mostram que pacientes com esquizofrenia realizaram maior quantidade de pausas e com maior duração, quando comparados por corpora, e pausas geralmente maiores quando comparados individualmente, com resultados estatisticamente relevantes no teste U de Mann Whitney (p < 0,05) para a diferença registrada na duração das pausas. Esses resultados sugerem que pacientes com esquizofrenia hesitam mais na fala espontânea do que pessoas sem esquizofrenia, mas ainda é necessário estudar o contexto no qual cada uma das 94 pausas encontradas ocorreram para categorizá-las como de fato uma disfluência.
{"title":"Pausas preenchidas na fala espontânea de pacientes com esquizofrenia: comparação entre pacientes e não pacientes","authors":"J. C. Costa","doi":"10.35499/tl.v15i2.11889","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11889","url":null,"abstract":": O objetivo deste trabalho é fazer uma comparação entre a frequência de ocorrência e duração de pausas preenchidas na fala espontânea de pessoas com esquizofrenia. A hipótese é de que haveria mais pausas e de maior duração na fala de pessoas com esquizofrenia do que no de pessoas sem essa condição. Metodologicamente, utilizamos 6 áudios e suas respectivas transcrições do C-ORAL-ESQ (FERRARI, ROCHA, em construção) e 6 do C-ORAL-BRASIL (RASO, MELLO, 2012), a partir dos quais foram demarcadas as pausas preenchidas. Para extração, tratamento dos dados e análise estatística foram utilizadas bibliotecas da linguagem Python. Os resultados mostram que pacientes com esquizofrenia realizaram maior quantidade de pausas e com maior duração, quando comparados por corpora, e pausas geralmente maiores quando comparados individualmente, com resultados estatisticamente relevantes no teste U de Mann Whitney (p < 0,05) para a diferença registrada na duração das pausas. Esses resultados sugerem que pacientes com esquizofrenia hesitam mais na fala espontânea do que pessoas sem esquizofrenia, mas ainda é necessário estudar o contexto no qual cada uma das 94 pausas encontradas ocorreram para categorizá-las como de fato uma disfluência.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"173 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132451120","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Neste trabalho, tratamos dos gêneros textuais como práticas de letramento no Ensino Fundamental II. Assim, a partir dos gêneros Novela e a Carta do leitor, utilizados como recursos na construção do aluno leitor e escritor competentes, identificamos nos textos escritos pelos alunos do 8º ano do ensino fundamental, com base na leitura de duas narrativas, A moça do pãezinhos de queijo e Os enforcados, de Adonias Filho, as vivências pessoais desses alunos ali presentes; verificamos os conhecimentos enciclopédicos dos alunos ativados durante a leitura e seus posicionamentos críticos nas produções textuais por meio do procedimento intertextual stricto sensu. Do ponto de vista teórico, fundamentamo-nos em Koch (2017, 2018), Kleiman (1989), Marcuschi (2008, 2012), entre outros. Portanto, a partir deste estudo, tivemos condições de verificar as competências dos alunos de ler, interpretar e produzir textos a partir do acesso aos conhecimentos enciclopédicos ou conhecimentos de mundo, de seus valores e da comunidade em que vivem, sem que fossem apenas receptores de conteúdos, seres passivos durante as aulas, demonstrando serem capazes de refletir sobre o contexto social em que vivem.
{"title":"Os gêneros textuais como práticas de letramento no Ensino Fundamental II","authors":"Adriana Ferreira De Souza, M. N. M. Paes","doi":"10.35499/tl.v15i2.11509","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11509","url":null,"abstract":"Neste trabalho, tratamos dos gêneros textuais como práticas de letramento no Ensino Fundamental II. Assim, a partir dos gêneros Novela e a Carta do leitor, utilizados como recursos na construção do aluno leitor e escritor competentes, identificamos nos textos escritos pelos alunos do 8º ano do ensino fundamental, com base na leitura de duas narrativas, A moça do pãezinhos de queijo e Os enforcados, de Adonias Filho, as vivências pessoais desses alunos ali presentes; verificamos os conhecimentos enciclopédicos dos alunos ativados durante a leitura e seus posicionamentos críticos nas produções textuais por meio do procedimento intertextual stricto sensu. Do ponto de vista teórico, fundamentamo-nos em Koch (2017, 2018), Kleiman (1989), Marcuschi (2008, 2012), entre outros. Portanto, a partir deste estudo, tivemos condições de verificar as competências dos alunos de ler, interpretar e produzir textos a partir do acesso aos conhecimentos enciclopédicos ou conhecimentos de mundo, de seus valores e da comunidade em que vivem, sem que fossem apenas receptores de conteúdos, seres passivos durante as aulas, demonstrando serem capazes de refletir sobre o contexto social em que vivem. \u0000 ","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134633720","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O futuro do pretérito (FP) é o tempo verbal do modo indicativo empregado para se fazer referência a um acontecimento posterior a um passado, um acontecimento que poderá ou não ocorrer, dependendo de uma condição, além de transmitir valores modais de hipótese, possibilidade, desejo, necessidade etc. O FP costuma variar, em alguns contextos de uso, com o pretérito imperfeito (PI), que, tradicionalmente, é usado para se falar de hábito ou acontecimento que ocorria com frequência no passado ou ainda para se referir a um fato interrompido por outro fato concomitante. Assim, expressões como, por exemplo, “se eu fosse você, comprava mais livros” ou “se eu fosse você, compraria mais livros” e ainda as formas perifrásticas “ia comprar” e “iria comprar”, respectivamente, costumam ser usadas com o mesmo valor de verdade. Pesquisas sobre esse tema, amparadas na Teoria da Variação e da Mudança Linguística, já foram desenvolvidas em diferentes regiões do Brasil e a finalidade deste artigo é, portanto, descrever e correlacionar resultados de algumas dessas pesquisas, observando, sobretudo, se esses resultados apontam para um fenômeno de variação estável ou de mudança em progresso.
{"title":"A alternância entre o futuro do pretérito e o pretérito imperfeito no português brasileiro: variação estável ou mudança em progresso?","authors":"Aline Silva dos Santos, N. L. F. Almeida","doi":"10.35499/tl.v15i2.11541","DOIUrl":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i2.11541","url":null,"abstract":"O futuro do pretérito (FP) é o tempo verbal do modo indicativo empregado para se fazer referência a um acontecimento posterior a um passado, um acontecimento que poderá ou não ocorrer, dependendo de uma condição, além de transmitir valores modais de hipótese, possibilidade, desejo, necessidade etc. O FP costuma variar, em alguns contextos de uso, com o pretérito imperfeito (PI), que, tradicionalmente, é usado para se falar de hábito ou acontecimento que ocorria com frequência no passado ou ainda para se referir a um fato interrompido por outro fato concomitante. Assim, expressões como, por exemplo, “se eu fosse você, comprava mais livros” ou “se eu fosse você, compraria mais livros” e ainda as formas perifrásticas “ia comprar” e “iria comprar”, respectivamente, costumam ser usadas com o mesmo valor de verdade. Pesquisas sobre esse tema, amparadas na Teoria da Variação e da Mudança Linguística, já foram desenvolvidas em diferentes regiões do Brasil e a finalidade deste artigo é, portanto, descrever e correlacionar resultados de algumas dessas pesquisas, observando, sobretudo, se esses resultados apontam para um fenômeno de variação estável ou de mudança em progresso. \u0000 ","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124615898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}