Andressa Soares de Azevedo, I. Frota, Amene Cidrão Lima, Glaucia Nunes Diniz de Oliveira, M. A. Moreira, S. Nascimento
Abstract Introduction: Pregnancy predisposes the emergence of pelvic floor dysfunctions (PFD), postpartum being the opportune moment to assess these muscles. Objective: To investigate the effect of instructions and verbal feedback on the contraction capacity of pelvic floor muscles (PFM) in postpartum women. Methods: Quasi-experimental study with 109 women in the immediate vaginal postpartum at a reference maternity hospital in Fortaleza, Ceará state, Brazil. PFM were visually inspected using the visual contraction scale (0 = no visible contraction; 1 = weak visible contraction; 2 = visible contraction with perineal elevation), in addition to observing the use of accessory muscles and movements. Assessments occurred in consecutive moments: 1 - PFM contraction at a verbal command; 2 - contraction after instructions on structure, function and correct contraction; and 3 - contraction after feedback on the use of accessory muscles and reinforcement of correct contraction. Cochran’s Q test and a 5% significance level were used to compare the outcomes between different moments. Results: At the first assessment, 15.6% of the postpartum women did not exhibit visible PFM contraction (grade 0). Of these, 70.5% changed their contraction grade after instructions and feedback. At the end, 45.9% of women correctly contracted their PFM with perineal elevation (grade 2) (p < 000.1). The use of accessory muscles (abductors, abdominals and gluteal) declined after instructions and feedback (p < 000.1). Perineal trauma, forceps delivery, previous information and fear of feeling pain were not associated with contraction grade. Conclusion: Instructions and verbal feedback are useful tools for correct PMF contraction in the immediate postpartum.
{"title":"Impact of verbal instructions on pelvic floor contraction in the immediate postpartum","authors":"Andressa Soares de Azevedo, I. Frota, Amene Cidrão Lima, Glaucia Nunes Diniz de Oliveira, M. A. Moreira, S. Nascimento","doi":"10.1590/fm.2022.356010","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.356010","url":null,"abstract":"Abstract Introduction: Pregnancy predisposes the emergence of pelvic floor dysfunctions (PFD), postpartum being the opportune moment to assess these muscles. Objective: To investigate the effect of instructions and verbal feedback on the contraction capacity of pelvic floor muscles (PFM) in postpartum women. Methods: Quasi-experimental study with 109 women in the immediate vaginal postpartum at a reference maternity hospital in Fortaleza, Ceará state, Brazil. PFM were visually inspected using the visual contraction scale (0 = no visible contraction; 1 = weak visible contraction; 2 = visible contraction with perineal elevation), in addition to observing the use of accessory muscles and movements. Assessments occurred in consecutive moments: 1 - PFM contraction at a verbal command; 2 - contraction after instructions on structure, function and correct contraction; and 3 - contraction after feedback on the use of accessory muscles and reinforcement of correct contraction. Cochran’s Q test and a 5% significance level were used to compare the outcomes between different moments. Results: At the first assessment, 15.6% of the postpartum women did not exhibit visible PFM contraction (grade 0). Of these, 70.5% changed their contraction grade after instructions and feedback. At the end, 45.9% of women correctly contracted their PFM with perineal elevation (grade 2) (p < 000.1). The use of accessory muscles (abductors, abdominals and gluteal) declined after instructions and feedback (p < 000.1). Perineal trauma, forceps delivery, previous information and fear of feeling pain were not associated with contraction grade. Conclusion: Instructions and verbal feedback are useful tools for correct PMF contraction in the immediate postpartum.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/fm.2022.356010.0
A. G. S. Azevedo, Isabelle Frota, Amene Cidrão Lima, Glauciane Nunes Diniz de Oliveira, Mayle Andrade Moreira, Simony Lira do Nascimento
Resumo Introdução: A gestação predispõe o surgimento de disfunções do assoalho pélvico (DAP), sendo o pós-parto momento oportuno para avaliar essa musculatura. Objetivo: Investigar o efeito das instruções e feedback verbais na capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em puérperas. Métodos: Estudo quase-experimental com 109 mulheres no pós-parto vaginal imediato em uma maternidade de referência em Fortaleza-CE. Realizou-se inspeção visual dos MAP pela escala visual de contração (0 = nenhuma contração visível; 1 = contração visível fraca; 2 = contração visível com elevação perineal), além de observação da utilização de musculatura e movimentos acessórios. As avaliações foram em momentos consecutivos: 1 - contração dos MAP ao comando verbal; 2 - contração após instruções sobre estrutura, função e correta contração; e 3 - contração após feedback sobre a utilização de musculatura acessória e reforço da correta contração. Para comparação dos desfechos entre os momentos foi utilizado o teste Q de Cochran e significância de 5%. Resultados: No primeiro momento, 15,6% das puérperas não apresentaram contração visível dos MAP (grau 0). Dessas, 70,5% modificaram o grau de contração após instruções e feedback. Ao final, 45,9% das mulheres contraíram corretamente os MAP com elevação perineal (grau 2) (p < 000,1). A utilização de músculos acessórios (adutores, abdominais e glúteos) diminuiu após instruções e feedback (p < 000,1). Trauma perineal, parto a fórceps, informações prévias e medo de sentir dor não se associaram ao grau de contração. Conclusão: Instruções e feedback verbais são ferramentas úteis para contração correta dos MAP no pós-parto imediato.
{"title":"Impacto das instruções verbais na contração do assoalho pélvico no puerpério imediato","authors":"A. G. S. Azevedo, Isabelle Frota, Amene Cidrão Lima, Glauciane Nunes Diniz de Oliveira, Mayle Andrade Moreira, Simony Lira do Nascimento","doi":"10.1590/fm.2022.356010.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.356010.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: A gestação predispõe o surgimento de disfunções do assoalho pélvico (DAP), sendo o pós-parto momento oportuno para avaliar essa musculatura. Objetivo: Investigar o efeito das instruções e feedback verbais na capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em puérperas. Métodos: Estudo quase-experimental com 109 mulheres no pós-parto vaginal imediato em uma maternidade de referência em Fortaleza-CE. Realizou-se inspeção visual dos MAP pela escala visual de contração (0 = nenhuma contração visível; 1 = contração visível fraca; 2 = contração visível com elevação perineal), além de observação da utilização de musculatura e movimentos acessórios. As avaliações foram em momentos consecutivos: 1 - contração dos MAP ao comando verbal; 2 - contração após instruções sobre estrutura, função e correta contração; e 3 - contração após feedback sobre a utilização de musculatura acessória e reforço da correta contração. Para comparação dos desfechos entre os momentos foi utilizado o teste Q de Cochran e significância de 5%. Resultados: No primeiro momento, 15,6% das puérperas não apresentaram contração visível dos MAP (grau 0). Dessas, 70,5% modificaram o grau de contração após instruções e feedback. Ao final, 45,9% das mulheres contraíram corretamente os MAP com elevação perineal (grau 2) (p < 000,1). A utilização de músculos acessórios (adutores, abdominais e glúteos) diminuiu após instruções e feedback (p < 000,1). Trauma perineal, parto a fórceps, informações prévias e medo de sentir dor não se associaram ao grau de contração. Conclusão: Instruções e feedback verbais são ferramentas úteis para contração correta dos MAP no pós-parto imediato.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164294","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Abstract Introduction Riding therapy is a therapeutic method recently regulated in Brazil. Nevertheless, it has been studied for years, especially focusing on children and adolescents. Considering the growing number of elderly in the Brazilian population, investigations focusing on older people are increasingly necessary. Objective To analyze the perceptions of equine therapy professionals about their practice with the elderly. Methods This was a qualitative and cross-sectional research, in which the participants answered an online questionnaire, composed of demographic questions and questions related to horseback riding with the elderly. Data were analyzed using descriptive statistics and thematic content analysis. Results Twenty-five professionals (23-57 years old), graduates, who had worked for at least two years with hippotherapy (mean = 6.64; standard deviation = 5.39 years) participated. This sample was composed mostly of female professionals (72%) and physical therapists (48%). Of the total, 60% reported having already assisted at least one elderly practitioner. Among those who had never worked with this public, 90% wished to do so. All professionals considered that horseback riding can be beneficial in old age, reducing depressive symptoms and promoting psychosocial (e.g., socializing) and physical (e.g., balance) variables. Despite the benefits, professionals mentioned challenges, such as difficulties of the practitioner (e.g., fear), problems with the workplace (e.g., lack of qualified staff), and low demand. Conclusion Hippotherapy professionals consider riding therapy a method that contributes to improving biopsychosocial aspects of the elderly. However, they face challenges in this practice, hindering or preventing them from serving older people.
{"title":"Perception of hippotherapy professionals about their practice with the elderly","authors":"Jackeline Barbosa Matarazo, Eduarda Rezende Freitas","doi":"10.1590/fm.2022.35147","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.35147","url":null,"abstract":"Abstract Introduction Riding therapy is a therapeutic method recently regulated in Brazil. Nevertheless, it has been studied for years, especially focusing on children and adolescents. Considering the growing number of elderly in the Brazilian population, investigations focusing on older people are increasingly necessary. Objective To analyze the perceptions of equine therapy professionals about their practice with the elderly. Methods This was a qualitative and cross-sectional research, in which the participants answered an online questionnaire, composed of demographic questions and questions related to horseback riding with the elderly. Data were analyzed using descriptive statistics and thematic content analysis. Results Twenty-five professionals (23-57 years old), graduates, who had worked for at least two years with hippotherapy (mean = 6.64; standard deviation = 5.39 years) participated. This sample was composed mostly of female professionals (72%) and physical therapists (48%). Of the total, 60% reported having already assisted at least one elderly practitioner. Among those who had never worked with this public, 90% wished to do so. All professionals considered that horseback riding can be beneficial in old age, reducing depressive symptoms and promoting psychosocial (e.g., socializing) and physical (e.g., balance) variables. Despite the benefits, professionals mentioned challenges, such as difficulties of the practitioner (e.g., fear), problems with the workplace (e.g., lack of qualified staff), and low demand. Conclusion Hippotherapy professionals consider riding therapy a method that contributes to improving biopsychosocial aspects of the elderly. However, they face challenges in this practice, hindering or preventing them from serving older people.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"70 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164325","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luanna Hallana Araújo Saraiva, Luciano da Silva Viana, L. Pereira, Raimundo Jeodar Rodrigues Martins Costa, Denise Rodrigues Holsbach
Abstract Introduction Pain is one of the main symptoms prevalent in most pathologies. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) represents not only a therapeutic measure, but also a mean to quantify the neurosensory and pain perception in patients with chronic pain. Objective To evaluate the relationship between sex and age with neurosensory thresholds (sensory threshold and tolerance threshold) in the application of therapeutic current in patients with chronic pain. Methods Forty-five patients with chronic pain (30 women and 15 men) aged between 24 and 87 years were selected. Each patient answered the Individual Questionnaire, McGill Pain Questionnaire (MPQ) and Beck Depression Inventory (BDI). Subsequently, the electric current was applied, through which the sensory and pain thresholds were analyzed, as well as the perception of activation of the neurosensory pathways for each individual. Data were analyzed using the SPSS 24.0 for Windows. Results There was no significant correlation (p > 0.05) between a possible depressive diagnosis and the perception of current by the sensory and pain thresholds. Regarding sex, there was a significant difference in sensory thresholds (p = 0.003) between men and women, while no statistical differences were observed between sexes for pain complaint and pain threshold (p > 0.05). For the correlational analysis, a significant correlation (p = 0.05) was identified between the variables BMI and pain tolerance threshold (r = 0.68) for females and age and sensory threshold (r = 0.65) for males. Conclusion The sex and age variables are important in the measurement of TENS parameters because they lead to significant differences in sensory and pain thresholds.
{"title":"Sex and age differences in sensory threshold for transcutaneous electrical stimulation","authors":"Luanna Hallana Araújo Saraiva, Luciano da Silva Viana, L. Pereira, Raimundo Jeodar Rodrigues Martins Costa, Denise Rodrigues Holsbach","doi":"10.1590/fm.2022.35148","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.35148","url":null,"abstract":"Abstract Introduction Pain is one of the main symptoms prevalent in most pathologies. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) represents not only a therapeutic measure, but also a mean to quantify the neurosensory and pain perception in patients with chronic pain. Objective To evaluate the relationship between sex and age with neurosensory thresholds (sensory threshold and tolerance threshold) in the application of therapeutic current in patients with chronic pain. Methods Forty-five patients with chronic pain (30 women and 15 men) aged between 24 and 87 years were selected. Each patient answered the Individual Questionnaire, McGill Pain Questionnaire (MPQ) and Beck Depression Inventory (BDI). Subsequently, the electric current was applied, through which the sensory and pain thresholds were analyzed, as well as the perception of activation of the neurosensory pathways for each individual. Data were analyzed using the SPSS 24.0 for Windows. Results There was no significant correlation (p > 0.05) between a possible depressive diagnosis and the perception of current by the sensory and pain thresholds. Regarding sex, there was a significant difference in sensory thresholds (p = 0.003) between men and women, while no statistical differences were observed between sexes for pain complaint and pain threshold (p > 0.05). For the correlational analysis, a significant correlation (p = 0.05) was identified between the variables BMI and pain tolerance threshold (r = 0.68) for females and age and sensory threshold (r = 0.65) for males. Conclusion The sex and age variables are important in the measurement of TENS parameters because they lead to significant differences in sensory and pain thresholds.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164378","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/fm.2022.356013.0
Roberta Daniela de Souza Lauxen da Silva, Sara Amândia Oliveira Pinto, Simony Lira do Nascimento, Mayle Andrade Moreira
Resumo Introdução: Sarcopenia e obesidade têm relação com diversas condições de saúde. Poucos estudos, entretanto, têm analisado a presença destas condições em mulheres incontinentes no climatério, e não está claro se existe associação destas com a gravidade da incontinência urinária (IU). Objetivo: Analisar provável sarcopenia, sarcopenia e obesidade em mulheres com diferentes gravidades de IU na fase do climatério e a associação da sarcopenia com a gravidade da IU. Métodos: Estudo transversal realizado em maternidade pública do nordeste do Brasil, em mulheres com IU a partir de 40 anos. Foram avaliadas questões sociodemográficas, histórico uroginecológico, gravidade da IU (Incontinence Severity Index - ISI), força de preensão e medidas antropométricas (circunferência abdominal e índice de massa corporal - IMC). Foram analisadas médias e desvios-padrão, frequências absolutas e relativas, teste T e exato de Fisher (significância de 5%). Resultados: Amostra de 177 mulheres com média de 56,3 (± 9,7) anos. Sobre a IU, 69 (39,0%) mulheres apresentavam IU mista e 53,1% gravidade moderada. Apenas 18,1% apresentavam IMC normal, 46,8% obesidade geral e 80,3% obesidade abdominal. Provável sarcopenia (baixa força) foi observada em 35 (20%) mulheres e sarcopenia em 3,4%. Mulheres com IU grave ou muito grave apresentaram menor força de preensão (p = 0,02) e maior IMC (p = 0,04). A sarcopenia foi associada à maior gravidade de IU (p = 0,005). Conclusão: Observou-se provável sarcopenia e maior IMC em mulheres com maior gravidade de IU e associação da sarcopenia com a maior gravidade de IU. São necessárias medidas preventivas quanto a tais condições, evitando futuras complicações.
{"title":"Provável sarcopenia e obesidade em mulheres com incontinência urinária no climatério","authors":"Roberta Daniela de Souza Lauxen da Silva, Sara Amândia Oliveira Pinto, Simony Lira do Nascimento, Mayle Andrade Moreira","doi":"10.1590/fm.2022.356013.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.356013.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: Sarcopenia e obesidade têm relação com diversas condições de saúde. Poucos estudos, entretanto, têm analisado a presença destas condições em mulheres incontinentes no climatério, e não está claro se existe associação destas com a gravidade da incontinência urinária (IU). Objetivo: Analisar provável sarcopenia, sarcopenia e obesidade em mulheres com diferentes gravidades de IU na fase do climatério e a associação da sarcopenia com a gravidade da IU. Métodos: Estudo transversal realizado em maternidade pública do nordeste do Brasil, em mulheres com IU a partir de 40 anos. Foram avaliadas questões sociodemográficas, histórico uroginecológico, gravidade da IU (Incontinence Severity Index - ISI), força de preensão e medidas antropométricas (circunferência abdominal e índice de massa corporal - IMC). Foram analisadas médias e desvios-padrão, frequências absolutas e relativas, teste T e exato de Fisher (significância de 5%). Resultados: Amostra de 177 mulheres com média de 56,3 (± 9,7) anos. Sobre a IU, 69 (39,0%) mulheres apresentavam IU mista e 53,1% gravidade moderada. Apenas 18,1% apresentavam IMC normal, 46,8% obesidade geral e 80,3% obesidade abdominal. Provável sarcopenia (baixa força) foi observada em 35 (20%) mulheres e sarcopenia em 3,4%. Mulheres com IU grave ou muito grave apresentaram menor força de preensão (p = 0,02) e maior IMC (p = 0,04). A sarcopenia foi associada à maior gravidade de IU (p = 0,005). Conclusão: Observou-se provável sarcopenia e maior IMC em mulheres com maior gravidade de IU e associação da sarcopenia com a maior gravidade de IU. São necessárias medidas preventivas quanto a tais condições, evitando futuras complicações.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164403","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luanna Hallana Araújo Saraiva, Lucian da Silva Viana, L. C. Pereira, Raimundo Jeodar Rodrigues Martins Costa, Denise Rodrigues Holsbach
Resumo Introdução A dor é um dos principais sintomas preva-lentes na maioria das patologias. A estimulação elétrica ervosa transcutânea (TENS) se apresenta não apenas como medida terapêutica, como também um meio de quantificar a percepção neurossensitiva e dolorosa em pacientes com dores crônicas. Objetivo Avaliar a relação entre sexo e idade com os limiares neurossensitivos (limiar sensitivo e limiar de tolerância) na aplicação da corrente terapêutica TENS, em pacientes com dores crônicas. Métodos Foram selecionados 45 pacientes com dores crônicas (30 mulheres), com idade entre 24 e 87 anos. Cada paciente respondeu ao Questionário Individual, ao Questionário McGill de Dor (MPQ) e ao Inventário de Depressão de Beck (BDI). Posteriormente, aplicou-se a corrente elétrica TENS, pela qual foram analisados o limiar sensitivo e doloroso, bem como a percepção de acionamento das vias neurossensitivas para cada indivíduo. Os dados foram analisados pelo pacote SPSS 24.0 for Windows. Resultados Não houve correlação significativa (p > 0,05) entre possível diagnós-tico depressivo e a percepção da corrente pelos limiares de sensibilidade e dor. Em relação ao sexo, houve diferença significativa nos limiares sensitivos (p = 0,003) entre homens e mulheres. Já para a queixa de dor e limiar de dor, não foram observadas diferenças estatísticas entre os sexos (p > 0,05). Para as análises correlacionais, identificou-se correlação significativa (p = 0,05) entre as variáveis de índice de massa corporal e limiar de tolerância à dor (r = 0,68) para o sexo feminino e idade e limiar sensitivo (r = 0,65) paro o sexo masculino. Conclusão As diferenças identificadas entre os limiares de sensibilidade entre os sexos, onde as mulheres identificaram o estímulo elétrico significativamente primeiro que os homens, podem auxiliar nas doses de intensidade ou tipo de corrente terapêutica dos pacientes.
{"title":"Diferenças de sexo e idade no limiar sensitivo para estimulação elétrica transcutânea","authors":"Luanna Hallana Araújo Saraiva, Lucian da Silva Viana, L. C. Pereira, Raimundo Jeodar Rodrigues Martins Costa, Denise Rodrigues Holsbach","doi":"10.1590/fm.2022.35148.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.35148.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A dor é um dos principais sintomas preva-lentes na maioria das patologias. A estimulação elétrica ervosa transcutânea (TENS) se apresenta não apenas como medida terapêutica, como também um meio de quantificar a percepção neurossensitiva e dolorosa em pacientes com dores crônicas. Objetivo Avaliar a relação entre sexo e idade com os limiares neurossensitivos (limiar sensitivo e limiar de tolerância) na aplicação da corrente terapêutica TENS, em pacientes com dores crônicas. Métodos Foram selecionados 45 pacientes com dores crônicas (30 mulheres), com idade entre 24 e 87 anos. Cada paciente respondeu ao Questionário Individual, ao Questionário McGill de Dor (MPQ) e ao Inventário de Depressão de Beck (BDI). Posteriormente, aplicou-se a corrente elétrica TENS, pela qual foram analisados o limiar sensitivo e doloroso, bem como a percepção de acionamento das vias neurossensitivas para cada indivíduo. Os dados foram analisados pelo pacote SPSS 24.0 for Windows. Resultados Não houve correlação significativa (p > 0,05) entre possível diagnós-tico depressivo e a percepção da corrente pelos limiares de sensibilidade e dor. Em relação ao sexo, houve diferença significativa nos limiares sensitivos (p = 0,003) entre homens e mulheres. Já para a queixa de dor e limiar de dor, não foram observadas diferenças estatísticas entre os sexos (p > 0,05). Para as análises correlacionais, identificou-se correlação significativa (p = 0,05) entre as variáveis de índice de massa corporal e limiar de tolerância à dor (r = 0,68) para o sexo feminino e idade e limiar sensitivo (r = 0,65) paro o sexo masculino. Conclusão As diferenças identificadas entre os limiares de sensibilidade entre os sexos, onde as mulheres identificaram o estímulo elétrico significativamente primeiro que os homens, podem auxiliar nas doses de intensidade ou tipo de corrente terapêutica dos pacientes.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164414","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lucimara da Palma Correa, Thiago Paulo Frascareli Bento, D. Guariglia, Geisa Franco Rodrigues, Marta Helena Souza De Conti
Resumo Introdução: O crescimento da taxa de idosos no mundo pode tornar-se um problema de saúde pública quando estes exibem níveis insuficientes de atividade física, que têm o potencial de aumentar dores crônicas e causar incapacidade funcional. Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento funcional na dor e capacidade funcional de mulheres idosas. Métodos: Desenvolveu-se um ensaio clínico controlado não randomizado com 32 idosas, divididas em dois grupos: treino funcional (TF: n = 17) e grupo controle (GC: n = 15). Como indicador da capacidade funcional foi utilizado o Teste de Aptidão Física para Idosos. A dor foi avaliada pelos relatos de sintomas de desconforto musculoesquelético e suas características por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares de Dor e Escala visual Analógica de Dor (EVA). O programa de treinamento funcional foi aplicado por 12 semanas em uma frequên-cia de três vezes semanais. Resultados: Verificaram-se efeitos significativos após a intervenção no grupo TF, com redução da dor e aumento da flexibilidade e resistência para membros inferiores e capacidade cardiorrespiratória (p < 0,05). Conclusão: O programa de treinamento funcional em idosas foi efetivo para a melhoria das variáveis de flexibilidade de membros inferiores, percepção de dor, resistência de força de membros inferiores e capacidade cardiorrespiratória.
摘要简介:世界上老年人比例的增长可能成为一个公共健康问题,当他们表现出身体活动水平不足,有可能增加慢性疼痛和导致功能残疾。摘要目的:分析功能训练对老年妇女疼痛及功能能力的影响。方法:对32名老年妇女进行非随机对照临床试验,分为功能训练组(TF: n = 17)和对照组(cg: n = 15)。老年人体能测试作为功能能力的指标。通过北欧肌肉骨骼疼痛症状问卷和视觉模拟疼痛量表(vas)对肌肉骨骼不适症状及其特征的报告进行疼痛评估。功能训练计划持续12周,每周3次。结果:st组干预后效果显著,疼痛减轻,下肢柔韧性、耐力和心肺能力增加(p < 0.05)。结论:老年妇女的功能训练方案对改善下肢柔韧性、疼痛感知、下肢力量阻力和心肺能力等变量有效。
{"title":"Efeito do treinamento funcional na dor e capacidade funcional de mulheres idosas","authors":"Lucimara da Palma Correa, Thiago Paulo Frascareli Bento, D. Guariglia, Geisa Franco Rodrigues, Marta Helena Souza De Conti","doi":"10.1590/fm.2022.35149.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.35149.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: O crescimento da taxa de idosos no mundo pode tornar-se um problema de saúde pública quando estes exibem níveis insuficientes de atividade física, que têm o potencial de aumentar dores crônicas e causar incapacidade funcional. Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento funcional na dor e capacidade funcional de mulheres idosas. Métodos: Desenvolveu-se um ensaio clínico controlado não randomizado com 32 idosas, divididas em dois grupos: treino funcional (TF: n = 17) e grupo controle (GC: n = 15). Como indicador da capacidade funcional foi utilizado o Teste de Aptidão Física para Idosos. A dor foi avaliada pelos relatos de sintomas de desconforto musculoesquelético e suas características por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares de Dor e Escala visual Analógica de Dor (EVA). O programa de treinamento funcional foi aplicado por 12 semanas em uma frequên-cia de três vezes semanais. Resultados: Verificaram-se efeitos significativos após a intervenção no grupo TF, com redução da dor e aumento da flexibilidade e resistência para membros inferiores e capacidade cardiorrespiratória (p < 0,05). Conclusão: O programa de treinamento funcional em idosas foi efetivo para a melhoria das variáveis de flexibilidade de membros inferiores, percepção de dor, resistência de força de membros inferiores e capacidade cardiorrespiratória.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164431","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriela dos Santos de Souza, Carla Emilia Rossato, A. Silveira
Abstract Introduction: Decreased postural stability can be observed in individuals with patellofemoral pain (PP). The Star Excursion Balance Test (SEBT) is widely used to assess deficits that need to be improved, with different application methods and result presentation formats. Objective: To map SEBT use in individuals with PP, characterizing the studies that applied it to identify different application methods and result presentation formats. Methods: The review included randomized and non-randomized clinical trials, cross-sectional, case-control and cohort studies. Searches were performed in Pubmed and SciElo databases. Data extracted from eligible studies were divided into categories: (I) study characterization (II) SEBT application methods and result presentation formats. Results: A total of 177 studies were identified in the databases, 13 of which were selected. There are a growing number of new studies that assess the dynamic postural control of individuals with PP using the SEBT, and a variety of test application and result presentation formats. Conclusion: The SEBT is a useful, easy-to-apply test that identifies changes in dynamic postural control in individuals with PP. Different application and result presentation formats are in accordance with the literature, but it is recommended that future studies apply the protocols most widely used in previous studies that exhibit a low risk of bias, in order to improve repeatability and comparisons between studies.
{"title":"SEBT in individuals with patellofemoral pain: an integrative review","authors":"Gabriela dos Santos de Souza, Carla Emilia Rossato, A. Silveira","doi":"10.1590/fm.2022.35203","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.35203","url":null,"abstract":"Abstract Introduction: Decreased postural stability can be observed in individuals with patellofemoral pain (PP). The Star Excursion Balance Test (SEBT) is widely used to assess deficits that need to be improved, with different application methods and result presentation formats. Objective: To map SEBT use in individuals with PP, characterizing the studies that applied it to identify different application methods and result presentation formats. Methods: The review included randomized and non-randomized clinical trials, cross-sectional, case-control and cohort studies. Searches were performed in Pubmed and SciElo databases. Data extracted from eligible studies were divided into categories: (I) study characterization (II) SEBT application methods and result presentation formats. Results: A total of 177 studies were identified in the databases, 13 of which were selected. There are a growing number of new studies that assess the dynamic postural control of individuals with PP using the SEBT, and a variety of test application and result presentation formats. Conclusion: The SEBT is a useful, easy-to-apply test that identifies changes in dynamic postural control in individuals with PP. Different application and result presentation formats are in accordance with the literature, but it is recommended that future studies apply the protocols most widely used in previous studies that exhibit a low risk of bias, in order to improve repeatability and comparisons between studies.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164522","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Michel Marcos Dalmedico, Felipe Mendes Barbosa, Caroline Machado de Toledo, Waleska Alves Martins, Angela do Rocio Fedalto, S. O. Ioshii
Resumo Introdução: A hemorragia pós-parto trata-se de uma emergência obstétrica com elevada prevalência e morbimortalidade significativa, sobretudo em contextos de baixa acessibilidade a serviços especializados de saúde. Objetivo: Avaliar a efetividade do tamponamento por balão intrauterino no controle da hemorragia pós-parto, redução da necessidade de intervenções cirúrgicas de emergência e redução da mortalidade materna. Métodos: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, orientada pelo Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions e relatada através do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Foram considerados como critérios de elegibilidade ensaios clínicos randomizados que avaliaram o uso de diferentes tipos de balão para tamponamento intrauterino enquanto estratégia para a redução ou cessação da hemorragia pós-parto quando comparados a outras intervenções (farmacológicas ou cirúrgicas). Resultados: Quatro estudos avaliaram 498 pacientes para os desfechos preconizados. Em 80% dos casos relatados observou-se a cessação da hemorragia em um intervalo médio de 15 minutos, após a inserção dos dispositivos. O tempo de permanência dos dispositivos foi de 24 horas. Não foram relatados eventos adversos graves. Devido à heterogeneidade clínica entre os estudos, não foi possível realizar síntese quantitativa. Conclusão: Os achados obtidos não fornecem evidências suficientes para sustentar a utilização rotineira dos dispositivos de tamponamento uterino enquanto prática protocolar no controle da hemorragia pós-parto refratária. A utilização destes dispositivos, no entanto, parece ser promissora diante da falha das intervenções de primeira linha, podendo desempenhar um importante papel em termos de redução de morbimortalidade materna e preservação uterina.
{"title":"Tamponamento por balão intrauterino no tratamento da hemorragia pós-parto","authors":"Michel Marcos Dalmedico, Felipe Mendes Barbosa, Caroline Machado de Toledo, Waleska Alves Martins, Angela do Rocio Fedalto, S. O. Ioshii","doi":"10.1590/fm.2022.35617.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.35617.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: A hemorragia pós-parto trata-se de uma emergência obstétrica com elevada prevalência e morbimortalidade significativa, sobretudo em contextos de baixa acessibilidade a serviços especializados de saúde. Objetivo: Avaliar a efetividade do tamponamento por balão intrauterino no controle da hemorragia pós-parto, redução da necessidade de intervenções cirúrgicas de emergência e redução da mortalidade materna. Métodos: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, orientada pelo Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions e relatada através do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Foram considerados como critérios de elegibilidade ensaios clínicos randomizados que avaliaram o uso de diferentes tipos de balão para tamponamento intrauterino enquanto estratégia para a redução ou cessação da hemorragia pós-parto quando comparados a outras intervenções (farmacológicas ou cirúrgicas). Resultados: Quatro estudos avaliaram 498 pacientes para os desfechos preconizados. Em 80% dos casos relatados observou-se a cessação da hemorragia em um intervalo médio de 15 minutos, após a inserção dos dispositivos. O tempo de permanência dos dispositivos foi de 24 horas. Não foram relatados eventos adversos graves. Devido à heterogeneidade clínica entre os estudos, não foi possível realizar síntese quantitativa. Conclusão: Os achados obtidos não fornecem evidências suficientes para sustentar a utilização rotineira dos dispositivos de tamponamento uterino enquanto prática protocolar no controle da hemorragia pós-parto refratária. A utilização destes dispositivos, no entanto, parece ser promissora diante da falha das intervenções de primeira linha, podendo desempenhar um importante papel em termos de redução de morbimortalidade materna e preservação uterina.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"474 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164980","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As redes sociais e a fisioterapia na Saúde da Mulher","authors":"Andrea Marques","doi":"10.1590/fm.2022.356e1.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2022.356e1.0","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67165007","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}