Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189658
Alan Moraes
{"title":"Ciências de combate em tempos de capitalismo pandêmico / Pandemia e agronegócio: doenças infecciosas, capitalismo e ciência, de WALLACE, Rob","authors":"Alan Moraes","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189658","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189658","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48863010","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189653
Hermes de Sousa Veras
Todos os dias 19 e 20 de janeiro, em São João de Pirabas, celebra-se uma festividade para Rei Sabá. Rei Sabá, corruptela de Rei Sebastião, é uma entidade que pertence ao panteão dos encantados, seres que não conheceram a experiência da morte. Transformando-se em entes que possuem seu próprio território – a encantaria - esses seres se manifestam a partir de Rei Sabá e de outros agentes. Por meio de uma etnografia em andamento, o artigo apresenta os rituais que antecedem a festividade principal do Rei Sabá, dedicadas a São Sebastião. O objetivo é descrever como as religiões da encantaria marcam e produzem esta cidade no nordeste paraense
每年1月19日和20日,在sao joao de Pirabas,人们都会庆祝安息日国王的节日。国王萨巴,塞巴斯蒂安国王的corruptela,是一个属于魔法万万的实体,他们不知道死亡的经验。通过成为拥有自己领土的实体——魔法——这些存在从示巴王和其他代理人身上显现出来。通过一个正在进行的民族志,这篇文章介绍了在示巴国王的主要节日之前的仪式,献给圣塞巴斯蒂安。目的是描述坎塔利亚的宗教如何标记和生产这个城市在东北部para州
{"title":"O santo e o encantado: a procissão afro umbandista para São Sebastião em São João de Pirabas","authors":"Hermes de Sousa Veras","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189653","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189653","url":null,"abstract":"Todos os dias 19 e 20 de janeiro, em São João de Pirabas, celebra-se uma festividade para Rei Sabá. Rei Sabá, corruptela de Rei Sebastião, é uma entidade que pertence ao panteão dos encantados, seres que não conheceram a experiência da morte. Transformando-se em entes que possuem seu próprio território – a encantaria - esses seres se manifestam a partir de Rei Sabá e de outros agentes. Por meio de uma etnografia em andamento, o artigo apresenta os rituais que antecedem a festividade principal do Rei Sabá, dedicadas a São Sebastião. O objetivo é descrever como as religiões da encantaria marcam e produzem esta cidade no nordeste paraense","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41709727","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189685
P. Cesarino, H. Almeida, Júlio Assis Simões, Laura Moutinho, Renato Sztutman
{"title":"Resistências e imaginações conceituais em disputa","authors":"P. Cesarino, H. Almeida, Júlio Assis Simões, Laura Moutinho, Renato Sztutman","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189685","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189685","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47567085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189649
C. G. Paula
Este artigo busca nova análise para dados de campo e interpretações anteriores sobre a circulação de produtos industrializados entre os Wajãpi no Amapá. O foco recai sobre a relação de tipo de imitador(a)-seguidores(as): os interlocutores em campo explicavam que algumas coisas eram amplamente compradas e usadas porque alguém teria comprado primeiro, e os demais, imitado esse iniciador. Em trabalhos anteriores, compreendi que tal processo poderia ser analisado à luz de discussões que estabelecem dois modos de circulação de mercadorias entre povos da América do Sul indígena, um relativo à magnificação de pessoas, outro à consanguinização e ao estabelecimento de relações simétricas. Aqui, busco reexaminar os dados à luz de interpretações das socialidades ameríndias que não partam de noções de propriedade e controle. Sugiro que a assimetria implicada no ato de iniciar uma moda possa ser entendida como a ocupação provisória de uma posição de “saliência”.
{"title":"Assimetria e saliência: a relação entre iniciador/a e imitadores/as na circulação de bens industrializados entre os Wajãpi no Amapá","authors":"C. G. Paula","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189649","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189649","url":null,"abstract":"Este artigo busca nova análise para dados de campo e interpretações anteriores sobre a circulação de produtos industrializados entre os Wajãpi no Amapá. O foco recai sobre a relação de tipo de imitador(a)-seguidores(as): os interlocutores em campo explicavam que algumas coisas eram amplamente compradas e usadas porque alguém teria comprado primeiro, e os demais, imitado esse iniciador. Em trabalhos anteriores, compreendi que tal processo poderia ser analisado à luz de discussões que estabelecem dois modos de circulação de mercadorias entre povos da América do Sul indígena, um relativo à magnificação de pessoas, outro à consanguinização e ao estabelecimento de relações simétricas. Aqui, busco reexaminar os dados à luz de interpretações das socialidades ameríndias que não partam de noções de propriedade e controle. Sugiro que a assimetria implicada no ato de iniciar uma moda possa ser entendida como a ocupação provisória de uma posição de “saliência”.","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48073549","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189659
Marcos de Almeida Matos
{"title":"Brincar, fazer parentes e outras saídas: A Cosmopolítica dos Animais / A cosmopolítica dos animais, de FAUSTO, Juliana","authors":"Marcos de Almeida Matos","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189659","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189659","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46963344","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189651
Francesca Bassi, Fátima Tavares, Sílvia Michele Macedo de Sá
Este artigo investiga as terapêuticas de cunho popular no Recôncavo Baiano, compreendidas como ontologias híbridas. Durante a observação em campo e na interlocução com os terapeutas percebemos como os gestos e posturas, procedimentos e enunciados envolvidos nos cuidados de tipo devocional e religioso (rezas, benzeduras, oferendas, possessões) se estendem ao ambiente (ervas, plantas, animais, marés, mato, quintais, movimentos do sol e da lua etc.) numa relação de continuidade. Seguindo essas conexões, ponderamos a relevância da perspectiva pragmática para analisar a conexão entre artefatos terapêuticos (fabricações) e processos vitais (crescimentos), no intuito de mapear algumas configurações agentivas em ontologias híbridas. Consideramos, ainda, o poder transformativo do ritual na produção dessas ontologias.
{"title":"Terapeutas populares no Recôncavo da Bahia, Brasil: configurações agentivas em ontologias híbridas","authors":"Francesca Bassi, Fátima Tavares, Sílvia Michele Macedo de Sá","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189651","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189651","url":null,"abstract":"Este artigo investiga as terapêuticas de cunho popular no Recôncavo Baiano, compreendidas como ontologias híbridas. Durante a observação em campo e na interlocução com os terapeutas percebemos como os gestos e posturas, procedimentos e enunciados envolvidos nos cuidados de tipo devocional e religioso (rezas, benzeduras, oferendas, possessões) se estendem ao ambiente (ervas, plantas, animais, marés, mato, quintais, movimentos do sol e da lua etc.) numa relação de continuidade. Seguindo essas conexões, ponderamos a relevância da perspectiva pragmática para analisar a conexão entre artefatos terapêuticos (fabricações) e processos vitais (crescimentos), no intuito de mapear algumas configurações agentivas em ontologias híbridas. Consideramos, ainda, o poder transformativo do ritual na produção dessas ontologias.","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44672277","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189648
Camila Fernandes
Este artigo analisa as relações de coexistência entre as práticas informais de cuidados realizadas nas periferias e as administrações de Estado. A etnografia foi realizada num complexo de favelas situado na Zona Norte do Rio de Janeiro. A análise procura ressaltar as dinâmicas de interdependência entre as casas de moradoras de favela que “tomam conta” de crianças e as creches públicas. A partir das reflexões sobre os cuidados transacionados nesses espaços, busca-se refletir sobre as ideias de dependência, Estado provedor, sexualidade e reprodução feminina. A complementaridade entre esses lugares aponta para a existência de relações de cuidados nas quais dinâmicas de vulnerabilidade, escassez e demanda por recursos sociais são elementos de disputa que remetem a processos de reprodução estratificada de desigualdades históricas de gênero, classe, sexualidade, território e raça.
{"title":"Casas de “tomar conta” e creches públicas: relações de cuidados e interdependência entre periferias e Estado","authors":"Camila Fernandes","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189648","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189648","url":null,"abstract":"Este artigo analisa as relações de coexistência entre as práticas informais de cuidados realizadas nas periferias e as administrações de Estado. A etnografia foi realizada num complexo de favelas situado na Zona Norte do Rio de Janeiro. A análise procura ressaltar as dinâmicas de interdependência entre as casas de moradoras de favela que “tomam conta” de crianças e as creches públicas. A partir das reflexões sobre os cuidados transacionados nesses espaços, busca-se refletir sobre as ideias de dependência, Estado provedor, sexualidade e reprodução feminina. A complementaridade entre esses lugares aponta para a existência de relações de cuidados nas quais dinâmicas de vulnerabilidade, escassez e demanda por recursos sociais são elementos de disputa que remetem a processos de reprodução estratificada de desigualdades históricas de gênero, classe, sexualidade, território e raça.","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45729045","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189647
A. Alencar
Graças às políticas de ações afirmativas com reserva de vagas nas universidades públicas brasileiras vivemos atualmente um período de visibilidade de negros/as, indígenas, pessoas de baixa renda, quilombolas, populações LGBTT+, dentre outras. Essas presenças diversas no contexto universitário nos convidam ao exercício reflexivo sobre o ser/fazer universidade. Ao concluir nossas formações em nível superior, nos encontramos nas lutas cotidianas de buscar oportunidades profissionais que abarquem esses/as sujeitos/as em um sistema capital que continua estruturado por várias perspectivas opressivas, como o racismo e o sexismo. Assim, a partir das propostas teóricas de Alberto Guerreiro Ramos sobre a relação entre o negro-tema e o negro-vida e do amor como prática de liberdade de bell hooks, este artigo pretende tecer algumas grafias de re-existências diante da participação de uma antropóloga negra em concursos públicos para o cargo de magistério superior em universidade pública do sul do Brasil.
{"title":"Re-existências: notas de uma antropóloga negra em meio a concursos públicos para o cargo de magistério superior","authors":"A. Alencar","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189647","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189647","url":null,"abstract":"Graças às políticas de ações afirmativas com reserva de vagas nas universidades públicas brasileiras vivemos atualmente um período de visibilidade de negros/as, indígenas, pessoas de baixa renda, quilombolas, populações LGBTT+, dentre outras. Essas presenças diversas no contexto universitário nos convidam ao exercício reflexivo sobre o ser/fazer universidade. Ao concluir nossas formações em nível superior, nos encontramos nas lutas cotidianas de buscar oportunidades profissionais que abarquem esses/as sujeitos/as em um sistema capital que continua estruturado por várias perspectivas opressivas, como o racismo e o sexismo. Assim, a partir das propostas teóricas de Alberto Guerreiro Ramos sobre a relação entre o negro-tema e o negro-vida e do amor como prática de liberdade de bell hooks, este artigo pretende tecer algumas grafias de re-existências diante da participação de uma antropóloga negra em concursos públicos para o cargo de magistério superior em universidade pública do sul do Brasil.","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41858035","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.189655
Luiza Dias Flores
Esse artigo apresenta parte do material de pesquisa oriundo da minha tese de doutorado, desenvolvido junto à comunidade kilombola Morada da Paz, também conhecida como Território de Mãe Preta. A comunidade está localizada na zona rural do município de Triunfo/RS e é formada majoritariamente por mulheres negras. Caracteriza-se por ser uma comunidade espiritual que segue as orientações de uma preta-velha, Mãe Preta, e um exu, Seu Sete. Foi com as mais velhas da comunidade, reconhecidas como Yas e Baba, que aprendi sobre o conceito de ocupação. O intuito aqui é recuperar esse conceito, apresentando suas singularidades na relação com outros entendimentos de ocupação. Argumento, por fim, que, assim como as “retomadas” indígenas e a “reativação” das bruxas neopagãs estadunidenses, a ocupação elaborada pela Morada, é também uma “receita de resistência” contra as investidas coloniais e capitalistas.
本文介绍了我的博士论文中的部分研究材料,该论文是与千尾虫群落Morada da Paz(也称为Território de Mãe Preta)共同开发的。该社区位于Triunfo/RS市的农村地区,主要由黑人妇女组成。它的特点是,它是一个遵循黑人老人、黑人母亲和远祖Seu Seven指导的精神社区。我是从社区的长老那里了解到职业的概念的,他们被称为Yas和Baba。这里的意图是恢复这一概念,将其与其他对占领的理解联系起来。最后,我认为,就像土著的“夺回”和美国新异教女巫的“复活”一样,莫拉达阐述的占领也是对殖民和资本主义攻击的“抵抗配方”。
{"title":"A ocupação kilombola: “receita de resistência” do Território de Mãe Preta (RS)","authors":"Luiza Dias Flores","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.189655","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189655","url":null,"abstract":"Esse artigo apresenta parte do material de pesquisa oriundo da minha tese de doutorado, desenvolvido junto à comunidade kilombola Morada da Paz, também conhecida como Território de Mãe Preta. A comunidade está localizada na zona rural do município de Triunfo/RS e é formada majoritariamente por mulheres negras. Caracteriza-se por ser uma comunidade espiritual que segue as orientações de uma preta-velha, Mãe Preta, e um exu, Seu Sete. Foi com as mais velhas da comunidade, reconhecidas como Yas e Baba, que aprendi sobre o conceito de ocupação. O intuito aqui é recuperar esse conceito, apresentando suas singularidades na relação com outros entendimentos de ocupação. Argumento, por fim, que, assim como as “retomadas” indígenas e a “reativação” das bruxas neopagãs estadunidenses, a ocupação elaborada pela Morada, é também uma “receita de resistência” contra as investidas coloniais e capitalistas.","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42362557","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-10-22DOI: 10.11606/1678-9857.ra.2020.191370
Laura Moutinho, T. Tiriba, Rodrigo Brusco
Neste artigo, apresentamos e refletimos sobre uma iniciativa que conduzimos junto a disciplinas obrigatórias de antropologia na qual oferecemos a alunas e alunos do Bacharelado em Ciências Sociais da Universidade de São Paulo oficinas de capacitação para leitura de textos antropológicos em língua inglesa. Com o amparo da premissa de que é necessário qualificar estudantes para leitura em idiomas estrangeiros, nesse texto, oferecemos, por um lado, um relato de uma experiência docente piloto e, por outro lado, procuramos contribuir para a reflexão sobre o papel da docência no letramento acadêmico de nossas e nossos estudantes.
{"title":"Ensino de Antropologia em inglês: reflexões sobre uma experiência de inclusão","authors":"Laura Moutinho, T. Tiriba, Rodrigo Brusco","doi":"10.11606/1678-9857.ra.2020.191370","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.191370","url":null,"abstract":"Neste artigo, apresentamos e refletimos sobre uma iniciativa que conduzimos junto a disciplinas obrigatórias de antropologia na qual oferecemos a alunas e alunos do Bacharelado em Ciências Sociais da Universidade de São Paulo oficinas de capacitação para leitura de textos antropológicos em língua inglesa. Com o amparo da premissa de que é necessário qualificar estudantes para leitura em idiomas estrangeiros, nesse texto, oferecemos, por um lado, um relato de uma experiência docente piloto e, por outro lado, procuramos contribuir para a reflexão sobre o papel da docência no letramento acadêmico de nossas e nossos estudantes.","PeriodicalId":35264,"journal":{"name":"Revista de Antropologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43998897","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}