Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224748
Carolina Bozeli Rosa, H. Ruiz, M. Misko, A. Mendes-Castillo
Introdução: A Doença Renal Crônica na infância representa um período de instabilidade emocional para toda família. Quando repercute para o estágio do transplante pediátrico, gera alterações na dinâmica familiar, sendo caracterizada pelos sentimentos de medo, incertezas e desesperança, frente ao diagnóstico progressivo e incurável. Desta forma, é necessário um olhar assistencial da equipe de saúde que envolva a família, pois conhecer a experiência de manejo familiar ajudará na elaboração de intervenções específicas. Para isso, o modelo Family Management Style Framework (FMSF) foi projetado para avaliar como a família responde a doença crônica de um de seus membros. Objetivo: compreender o manejo familiar no contexto da espera por um transplante renal pediátrico, de acordo com o FMSF. Método: estudo de caso descritivo, de abordagem qualitativa, que utilizou o FMSF para a coleta, interpretação dos dados e a análise de conteúdo como técnica de análise dos dados. Participou do estudo a família de uma criança com Síndrome Nefrótica, que aguardava por transplante renal. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, análise de prontuário e confecção de genograma e ecomapa. Resultados: a análise dos dados identificou que a família percebe o transplante como uma melhora da qualidade de vida, porém vive em estado de espera moldando a rotina familiar até que esse momento aconteça e possam dar continuidade a vida. Considerações finais: a enfermagem, deve conhecer os diferentes estilos de manejo familiar e realizar intervenções personalizadas, para dar suporte à família nesse contexto.
{"title":"Manejo familiar da criança que aguarda por um transplante renal","authors":"Carolina Bozeli Rosa, H. Ruiz, M. Misko, A. Mendes-Castillo","doi":"10.20396/ccfenf220224748","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224748","url":null,"abstract":"Introdução: A Doença Renal Crônica na infância representa um período de instabilidade emocional para toda família. Quando repercute para o estágio do transplante pediátrico, gera alterações na dinâmica familiar, sendo caracterizada pelos sentimentos de medo, incertezas e desesperança, frente ao diagnóstico progressivo e incurável. Desta forma, é necessário um olhar assistencial da equipe de saúde que envolva a família, pois conhecer a experiência de manejo familiar ajudará na elaboração de intervenções específicas. Para isso, o modelo Family Management Style Framework (FMSF) foi projetado para avaliar como a família responde a doença crônica de um de seus membros. Objetivo: compreender o manejo familiar no contexto da espera por um transplante renal pediátrico, de acordo com o FMSF. Método: estudo de caso descritivo, de abordagem qualitativa, que utilizou o FMSF para a coleta, interpretação dos dados e a análise de conteúdo como técnica de análise dos dados. Participou do estudo a família de uma criança com Síndrome Nefrótica, que aguardava por transplante renal. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, análise de prontuário e confecção de genograma e ecomapa. Resultados: a análise dos dados identificou que a família percebe o transplante como uma melhora da qualidade de vida, porém vive em estado de espera moldando a rotina familiar até que esse momento aconteça e possam dar continuidade a vida. Considerações finais: a enfermagem, deve conhecer os diferentes estilos de manejo familiar e realizar intervenções personalizadas, para dar suporte à família nesse contexto.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"35 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75307443","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224756
Thainara Rocha de Sousa, Maria Clara Moreira Matias, Aline Thaís Augusto da Silva, Leila Tassia Pagamicce, Mayza Luzia dos Santos Neves, Marília Estêvam Cornélio, Roberta Cunha Matheus Rodrigues, Thaís Moreira São-João
Introdução: A Consulta de Enfermagem (CE) é considerada uma estratégia do cuidado e, dentre seus propósitos, destaca-se detectar condições ineficazes de saúde e possibilitar estratégias de promoção à saúde. A CE consiste em ação privativa do enfermeiro e configura-se como uma Prática Avançada de Enfermagem, servindo como uma ferramenta eficaz na promoção do cuidado de Enfermagem e do autocuidado. Diante das doenças crônicas, como a Doença Arterial Crônica (DAC), a CE é especialmente útil para sensibilizar o indivíduo a manejar a própria saúde e controlar fatores de risco modificáveis. Objetivo: Este estudo teve como objetivo compreender a CE em um ambulatório de enfermagem em cardiologia de um hospital público de alta complexidade no interior do Estado de São Paulo; com vistas à obtenção de um modelo padronizado de atendimento à pessoa com Doença Arterial Coronária (DAC) na Atenção Secundária. Método: Trata-se de estudo observacional, do tipo relato de experiência. Foram acompanhadas CE de indivíduos com DAC, em que a pesquisadora observou a assistência prestada, apropriando-se de aspectos como perguntas norteadoras realizadas pelas enfermeiras, ordem cronológica dos eventos ocorridos dentro da consulta e tempo despendido, por meio de notas. O estudo foi aprovado pelo CEP-Unicamp (CAAE:51658221.0.0000.5404). Resultados: Como resultado, gerou-se uma descrição pormenorizada em forma de roteiro para realização da CE à pessoa com DAC, delimitado em nove etapas e baseado no Processo de Enfermagem de Wanda Horta. A CE descrita neste estudo aborda aspectos fundamentais do tratamento em saúde, para além das terapias convencionais, trazendo questões comportamentais relacionadas a fatores de risco modificáveis para DAC. Conclusão: A CE para pessoas com DAC é extensa e complexa; e engloba aspectos físicos, mentais e comportamentais, de forma a gerar subsídios para o planejamento do cuidado individualizado na perspectiva da reabilitação cardíaca e prevenção secundária.
{"title":"A consulta de enfermagem na atenção secundária à saúde: cuidado às pessoas com doença arterial coronária","authors":"Thainara Rocha de Sousa, Maria Clara Moreira Matias, Aline Thaís Augusto da Silva, Leila Tassia Pagamicce, Mayza Luzia dos Santos Neves, Marília Estêvam Cornélio, Roberta Cunha Matheus Rodrigues, Thaís Moreira São-João","doi":"10.20396/ccfenf220224756","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224756","url":null,"abstract":"Introdução: A Consulta de Enfermagem (CE) é considerada uma estratégia do cuidado e, dentre seus propósitos, destaca-se detectar condições ineficazes de saúde e possibilitar estratégias de promoção à saúde. A CE consiste em ação privativa do enfermeiro e configura-se como uma Prática Avançada de Enfermagem, servindo como uma ferramenta eficaz na promoção do cuidado de Enfermagem e do autocuidado. Diante das doenças crônicas, como a Doença Arterial Crônica (DAC), a CE é especialmente útil para sensibilizar o indivíduo a manejar a própria saúde e controlar fatores de risco modificáveis. Objetivo: Este estudo teve como objetivo compreender a CE em um ambulatório de enfermagem em cardiologia de um hospital público de alta complexidade no interior do Estado de São Paulo; com vistas à obtenção de um modelo padronizado de atendimento à pessoa com Doença Arterial Coronária (DAC) na Atenção Secundária. Método: Trata-se de estudo observacional, do tipo relato de experiência. Foram acompanhadas CE de indivíduos com DAC, em que a pesquisadora observou a assistência prestada, apropriando-se de aspectos como perguntas norteadoras realizadas pelas enfermeiras, ordem cronológica dos eventos ocorridos dentro da consulta e tempo despendido, por meio de notas. O estudo foi aprovado pelo CEP-Unicamp (CAAE:51658221.0.0000.5404). Resultados: Como resultado, gerou-se uma descrição pormenorizada em forma de roteiro para realização da CE à pessoa com DAC, delimitado em nove etapas e baseado no Processo de Enfermagem de Wanda Horta. A CE descrita neste estudo aborda aspectos fundamentais do tratamento em saúde, para além das terapias convencionais, trazendo questões comportamentais relacionadas a fatores de risco modificáveis para DAC. Conclusão: A CE para pessoas com DAC é extensa e complexa; e engloba aspectos físicos, mentais e comportamentais, de forma a gerar subsídios para o planejamento do cuidado individualizado na perspectiva da reabilitação cardíaca e prevenção secundária.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"s3-41 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90831953","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224765
Renata Bigatti Bellizzotti Pavan, Ana Paula Timóteo Vieira, Rackel Veloso da Silva Freire, Marcos Henrique de Vasconcelos, Maria Elizabete Benedicto, Edelmo Augusto Razente, Daniela Fernanda dos Santos Alves
Introdução: A osteomielite e outras complicações infecciosas da estrutura óssea exigem uso prolongado de antimicrobianos, o que requer a implantação de um dispositivo intravenoso que atenda ao período de tratamento proposto de forma segura. Objetivo: Descrever o uso do cateter venoso central de inserção periférica (PICC) para terapia intravenosa prolongada em pacientes com infecções ósseas. Método: Estudo observacional, descritivo, conduzido em um hospital de ensino, de atendimento quaternário no interior do Estado de São Paulo. Os dados foram coletados na enfermaria de ortopedia de pacientes com idade superior a 18 anos internados na enfermaria para tratamento de osteomielites ou infecções osteomusculares relacionadas a procedimentos cirúrgicos. Foram incluídos pacientes que utilizaram o PICC para terapia intravenosa prolongada (> 4 semanas). Resultados: No período de 01 de setembro de 2021 a 31 de agosto de 2022, foram inseridos 34 cateteres, sendo a maioria do sexo masculino (n= 14, 41,2%), na faixa etária dos 31 aos 60 anos (n=20,58,8%). A principal indicação do cateter foi para administração de antimicrobianos (n=29, 85,3%), falência da rede venosa periférica superficial (n=3, 8,8%) e administração de nutrição parenteral (n=2, 5,9%). Os PICCS foram inseridos em sua maioria na veia basílica a direita (n= 24, 70,6%) e na veia basílica a esquerda (n=10, 29,4%), com calibre 4Fr monolúmen (n= 23, 67,6%). O uso do ultrassom para punção venosa assistida e a técnica de Seldinger modificada foi realizada em todos procedimentos (n=34, 100%), com taxa de sucesso de 76,5% na primeira punção (n=26), 11,8% para duas (n=4) e três ou mais (n=4) tentativas de punção, alcançando 100% de sucesso independente do número de tentativas. Conclusão: A utilização do cateter, implantado com o uso do ultrassom e da técnica de Seldinger modificada, contribuem para a utilização deste dispositivo em pacientes com infecções ósseas e outras complicações cirúrgicas osteomusculares.
{"title":"Terapia intravenosa prolongada: experiência com o uso do cateter central de inserção periférica em pacientes com infecções ósseas e complicações cirúrgicas","authors":"Renata Bigatti Bellizzotti Pavan, Ana Paula Timóteo Vieira, Rackel Veloso da Silva Freire, Marcos Henrique de Vasconcelos, Maria Elizabete Benedicto, Edelmo Augusto Razente, Daniela Fernanda dos Santos Alves","doi":"10.20396/ccfenf220224765","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224765","url":null,"abstract":"Introdução: A osteomielite e outras complicações infecciosas da estrutura óssea exigem uso prolongado de antimicrobianos, o que requer a implantação de um dispositivo intravenoso que atenda ao período de tratamento proposto de forma segura. Objetivo: Descrever o uso do cateter venoso central de inserção periférica (PICC) para terapia intravenosa prolongada em pacientes com infecções ósseas. Método: Estudo observacional, descritivo, conduzido em um hospital de ensino, de atendimento quaternário no interior do Estado de São Paulo. Os dados foram coletados na enfermaria de ortopedia de pacientes com idade superior a 18 anos internados na enfermaria para tratamento de osteomielites ou infecções osteomusculares relacionadas a procedimentos cirúrgicos. Foram incluídos pacientes que utilizaram o PICC para terapia intravenosa prolongada (> 4 semanas). Resultados: No período de 01 de setembro de 2021 a 31 de agosto de 2022, foram inseridos 34 cateteres, sendo a maioria do sexo masculino (n= 14, 41,2%), na faixa etária dos 31 aos 60 anos (n=20,58,8%). A principal indicação do cateter foi para administração de antimicrobianos (n=29, 85,3%), falência da rede venosa periférica superficial (n=3, 8,8%) e administração de nutrição parenteral (n=2, 5,9%). Os PICCS foram inseridos em sua maioria na veia basílica a direita (n= 24, 70,6%) e na veia basílica a esquerda (n=10, 29,4%), com calibre 4Fr monolúmen (n= 23, 67,6%). O uso do ultrassom para punção venosa assistida e a técnica de Seldinger modificada foi realizada em todos procedimentos (n=34, 100%), com taxa de sucesso de 76,5% na primeira punção (n=26), 11,8% para duas (n=4) e três ou mais (n=4) tentativas de punção, alcançando 100% de sucesso independente do número de tentativas. Conclusão: A utilização do cateter, implantado com o uso do ultrassom e da técnica de Seldinger modificada, contribuem para a utilização deste dispositivo em pacientes com infecções ósseas e outras complicações cirúrgicas osteomusculares.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"156 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76096705","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224770
Mara Lucia Veloso Roco, M. Rocha
Introdução: No ambiente da unidade de terapia intensiva neonatal o convívio entre o profissional e o familiar é marcado por tensão e desequilíbrio emocional, o profissional de saúde não possui estrutura para lidar com a morte e nem o familiar está preparado para lidar com a perda. Objetivos: Conhecer a experiência da equipe de enfermagem em relação ao processo de morte e do luto do neonato na unidade de terapia intensiva, conhecer o significado de morte digna e os sentimentos da equipe que vivencia o processo morte e luto. Método: Estudo descritivo, qualitativo, na qual foi utilizado para análise dos dados o discurso do sujeito coletivo. Foi abordado sete profissionais de enfermagem que trabalhavam na unidade neonatal. O trabalho foi aprovado sob o protocolo nº 131/2015. As perguntas norteadoras foram: Conte-me a sua experiência diante do processo de morrer e do luto do neonato em uma unidade de terapia intensiva; para você qual o significado da morte digna no contexto de unidade neonatal?; quais são os sentimentos que você vivencia durante o processo de morrer e do luto na unidade neonatal? E quais as estratégias de enfrentamento que você vivencia durante o processo de morte e luto? Resultados: Durante a análise das sete entrevistas, originou três temas: Sentido dificuldade em lidar com a morte, dando significado para morte digna e colocando em prática estratégias de enfrentamento para conseguir manejar a morte e o luto, que surgiram através das respostas da equipe que experimentaram esse processo. Conclusão: Observa-se a necessidade de uma assistência qualificada a esses profissionais para saber lidar de forma adequada diante do processo de morte e luto, para que a equipe de enfermagem saiba atuar melhor diante desse processo na qual influenciará na melhor assistência ao neonato e sua família em momentos de finitude.
{"title":"Enfermeiro neonatologista no processo de luto: estratégias de enfrentamento","authors":"Mara Lucia Veloso Roco, M. Rocha","doi":"10.20396/ccfenf220224770","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224770","url":null,"abstract":"Introdução: No ambiente da unidade de terapia intensiva neonatal o convívio entre o profissional e o familiar é marcado por tensão e desequilíbrio emocional, o profissional de saúde não possui estrutura para lidar com a morte e nem o familiar está preparado para lidar com a perda. Objetivos: Conhecer a experiência da equipe de enfermagem em relação ao processo de morte e do luto do neonato na unidade de terapia intensiva, conhecer o significado de morte digna e os sentimentos da equipe que vivencia o processo morte e luto. Método: Estudo descritivo, qualitativo, na qual foi utilizado para análise dos dados o discurso do sujeito coletivo. Foi abordado sete profissionais de enfermagem que trabalhavam na unidade neonatal. O trabalho foi aprovado sob o protocolo nº 131/2015. As perguntas norteadoras foram: Conte-me a sua experiência diante do processo de morrer e do luto do neonato em uma unidade de terapia intensiva; para você qual o significado da morte digna no contexto de unidade neonatal?; quais são os sentimentos que você vivencia durante o processo de morrer e do luto na unidade neonatal? E quais as estratégias de enfrentamento que você vivencia durante o processo de morte e luto? Resultados: Durante a análise das sete entrevistas, originou três temas: Sentido dificuldade em lidar com a morte, dando significado para morte digna e colocando em prática estratégias de enfrentamento para conseguir manejar a morte e o luto, que surgiram através das respostas da equipe que experimentaram esse processo. Conclusão: Observa-se a necessidade de uma assistência qualificada a esses profissionais para saber lidar de forma adequada diante do processo de morte e luto, para que a equipe de enfermagem saiba atuar melhor diante desse processo na qual influenciará na melhor assistência ao neonato e sua família em momentos de finitude.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"61 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77696124","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224784
Uiara Aline de Oliveira Kaizer, E. A. Domingues, Thaís Moreira São-João, F. D. Cruz
Introdução: Os Resultados Esperados da Avaliação da Cicatrização de Feridas Crônicas 2.0 (RESVECH 2.0) é um instrumento estruturado a partir de seis domínios que compreendem o processo de cicatrização tecidual de feridas crônicas, tal ferramenta favorece a avaliação dimensional por parte do profissional e permite uma conduta qualificada com base no processo de cicatrização presente no indivíduo. Objetivo: avaliar a confiabilidade e validade da versão brasileira do instrumento RESVECH 2.0 no contexto das feridas crônicas. Método: Estudo metodológico, foram avaliadas feridas crônicas de qualquer etiologia (n=179), O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local (CAAE nº 46505921.3.0000.5500). Para a coleta de dados foram utilizadas as escalas RESVECH 2.0 e Pressure Ulcer Scale for Healing 3.0 (PUSH 3.0). Os dados coletados foram tabulados e passaram por testes estatísticos no programa SPSS de validade e confiabilidade. Resultados: A confiabilidade de consistência interna apresentou os valores de 0,561 e 0,535, expressando uma consistência interna moderada. A confiabilidade interobservadores apresentou um valor Kappa que varia entre 0,14 e 0,76 e um ICC de 0,87, indicando uma boa concordância entre as medidas. Para a validade de construto convergente, foi aplicado o coeficiente de correlação de Spearman para os dados dos escores dos instrumentos RESVECH 2.0 e PUSH 3.0 (n=150), coeficiente obtido foi igual a 0,717 (Grau forte). Conclusão: O instrumento apresentou evidências de validade e confiabilidade, expondo resultados qualificados e que asseguram a validação deste instrumento para avaliação de feridas de crônica por parte do profissional de saúde, permitindo um acompanhamento dos pacientes de modo integral e favorecendo o desenvolvimento minucioso da avaliação do processo de cicatrização.
{"title":"Validade e confiabilidade dos resultados esperados da avaliação da cicatrização de feridas crônicas no Brasil","authors":"Uiara Aline de Oliveira Kaizer, E. A. Domingues, Thaís Moreira São-João, F. D. Cruz","doi":"10.20396/ccfenf220224784","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224784","url":null,"abstract":"Introdução: Os Resultados Esperados da Avaliação da Cicatrização de Feridas Crônicas 2.0 (RESVECH 2.0) é um instrumento estruturado a partir de seis domínios que compreendem o processo de cicatrização tecidual de feridas crônicas, tal ferramenta favorece a avaliação dimensional por parte do profissional e permite uma conduta qualificada com base no processo de cicatrização presente no indivíduo. Objetivo: avaliar a confiabilidade e validade da versão brasileira do instrumento RESVECH 2.0 no contexto das feridas crônicas. Método: Estudo metodológico, foram avaliadas feridas crônicas de qualquer etiologia (n=179), O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local (CAAE nº 46505921.3.0000.5500). Para a coleta de dados foram utilizadas as escalas RESVECH 2.0 e Pressure Ulcer Scale for Healing 3.0 (PUSH 3.0). Os dados coletados foram tabulados e passaram por testes estatísticos no programa SPSS de validade e confiabilidade. Resultados: A confiabilidade de consistência interna apresentou os valores de 0,561 e 0,535, expressando uma consistência interna moderada. A confiabilidade interobservadores apresentou um valor Kappa que varia entre 0,14 e 0,76 e um ICC de 0,87, indicando uma boa concordância entre as medidas. Para a validade de construto convergente, foi aplicado o coeficiente de correlação de Spearman para os dados dos escores dos instrumentos RESVECH 2.0 e PUSH 3.0 (n=150), coeficiente obtido foi igual a 0,717 (Grau forte). Conclusão: O instrumento apresentou evidências de validade e confiabilidade, expondo resultados qualificados e que asseguram a validação deste instrumento para avaliação de feridas de crônica por parte do profissional de saúde, permitindo um acompanhamento dos pacientes de modo integral e favorecendo o desenvolvimento minucioso da avaliação do processo de cicatrização.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86379056","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224755
Yonara Franco Mussarelli, É. Zambrano, Silvana Ferreira Bento, R. C. Pacagnella, Clara Fróes de Oliveira Sanfelice, Verônica Cardoso Massarolo
Introdução: Na literatura leiga latino-americana, é comum encontrar o termo “violência obstétrica” com o objetivo de dar visibilidade às ações de “cuidado desumanizado” ou “desrespeito e abuso” que acontecem durante a gestação e o parto. No entanto, esse conceito vem aparecendo na literatura médica sem que exista de fato uma definição clara sobre o termo. Objetivo: Compreender a construção e desenvolvimento do conceito da “violência obstétrica”. Método: Trata-se de um estudo de análise conceitual. A estratégia metodológica foi a análise conceitual de Rodgers. Foram avaliados artigos cujos títulos ou resumos continham as expressões: violência obstétrica, abuso e desrespeito; cuidados de maternidade respeitosos. Resultados: Encontradas 1095 publicações, resultando em 517 para análise, 30 atendiam os critérios de inclusão. Os atributos foram categorizados em pré-natal, pré-parto, parto e restrições do sistema de saúde. Quanto ao termo substitutivo usado para descrever a “violência obstétrica”, nove artigos utilizaram essa mesma expressão. Os substitutivos usados para descrever “violência obstétrica”: maus tratos; cuidado desumanizado; desrespeito e abuso; medicalização do parto; mecanismos de violência; violência estrutural. Embora a expressão “violência obstétrica” esteja sendo mais comumente utilizada na América Latina, em contextos de pesquisa e política, percebe-se uma tendência mundial desses eventos serem nomeados: cuidados desrespeitosos, abusos e maus-tratos às mulheres. Conclusão: este trabalho propõe que o termo “violência obstétrica” seja delineado de forma mais clara, considerando especialmente os atributos e os consequentes relacionados ao conceito. A construção desse conceito deve, portanto, levar em consideração a ocorrência de um ato de violência, desrespeito e cuidado não digno, decorrentes de falhas nos três pilares do cuidado à saúde, ético, técnico e estrutural, com uso de força excessiva para com as mulheres, num momento de vulnerabilidade que demanda, ao contrário, cuidado e respeito.
{"title":"Violência obstétrica: análise do conceito segundo Rodgers","authors":"Yonara Franco Mussarelli, É. Zambrano, Silvana Ferreira Bento, R. C. Pacagnella, Clara Fróes de Oliveira Sanfelice, Verônica Cardoso Massarolo","doi":"10.20396/ccfenf220224755","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224755","url":null,"abstract":"Introdução: Na literatura leiga latino-americana, é comum encontrar o termo “violência obstétrica” com o objetivo de dar visibilidade às ações de “cuidado desumanizado” ou “desrespeito e abuso” que acontecem durante a gestação e o parto. No entanto, esse conceito vem aparecendo na literatura médica sem que exista de fato uma definição clara sobre o termo. Objetivo: Compreender a construção e desenvolvimento do conceito da “violência obstétrica”. Método: Trata-se de um estudo de análise conceitual. A estratégia metodológica foi a análise conceitual de Rodgers. Foram avaliados artigos cujos títulos ou resumos continham as expressões: violência obstétrica, abuso e desrespeito; cuidados de maternidade respeitosos. Resultados: Encontradas 1095 publicações, resultando em 517 para análise, 30 atendiam os critérios de inclusão. Os atributos foram categorizados em pré-natal, pré-parto, parto e restrições do sistema de saúde. Quanto ao termo substitutivo usado para descrever a “violência obstétrica”, nove artigos utilizaram essa mesma expressão. Os substitutivos usados para descrever “violência obstétrica”: maus tratos; cuidado desumanizado; desrespeito e abuso; medicalização do parto; mecanismos de violência; violência estrutural. Embora a expressão “violência obstétrica” esteja sendo mais comumente utilizada na América Latina, em contextos de pesquisa e política, percebe-se uma tendência mundial desses eventos serem nomeados: cuidados desrespeitosos, abusos e maus-tratos às mulheres. Conclusão: este trabalho propõe que o termo “violência obstétrica” seja delineado de forma mais clara, considerando especialmente os atributos e os consequentes relacionados ao conceito. A construção desse conceito deve, portanto, levar em consideração a ocorrência de um ato de violência, desrespeito e cuidado não digno, decorrentes de falhas nos três pilares do cuidado à saúde, ético, técnico e estrutural, com uso de força excessiva para com as mulheres, num momento de vulnerabilidade que demanda, ao contrário, cuidado e respeito.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"64 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75355333","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224760
Pedro Antônio Teodoro de Moraes, Vanessa Aparecida Vilas Boas, M. I. C. Freitas, A. P. R. D. Oliveira
Introdução: A higiene de mãos é uma medida eficaz no controle e combate às infecções. Apesar das evidências apontarem um aumento da higiene das mãos após a implantação da estratégia multimodal, as taxas de adesão permanecem baixas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar na literatura as estratégias utilizadas para melhorar a adesão à higiene de mãos e seu impacto a longo prazo. Método: Trata-se de uma revisão integrativa conduzida de acordo com as diretrizes do PRISMA. Os descritores hand hygiene, guideline adherence, health status indicators, risk reduction behavior, inservice training foram combinados utilizando os operadores booleanos “OR” e “AND”, resultando em uma estratégia satisfatória. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, BVS, CINAHL, SCOPUS e EMBASE, totalizando 160 artigos. Foram incluídos estudos de pré e pós intervenção, com desfecho para a taxa de adesão à higienização das mãos e no tempo de duração da resposta, realizado em unidades hospitalares, a partir de 2010. A seleção e análise dos estudos foram realizadas por dois pesquisadores, sendo um terceiro acionado em caso de divergências, com a amostra final composta por 12 estudos. Para análise dos dados dos artigos, utilizou-se o instrumento da Joanna Briggs Institute para estudos quase-experimentais não randomizados. Os principais achados foram sintetizados em tabelas. Resultados: A maioria dos estudos utilizou-se de treinamentos envolvendo palestras ou vídeos. Outras estratégias citadas foram distribuição de cartazes, lembretes e devolutivas às equipes. Instituições que utilizaram mais de uma estratégia obtiveram melhores resultados. Em geral, houve aumento da adesão à técnica imediatamente após as intervenções, porém não se sustentou a médio ou longo prazo. Conclusão: Estratégias multimodais possuem impacto positivo na adesão à higiene de mãos. Estudos futuros para compreensão de barreiras à manutenção do comportamento adquirido serão necessários para implementação de novas abordagens que garantam a incorporação desta prática.
{"title":"Eficácia das estratégias utilizadas na adesão à higiene de mãos: uma revisão integrativa","authors":"Pedro Antônio Teodoro de Moraes, Vanessa Aparecida Vilas Boas, M. I. C. Freitas, A. P. R. D. Oliveira","doi":"10.20396/ccfenf220224760","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224760","url":null,"abstract":"Introdução: A higiene de mãos é uma medida eficaz no controle e combate às infecções. Apesar das evidências apontarem um aumento da higiene das mãos após a implantação da estratégia multimodal, as taxas de adesão permanecem baixas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar na literatura as estratégias utilizadas para melhorar a adesão à higiene de mãos e seu impacto a longo prazo. Método: Trata-se de uma revisão integrativa conduzida de acordo com as diretrizes do PRISMA. Os descritores hand hygiene, guideline adherence, health status indicators, risk reduction behavior, inservice training foram combinados utilizando os operadores booleanos “OR” e “AND”, resultando em uma estratégia satisfatória. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, BVS, CINAHL, SCOPUS e EMBASE, totalizando 160 artigos. Foram incluídos estudos de pré e pós intervenção, com desfecho para a taxa de adesão à higienização das mãos e no tempo de duração da resposta, realizado em unidades hospitalares, a partir de 2010. A seleção e análise dos estudos foram realizadas por dois pesquisadores, sendo um terceiro acionado em caso de divergências, com a amostra final composta por 12 estudos. Para análise dos dados dos artigos, utilizou-se o instrumento da Joanna Briggs Institute para estudos quase-experimentais não randomizados. Os principais achados foram sintetizados em tabelas. Resultados: A maioria dos estudos utilizou-se de treinamentos envolvendo palestras ou vídeos. Outras estratégias citadas foram distribuição de cartazes, lembretes e devolutivas às equipes. Instituições que utilizaram mais de uma estratégia obtiveram melhores resultados. Em geral, houve aumento da adesão à técnica imediatamente após as intervenções, porém não se sustentou a médio ou longo prazo. Conclusão: Estratégias multimodais possuem impacto positivo na adesão à higiene de mãos. Estudos futuros para compreensão de barreiras à manutenção do comportamento adquirido serão necessários para implementação de novas abordagens que garantam a incorporação desta prática.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88970521","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224781
L. Lourenço, Mariana de Souza Esteves, Marília Estêvam Cornélio, Roberta Cunha Matheus Rodrigues, Thaís Moreira São-João
Introdução: A equipe de Enfermagem geralmente é a primeira a identificar alterações clínicas nos pacientes. No entanto, embora saibamos que o reconhecimento precoce da deterioração clínica é a chave para a intervenção precoce e que a intervenção precoce leva a melhores resultados, nem sempre obtemos a intervenção mais adequada. Objetivos: Descrever um protocolo de estudo, de acordo com as diretrizes do SPIRIT 2013, que visa conceber e avaliar um programa de formação profissional, desenvolvido para enfermeiros e coordenado por uma enfermeira com vistas a implementar a avaliação de risco de deterioração clínica precoce. Método: O protocolo descreve detalhadamente o treinamento, que será um estudo quase experimental, do tipo antes e depois, com braço único, oferecido a todos os enfermeiros de uma unidade de internação adulto de um hospital universitário de nível terciário. Será utilizado o National Early Warning Score 2 (NEWS2), um sistema de alerta precoce que utiliza-se de parâmetros fisiológicos, como frequência cardíaca e respiratória, por exemplo; para gerar um score de risco de deterioração clínica precoce. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Unicamp (CAAE: 37499220.9.0000.5404). Resultados: Será avaliado o potencial de eficácia, bem como a viabilidade e a aceitabilidade do treinamento. Conclusão: Espera-se implantar um sistema pioneiro de alerta precoce em um hospital universitário; com vistas a incrementar a qualidade da assistência e os indicadores relacionados à segurança do paciente e diminuir a taxa de mortalidade hospitalar evitável.
{"title":"Treinamento de enfermeiros para avaliação de risco de deterioração clínica precoce: protocolo de intervenção","authors":"L. Lourenço, Mariana de Souza Esteves, Marília Estêvam Cornélio, Roberta Cunha Matheus Rodrigues, Thaís Moreira São-João","doi":"10.20396/ccfenf220224781","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224781","url":null,"abstract":"Introdução: A equipe de Enfermagem geralmente é a primeira a identificar alterações clínicas nos pacientes. No entanto, embora saibamos que o reconhecimento precoce da deterioração clínica é a chave para a intervenção precoce e que a intervenção precoce leva a melhores resultados, nem sempre obtemos a intervenção mais adequada. Objetivos: Descrever um protocolo de estudo, de acordo com as diretrizes do SPIRIT 2013, que visa conceber e avaliar um programa de formação profissional, desenvolvido para enfermeiros e coordenado por uma enfermeira com vistas a implementar a avaliação de risco de deterioração clínica precoce. Método: O protocolo descreve detalhadamente o treinamento, que será um estudo quase experimental, do tipo antes e depois, com braço único, oferecido a todos os enfermeiros de uma unidade de internação adulto de um hospital universitário de nível terciário. Será utilizado o National Early Warning Score 2 (NEWS2), um sistema de alerta precoce que utiliza-se de parâmetros fisiológicos, como frequência cardíaca e respiratória, por exemplo; para gerar um score de risco de deterioração clínica precoce. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Unicamp (CAAE: 37499220.9.0000.5404). Resultados: Será avaliado o potencial de eficácia, bem como a viabilidade e a aceitabilidade do treinamento. Conclusão: Espera-se implantar um sistema pioneiro de alerta precoce em um hospital universitário; com vistas a incrementar a qualidade da assistência e os indicadores relacionados à segurança do paciente e diminuir a taxa de mortalidade hospitalar evitável.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"110 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80558049","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224788
Yanni Rízia de Souza Amorim, Daniela Doulavince Amador
Introdução: A sintomatologia do câncer infantil é inespecífica e comum a outras doenças prevalentes da faixa etária, portanto, os pais precisam estar alertas aos sinais e sintomas e os profissionais de saúde qualificados para realizar o diagnóstico diferencial e precoce. Nesse contexto, a Atenção Primária à Saúde (APS), como porta de entrada ao sistema de saúde, precisa suprir e conhecer a demanda de informação das famílias atendidas. Objetivo: avaliar as necessidades de informações de famílias atendidas na Atenção Primária à Saúde. Método: estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado com cuidadores de crianças menores de 12 anos, atendidas na APS. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, por meio de plataformas digitais, realizadas de forma síncrona, com interação simultânea. Os dados foram submetidos à Análise Qualitativa de Conteúdo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 33382220.8.0000.5404). Resultados: As participantes relataram desconhecimento sobre câncer infantil, entretanto, conseguem reconhecer os sinais e sintomas alusivos à busca pelo serviço de saúde, com exceção da leucocoria, na qual referiram não tratar-se de um sintoma preocupante. Ademais, expressaram vontade de conhecer sobre o câncer infantil durante as consultas com profissionais de saúde ou por meio de palestras e materiais de leitura e audiovisuais, contendo sinais e sintomas indicativos e relatos, com linguagem simples. Conclusão: os familiares de crianças atendidas na APS pouco conhecem sobre o câncer infantil, porém estão atentos a alguns sinais e sintomas de alerta e gostariam de ser melhor informados. Nesse sentido, enfatiza-se a importância da realização de programas de treinamento para profissionais da saúde para que possam discutir a temática dentro do contexto da atenção primária, facilitando o planejamento de ações educativas a fim de promover maior atenção dos pais e o diagnóstico precoce.
{"title":"Necessidades de informações sobre câncer infantil","authors":"Yanni Rízia de Souza Amorim, Daniela Doulavince Amador","doi":"10.20396/ccfenf220224788","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224788","url":null,"abstract":"Introdução: A sintomatologia do câncer infantil é inespecífica e comum a outras doenças prevalentes da faixa etária, portanto, os pais precisam estar alertas aos sinais e sintomas e os profissionais de saúde qualificados para realizar o diagnóstico diferencial e precoce. Nesse contexto, a Atenção Primária à Saúde (APS), como porta de entrada ao sistema de saúde, precisa suprir e conhecer a demanda de informação das famílias atendidas. Objetivo: avaliar as necessidades de informações de famílias atendidas na Atenção Primária à Saúde. Método: estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado com cuidadores de crianças menores de 12 anos, atendidas na APS. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, por meio de plataformas digitais, realizadas de forma síncrona, com interação simultânea. Os dados foram submetidos à Análise Qualitativa de Conteúdo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 33382220.8.0000.5404). Resultados: As participantes relataram desconhecimento sobre câncer infantil, entretanto, conseguem reconhecer os sinais e sintomas alusivos à busca pelo serviço de saúde, com exceção da leucocoria, na qual referiram não tratar-se de um sintoma preocupante. Ademais, expressaram vontade de conhecer sobre o câncer infantil durante as consultas com profissionais de saúde ou por meio de palestras e materiais de leitura e audiovisuais, contendo sinais e sintomas indicativos e relatos, com linguagem simples. Conclusão: os familiares de crianças atendidas na APS pouco conhecem sobre o câncer infantil, porém estão atentos a alguns sinais e sintomas de alerta e gostariam de ser melhor informados. Nesse sentido, enfatiza-se a importância da realização de programas de treinamento para profissionais da saúde para que possam discutir a temática dentro do contexto da atenção primária, facilitando o planejamento de ações educativas a fim de promover maior atenção dos pais e o diagnóstico precoce.","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"59 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90872539","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-30DOI: 10.20396/ccfenf220224745
Ágata Guerra Fraga Souza, Débora de Souza Santos, Isabel Cristina de Oliveira Almeida, F. Rocha
Introdução: Existe evidência de que as crianças em idade escolar carregam estigmas e preconceitos no que diz respeito a questões sociais, de raça e de gênero. Por isso, faz-se necessário explorar essas temáticas com as crianças logo em seus primeiros anos de educação. Objetivo: Relatar estratégias de educação em saúde infantil participativa e com abordagem crítica e reflexiva. Método: Trata-se de relato de experiência sobre a vivência em projeto de extensão universitária intitulado "EducaSaúde: educação lúdica promovendo qualidade de vida na escola”, vinculado à Faculdade de Enfermagem da UNICAMP. O público do projeto são 40 crianças de 4 a 5 anos matriculadas no Serviço de Promoção Social Paróquia de São Paulo Apóstolo (creche SPES), seus familiares e 20 educadores da creche. Resultados: Para realizar o diagnóstico situacional foram realizadas dinâmicas e rodas de conversa, além de levantamento socio-demográficos e de indicadores locais de saúde. As temáticas para educação em saúde foram definidas em parceria com a creche e considerando as necessidades das crianças e famílias. Além de temas clássicos para a idade, como alimentação saudável, saúde bucal, relações familiares e de temas referentes à pandemia da COVID-19, foram discutidos e planejados encontros sobre bullying e violência, negritude, valorização da diversidade de gênero e étnico-racial. Os encontros são planejados para possibilitar uma aprendizagem significativa e lúdica, por meio de uma postura ativa e reflexiva que envolva os sujeitos e suas realidades socioculturais. Conclusão: A educação emancipatória exige ampliação do olhar sobre as necessidades de saúde e cuidado, em busca da equidade em saúde, social, racial e de gênero. Reforça-se a importância da atuação da enfermagem na educação e promoção à saúde, com relato de experiência exitosa e potencialmente transformadora para os profissionais, estudantes e sociedade. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unicamp. Número do CAAE: 53030221.3.0000.5404
{"title":"Educação em saúde: uma prática participativa e reflexiva","authors":"Ágata Guerra Fraga Souza, Débora de Souza Santos, Isabel Cristina de Oliveira Almeida, F. Rocha","doi":"10.20396/ccfenf220224745","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/ccfenf220224745","url":null,"abstract":"Introdução: Existe evidência de que as crianças em idade escolar carregam estigmas e preconceitos no que diz respeito a questões sociais, de raça e de gênero. Por isso, faz-se necessário explorar essas temáticas com as crianças logo em seus primeiros anos de educação. Objetivo: Relatar estratégias de educação em saúde infantil participativa e com abordagem crítica e reflexiva. Método: Trata-se de relato de experiência sobre a vivência em projeto de extensão universitária intitulado \"EducaSaúde: educação lúdica promovendo qualidade de vida na escola”, vinculado à Faculdade de Enfermagem da UNICAMP. O público do projeto são 40 crianças de 4 a 5 anos matriculadas no Serviço de Promoção Social Paróquia de São Paulo Apóstolo (creche SPES), seus familiares e 20 educadores da creche. Resultados: Para realizar o diagnóstico situacional foram realizadas dinâmicas e rodas de conversa, além de levantamento socio-demográficos e de indicadores locais de saúde. As temáticas para educação em saúde foram definidas em parceria com a creche e considerando as necessidades das crianças e famílias. Além de temas clássicos para a idade, como alimentação saudável, saúde bucal, relações familiares e de temas referentes à pandemia da COVID-19, foram discutidos e planejados encontros sobre bullying e violência, negritude, valorização da diversidade de gênero e étnico-racial. Os encontros são planejados para possibilitar uma aprendizagem significativa e lúdica, por meio de uma postura ativa e reflexiva que envolva os sujeitos e suas realidades socioculturais. Conclusão: A educação emancipatória exige ampliação do olhar sobre as necessidades de saúde e cuidado, em busca da equidade em saúde, social, racial e de gênero. Reforça-se a importância da atuação da enfermagem na educação e promoção à saúde, com relato de experiência exitosa e potencialmente transformadora para os profissionais, estudantes e sociedade. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unicamp. Número do CAAE: 53030221.3.0000.5404","PeriodicalId":35222,"journal":{"name":"Proceedings of the Aristotelean Society","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89806375","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}