Pub Date : 2022-04-30DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v27i1p68-80
Amanda Schöffel Sehn, Rita de Cássia Rodrigues Lopes
Este estudo de revisão teve como objetivo apresentar uma discussão teórica acerca da participação do(a) educador(a) na subjetivação de bebês e crianças bem pequenas. Sustentado no referencial da psicanálise, o estudo propõe discutir a importância que o(a) educador(a) assume no processo de subjetivação do bebê e da criança pequena. Apesar de pouco explorada na literatura, torna-se importante lançar luz sobre a função de cuidar e educar na educação infantil, considerando que é um trabalho que envolve o investimento e a aposta num pequeno sujeito em processo de subjetivação. Compreende-se, portanto, que este trabalho se diferencia da função parental, e, ao mesmo tempo, é inegável que o profissional da educação também seja uma figura de referência no processo de subjetivação do bebê e da criança pequena no espaço da Educação Infantil.
{"title":"Função do(a) educador(a) da Educação Infantil no processo de subjetivação dos bebês e crianças pequenas","authors":"Amanda Schöffel Sehn, Rita de Cássia Rodrigues Lopes","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v27i1p68-80","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p68-80","url":null,"abstract":"Este estudo de revisão teve como objetivo apresentar uma discussão teórica acerca da participação do(a) educador(a) na subjetivação de bebês e crianças bem pequenas. Sustentado no referencial da psicanálise, o estudo propõe discutir a importância que o(a) educador(a) assume no processo de subjetivação do bebê e da criança pequena. Apesar de pouco explorada na literatura, torna-se importante lançar luz sobre a função de cuidar e educar na educação infantil, considerando que é um trabalho que envolve o investimento e a aposta num pequeno sujeito em processo de subjetivação. Compreende-se, portanto, que este trabalho se diferencia da função parental, e, ao mesmo tempo, é inegável que o profissional da educação também seja uma figura de referência no processo de subjetivação do bebê e da criança pequena no espaço da Educação Infantil.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41592659","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-30DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v27i1p152-167
Rita de Cássia dos Santos Canabarro, Ivy de Souza Dias
A escola de educação infantil, pela particularidade de trabalhar com crianças que se encontram no período de estruturação psíquica, pode comparecer tanto como fator favorável quanto desfavorável à constituição psíquica das crianças. Neste relato, a partir de cenas de intervenções desenvolvidas em duas escolas de educação infantil, nós tecemos articulações entre as contribuições que uma escuta orientada pela psicanálise pôde oferecer a estes locais. Conclui-se que a oferta de um trabalho voltado para a prevenção de riscos psíquicos no âmbito dessas instituições configura-se fundamental para que comportamentos normais às etapas do desenvolvimento deixem de ser tratados como patológicos e endereçados a serviços especializados. O serviço demonstrou-se essencial para que os educadores encontrem amparo no exercício de funções que se apresentam tão instituintes e constituintes quanto as funções parentais.
{"title":"A escuta psicanalítica na educação infantil: um relato de experiência","authors":"Rita de Cássia dos Santos Canabarro, Ivy de Souza Dias","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v27i1p152-167","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p152-167","url":null,"abstract":"A escola de educação infantil, pela particularidade de trabalhar com crianças que se encontram no período de estruturação psíquica, pode comparecer tanto como fator favorável quanto desfavorável à constituição psíquica das crianças. Neste relato, a partir de cenas de intervenções desenvolvidas em duas escolas de educação infantil, nós tecemos articulações entre as contribuições que uma escuta orientada pela psicanálise pôde oferecer a estes locais. Conclui-se que a oferta de um trabalho voltado para a prevenção de riscos psíquicos no âmbito dessas instituições configura-se fundamental para que comportamentos normais às etapas do desenvolvimento deixem de ser tratados como patológicos e endereçados a serviços especializados. O serviço demonstrou-se essencial para que os educadores encontrem amparo no exercício de funções que se apresentam tão instituintes e constituintes quanto as funções parentais.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47268419","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-30DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v27i1p36-51
Carolina Serrati Moreno, Taís Bleicher
O luto perinatal, processo decorrente da perda gestacional ou neonatal, carrega especificidades pela falta de apoio social percebida pelas mães e pais, que consequentemente necessitam de apoio provindo de diferentes fontes, como ONGs e coletivos especializados no tema. Assim, este estudo busca compreender o trabalho destas organizações, buscando entender a importância no processo de elaboração do luto e de formação de rede de apoio, entrevistando 16 sujeitos, entre eles voluntários das organizações e maães e pais apoiados. Foram elaborados 12 códigos organizados em 5 categorias (perda, trabalhos dos institutos de apoio, rede de apoio, mudanças pela COVID e gênero). A partir dos relatos foi possível compreender a importância das instituições no apoio ao luto parental após a perda perinatal, com papel fundamental no entendimento e aceitação do ocorrido, assim como na elaboração do mesmo.
{"title":"A atuação de ONGs e coletivos no apoio a pais em condição de luto perinatal","authors":"Carolina Serrati Moreno, Taís Bleicher","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v27i1p36-51","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p36-51","url":null,"abstract":"O luto perinatal, processo decorrente da perda gestacional ou neonatal, carrega especificidades pela falta de apoio social percebida pelas mães e pais, que consequentemente necessitam de apoio provindo de diferentes fontes, como ONGs e coletivos especializados no tema. Assim, este estudo busca compreender o trabalho destas organizações, buscando entender a importância no processo de elaboração do luto e de formação de rede de apoio, entrevistando 16 sujeitos, entre eles voluntários das organizações e maães e pais apoiados. Foram elaborados 12 códigos organizados em 5 categorias (perda, trabalhos dos institutos de apoio, rede de apoio, mudanças pela COVID e gênero). A partir dos relatos foi possível compreender a importância das instituições no apoio ao luto parental após a perda perinatal, com papel fundamental no entendimento e aceitação do ocorrido, assim como na elaboração do mesmo.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44111945","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-30DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v27i1p111-122
Eduarda Xavier de Lima e Silva, S. Moschen, Andrea Gabriela Ferrari
O artigo parte da experiência em uma oficina de contação de histórias dirigida a crianças que apresentam impasses em sua constituição subjetiva e com entraves orgânicos. A partir disso, teve-se como objetivo refletir sobre os movimentos em oficina, mais especificamente o jogo de posições que se ensaia entre crianças e contadoras, e aproximá-los ao brincar na infância e aos jogos constitutivos do sujeito. Sugere-se que essa intervenção aciona trânsitos no processo constitutivo, a partir do contato com a trama das histórias e da sustentação em cena das contadoras que acolhem os elementos trazidos pelas crianças. Por fim, reconhece-se a importância, neste trabalho, de legitimar e acolher as diversas formas de comunicação, conferindo às crianças o lugar de sujeitos desejantes, ativas nas histórias e em seu processo de subjetivação.
{"title":"Contar e ser contado: apontamentos a partir do trabalho no Com Fio no Conto","authors":"Eduarda Xavier de Lima e Silva, S. Moschen, Andrea Gabriela Ferrari","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v27i1p111-122","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i1p111-122","url":null,"abstract":"O artigo parte da experiência em uma oficina de contação de histórias dirigida a crianças que apresentam impasses em sua constituição subjetiva e com entraves orgânicos. A partir disso, teve-se como objetivo refletir sobre os movimentos em oficina, mais especificamente o jogo de posições que se ensaia entre crianças e contadoras, e aproximá-los ao brincar na infância e aos jogos constitutivos do sujeito. Sugere-se que essa intervenção aciona trânsitos no processo constitutivo, a partir do contato com a trama das histórias e da sustentação em cena das contadoras que acolhem os elementos trazidos pelas crianças. Por fim, reconhece-se a importância, neste trabalho, de legitimar e acolher as diversas formas de comunicação, conferindo às crianças o lugar de sujeitos desejantes, ativas nas histórias e em seu processo de subjetivação.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47078588","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-18DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v26i3p494-508
Dorisnei Jornada da Rosa, Andrea Gabriela Ferrari, Kellen Evaldt Arrosi
O presente artigo faz parte de um projeto de pesquisa-intervenção realizado em Escolas de Educação Infantil, utilizando a Metodologia IRDI. Em uma das escolas participantes da pesquisa foram percebidos sinais de risco de autismo em três bebês acompanhados. Neste escrito objetiva-se refletir sobre a importância do coletivo educacional, da interação entre os colegas e da intermediação das educadoras para identificar e desarmar condições que poderiam estar entravando o processo constitutivo dos bebês com sinais de risco de autismo. No acompanhamento realizado, evidenciou-se a função do pequeno semelhante (colega) como importante e potencializadora da constituição psíquica e do desenvolvimento da aprendizagem dos bebês que se encontravam com sinais de risco de autismo.
{"title":"A potência da Educação Infantil e do pequeno semelhante para a não fixação de sinais de risco de autismo nas crianças","authors":"Dorisnei Jornada da Rosa, Andrea Gabriela Ferrari, Kellen Evaldt Arrosi","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v26i3p494-508","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p494-508","url":null,"abstract":"O presente artigo faz parte de um projeto de pesquisa-intervenção realizado em Escolas de Educação Infantil, utilizando a Metodologia IRDI. Em uma das escolas participantes da pesquisa foram percebidos sinais de risco de autismo em três bebês acompanhados. Neste escrito objetiva-se refletir sobre a importância do coletivo educacional, da interação entre os colegas e da intermediação das educadoras para identificar e desarmar condições que poderiam estar entravando o processo constitutivo dos bebês com sinais de risco de autismo. No acompanhamento realizado, evidenciou-se a função do pequeno semelhante (colega) como importante e potencializadora da constituição psíquica e do desenvolvimento da aprendizagem dos bebês que se encontravam com sinais de risco de autismo.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44165066","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-18DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v26i3p584-595
Suziani de Cássia Almeida Lemos, Daniela Scheinkman Chatelard, K. Tarouquella
O presente estudo busca articular os conceitos de trauma e psicossomática a partir da diferenciação da formação do sintoma histérico e do que comparece predominantemente na clínica contemporânea como fenômeno psicossomático. Ao analisar os desencadeantes de adoecimentos psicossomáticos a partir da psicanálise, o trauma se apresenta como importante elemento na formação dos sintomas, uma vez que provoca o esmagamento do psiquismo nascente da criança e o consequente comprometimento à sua constituição psíquica. A fragilidade simbólica instaurada pelo traumático impossibilitaria a metabolização ou representação das vivências, operando formações sintomáticas marcadas pelo aprisionamento dessas experiências no próprio corpo do sujeito. Nesse sentido, a noção do irrepresentável, surge como elemento teórico-clínico fundamental para pensar os fenômenos psicossomáticos na atualidade.
{"title":"Psicossomática e trauma: o sujeito frente ao irrepresentável","authors":"Suziani de Cássia Almeida Lemos, Daniela Scheinkman Chatelard, K. Tarouquella","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v26i3p584-595","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p584-595","url":null,"abstract":"O presente estudo busca articular os conceitos de trauma e psicossomática a partir da diferenciação da formação do sintoma histérico e do que comparece predominantemente na clínica contemporânea como fenômeno psicossomático. Ao analisar os desencadeantes de adoecimentos psicossomáticos a partir da psicanálise, o trauma se apresenta como importante elemento na formação dos sintomas, uma vez que provoca o esmagamento do psiquismo nascente da criança e o consequente comprometimento à sua constituição psíquica. A fragilidade simbólica instaurada pelo traumático impossibilitaria a metabolização ou representação das vivências, operando formações sintomáticas marcadas pelo aprisionamento dessas experiências no próprio corpo do sujeito. Nesse sentido, a noção do irrepresentável, surge como elemento teórico-clínico fundamental para pensar os fenômenos psicossomáticos na atualidade.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44160800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-18DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v26i3p435-444
T. S. Nogueira
O presente artigo examina as vicissitudes de um atendimento clínico realizado com uma criança durante a pandemia. Trata-se de uma análise conduzida de forma online nos primeiros meses de confinamento, que exigiu do psicanalista algumas invenções táticas que pudessem viabilizar o tratamento. O estabelecimento de um ensino sobre como desenhar olhos, bem como o trabalho com fotografias em movimento (stop motion), surgiram como alternativas para o menino dominar o olhar obsceno do Outro. Ao final, a discussão sobre o modo como se dá o trabalho online nos levou à constatação de que, nele, encontramos a ocorrência de uma espécie de sutura daquilo que em teoria cinematográfica é chamado de campo e contracampo.
{"title":"Psicanálise com crianças online? Reflexões sobre um atendimento durante a pandemia","authors":"T. S. Nogueira","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v26i3p435-444","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p435-444","url":null,"abstract":"O presente artigo examina as vicissitudes de um atendimento clínico realizado com uma criança durante a pandemia. Trata-se de uma análise conduzida de forma online nos primeiros meses de confinamento, que exigiu do psicanalista algumas invenções táticas que pudessem viabilizar o tratamento. O estabelecimento de um ensino sobre como desenhar olhos, bem como o trabalho com fotografias em movimento (stop motion), surgiram como alternativas para o menino dominar o olhar obsceno do Outro. Ao final, a discussão sobre o modo como se dá o trabalho online nos levou à constatação de que, nele, encontramos a ocorrência de uma espécie de sutura daquilo que em teoria cinematográfica é chamado de campo e contracampo.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49219761","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-18DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v26i3p476-493
Anaís Oliveira Caribé Cavalcante, M. Lisboa
A presente revisão de literatura se propõe a analisar algumas contribuições da Psicanálise para a clínica do Acompanhamento Terapêutico (AT) com crianças, revisitando artigos da revista Estilos da Clínica - USP. Neste artigo, interroga-se acerca do acompanhante terapêutico (at), suas funções e a possibilidade de conexão com o desejo da criança em sofrimento psíquico. Foram analisados 13 artigos sobre Acompanhamento e Infância publicados na revista. A partir de uma leitura interpretativa, foram construídas três categorias: Acompanhamento Terapêutico (estrutura, formação e ética do dispositivo); Acompanhamento Terapêutico com crianças; e Acompanhamento Terapêutico com crianças autistas, psicóticas ou sem diagnóstico fechado. Assim, compreende-se a psicanálise como um excelente recurso teórico para o norteamento do Acompanhamento Terapêutico, visto que sua aposta subjetiva pode ser um trampolim para o desenvolvimento infantil.
这篇文献综述旨在分析心理分析对儿童治疗监测（TA）诊所的一些贡献，回顾Estilos da Clínica-USP杂志的文章。在这篇文章中，我们询问了治疗伴侣（ta），它的功能以及与处于心理困境的儿童的愿望联系的可能性。对该杂志上发表的13篇关于监测和儿童期的文章进行了分析。根据解释性阅读，构建了三个类别：治疗监测（设备的结构、培训和道德）；儿童治疗随访；e自闭症、精神病或未确诊儿童的治疗随访。因此，精神分析被理解为指导治疗监测的优秀理论资源，因为它的主观赌注可以成为儿童发展的跳板。
{"title":"Contribuições da psicanálise no Acompanhamento Terapêutico de crianças: uma revisão da revista Estilos da Clínica","authors":"Anaís Oliveira Caribé Cavalcante, M. Lisboa","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v26i3p476-493","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p476-493","url":null,"abstract":"A presente revisão de literatura se propõe a analisar algumas contribuições da Psicanálise para a clínica do Acompanhamento Terapêutico (AT) com crianças, revisitando artigos da revista Estilos da Clínica - USP. Neste artigo, interroga-se acerca do acompanhante terapêutico (at), suas funções e a possibilidade de conexão com o desejo da criança em sofrimento psíquico. Foram analisados 13 artigos sobre Acompanhamento e Infância publicados na revista. A partir de uma leitura interpretativa, foram construídas três categorias: Acompanhamento Terapêutico (estrutura, formação e ética do dispositivo); Acompanhamento Terapêutico com crianças; e Acompanhamento Terapêutico com crianças autistas, psicóticas ou sem diagnóstico fechado. Assim, compreende-se a psicanálise como um excelente recurso teórico para o norteamento do Acompanhamento Terapêutico, visto que sua aposta subjetiva pode ser um trampolim para o desenvolvimento infantil.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41830503","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-18DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v26i3p461-475
Júlia Catani, A. L. Lima
O texto examina os discursos dos pediatras e outros especialistas destinados às famílias sobre como organizar o tempo com os filhos. Inicialmente, a análise incide sobre manuais de puericultura publicados nas décadas de 1920 a 1950 e em seguida sobre a revista Pais & Filhos nos últimos cinco anos, com destaque para o contexto atual da pandemia de COVID-19. A análise detém-se sobre o enunciado segundo o qual o mais importante é reservar um tempo “de qualidade” à convivência com as crianças. O artigo identifica alguns fios de continuidade nas formulações sobre a organização do tempo na rotina familiar, bem como descontinuidades instauradas pelas transformações da vida social, as quais produziram mudanças na gestão do tempo para a conciliação de múltiplas tarefas, principalmente para as mulheres.
{"title":"A dedicação de um tempo “de qualidade” aos filhos: análise de um enunciado recorrente","authors":"Júlia Catani, A. L. Lima","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v26i3p461-475","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p461-475","url":null,"abstract":"O texto examina os discursos dos pediatras e outros especialistas destinados às famílias sobre como organizar o tempo com os filhos. Inicialmente, a análise incide sobre manuais de puericultura publicados nas décadas de 1920 a 1950 e em seguida sobre a revista Pais & Filhos nos últimos cinco anos, com destaque para o contexto atual da pandemia de COVID-19. A análise detém-se sobre o enunciado segundo o qual o mais importante é reservar um tempo “de qualidade” à convivência com as crianças. O artigo identifica alguns fios de continuidade nas formulações sobre a organização do tempo na rotina familiar, bem como descontinuidades instauradas pelas transformações da vida social, as quais produziram mudanças na gestão do tempo para a conciliação de múltiplas tarefas, principalmente para as mulheres.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42486920","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-18DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v26i3p509-519
Ligia Rufine Nolasco, A. Castelli, Ilana Mountian
Este artigo pretende trazer reflexões para a clínica com foco na relação com a alteridade a partir da experiência no trabalho com crianças imigrantes na cidade de São Paulo. Considerando que na contemporaneidade as crianças são interpeladas, cada vez mais, por discursos objetificantes, esse trabalho pretende refletir sobre como estes operam na intersecção com discursos sobre imigração e como estes afetam a prática clínica. Para tanto, esse estudo irá retomar a discussão da infância enquanto uma categoria histórica, social e política e analisará específicos discursos sobre a criança imigrante no contexto escolar e na saúde mental. Esta análise contribui ao debate sobre a escuta na clínica, na qual ressaltamos a reflexão sobre alteridade e a importância em considerar o contexto social do sujeito, assim como o ideal de infância que está em cena, na sua relação com as categorias de gênero, raça e classe e imigração.
{"title":"“Outras crianças”: nossos discursos. Reflexões sobre a clínica com crianças imigrantes","authors":"Ligia Rufine Nolasco, A. Castelli, Ilana Mountian","doi":"10.11606/issn.1981-1624.v26i3p509-519","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p509-519","url":null,"abstract":"Este artigo pretende trazer reflexões para a clínica com foco na relação com a alteridade a partir da experiência no trabalho com crianças imigrantes na cidade de São Paulo. Considerando que na contemporaneidade as crianças são interpeladas, cada vez mais, por discursos objetificantes, esse trabalho pretende refletir sobre como estes operam na intersecção com discursos sobre imigração e como estes afetam a prática clínica. Para tanto, esse estudo irá retomar a discussão da infância enquanto uma categoria histórica, social e política e analisará específicos discursos sobre a criança imigrante no contexto escolar e na saúde mental. Esta análise contribui ao debate sobre a escuta na clínica, na qual ressaltamos a reflexão sobre alteridade e a importância em considerar o contexto social do sujeito, assim como o ideal de infância que está em cena, na sua relação com as categorias de gênero, raça e classe e imigração.","PeriodicalId":33891,"journal":{"name":"Estilos da Clinica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45879526","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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