Pub Date : 2022-08-31DOI: 10.22456/1982-5269.124174
Adriana Apolinar Navarro, Octavio Humberto Moreno Velador, Francisco Sánchez Espinoza
Contrariamente a las visiones que sostienen tanto un final de ciclo progresista como la existencia de un bloque autoritario-populista de izquierda en América Latina, sostenemos que lo que se ha observado en los últimos veinte años es la persistencia de movimientos sociopolíticos vinculados a partidos y gobiernos progresistas de carácter posneoliberal, los cales han mantenido un notable éxito electoral en el mediano plazo. Así mismo, el progresismo ha experimentado dos grandes oleadas a nivel regional mediadas por una contraoleada de fuerzas de centro derecha y extrema derecha en la región, y si bien ha sufrido reveses, han sido los menos derivados de procesos electorales y los más importantes se pueden atribuir a golpes institucionales o acciones de guerra legal (lawfare).
{"title":"Las olas progresistas en América Latina (1989-2015 y 2015-2022) y la respuesta conservadora en la región.","authors":"Adriana Apolinar Navarro, Octavio Humberto Moreno Velador, Francisco Sánchez Espinoza","doi":"10.22456/1982-5269.124174","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.124174","url":null,"abstract":"Contrariamente a las visiones que sostienen tanto un final de ciclo progresista como la existencia de un bloque autoritario-populista de izquierda en América Latina, sostenemos que lo que se ha observado en los últimos veinte años es la persistencia de movimientos sociopolíticos vinculados a partidos y gobiernos progresistas de carácter posneoliberal, los cales han mantenido un notable éxito electoral en el mediano plazo. Así mismo, el progresismo ha experimentado dos grandes oleadas a nivel regional mediadas por una contraoleada de fuerzas de centro derecha y extrema derecha en la región, y si bien ha sufrido reveses, han sido los menos derivados de procesos electorales y los más importantes se pueden atribuir a golpes institucionales o acciones de guerra legal (lawfare).","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85878862","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-31DOI: 10.22456/1982-5269.126192
H. Castro, Débora de Oliveira Santos, Luana Isabelle Beal
Este artigo objetiva discutir e sintetizar a persistência de armadilhas teórico-epistemológicas na abordagem de cultura política para a América Latina e indicar alternativas teóricas. Desde a constituição do campo de cultura política, pouco se avançou na incorporação de aportes e evidências não centrados no Norte Global. Estudos sobre a América Latina indicam que as principais teorias da cultura política ainda carecem de capacidade de generalização para explicar sociedades em que a democracia liberal não é consolidada e a maioria da população não possui adequadas condições de vida. Assim, este artigo aborda três lacunas teórico-epistemológicas com foco na América Latina: a armadilha na teoria da cultura cívica; os limites na teoria revisitada de modernização; e a inadequação da explicação do backlash cultural no contexto latino-americano. Debatemos limitações e alternativas relevantes para explicar a cultura política na América Latina e para aperfeiçoar o campo da cultura política.
{"title":"A armadilha da cultura cívica revisitada","authors":"H. Castro, Débora de Oliveira Santos, Luana Isabelle Beal","doi":"10.22456/1982-5269.126192","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.126192","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva discutir e sintetizar a persistência de armadilhas teórico-epistemológicas na abordagem de cultura política para a América Latina e indicar alternativas teóricas. Desde a constituição do campo de cultura política, pouco se avançou na incorporação de aportes e evidências não centrados no Norte Global. Estudos sobre a América Latina indicam que as principais teorias da cultura política ainda carecem de capacidade de generalização para explicar sociedades em que a democracia liberal não é consolidada e a maioria da população não possui adequadas condições de vida. Assim, este artigo aborda três lacunas teórico-epistemológicas com foco na América Latina: a armadilha na teoria da cultura cívica; os limites na teoria revisitada de modernização; e a inadequação da explicação do backlash cultural no contexto latino-americano. Debatemos limitações e alternativas relevantes para explicar a cultura política na América Latina e para aperfeiçoar o campo da cultura política.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90773422","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-31DOI: 10.22456/1982-5269.117610
Chrystopher Williams Santos, Cleane Amorim Vieira, Alessandra Marchioni
O presente artigo apresentará a formação histórica da dívida pública brasileira e a sua concepção enquanto mecanismo de dominação e reprodução da estrutura colonial. Para isso, será analisada a atuação dos seus mecanismos formais de produção e reprodução, realizando um recorte temporal acerca desse contexto pandêmico que é utilizado pelo Estado brasileiro como pretexto para perpetuar e intensificar o endividamento. Assim, a dívida pública será abordada como uma ferramenta de alinhamento do país ao Sistema-Mundo e, em vista disso, essa concepção será relacionada aos estudos decoloniais, abordando criticamente o endividamento público como uma moderna sujeição dos países periféricos perante as “nações centrais”. Destarte, buscar-se-á elucidar essas questões através da análise dos aparelhos estatais de controle social e ideológico que constroem a figura do “homem endividado”. Para tal, o presente artigo utilizará a metodologia descritiva e a revisão bibliográfica.
{"title":"Construção subjetiva do sistema da dívida pública colonial brasileira manifestada no contexto da pandemia de covid-19","authors":"Chrystopher Williams Santos, Cleane Amorim Vieira, Alessandra Marchioni","doi":"10.22456/1982-5269.117610","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.117610","url":null,"abstract":"O presente artigo apresentará a formação histórica da dívida pública brasileira e a sua concepção enquanto mecanismo de dominação e reprodução da estrutura colonial. Para isso, será analisada a atuação dos seus mecanismos formais de produção e reprodução, realizando um recorte temporal acerca desse contexto pandêmico que é utilizado pelo Estado brasileiro como pretexto para perpetuar e intensificar o endividamento. Assim, a dívida pública será abordada como uma ferramenta de alinhamento do país ao Sistema-Mundo e, em vista disso, essa concepção será relacionada aos estudos decoloniais, abordando criticamente o endividamento público como uma moderna sujeição dos países periféricos perante as “nações centrais”. Destarte, buscar-se-á elucidar essas questões através da análise dos aparelhos estatais de controle social e ideológico que constroem a figura do “homem endividado”. Para tal, o presente artigo utilizará a metodologia descritiva e a revisão bibliográfica.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89014552","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.22456/1982-5269.119596
Francine Rossone de Paula
A inclusão das diferenças culturais nos estudos globais tem assumido principalmente a forma de agendas voltadas para o reconhecimento e a democratização, de um lado, ou a historicização redentora, de outro. O que este artigo argumenta é que uma recuperação geo-histórica da diferença é insuficiente para dar conta da possibilidade de uma trajetória descolonial para a humanidade sem uma compreensão mais profunda dos obstáculos colocados pela atual economia política das representações do “futuro”. Eu exploro a mobilização do futuro como uma forma de desafiar o que chamo de necro-política, que estou definindo como uma gama de práticas mundanas que facilitam a reprodução dos mundos da morte através do apagamento sistemático de corpos de visões "aceitáveis" de o futuro. Explorando Afrofuturismo, Futurismo Indígena e Futurismo Queer, eu examino o que essas manifestações estéticas revelam sobre o real e o possível, e suas capacidades disruptivas para inspirar outras realidades do espaço-tempo.
{"title":"The culture of time and the horizons of futurity","authors":"Francine Rossone de Paula","doi":"10.22456/1982-5269.119596","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.119596","url":null,"abstract":"A inclusão das diferenças culturais nos estudos globais tem assumido principalmente a forma de agendas voltadas para o reconhecimento e a democratização, de um lado, ou a historicização redentora, de outro. O que este artigo argumenta é que uma recuperação geo-histórica da diferença é insuficiente para dar conta da possibilidade de uma trajetória descolonial para a humanidade sem uma compreensão mais profunda dos obstáculos colocados pela atual economia política das representações do “futuro”. Eu exploro a mobilização do futuro como uma forma de desafiar o que chamo de necro-política, que estou definindo como uma gama de práticas mundanas que facilitam a reprodução dos mundos da morte através do apagamento sistemático de corpos de visões \"aceitáveis\" de o futuro. Explorando Afrofuturismo, Futurismo Indígena e Futurismo Queer, eu examino o que essas manifestações estéticas revelam sobre o real e o possível, e suas capacidades disruptivas para inspirar outras realidades do espaço-tempo.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72822055","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.22456/1982-5269.119597
Lorenzo Rinelli
Esta intervenção surgiu do aumento da utilização de tecnologias de reconhecimento facial na gestão da população, mais especificamente no controle da migração europeia. Inspirado por essas circunstâncias, reflito sobre o uso de lentes ópticas desde o início do uso da câmera pelos europeus como arma colonial até os dispositivos de captura de imagens atuais como uma ferramenta de rastreamento para detectar e acampar pessoas em movimento. Creio que esta metodologia arqueológica com sensibilidade estética permite revelar como as técnicas disciplinares contemporâneas de captação de imagens são produzidas por uma relação complexa de poder e saber enquadrada na mesma lógica biométrica de procura da verdade que marcou a dominação colonial europeia. Concluo minha intervenção apresentando uma poderosa obra de arte de uma artista contemporânea que rompe a reivindicação ilusória de verdade científica e imparcialidade que ainda coloniza o sistema de verificação visual e evocando raízes africanas esquecidas da modernidade, em última instância perturbando seu conjunto de relações de poder.
{"title":"Lens distortion: image capture, racism and subversion from colonial photography to the iborder","authors":"Lorenzo Rinelli","doi":"10.22456/1982-5269.119597","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.119597","url":null,"abstract":"Esta intervenção surgiu do aumento da utilização de tecnologias de reconhecimento facial na gestão da população, mais especificamente no controle da migração europeia. Inspirado por essas circunstâncias, reflito sobre o uso de lentes ópticas desde o início do uso da câmera pelos europeus como arma colonial até os dispositivos de captura de imagens atuais como uma ferramenta de rastreamento para detectar e acampar pessoas em movimento. Creio que esta metodologia arqueológica com sensibilidade estética permite revelar como as técnicas disciplinares contemporâneas de captação de imagens são produzidas por uma relação complexa de poder e saber enquadrada na mesma lógica biométrica de procura da verdade que marcou a dominação colonial europeia. Concluo minha intervenção apresentando uma poderosa obra de arte de uma artista contemporânea que rompe a reivindicação ilusória de verdade científica e imparcialidade que ainda coloniza o sistema de verificação visual e evocando raízes africanas esquecidas da modernidade, em última instância perturbando seu conjunto de relações de poder.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79598695","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.22456/1982-5269.119592
Michael J. Shapiro
Neste ensaio, indago a forma como as artes visuais intervêm para revelar e desestabilizar as perspectivas sobre as desigualdades dentro dos espaços metropolitanos em que habitam as populações de imigrantes de ex-colônias e fornecer o contexto histórico das estruturas hegemônicas que tais intervenções procuram desafiar. O inquérito prossegue através da leitura do filme Caché, de Michael Haneke, que segue uma família cujas memórias pessoais de um erro cometido contra um filho adotivo argelino é uma alegoria da amnésia intencional da França em relação ao ataque das forças de segurança em outubro de 1961 contra manifestantes argelinos.
{"title":"Sculpting in Time: Michael Haneke’s Caché","authors":"Michael J. Shapiro","doi":"10.22456/1982-5269.119592","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.119592","url":null,"abstract":"Neste ensaio, indago a forma como as artes visuais intervêm para revelar e desestabilizar as perspectivas sobre as desigualdades dentro dos espaços metropolitanos em que habitam as populações de imigrantes de ex-colônias e fornecer o contexto histórico das estruturas hegemônicas que tais intervenções procuram desafiar. O inquérito prossegue através da leitura do filme Caché, de Michael Haneke, que segue uma família cujas memórias pessoais de um erro cometido contra um filho adotivo argelino é uma alegoria da amnésia intencional da França em relação ao ataque das forças de segurança em outubro de 1961 contra manifestantes argelinos.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83176849","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.22456/1982-5269.119593
Rohan Kalyan
Este trabalho é uma investigação sobre a possibilidade de um regime estético pós-colonial. Por meio de uma análise de um conjunto curado de textos teóricos e artísticos (vindos principalmente do sul da Ásia), argumenta-se que tal regime estético pode contribuir para uma apreensão da ambivalência produtiva no cerne da modernidade política, tanto no subcontinente como em outras regiões em todo o planeta. Obras nesses gêneros artísticos e meios intelectuais trazem à tona os legados assombrosos e divididos do colonialismo e do império no presente político. Eles fazem da ambivalência pós-colonial um local produtivo de mediação cultural, usando-a para questionar a invenção de imaginários nacionais que muitas vezes foram uma resposta à imposição de violência colonial e imperial.
{"title":"Becoming untimely: towards a postcolonial regime of aesthetics","authors":"Rohan Kalyan","doi":"10.22456/1982-5269.119593","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.119593","url":null,"abstract":"Este trabalho é uma investigação sobre a possibilidade de um regime estético pós-colonial. Por meio de uma análise de um conjunto curado de textos teóricos e artísticos (vindos principalmente do sul da Ásia), argumenta-se que tal regime estético pode contribuir para uma apreensão da ambivalência produtiva no cerne da modernidade política, tanto no subcontinente como em outras regiões em todo o planeta. Obras nesses gêneros artísticos e meios intelectuais trazem à tona os legados assombrosos e divididos do colonialismo e do império no presente político. Eles fazem da ambivalência pós-colonial um local produtivo de mediação cultural, usando-a para questionar a invenção de imaginários nacionais que muitas vezes foram uma resposta à imposição de violência colonial e imperial.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77624500","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.22456/1982-5269.120011
Sam Okoth Opondo
Esta meditação mediada por texto sobre o colonialismo, a razão etnológica e a dinâmica do encontro e reconhecimento prossegue através da leitura do conto The Sacrificial Egg, de Chinua Acheb, juntamente com uma série de textos filosóficos, ficcionais e etnológicos. Atentando a como Achebe trata as questões de conversão, imunidade/comunidade, a passagem de crenças, maldições e conhecimento de uma geração para outra (ou mesmo para estranhos), também ofereço algumas reflexões sobre a política do conhecimento, gênero, citação/atribuição, e a ética da coabitação.
{"title":"Meditations on the Sacrificial Egg","authors":"Sam Okoth Opondo","doi":"10.22456/1982-5269.120011","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.120011","url":null,"abstract":"Esta meditação mediada por texto sobre o colonialismo, a razão etnológica e a dinâmica do encontro e reconhecimento prossegue através da leitura do conto The Sacrificial Egg, de Chinua Acheb, juntamente com uma série de textos filosóficos, ficcionais e etnológicos. Atentando a como Achebe trata as questões de conversão, imunidade/comunidade, a passagem de crenças, maldições e conhecimento de uma geração para outra (ou mesmo para estranhos), também ofereço algumas reflexões sobre a política do conhecimento, gênero, citação/atribuição, e a ética da coabitação.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74847649","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.22456/1982-5269.119612
Jessica Da Silva Correia de Oliveira
Depois de décadas de debate entre estudiosas feministas, ainda há uma resistência generalizada a relações sérias entre as perspectivas ocidentais e não ocidentais de feminismo e gênero. Isso é ainda mais sintomático quando se trata de estudiosas feministas islâmicas. Com isso em mente, examino a obra da socióloga marroquina Fatema Mernissi. Argumenta-se que sua “dupla crítica” às representações das mulheres muçulmanas nos discursos das autoridades locais orientalistas e marroquinas realiza uma abordagem interseccional do gênero que está atenta a como ele se relaciona com classe e raça, mas que também é condicionado por encontros culturais. A atenção de Mernissi aos encontros culturais Leste/Oriente e Ocidente como constitutivos das relações de gênero contemporâneas em Maghreb oferece uma visão mais histórica e culturalmente informada sobre a questão de gênero nas sociedades de maioria muçulmana e ajuda a facilitar as conversas entre feministas ocidentais e islâmicas.
{"title":"Fatema Mernissi's writings as a gateway to postcolonial islamic feminisms and intersectionality in the Maghreb","authors":"Jessica Da Silva Correia de Oliveira","doi":"10.22456/1982-5269.119612","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.119612","url":null,"abstract":"Depois de décadas de debate entre estudiosas feministas, ainda há uma resistência generalizada a relações sérias entre as perspectivas ocidentais e não ocidentais de feminismo e gênero. Isso é ainda mais sintomático quando se trata de estudiosas feministas islâmicas. Com isso em mente, examino a obra da socióloga marroquina Fatema Mernissi. Argumenta-se que sua “dupla crítica” às representações das mulheres muçulmanas nos discursos das autoridades locais orientalistas e marroquinas realiza uma abordagem interseccional do gênero que está atenta a como ele se relaciona com classe e raça, mas que também é condicionado por encontros culturais. A atenção de Mernissi aos encontros culturais Leste/Oriente e Ocidente como constitutivos das relações de gênero contemporâneas em Maghreb oferece uma visão mais histórica e culturalmente informada sobre a questão de gênero nas sociedades de maioria muçulmana e ajuda a facilitar as conversas entre feministas ocidentais e islâmicas.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73327590","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.22456/1982-5269.119591
Fabiano P. Mielniczuk
Este artigo é uma tentativa de pavimentar o caminho teórico para substituir a política pelo político. Depois de ilustrar como as principais teorias de RI reificam o Estado como a forma dominante de subjetividade, eu exploro a ontologia de poder compartilhada pelos críticos desse modo de representação por meio de uma leitura da "analítica do poder" de Foucault: a representação jurídico-discursiva do poder, que é atribuída aos estudiosos convencionais, se opõe à representação do poder como produtivo, que acredito que os teóricos críticos compartilham. Ao ler A ficção do Imperialismo de Darby e Orientalismo de Said por intermédio das categorias foucaultianas de estratégia e tática, tento ilustrar como a configuração do poder como produtivo pode ser empregada para desestabilizar a figuração jurídico-discursiva. Esta é uma maneira de localizar onde os estudos culturais e o pós-colonialismo encontram a política global.
{"title":"Global politics, postcolonialism and cultural studies","authors":"Fabiano P. Mielniczuk","doi":"10.22456/1982-5269.119591","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-5269.119591","url":null,"abstract":"Este artigo é uma tentativa de pavimentar o caminho teórico para substituir a política pelo político. Depois de ilustrar como as principais teorias de RI reificam o Estado como a forma dominante de subjetividade, eu exploro a ontologia de poder compartilhada pelos críticos desse modo de representação por meio de uma leitura da \"analítica do poder\" de Foucault: a representação jurídico-discursiva do poder, que é atribuída aos estudiosos convencionais, se opõe à representação do poder como produtivo, que acredito que os teóricos críticos compartilham. Ao ler A ficção do Imperialismo de Darby e Orientalismo de Said por intermédio das categorias foucaultianas de estratégia e tática, tento ilustrar como a configuração do poder como produtivo pode ser empregada para desestabilizar a figuração jurídico-discursiva. Esta é uma maneira de localizar onde os estudos culturais e o pós-colonialismo encontram a política global.","PeriodicalId":32024,"journal":{"name":"Revista Debates","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77398240","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}