Pub Date : 2019-09-18DOI: 10.14295/jmphc.v10i0.503
Patrícia Passarini Dário, William Malagutti
Os desastres ambientais são cada vez mais frequentes e causam grande impacto social, econômico e ambiental. Para que o cuidado ofertado aos expostos seja adequado e a recuperação integral, devem-se considerar as dimensões física, mental e social nas ações desenvolvidas. O presente estudo objetivou conhecer as possíveis atuações do psicólogo em situações de desastres ambientais e buscou descrever os impactos dos desastres sobre a saúde da população exposta a eles. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica a partir de publicações feitas por instituições de referência e órgãos oficiais. No campo da Psicologia o debate sobre o assunto tem crescido, assim como a produção de conhecimento. Porém, ainda são escassas as publicações com orientações específicas para a atuação de psicólogos em situações de desastres ambientais. É consenso que as ações relacionadas aos desastres não devem restringir-se ao auxílio durante e após o ocorrido, sendo essenciais práticas preventivas que orientem e conscientizem a população para que sejam capazes de ajudar a minimizar o impacto dos eventos. O psicólogo em todas as etapas deve atuar para promover e proteger os direitos humanos, assim como auxiliar para que a população possa dar novo significado a experiência vivida. É necessário ampliar os debates e estruturar as pesquisas sobre o tema, para que se produzam orientações e diretrizes sólidas para uma assistência efetiva à população afetada.
{"title":"Desastres naturais","authors":"Patrícia Passarini Dário, William Malagutti","doi":"10.14295/jmphc.v10i0.503","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v10i0.503","url":null,"abstract":"Os desastres ambientais são cada vez mais frequentes e causam grande impacto social, econômico e ambiental. Para que o cuidado ofertado aos expostos seja adequado e a recuperação integral, devem-se considerar as dimensões física, mental e social nas ações desenvolvidas. O presente estudo objetivou conhecer as possíveis atuações do psicólogo em situações de desastres ambientais e buscou descrever os impactos dos desastres sobre a saúde da população exposta a eles. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica a partir de publicações feitas por instituições de referência e órgãos oficiais. No campo da Psicologia o debate sobre o assunto tem crescido, assim como a produção de conhecimento. Porém, ainda são escassas as publicações com orientações específicas para a atuação de psicólogos em situações de desastres ambientais. É consenso que as ações relacionadas aos desastres não devem restringir-se ao auxílio durante e após o ocorrido, sendo essenciais práticas preventivas que orientem e conscientizem a população para que sejam capazes de ajudar a minimizar o impacto dos eventos. O psicólogo em todas as etapas deve atuar para promover e proteger os direitos humanos, assim como auxiliar para que a população possa dar novo significado a experiência vivida. É necessário ampliar os debates e estruturar as pesquisas sobre o tema, para que se produzam orientações e diretrizes sólidas para uma assistência efetiva à população afetada.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130009085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-09-18DOI: 10.14295/jmphc.v10i0.564
R. Pereira, Suélem Maria Santana Pinheiro Ferreira, Rogério Vieira Silva, Jinária Fernandes da Silva, Isis Cardoso Benício dos Santos
O pré-natal odontológico visa identificar riscos à saúde bucal, necessidade de tratamento odontológico e promover a educação para a saúde materno-infantil. Objetivou-se descrever conhecimentos e práticas de médicos e enfermeiros envolvidos no cuidado pré-natal referentes à saúde bucal de gestantes na atenção básica de saúde de Vitória da Conquista, BA, em 2015. Trata-se de um estudo transversal, censitário e descritivo realizado com médicos e enfermeiros da atenção básica. Aplicou-se questionário objetivo para investigação socioeconômica, dos conhecimentos e ações em saúde bucal no pré-natal. Os dados foram analisados de forma descritiva com frequências absolutas e relativas, e medidas de tendência central e dispersão, através do SPSS. Dos 54 entrevistados, 68,5% estão inseridos em Unidade de Saúde da Família, com atuação média de 18 meses; 68,5% são enfermeiros. Apenas 38,9% participaram do curso introdutório da atenção básica, mas sem abordagem sobre a saúde bucal de gestantes (66,7%). A maioria (96,3%) considerou o contato da gestante com o cirurgião-dentista importante independente de queixa bucal; 75,5% incentivam as gestantes a procurarem atendimento odontológico, porém apenas 20,4% realizam inspeção visual da cavidade oral regularmente. As discussões com o Cirurgião-Dentista são raras (25,9%) ou ausentes (31,5%), e alguns mitos ainda persistem entre os profissionais, como a contraindicação de radiografia (57,7%) e procedimentos cirúrgicos para gestantes (35,2%). Conclui-se que os profissionais demonstraram maior conhecimento sobre questões gerais do pré-natal odontológico, em detrimento de aspectos norteadores de práticas. Além disso, houve baixa participação no cuidado compartilhado, com transferência da responsabilidade sobre a saúde bucal exclusivamente para o dentista.
牙科产前护理的目的是确定口腔健康风险、牙科治疗的需要和促进母婴健康教育。本研究旨在描述2015年巴伊亚州vitoria da Conquista初级卫生保健中参与孕妇口腔健康产前护理的医生和护士的知识和实践。这是一项横断面、人口普查和描述性研究,由初级保健的医生和护士进行。采用客观问卷对产前口腔健康知识和行动进行社会经济调查。通过SPSS对数据进行描述性分析,包括绝对频率和相对频率,以及集中趋势和分散的测量。在54名受访者中,68.5%进入家庭保健单位,平均工作18个月;68.5%是护士。只有38.9%的人参加了初级保健入门课程,但没有涉及孕妇的口腔健康(66.7%)。大多数(96.3%)认为孕妇与牙医的接触是重要的,而不考虑口腔疾病;75.5%鼓励孕妇寻求牙科护理,但只有20.4%的孕妇定期进行口腔目视检查。与牙医的讨论很少(25.9%)或没有(31.5%),一些误解仍然存在于专业人士中,如x光禁忌症(57.7%)和孕妇手术(35.2%)。我们的结论是,专业人员对牙科产前护理的一般问题表现出了更多的知识,而不是实践的指导方面。此外,共享护理的参与很低,口腔健康的责任完全转移到牙医身上。
{"title":"Saberes e práticas de médicos e enfermeiros relativos ao pré-natal odontológico","authors":"R. Pereira, Suélem Maria Santana Pinheiro Ferreira, Rogério Vieira Silva, Jinária Fernandes da Silva, Isis Cardoso Benício dos Santos","doi":"10.14295/jmphc.v10i0.564","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v10i0.564","url":null,"abstract":"O pré-natal odontológico visa identificar riscos à saúde bucal, necessidade de tratamento odontológico e promover a educação para a saúde materno-infantil. Objetivou-se descrever conhecimentos e práticas de médicos e enfermeiros envolvidos no cuidado pré-natal referentes à saúde bucal de gestantes na atenção básica de saúde de Vitória da Conquista, BA, em 2015. Trata-se de um estudo transversal, censitário e descritivo realizado com médicos e enfermeiros da atenção básica. Aplicou-se questionário objetivo para investigação socioeconômica, dos conhecimentos e ações em saúde bucal no pré-natal. Os dados foram analisados de forma descritiva com frequências absolutas e relativas, e medidas de tendência central e dispersão, através do SPSS. Dos 54 entrevistados, 68,5% estão inseridos em Unidade de Saúde da Família, com atuação média de 18 meses; 68,5% são enfermeiros. Apenas 38,9% participaram do curso introdutório da atenção básica, mas sem abordagem sobre a saúde bucal de gestantes (66,7%). A maioria (96,3%) considerou o contato da gestante com o cirurgião-dentista importante independente de queixa bucal; 75,5% incentivam as gestantes a procurarem atendimento odontológico, porém apenas 20,4% realizam inspeção visual da cavidade oral regularmente. As discussões com o Cirurgião-Dentista são raras (25,9%) ou ausentes (31,5%), e alguns mitos ainda persistem entre os profissionais, como a contraindicação de radiografia (57,7%) e procedimentos cirúrgicos para gestantes (35,2%). Conclui-se que os profissionais demonstraram maior conhecimento sobre questões gerais do pré-natal odontológico, em detrimento de aspectos norteadores de práticas. Além disso, houve baixa participação no cuidado compartilhado, com transferência da responsabilidade sobre a saúde bucal exclusivamente para o dentista.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"63 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123695497","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-09-18DOI: 10.14295/jmphc.v10i0.955
Karine Da Silva Moreira, M. L. Bezerra, Simony Fabíola Lopes Nunes, C. M. D. S. Teixeira
Os Agentes Comunitário de Saúde estão sujeitos a situações de risco frente às suas responsabilidades no âmbito da Atenção Primária em Saúde, destarte, este estudo de caráter descritivo de abordagem quali-quantitativa com o objetivo de investigar os riscos na rotina de trabalho destes profissionais da Equipe de Saúde da Família do Parque Anhanguera em Imperatriz, MA. Coletaram-se os dados em entrevista com questionário semiestruturado, após assinatura do termo de consentimento e aprovação no Comitê de Ética do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão sob o parecer 177.582. Os resultados obtidos foram apresentados em tabelas e gráfico através do programa Excel® e as questões qualitativas descritas de acordo com os objetivos, tendo sido os sujeitos identificados por nomes de pedras preciosas. Os resultados demonstraram que 100% foram do sexo feminino; 60% com idade de 31 a 55 anos e casadas; 100% com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos; 80% atendiam até 149 famílias; 100% realizavam de 20 a 40 visitas semanais com carga horária de 8h/dia. Concluiu-se que, dentre os riscos, predominaram os biológicos e físicos, durante as visitas domiciliares. Já no perfil, o predomínio foi o sexo feminino, casada, ensino médio, renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. Sugerem-se novas pesquisas com maior universo para consolidar estes achados e fomentar medidas públicas preventivas dos riscos.
{"title":"Riscos na rotina de trabalho de Agentes Comunitários de Saúde de uma Equipe de Saúde da Família","authors":"Karine Da Silva Moreira, M. L. Bezerra, Simony Fabíola Lopes Nunes, C. M. D. S. Teixeira","doi":"10.14295/jmphc.v10i0.955","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v10i0.955","url":null,"abstract":"Os Agentes Comunitário de Saúde estão sujeitos a situações de risco frente às suas responsabilidades no âmbito da Atenção Primária em Saúde, destarte, este estudo de caráter descritivo de abordagem quali-quantitativa com o objetivo de investigar os riscos na rotina de trabalho destes profissionais da Equipe de Saúde da Família do Parque Anhanguera em Imperatriz, MA. Coletaram-se os dados em entrevista com questionário semiestruturado, após assinatura do termo de consentimento e aprovação no Comitê de Ética do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão sob o parecer 177.582. Os resultados obtidos foram apresentados em tabelas e gráfico através do programa Excel® e as questões qualitativas descritas de acordo com os objetivos, tendo sido os sujeitos identificados por nomes de pedras preciosas. Os resultados demonstraram que 100% foram do sexo feminino; 60% com idade de 31 a 55 anos e casadas; 100% com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos; 80% atendiam até 149 famílias; 100% realizavam de 20 a 40 visitas semanais com carga horária de 8h/dia. Concluiu-se que, dentre os riscos, predominaram os biológicos e físicos, durante as visitas domiciliares. Já no perfil, o predomínio foi o sexo feminino, casada, ensino médio, renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. Sugerem-se novas pesquisas com maior universo para consolidar estes achados e fomentar medidas públicas preventivas dos riscos.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127925696","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-09-18DOI: 10.14295/JMPHC.V10I0.516
Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, Daniele Cristina Moreira, Aurelina Gomes E Martins, Elaine Cristina Santos Alves
A hipertensão arterial sistêmica é caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial na qual se configura um dos principais problemas de saúde pública por se tratar de uma doença crônica, multifatorial e com alto potencial de risco para doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Este estudo objetivou avaliar a qualidade de vida do portador de hipertensão arterial sistêmica assistido por uma Estratégia de Saúde da Família de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 253 hipertensos cadastrados em uma unidade básica de saúde. Utilizou-se um questionário semiestruturado, adaptado e validado na qual os dados foram apresentados em tabelas. O tratamento dos dados se deu através de análise estatística descritiva simples e análise de correlação empregando-se o teste qui-quadrado. Observou-se maior parte feminina na qual relataram que a hipertensão não afeta a qualidade de vida. O principal fator de interferência na qualidade de vida foi a ingestão de sal (valor p=0,05), o que demonstrou a importância de se controlar o consumo do mesmo para o controle da pressão arterial e para a prevenção de complicações. A percepção sobre qualidade de vida não se mostrou associada à condição crônica e sim com a postura do indivíduo frente à doença e às mudanças impostas no estilo de vida. O reconhecimento da gravidade da doença e a possibilidade do desenvolvimento de complicações podem ser utilizados pela equipe de saúde como ferramentas auxiliares na educação para a adoção de hábitos de vida saudáveis.
{"title":"Qualidade de vida do portador de hipertensão arterial sistêmica assistido por uma estratégia de saúde da família de Minas Gerais","authors":"Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, Daniele Cristina Moreira, Aurelina Gomes E Martins, Elaine Cristina Santos Alves","doi":"10.14295/JMPHC.V10I0.516","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/JMPHC.V10I0.516","url":null,"abstract":"A hipertensão arterial sistêmica é caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial na qual se configura um dos principais problemas de saúde pública por se tratar de uma doença crônica, multifatorial e com alto potencial de risco para doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Este estudo objetivou avaliar a qualidade de vida do portador de hipertensão arterial sistêmica assistido por uma Estratégia de Saúde da Família de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 253 hipertensos cadastrados em uma unidade básica de saúde. Utilizou-se um questionário semiestruturado, adaptado e validado na qual os dados foram apresentados em tabelas. O tratamento dos dados se deu através de análise estatística descritiva simples e análise de correlação empregando-se o teste qui-quadrado. Observou-se maior parte feminina na qual relataram que a hipertensão não afeta a qualidade de vida. O principal fator de interferência na qualidade de vida foi a ingestão de sal (valor p=0,05), o que demonstrou a importância de se controlar o consumo do mesmo para o controle da pressão arterial e para a prevenção de complicações. A percepção sobre qualidade de vida não se mostrou associada à condição crônica e sim com a postura do indivíduo frente à doença e às mudanças impostas no estilo de vida. O reconhecimento da gravidade da doença e a possibilidade do desenvolvimento de complicações podem ser utilizados pela equipe de saúde como ferramentas auxiliares na educação para a adoção de hábitos de vida saudáveis.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125076056","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-09-18DOI: 10.14295/jmphc.v10i0.587
Adriana Aparecida da Fonseca Viscardi, Daliana Stephanie Lecuona, Priscila Mari dos Santos Correia, Alcyane Marinho
A meditação foi inserida no Sistema Único de Saúde – SUS, por meio das Práticas Integrativas e Complementares – PICs, como um recurso terapêutico. Considerando tratar-se de uma prática corporal mais introspectiva, com potencial reflexivo, de envolvimento de si mesmo, este estudo tem como objetivo analisar os potenciais e os limites da meditação, como ferramenta lúdica, à promoção da saúde em uma unidade básica de saúde do município de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Trata-se de uma pesquisa de campo, com corte transversal, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa dos dados, tendo como participantes a responsável pelo grupo de meditação de uma unidade básica de saúde, na cidade de Florianópolis (SC), e três integrantes desse grupo. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados roteiros de entrevistas, matriz de observação sistemática e diário de campo. Para análise dos dados foram utilizados elementos da técnica de análise de conteúdo. Verificou-se que a meditação pode permitir a expressão de subjetividade e de autonomia, podendo favorecer a aproximação entre profissionais de saúde e a comunidade, bem como entre os próprios participantes. Além disso, a meditação pode proporcionar a experimentação de um momento de introspecção e autocuidado. Por outro lado, também pode dificultar o sentimento de pertença, observando-se os entraves para as relações conforme as características pessoais e profissionais dos envolvidos. Tais características visualizadas retratam a meditação como uma possível ferramenta lúdica na promoção de saúde, com potenciais notórios, mas, igualmente, com limites, que precisam ser reconhecidos a fim de serem trabalhados em direção à sua minimização.
{"title":"A meditação como ferramenta lúdica","authors":"Adriana Aparecida da Fonseca Viscardi, Daliana Stephanie Lecuona, Priscila Mari dos Santos Correia, Alcyane Marinho","doi":"10.14295/jmphc.v10i0.587","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v10i0.587","url":null,"abstract":"A meditação foi inserida no Sistema Único de Saúde – SUS, por meio das Práticas Integrativas e Complementares – PICs, como um recurso terapêutico. Considerando tratar-se de uma prática corporal mais introspectiva, com potencial reflexivo, de envolvimento de si mesmo, este estudo tem como objetivo analisar os potenciais e os limites da meditação, como ferramenta lúdica, à promoção da saúde em uma unidade básica de saúde do município de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Trata-se de uma pesquisa de campo, com corte transversal, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa dos dados, tendo como participantes a responsável pelo grupo de meditação de uma unidade básica de saúde, na cidade de Florianópolis (SC), e três integrantes desse grupo. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados roteiros de entrevistas, matriz de observação sistemática e diário de campo. Para análise dos dados foram utilizados elementos da técnica de análise de conteúdo. Verificou-se que a meditação pode permitir a expressão de subjetividade e de autonomia, podendo favorecer a aproximação entre profissionais de saúde e a comunidade, bem como entre os próprios participantes. Além disso, a meditação pode proporcionar a experimentação de um momento de introspecção e autocuidado. Por outro lado, também pode dificultar o sentimento de pertença, observando-se os entraves para as relações conforme as características pessoais e profissionais dos envolvidos. Tais características visualizadas retratam a meditação como uma possível ferramenta lúdica na promoção de saúde, com potenciais notórios, mas, igualmente, com limites, que precisam ser reconhecidos a fim de serem trabalhados em direção à sua minimização.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122489928","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-29DOI: 10.14295/JMPHC.V10I0.481
L. S. Alves, Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, J. R. Fonseca, Maria Dolores Tiago Vaz, Luçandra Ramos Espírito Santo
Os antimicrobianos são drogas que têm a capacidade de inibir o crescimento de microrganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções microbianas sensíveis. Estas desencadeiam outros sintomas, tais como dor, edema, hipertermia, dentre outros, na qual são controlados com a associação de outros medicamentos. A interação de polifármacos pode proporcionar efeitos colaterais nocivos à saúde do paciente. Este estudo objetivou analisar a interação medicamentosa envolvendo antimicrobianos em prescrições médicas de uma drogaria privada de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, observacional, documental, com abordagem quantitativa, na qual foram analisadas 100 prescrições médicas de clientes no período de novembro de 2012. Foi utilizado um formulário como instrumento de coleta de dados. O tratamento dos mesmos se deu por meio de análise estatística uni-variada. Evidenciou-se que a maior parte das prescrições era para mulheres (62%) na qual se observou que o antibiótico mais prescrito foi a azitromicina (25%), seguido da amoxicilina (16%). Essas prescrições continham antiinflamatórios (21%), porém 24% pertenciam a outras classes medicamentosas. A terapia antimicrobiana decorreu em um período mínimo de sete dias. Quanto à data entre a prescrição e dispensação dos medicamentos, foi observado um período entre dois a 10 dias. Revelou que 85% desses clientes eram provenientes de clínicas particulares, enquanto 15% eram da rede pública. Quanto à via de administração, a mais utilizada foi a via oral (79%). Portanto, o conhecimento de interações medicamentosas torna-se uma ferramenta, tanto para profissionais dispensadores, quanto por prescritores, na prevenção de possíveis efeitos deletérios que as interações podem causar à saúde.
{"title":"Análise de interação medicamentosa de prescrições médicas contendo antimicrobianos de uma drogaria privada de Minas Gerais","authors":"L. S. Alves, Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, J. R. Fonseca, Maria Dolores Tiago Vaz, Luçandra Ramos Espírito Santo","doi":"10.14295/JMPHC.V10I0.481","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/JMPHC.V10I0.481","url":null,"abstract":"Os antimicrobianos são drogas que têm a capacidade de inibir o crescimento de microrganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções microbianas sensíveis. Estas desencadeiam outros sintomas, tais como dor, edema, hipertermia, dentre outros, na qual são controlados com a associação de outros medicamentos. A interação de polifármacos pode proporcionar efeitos colaterais nocivos à saúde do paciente. Este estudo objetivou analisar a interação medicamentosa envolvendo antimicrobianos em prescrições médicas de uma drogaria privada de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, observacional, documental, com abordagem quantitativa, na qual foram analisadas 100 prescrições médicas de clientes no período de novembro de 2012. Foi utilizado um formulário como instrumento de coleta de dados. O tratamento dos mesmos se deu por meio de análise estatística uni-variada. Evidenciou-se que a maior parte das prescrições era para mulheres (62%) na qual se observou que o antibiótico mais prescrito foi a azitromicina (25%), seguido da amoxicilina (16%). Essas prescrições continham antiinflamatórios (21%), porém 24% pertenciam a outras classes medicamentosas. A terapia antimicrobiana decorreu em um período mínimo de sete dias. Quanto à data entre a prescrição e dispensação dos medicamentos, foi observado um período entre dois a 10 dias. Revelou que 85% desses clientes eram provenientes de clínicas particulares, enquanto 15% eram da rede pública. Quanto à via de administração, a mais utilizada foi a via oral (79%). Portanto, o conhecimento de interações medicamentosas torna-se uma ferramenta, tanto para profissionais dispensadores, quanto por prescritores, na prevenção de possíveis efeitos deletérios que as interações podem causar à saúde.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134000769","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-29DOI: 10.14295/JMPHC.V10I0.515
Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, Maricy Kariny Soares Oliveira, Camilla Freitas Guimarães, L. F. Guimarães, Letícia Dos Santos, Elaine Cristina Santos Alves
Os desastres ambientais são cada vez mais frequentes e causam grande impacto social, econômico e ambiental. Para que o cuidado ofertado aos expostos seja adequado e a recuperação integral, devem-se considerar as dimensões física, mental e social nas ações desenvolvidas. O presente estudo objetivou conhecer as possíveis atuações do psicólogo em situações de desastres ambientais e buscou descrever os impactos dos desastres sobre a saúde da população exposta a eles. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica a partir de publicações feitas por instituições de referência e órgãos oficiais. No campo da Psicologia o debate sobre o assunto tem crescido, assim como a produção de conhecimento. Porém, ainda são escassas as publicações com orientações específicas para a atuação de psicólogos em situações de desastres ambientais. É consenso que as ações relacionadas aos desastres não devem restringir-se ao auxílio durante e após o ocorrido, sendo essenciais práticas preventivas que orientem e conscientizem a população para que sejam capazes de ajudar a minimizar o impacto dos eventos. O psicólogo em todas as etapas deve atuar para promover e proteger os direitos humanos, assim como auxiliar para que a população possa dar novo significado a experiência vivida. É necessário ampliar os debates e estruturar as pesquisas sobre o tema, para que se produzam orientações e diretrizes sólidas para uma assistência efetiva à população afetada.
{"title":"Análise do conhecimento de moradores quanto à transmissibilidade e prevenção da tuberculose","authors":"Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, Maricy Kariny Soares Oliveira, Camilla Freitas Guimarães, L. F. Guimarães, Letícia Dos Santos, Elaine Cristina Santos Alves","doi":"10.14295/JMPHC.V10I0.515","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/JMPHC.V10I0.515","url":null,"abstract":"Os desastres ambientais são cada vez mais frequentes e causam grande impacto social, econômico e ambiental. Para que o cuidado ofertado aos expostos seja adequado e a recuperação integral, devem-se considerar as dimensões física, mental e social nas ações desenvolvidas. O presente estudo objetivou conhecer as possíveis atuações do psicólogo em situações de desastres ambientais e buscou descrever os impactos dos desastres sobre a saúde da população exposta a eles. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica a partir de publicações feitas por instituições de referência e órgãos oficiais. No campo da Psicologia o debate sobre o assunto tem crescido, assim como a produção de conhecimento. Porém, ainda são escassas as publicações com orientações específicas para a atuação de psicólogos em situações de desastres ambientais. É consenso que as ações relacionadas aos desastres não devem restringir-se ao auxílio durante e após o ocorrido, sendo essenciais práticas preventivas que orientem e conscientizem a população para que sejam capazes de ajudar a minimizar o impacto dos eventos. O psicólogo em todas as etapas deve atuar para promover e proteger os direitos humanos, assim como auxiliar para que a população possa dar novo significado a experiência vivida. É necessário ampliar os debates e estruturar as pesquisas sobre o tema, para que se produzam orientações e diretrizes sólidas para uma assistência efetiva à população afetada.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"300 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127564202","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-29DOI: 10.14295/JMPHC.V10I0.334
Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, Amanda Gesiele Pereira Santos, Bianca Gonçalves Rodrigues, Bruna Rodrigues Novi, D. Ramos, Pollyane Teixeira Rocha, Priscila Karolline Rodrigues Cruz, L. Pereira
A monitorização hemodinâmica refere-se à monitorização invasiva do sistema arteriovenoso, utilizado para medir pressões intracardíacas, intrapulmonares, intravasculares e também para determinar a eficácia da terapia. Este estudo objetivou identificar os aspectos epidemiológicos, clínicos e assistenciais da monitorização invasiva, bem como seus tipos. Trata-se de um estudo descritivo, documental e de revisão bibliográfica. A amostra foi composta por 18 artigos compreendidos entre 1984 a 2016 na qual abordava a temática. A coleta dos dados foi realizada durante o 2º semestre de 2016 por meio de um formulário. Verificou-se que sete artigos tratavam de revisão de literatura; dez, de pesquisa de campo e um estudo de caso. O número de autores por artigo variou entre um a seis. Dos objetivos propostos, identificou-se que a maioria abordava a utilização dos vários métodos de monitorização invasiva, avaliação da técnica utilizada pela equipe de saúde, relatar conceitos e enfatizar as medidas de biossegurança na enfermagem. Constatou-se que o número de pacientes graves em estado crítico tem aumentado consideravelmente por múltiplas causas de modo que, tanto a demanda nas Unidades de Tratamento Intensivo, quanto o uso da monitorização hemodinâmica invasiva neste setor, tem se tornado de fundamental importância para o tratamento e recuperação do paciente. O conhecimento acerca da monitorização hemodinâmica invasiva ajuda a desenvolver a capacidade de decisão clínica, passando do simples registro dos sinais vitais para a interpretação e análise daquela informação, de modo a formular um plano de cuidados de enfermagem apropriado para aquele indivíduo.
{"title":"Aspectos epidemiológicos, clínicos e assistenciais da monitorização hemodinâmica invasiva: uma revisão bibliográfica","authors":"Patrick Leonardo Nogueira Da Silva, Amanda Gesiele Pereira Santos, Bianca Gonçalves Rodrigues, Bruna Rodrigues Novi, D. Ramos, Pollyane Teixeira Rocha, Priscila Karolline Rodrigues Cruz, L. Pereira","doi":"10.14295/JMPHC.V10I0.334","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/JMPHC.V10I0.334","url":null,"abstract":"A monitorização hemodinâmica refere-se à monitorização invasiva do sistema arteriovenoso, utilizado para medir pressões intracardíacas, intrapulmonares, intravasculares e também para determinar a eficácia da terapia. Este estudo objetivou identificar os aspectos epidemiológicos, clínicos e assistenciais da monitorização invasiva, bem como seus tipos. Trata-se de um estudo descritivo, documental e de revisão bibliográfica. A amostra foi composta por 18 artigos compreendidos entre 1984 a 2016 na qual abordava a temática. A coleta dos dados foi realizada durante o 2º semestre de 2016 por meio de um formulário. Verificou-se que sete artigos tratavam de revisão de literatura; dez, de pesquisa de campo e um estudo de caso. O número de autores por artigo variou entre um a seis. Dos objetivos propostos, identificou-se que a maioria abordava a utilização dos vários métodos de monitorização invasiva, avaliação da técnica utilizada pela equipe de saúde, relatar conceitos e enfatizar as medidas de biossegurança na enfermagem. Constatou-se que o número de pacientes graves em estado crítico tem aumentado consideravelmente por múltiplas causas de modo que, tanto a demanda nas Unidades de Tratamento Intensivo, quanto o uso da monitorização hemodinâmica invasiva neste setor, tem se tornado de fundamental importância para o tratamento e recuperação do paciente. O conhecimento acerca da monitorização hemodinâmica invasiva ajuda a desenvolver a capacidade de decisão clínica, passando do simples registro dos sinais vitais para a interpretação e análise daquela informação, de modo a formular um plano de cuidados de enfermagem apropriado para aquele indivíduo.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"96 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124498792","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo discute as principais pedras (problemas) que a Atenção Básica em saúde se deparou no seu caminho ao longo dos 30 anos de existência do SUS. Dentre eles, são destacados dois. O primeiro diz respeito ao afastamento da concepção original de atenção primária instituída na Conferência de Alma-Ata, em 1978, e o segundo refere-se ao seu problemático financiamento federal que nunca foi orientado pelo princípio de necessidades em saúde.
{"title":"A Atenção Básica no SUS e as pedras no seu caminho","authors":"Á. Mendes","doi":"10.14295/JMPHC.V9I0.709","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/JMPHC.V9I0.709","url":null,"abstract":" \u0000Este artigo discute as principais pedras (problemas) que a Atenção Básica em saúde se deparou no seu caminho ao longo dos 30 anos de existência do SUS. Dentre eles, são destacados dois. O primeiro diz respeito ao afastamento da concepção original de atenção primária instituída na Conferência de Alma-Ata, em 1978, e o segundo refere-se ao seu problemático financiamento federal que nunca foi orientado pelo princípio de necessidades em saúde.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126750953","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
P. P. D. S. Toledo, M. Cruz, Rafaela Barros de Pinho
O objetivo do estudo foi analisar as propostas de educação permanente em saúde (EPS) no Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde (QualiSUS-Rede) visando identificar se estas ações estão alinhadas com o conceito de EPS da literatura. Delineou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, utilizando a base documental e os dados secundários dos subprojetos QualiSUS-Rede. Dentre os quinze subprojetos, foram selecionados três que englobavam ações educativas que se repetiam nos demais. As 33 ações propostas foram listadas e classificadas de acordo com sua temática e tipos de atividades, sendo posteriormente classificadas, de acordo com as suas características, como EPS ou como Educação Continuada (EC). Das atividades analisadas, apenas 15,2% estavam alinhadas as concepções de EPS enquanto 84,8% se referiam a atividades características de EC. Quanto à temática, 33% tratava diretamente das redes de atenção à saúde (RAS) e 64% abordavam temas relacionados indiretamente a RAS. Os dados demonstram que as propostas educativas dos subprojetos não estão, em sua maioria, alinhadas aos conceitos de EPS, indicando a existência de uma lacuna entre as concepções de EPS como política pública de saúde e a compreensão dos profissionais e gestores do Sistema Único de Saúde.
{"title":"Educação Permanente em Saúde: concepções e proposições no Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde (QualiSUS-Rede)","authors":"P. P. D. S. Toledo, M. Cruz, Rafaela Barros de Pinho","doi":"10.14295/JMPHC.V9I0.548","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/JMPHC.V9I0.548","url":null,"abstract":"O objetivo do estudo foi analisar as propostas de educação permanente em saúde (EPS) no Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde (QualiSUS-Rede) visando identificar se estas ações estão alinhadas com o conceito de EPS da literatura. Delineou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, utilizando a base documental e os dados secundários dos subprojetos QualiSUS-Rede. Dentre os quinze subprojetos, foram selecionados três que englobavam ações educativas que se repetiam nos demais. As 33 ações propostas foram listadas e classificadas de acordo com sua temática e tipos de atividades, sendo posteriormente classificadas, de acordo com as suas características, como EPS ou como Educação Continuada (EC). Das atividades analisadas, apenas 15,2% estavam alinhadas as concepções de EPS enquanto 84,8% se referiam a atividades características de EC. Quanto à temática, 33% tratava diretamente das redes de atenção à saúde (RAS) e 64% abordavam temas relacionados indiretamente a RAS. Os dados demonstram que as propostas educativas dos subprojetos não estão, em sua maioria, alinhadas aos conceitos de EPS, indicando a existência de uma lacuna entre as concepções de EPS como política pública de saúde e a compreensão dos profissionais e gestores do Sistema Único de Saúde.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127742657","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}